Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Rev. bras. oftalmol ; 83: e0007, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535602

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever as características clínico-epidemiológicas, técnicas cirúrgicas e resultado do tratamento das lacerações canaliculares operadas em nosso serviço. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado de janeiro de 2012 a junho de 2020, considerando-se as lesões de canalículo lacrimal operadas em um serviço de referência. Dados demográficos, características das lesões, detalhes das cirurgias e resultado do tratamento foram obtidos de prontuários eletrônicos e analisados estatisticamente. Resultados: Foram incluídos 26 portadores de lesões canaliculares, com idade entre 2 e 71 anos, sendo 73,1% homens. A lesão acometia o canalículo superior em 53,9%; 80,8% pacientes procuraram pelo serviço nas primeiras 24 horas, e 46,2% tiveram a cirurgia realizada entre 24 e 72 horas após o traumatismo. Todos os pacientes tiveram intubação mono ou bicanalicular, e o tempo transcorrido entre a cirurgia e a retirada do silicone, variou de zero a 183 dias. Após a cirurgia, 21 pacientes (80,8%; p<0,05) não apresentaram complicações, 2 (7,7%) evoluíram com obstrução canalicular, 2 (7,7%) com granuloma e 1 (3,8%) com ectrópio de ponto lacrimal. Conclusão: As lesões de canalículo encontradas em nossa prática são mais comuns em crianças ou homens jovens, acometem mais o canalículo superior e as nossas condutas levam a sucesso no tratamento na maior parte dos casos. As grandes controvérsias no assunto persistem, como o tipo e o tempo de permanência do tubo de silicone na via lacrimal. Somente estudos com grandes amostras podem consolidar esses conceitos.


ABSTRACT Objective: To describe the clinical and epidemiological characteristics, surgical techniques, and results of the canalicular laceration treatment at our service. Methods: A retrospective study was carried out from January 2012 to June 2020, considering canalicular injuries operated at a reference center. Demographic data, lesion characteristics, surgical details, and treatment outcomes were obtained from electronic medical records and were statistically analyzed. Results: Twenty-six cases of people with canalicular lesions aged between 2 to 71 years old were included, of whom 73.1% were men. The superior canaliculus was affected in 53.9%; 80.8% of patients searched for care within the first 24 hours, and 46.2% had the surgery performed between 24-72 hours after trauma. All patients had mono or bicanalicular intubation and the time elapsed between surgery and silicone removal ranged from 0 to 183 days. After surgery, 21 patients (80.8%, p<0.05) did not present any complications, two (7.7%) evolved with canalicular obstruction, two (7.7%) with granuloma, and one (3.8 %) with lacrimal puncta ectropion. Conclusion: In our practice, canalicular injuries are more common in children or young men, affecting mainly the superior canaliculus, and treatment success using our approach can be achieved in most of the cases. However, great controversies remain on the subject, such as type of intubation and when to remove the silicone tube from the lacrimal pathway. Larger series are required to consolidate controversial concepts.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 86(1): 46-51, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1403482

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: One of the most important disadvantages of using Mini Monoka stents in pediatric canalicular laceration repair is premature stent loss. In this study, we aimed to compare clinical outcomes between the use of Mini Monoka and Masterka monocanalicular stents in children and discuss the potential causes of premature stent loss. Methods: The medical records of 36 patients who underwent surgical repair of canalicular lacerations were retrospectively reviewed. Children aged <18 years who underwent canalicular laceration repair with either Mini Monoka or Masterka and had at least 6 months of follow-up after stent removal were included in the study. The patients' demographics, mechanism of injury, type of stent used, premature stent loss, and success rate were analyzed. Success was defined as stent removal without subsequent epiphora and premature stent loss. Results: Twenty-seven children fulfilled our study criteria, and their data were included in the analyses. Mini Monoka was used in 14 patients (51.9%), whereas Masterka was used in 13 patients (48.1%). The preoperative clinical features, including age, sex, and mechanism of injury, were similar between the two groups. The mean age was 8.3 ± 5.5 years in the Mini Monoka group and 7.8 ± 5.9 years in the Masterka group (p=0.61). Three patients in the Mini Monoka group (21.4%) underwent reoperation due to premature stent loss. No premature stent loss was observed in the Masterka group. As a result, the rate of success was 78.6% in the Mini Monoka group, whereas it was 100% in the Masterka group (p=0.22). Conclusions: Even though the two groups did not show any statistically significant difference in success rate, we did not observe any premature stent loss in the Masterka group. Further studies with larger and randomized series are warranted to elaborate on these findings.


RESUMO Objetivo: Uma das desvantagens mais importantes do uso de stents Mini Monoka no reparo de lacerações canaliculares pediátricas é a perda prematura do stent. Neste estudo, objetivamos comparar os resultados clínicos dos stents monocanaliculares Mini Monoka e Masterka em crianças e discutir as possíveis causas da perda prematura do stent. Métodos: Foram incluídos nesta revisão retrospectiva 36 pacientes <18 anos de idade que se submeteram ao reparo cirúrgico de uma laceração canalicular com um stent Mini Monoka ou Masterka e tiveram pelo menos 6 meses de acompanhamento após a remoção do stent. Foram analisados os dados demográficos, o mecanismo da lesão, o tipo de stent utilizado, a ocorrência de perda prematura de stent e o sucesso da intervenção. O sucesso foi definido como a ausência de epífora após a remoção do stent, sem a perda prematura deste. Resultados: Vinte e sete pacientes preencheram os critérios do presente estudo e foram incluídos nas análises. O stent Mini Monoka foi usado em 14 pacientes (51,9%), enquanto o Masterka foi usado em 13 pacientes (48,1%). As características clínicas pré-operatórias, incluindo idade, sexo e mecanismo de lesão, foram semelhantes entre os dois grupos. A média de idade foi de 8,3 ± 5,5 anos no grupo Mini Monoka e de 7,8 ± 5,9 anos no grupo Masterka (p=0,61). Três pacientes do grupo Mini-Monoka (21,4%) tiveram que ser operados novamente por perda prematura do stent. Nenhuma perda prematura do stent foi observada no grupo Masterka. Como resultado, a taxa de sucesso foi de 78,6% no grupo Mini Monoka e de 100% no grupo Masterka (p=0,22). Conclusões: Embora nenhuma diferença estatisticamente significativa tenha sido detectada entre os dois grupos em termos de taxas de sucesso, não observamos nenhuma perda prematura de stent no grupo Masterka. São necessários mais estudos, com séries maiores e randomizadas, para chegar a maiores conclusões sobre esses achados.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Humans , Stents , Lacerations , Retrospective Studies
3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE003966, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1393707

ABSTRACT

Resumo Objetivo Desenvolver um algoritmo para avaliação perineal na assistência ao parto e aferir sua aplicabilidade e acurácia utilizando um protótipo de sistema de suporte à decisão. Métodos Pesquisa aplicada de desenvolvimento tecnológico, constituída pela construção de algoritmo, avaliação por profissionais com expertise na área, criação de um protótipo de Sistema de Apoio à Decisão usando ferramentas on-line e avaliação de sua aplicabilidade e acurácia durante a assistência a 305 partos realizados por enfermeiros. Os dados foram analisados por estatística descritiva, teste Qui-quadrado e exato de Fisher além do coeficiente de Kappa para avaliar a concordância entre o procedimento indicado pelo sistema e o realizado pelo profissional. Resultados Houve concordância entre a sugestão do algoritmo e a decisão do profissional em 93,1% dos partos; em 6,9% o profissional decidiu caminhos opostos ao recomendado. Os profissionais que optaram por seguir a sugestão do algoritmo obtiveram como desfecho a integridade perineal ou a ocorrência de lacerações de 1°grau. Os que optaram por não seguir a recomendação houve ocorrência de lacerações de 2º ou 3º graus em 28,6% das parturientes. Já na análise de acurácia, o algoritmo sugeriu que a episiotomia deveria ser realizada em 45 dos 305 partos assistidos. Verificou-se associação entre divergências de conduta e número de eventos adversos (p=0,001). Conclusão O algoritmo mostrou-se ferramenta útil para a avaliação perineal na assistência ao parto.


Resumen Objetivo Desarrollar un algoritmo para la evaluación perineal en la asistencia al parto y determinar su aplicabilidad y precisión utilizando un prototipo de sistema para respaldar la decisión. Métodos Investigación aplicada de desarrollo tecnológico, constituida mediante la construcción del algoritmo, evaluación de profesionales con experiencia en el área, creación de un prototipo de Sistema para Respaldar la Decisión usando herramientas en línea y evaluación de su aplicabilidad y precisión durante la atención a 305 partos realizados por enfermeros. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva, prueba χ2 de Pearson y prueba exacta de Fisher, además del coeficiente Kappa para evaluar la concordancia entre el procedimiento indicado por el sistema y el realizado por el profesional. Resultados Hubo concordancia entre la sugerencia del algoritmo y la decisión del profesional en el 93,1 % de los partos, en el 6,9 % el profesional decidió un camino opuesto al recomendado. Los profesionales que optaron por seguir la sugerencia del algoritmo obtuvieron como resultado la integridad perineal o episodios de desgarro de primer grado. Los que optaron por no seguir la recomendación, tuvieron episodios de desgarros de segundo y tercer grado en el 28,6 % de las parturientas. Por otro lado, en el análisis de precisión, el algoritmo sugirió que la episiotomía debería ser realizada en 45 de los 305 partos atendidos. Se verificó relación entre divergencias de conducta y número de eventos adversos (p=0,001). Conclusión El algoritmo demostró ser una herramienta útil para la evaluación perineal en la atención a partos.


Abstract Objective To develop an algorithm for perineal assessment in childbirth care and assess its applicability and accuracy using a decision support system prototype. Methods This is applied research of technological development, consisting of the construction of an algorithm, assessment by professionals with expertise in the area, creation of a Decision Support System prototype using online tools and assessment of its applicability and accuracy during care for 305 childbirths performed by nurses. Data were analyzed using descriptive statistics, chi-square and Fisher's exact tests, in addition to the Kappa coefficient to assess the agreement between the procedure indicated by the system and that performed by professionals. Results There was agreement between the algorithm's suggestion and professional decision in 93.1% of childbirths. In 6.9%, professionals decided opposite paths to the recommended one. The professionals who chose to follow the algorithm's suggestion had perineal integrity or the occurrence of first-degree tear as an outcome. Those who chose not to follow the recommendation had second- or third-degree tears in 28.6% of parturient women. In the accuracy analysis, the algorithm suggested that episiotomy should be performed in 45 of the 305 assisted childbirths. There was an association between divergences in conduct and the number of adverse events (p=0.001). Conclusion The algorithm proved to be a useful tool for perineal assessment in childbirth care.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Perineum/physiopathology , Labor, Obstetric , Decision Support Systems, Clinical , Lacerations , Labor Presentation , Natural Childbirth , Algorithms , Episiotomy
4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0381345, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374041

ABSTRACT

Resumo Objetivo Avaliar a adesão de gestantes e acompanhantes à realização da massagem perineal digital durante a gestação e seu efeito na prevenção do trauma perineal no parto e na redução de morbidade associada nos 45 e 90 dias pós-parto. Métodos Estudo piloto de ensaio clínico randomizado com 153 gestantes de risco habitual, 78 mulheres no grupo de intervenção realizaram a massagem perineal digital e 75 mulheres do grupo controle receberam os cuidados habituais. Para a análise do desfecho principal (trauma perineal) e dos desfechos secundários, permaneceram em cada grupo 44 mulheres que tiveram parto vaginal. A intervenção foi realizada pela gestante ou acompanhante de sua escolha, diariamente, a partir de 34 semanas de gestação, por 5 a 10 minutos. Resultados A massagem perineal foi fator de proteção para edema nos primeiros 10 dias pós-parto (RR 0,64 IC95%0,41-0,99) e perda involuntária de gases nos 45 dias pós-parto (RR0,57 IC95%0,38-0,86). O ajuste residual ≥ 2 observado na análise das condições do períneo pós-parto mostrou uma tendência das mulheres do grupo intervenção terem períneo íntegro. As mulheres e os acompanhantes que realizaram a massagem perineal aceitaram bem a prática, recomendariam e fariam novamente em futura gestação. Conclusão A massagem perineal digital realizada diariamente, a partir de 34 semanas de gestação, foi uma prática bem aceita pelas mulheres e acompanhantes deste estudo. Apesar de não proteger a mulher de trauma perineal, esta prática reduziu o risco de edema 10 dias pós-parto e incontinência de gases 45 dias pós-parto. Registro Brasileiro de ensaio clínico: RBR-4MSYDX


Resumen Objetivo Evaluar la participación de mujeres embarazadas y acompañantes en la realización del masaje digital perineal durante el embarazo y su efecto en la prevención del trauma perineal durante el parto y en la reducción de la morbilidad asociada con los 45 y 90 días post parto. Métodos Estudio piloto de ensayo clínico aleatorizado con 153 mujeres embarazadas con riesgo normal, 78 mujeres en el grupo de intervención realizaron el masaje digital perineal y 75 mujeres del grupo control recibieron los cuidados habituales. Para el análisis del desenlace principal (trauma perineal) y de los desenlaces secundarios, permanecieron en cada grupo 44 mujeres que tuvieron parto vaginal. La intervención la realizó la mujer embarazada o el acompañante por ella elegido, diariamente, a partir de las 34 semanas de embarazo, por 5 a 10 minutos. Resultados El masaje perineal fue factor de protección para el edema en los primeros 10 días postparto (RR 0,64 IC95%0,41-0,99) y la pérdida involuntaria de gases en los 45 días post parto (RR0,57 IC95%0,38-0,86). El ajuste residual ≥ 2 observado en el análisis de las condiciones del perineo postparto mostró una tendencia en las mujeres del grupo intervención a que tengan el perineo íntegro. Las mujeres y los acompañantes que realizaron el masaje perineal recibieron bien la práctica, la recomendarían y la harían nuevamente en un futuro embarazo. Conclusión El masaje digital perineal realizado diariamente, a partir de las 34 semanas de embarazo, fue una práctica bien recibida por las mujeres y acompañantes de este estudio. Pese a que no protege a la mujer de un trauma perineal, esta práctica redujo el riesgo de edema a los 10 días post parto y la incontinencia de gases 45 días post parto.


Abstract Objective To evaluate the adherence of pregnant women and companions to the performance of digital perineal massage during pregnancy and its effect on the prevention of perineal trauma during childbirth and on the reduction of associated morbidity at 45 and 90 days postpartum. Methods A pilot study of a randomized clinical trial with 153 normal risk pregnant women; 78 women in the intervention group underwent digital perineal massage and 75 women in the control group received usual care. For the analysis of the main outcome (perineal trauma) and secondary outcomes, 44 women who had vaginal delivery remained in each group. The intervention was performed daily by the pregnant woman or the companion of her choice from 34 weeks of gestation during 5-10 minutes. Results Perineal massage was a protective factor for edema in the first 10 days postpartum (RR 0.64 95%CI 0.41-0.99) and involuntary gas loss at 45 days postpartum (RR0.57 95%CI 0.38-0.86). The residual adjustment ≥ 2 observed in the analysis of perineal conditions postpartum showed a trend of women in the intervention group having an intact perineum. The women and companions who performed perineal massage accepted the practice well, recommended it and would do it again in a future pregnancy. Conclusion The digital perineal massage performed daily from 34 weeks of gestation was a practice well accepted by women of this study and their companions. Although not protecting women from perineal trauma, this practice reduced the risk of edema at 10 days postpartum and gas incontinence at 45 days postpartum. Brazilian Clinical Trial Registry: RBR-4MSYDX


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Perineum/injuries , Prenatal Care/methods , Pelvic Floor/injuries , Lacerations/prevention & control , Prenatal Education , Massage/methods , Quality of Life , Randomized Controlled Trials as Topic , Pilot Projects
5.
RGO (Porto Alegre) ; 69: e20210022, 2021. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BBO | ID: biblio-1287730

ABSTRACT

ABSTRACT Intraoral injuries affect the stomatognathic system, creating difficulties in mastication and speech articulation, especially when they affect the tongue. In this context, the quality of the suture and local care are important to proper recovery and the patient's brief return to their normal functions. Oral lacerations resulting from trauma require specific approaches. Treatments of this type of trauma may primarily be performed by professionals who conduct emergency care; however, they may require the attention of specialists. This article contains recommendations for the primary approach, treatment, and postoperative care of complex lacerations in the tongue.


RESUMO As lesões intraorais afetam o sistema estomatognático, gerando dificuldades na mastigação e na articulação da fala, principalmente quando afetam a língua. Nesse contexto, a qualidade da sutura e o cuidado local são importantes para a recuperação adequada e o breve retorno do paciente às suas funções normais. As lacerações orais resultantes de trauma requerem abordagens específicas. Os tratamentos desse tipo de trauma podem ser realizados principalmente por profissionais que realizam atendimento de emergência; no entanto, eles podem exigir a atenção de especialistas. Este artigo contém recomendações para a abordagem primária, tratamento e cuidados pós-operatórios de lacerações complexas da língua.

6.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE02724, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349810

ABSTRACT

Resumo Objetivo Descrever o uso da cola cirúrgica no reparo do trauma perineal no parto normal. Métodos Estudo série de casos realizado em três momentos (até 2 horas, 12-24 horas e 36-48 horas após o parto), em Itapecerica da Serra, SP. Foram incluídas mulheres que tiveram parto normal com trauma perineal com indicação de sutura (laceração de primeiro ou segundo graus e episiotomia). O trauma perineal foi reparado exclusivamente com cola cirúrgica Glubran-2®. Avaliou-se: intensidade da dor perineal (Escala Visual Numérica com 11 pontos), processo de cicatrização (escala REEDA de 15 pontos), satisfação com o reparo (escala Likert de 5 pontos). Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial comparando os três momentos. Resultados A técnica de aplicação da cola e a quantidade necessária foram definidas em uma amostra de 19 mulheres. Destas, 78,9% tiveram laceração de primeiro grau, 15,8% de segundo grau e 5,3% episiotomia. Os desfechos nos momentos 1, 2 e 3, foram respectivamente: ausência de dor (73,6%, 94,7% e 89,4%); escore ≤1 na escala REEDA (94,7%, 78,9% e 84,2%); 100% satisfeitas com o reparo em todos os momentos. Não houve diferença pelo teste de Friedman para dor e satisfação. O processo de cicatrização mostrou diferença, porém sem confirmação no pós-teste hoc. Conclusão A aplicação da cola mostrou-se viável para avaliação em uma amostra maior de mulheres, pois os resultados sugerem boa aceitação pelas mulheres e dor de baixa intensidade ou ausente, cicatrização adequada e alta satisfação com o reparo nas primeiras 48 horas após o parto.


Resumen Objetivo Describir el uso de pegamento quirúrgico para reparar traumas perineales en partos vaginales. Métodos Estudio serie de casos realizado en tres momentos (hasta 2 horas, de 12 a 24 horas y de 36 a 48 horas después de parto), en Itapecerica da Serra, estado de São Paulo. Se incluyeron mujeres que tuvieron parto vaginal con trauma perineal e indicación de sutura (desgarro de primer o segundo grado y episiotomía). El trauma perineal fue reparado exclusivamente con pegamento quirúrgico Glubran-2®. Se evaluó la intensidad del dolor perineal (Escala Visual Numérica de 11 puntos), el proceso de cicatrización (Escala REEDA de 15 puntos) y la satisfacción respecto a la reparación (Escala Likert de 5 puntos). Los datos fueron analizados de forma descriptiva e inferencial, comparando los tres momentos. Resultados La técnica de aplicación del pegamento y la cantidad necesaria fueron definidas en una muestra de 19 mujeres. De ellas, el 78,9 % tuvieron un desgarro de primer grado, el 15,8 % de segundo grado y el 5,3 % episiotomía. Los resultados de los momentos 1, 2 y 3 fueron, respectivamente: ausencia de dolor (73,6 %, 94,7 % y 89,4 %); puntuación ≤1 en la escala REEDA (94,7 %, 78,9 % y 84,2 %); 100 % satisfechas con la reparación en todos los momentos. No se observó diferencia de dolor y satisfacción con la prueba de Friedman. El proceso de cicatrización mostró diferencia, pero sin confirmación en la prueba post hoc. Conclusión La aplicación del pegamento demostró ser viable para un análisis con una muestra mayor de mujeres, ya que los resultados sugieren buena aceptación por parte de las mujeres, dolor de baja intensidad o ausente, cicatrización adecuada y alta satisfacción respecto a la reparación en las primeras 48 horas después del parto.


Abstract Objective To describe the use of surgical glue to repair perineal trauma during normal delivery. Methods This is a case series study, which was carried out in three moments (up to 2 hours, 12-24 hours and 36-48 hours after delivery) in Itapecerica da Serra, SP. Women who had a normal delivery with perineal trauma with a suture (first or second degree laceration and episiotomy) were included. Perineal trauma was repaired exclusively with Glubran-2® surgical glue. Perineal pain intensity (11-point Visual Numeric Scale), healing process (15-point REEDA scale), satisfaction with repair (5-point Likert scale) were assessed. Data were analyzed in a descriptive and inferential way comparing the three moments. Results The technique of applying the glue and the required amount were defined in a sample of 19 women. Of these, 78.9% had first-degree lacerations, 15.8%, second-degree lacerations and 5.3%, episiotomy. The outcomes at moments 1, 2 and 3 were absence of pain (73.6%, 94.7% and 89.4%), score ≤1 on the REEDA scale (94.7%, 78.9% and 84, two%); 100% were satisfied with the repair at all times. There was no difference by the Friedman test for pain and satisfaction. The healing process showed a difference, but without confirmation in the hoc post-test. Conclusion The glue application proved to be viable for assessment in a larger sample of women, as the results suggest good acceptance by women and low or no pain, adequate healing and high satisfaction with the repair in the first 48 hours after delivery.


Subject(s)
Humans , Female , Perineum/injuries , Tissue Adhesives , Lacerations/therapy , Postpartum Period , Obstetric Nursing
7.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e20180435, 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1091977

ABSTRACT

Abstract Objective: Identify the associations between perineal outcome in primiparas and interventions during labor and delivery, newborn weight and APGAR score. Method: Document-based, correlational, retrospective, quantitative study conducted in a tertiary maternity hospital in the state of Ceará, between July 2017 and January 2018. The independent variables were labor induction, amniotomy, non-pharmaceutical methods for relieving pain, forceps, episiotomy, Kristeller maneuver, position in the expulsion stage, shoulder dystocia, and newborn weight and APGAR score, and the dependent variable was perineal outcome. Pearson's chi-square test and Fisher's exact test were used. Results: A total of 226 normal-risk primiparas who had a vaginal delivery. An association was found between horizontal position in the expulsion stage and episiotomy, and between not performing an episiotomy and perineal tearing. The other variables (labor, delivery and neonatal) did not have any effect on perineal tearing. Conclusion: Interventions, with the exception of episiotomies, did not have an influence on the occurrence of perineal trauma, but they do need to be carefully assessed. Deliveries in a horizontal position were associated with a higher likelihood of performing an episiotomy.


Resumen Objetivo: Identificar las asociaciones entre el resultado perineal en primíparas y las intervenciones ocurridas durante el trabajo de parto, parto, peso y APGAR del recién nacido. Método: Estudio documental, correlacional, retrospectivo, cuantitativo, llevado a cabo en una maternidad terciaria en el estado de Ceará, entre julio de 2017 y enero de 2018. Las variables independientes fueron inducción del parto, amniotomía, métodos no farmacológicos de alivio del dolor, fórceps, episiotomía, maniobra de Kristeller, posición en el período expulsivo, distocia de hombro, peso y APGAR del recién nacido, y la variable dependiente fue el resultado perineal. Se emplearon las pruebas de Chi cuadrado de Pearson y la exacta de Fisher. Resultados: Participaron 226 primíparas de riesgo habitual que parieron por vía vaginal. Se verificó asociación entre la posición horizontal en el período expulsivo del parto y episiotomía, y entre la no realización de episiotomía y laceración perineal. La otras variables de trabajo de parto, parto y neonatal no interfirieron en la ocurrencia de laceración perineal. Conclusión: Acciones intervencionistas, salvo la episiotomía, no influenciaron la ocurrencia de trauma perineal, sin embargo requieren evaluación juiciosa. El parto en la posición horizontal se relacionó con la mayor posibilidad de realización de episiotomía.


Resumo Objetivo: Identificar as associações entre o desfecho perineal em primíparas e as intervenções ocorridas durante o trabalho de parto, parto, peso e APGAR do recém-nascido. Método: Estudo documental, correlacional, retrospectivo, quantitativo, realizado em uma maternidade terciária no estado do Ceará, entre julho de 2017 e janeiro de 2018. As variáveis independentes foram indução do parto, amniotomia, métodos não farmacológicos de alívio da dor, fórceps, episiotomia, manobra de Kristeller, posição no período expulsivo, distocia de ombro, peso e APGAR do recém-nascido, e a variável dependente foi o desfecho perineal. Foram utilizados o teste de Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher. Resultados: Participaram 226 primíparas de risco habitual que pariram por via vaginal. Verificou-se associação entre posição horizontal no período expulsivo do parto e episiotomia, e entre a não realização de episiotomia e laceração perineal. As outras variáveis de trabalho de parto, parto e neonatal não interferiram na ocorrência de laceração perineal. Conclusão: Ações intervencionistas, com exceção da episiotomia, não influenciaram a ocorrência de trauma perineal, porém requerem avaliação criteriosa. O parto na posição horizontal relacionou-se a maior probabilidade de realização de episiotomia.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Perineum , Lacerations , Episiotomy , Natural Childbirth , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Obstetric Nursing
8.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03610, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1125574

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Investigar se a adoção de posições verticalizadas pela mulher, no parto, comparada à posição litotômica, previne lacerações perineais. Método Revisão sistemática com metanálise. As buscas foram realizada nas bases de dados: LILACS, Medline/PubMed, CINAHL, Cochrane Library, Web of Science, Science Direct e Scopus. As buscas na literatura cinzenta foram conduzidas nas bases Google Scholar e OpenGrey. Também foram consideradas as listas de referências dos artigos incluídos. Para análise da qualidade metodológica dos artigos, utilizou-se a ferramenta da colaboração Cochrane e a ACROBAT-NRSI. Resultados Foram elencados 26 estudos e 8 foram selecionados para a metanálise. O nível de evidência científica foi classificado pelo Sistema GRADE e considerado alto. Não houve diferença estatística significativa entre posições verticalizadas em relação as posições horizontais. Apesar dessa constatação, as posições verticalizadas apresentaram índices reduzidos de lacerações perineais graves. Conclusão A adoção de posições verticalizadas, no parto normal, pode ser encorajada pelos profissionais, pois pode evitar lacerações perineais graves, porém, não é possível afirmar com precisão a eficácia destas em detrimento das posições horizontais para o desfecho períneo íntegro.


RESUMEN Objetivo Investigar si la adopción de posiciones verticales por parte de la mujer en el parto, en comparación con la posición de litotomía, previene las laceraciones perineales. Método Revisión sistemática con metaanálisis. Se realizaron búsquedas en las siguientes bases de datos: LILACS, Medline/PubMed, CINAHL, Cochrane Library, Web of Science, Science Direct y Scopus. Se realizaron búsquedas en la literatura gris en las bases de datos Google Scholar y Opengray. También se examinaron las listas de referencia de los artículos incluidos. La herramienta de colaboración Cochrane y el ACROBAT-NRSI se utilizaron para analizar la calidad metodológica de los artículos. Resultados Se enumeraron 26 estudios y se seleccionaron 8 para el metaanálisis. El nivel de evidencia científica fue clasificado por el Sistema GRADE y considerado alto. No hubo una diferencia estadística significativa entre las posiciones verticales y las horizontales. A pesar de este hallazgo, las posiciones verticales presentaban bajas tasas de laceraciones perineales graves. Conclusión La adopción de posiciones verticales en el parto normal puede ser fomentada por los profesionales, ya que puede evitar desgarros perineales severos, sin embargo, no es posible afirmar con exactitud su eficacia en detrimento de las posiciones horizontales para el resultado perineal completo.


ABSTRACT Objective To investigate whether the adoption of upright positions by women during childbirth prevents perineal lacerations compared to the lithotomy position. Method A systematic review with meta-analysis. The searches were carried out in the databases: LILACS, Medline/PubMed, CINAHL, Cochrane Library, Web of Science, Science Direct and Scopus. Searches in the gray literature were conducted on Google Scholar and OpenGrey databases. Reference lists of included articles were also considered. The Cochrane collaboration tool and ACROBAT-NRSI were used to analyze the methodological quality of the articles. Results There were 26 studies listed and 8 were selected for the meta-analysis. The level of scientific evidence was classified by the GRADE System and considered high. There was no statistically significant difference between upright positions in relation to horizontal positions. Despite this finding, the upright positions showed reduced rates of severe perineal lacerations. Conclusion Adopting upright positions in normal delivery can be encouraged by professionals as it can prevent severe perineal lacerations; however, it is not possible to accurately affirm their effectiveness to the detriment of horizontal positions for an intact perineum outcome.


Subject(s)
Modalities, Position , Lacerations , Natural Childbirth , Obstetric Nursing , Women's Health
9.
Texto & contexto enferm ; 28: e20190168, 2019. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1043468

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyse the perineal outcomes in childbirth and post-partum perineal care in a freestanding birth centre. Method: a cross-sectional study, with data collection performed in the women's birth records forms from Casa Angela, a freestanding birth centre, São Paulo, Brazil, in 2016-2017 (n=415). The following data was analysed: occurrence and perineal tear degree; maternal, neonatal and birth care-related variables; perineal suture prevalence; complications in wound healing and natural methods on perineal care. Data were subjected to descriptive, inferential and multiple analyses. Results: in 11.8% of women, the perineum was kept intact, 61.9% had spontaneous first-degree tear and 26.3% had second-degree tear. The variables related to the occurrence and higher spontaneous degree tears were maternal age and second period of childbirth >2 hours. The protective factors against the occurrence and higher degree tears were number of previous vaginal childbirths and maternal position different from vertical during childbirth. Perineal suture was performed in 16.0% and 70.6% of women with spontaneous first- and second-degree tears, respectively. The main perineal complications after birth were edema (53.6%) and pain (29.4%); and the perineal suture increased the chance for these complications (OR=2.5; 95%CI 1.5-4.3). Perineum icepack compress was used in 53.8% of women during post-partum period. Conclusion: maternal and health-care related factors were associated to the prevalence and degree of spontaneous perineal tear. First-degree spontaneous perineal tears were prevalent and sutured in a low number of women. There were more complications in the wound healing process when the perineal suture was performed, regardless the tear degree. The number of natural methods in post-partum perineal care was higher than the use of medicines.


RESUMEN Objetivo: analizar los resultados perineales en el parto y el cuidado perineal post-parto en un Centro de Parto peri-hospitalario. Método: estudio transversal con recolección de datos en los registros de parto de las mujeres que dieron a luz en el Centro de Parto Casa Angela, que atiende al parto peri-hospitalario, en São Paulo, Brasil, en 2016-2017 (n=415). Se analizaron: ocurrencia y grado de los desgarros perineales y variables maternas, neonatales y asistenciales relacionadas; prevalencia de reparación perineal; complicaciones en la cicatrización; métodos naturales del cuidado perineal. Los datos se analizaron por estadística descriptiva e inferencial, con análisis bivariado y múltiple. Resultados: el perineo se mantuvo intacto en el 11,8% de las mujeres, el 61,9% tuvieron desgarros de primer grado, y el 26,3% de segundo grado. Las variables relacionadas con la ocurrencia y el mayor grado de los desgarros fueron la edad de la madre y el período expulsivo del parto >2 horas. Los factores protectores contra la ocurrencia y el mayor grado de los desgarros fueron el número de partos vaginales anteriores y la posición materna diferente de la vertical durante el parto. La reparación perineal se realizó en el 16% y el 70,6% de las mujeres con desgarros de primer y segundo grado, respectivamente. Las complicaciones perineales predominantes fueron edema (53,6%) y dolor (29,4%) y la reparación aumentó la probabilidad de estas complicaciones (OR=2,5; 95%IC 1,5-4,3). La compresa de hielo en el perineo se utilizó en el 53,8% de las mujeres en el período post-parto. Conclusión: los factores maternos y asistenciales se asociaron con la prevalencia y el grado del desgarro perineal. Hubo predominio de desgarros de primer grado, reparados en un pequeño número de mujeres. Cuando se realizó la reparación perineal, hubo más complicaciones en el proceso de cicatrización, independientemente del grado del desgarro. La cantidad de métodos naturales en el cuidado perineal después del parto fue superior al uso de medicamentos.


RESUMO Objetivo: analisar os desfechos perineais no parto e o cuidado perineal pós-parto em um Centro de Parto peri-hospitalar. Método: estudo transversal, com coleta de dados nos prontuários das mulheres que deram à luz no Centro de Parto peri-hospitalar Casa Angela, em São Paulo, Brasil, em 2016-2017 (n=415). Foram analisados: ocorrência e grau da laceração perineal e variáveis maternas, neonatais e assistenciais relacionadas; prevalência de reparo perineal; complicações na cicatrização e métodos naturais de cuidado perineal. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial, com análise bivariada e múltipla. Resultados: o períneo manteve-se íntegro em 11,8% das mulheres, 61,9% tiveram lacerações de primeiro grau e 26,3% de segundo grau. As variáveis relacionadas à ocorrência e maior grau das lacerações foram idade materna e período expulsivo do parto >2 horas. Os fatores protetores contra a ocorrência e o maior grau das lacerações foram número de partos vaginais anteriores e posição materna diferente da vertical durante o parto. O reparo perineal foi realizado em 16% e 70,6% das mulheres com lacerações de primeiro e segundo graus, respectivamente. As complicações perineais predominantes foram edema (53,6%) e dor (29,4%) e o reparo aumentou a chance dessas complicações (OR=2,5; 95%IC 1,5-4,3). A compressa de gelo no períneo foi usada em 53,8% das mulheres no pós-parto. Conclusão: fatores maternos e assistenciais associaram-se à prevalência e grau da laceração perineal. Houve predomínio das lacerações de primeiro grau, reparadas em um número reduzido de mulheres. Quando o reparo perineal foi realizado, houve mais complicações no processo de cicatrização, independentemente do grau da laceração. O número de métodos naturais no cuidado perineal após o parto foi superior ao uso de medicamentos.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Perineum , Birthing Centers , Lacerations , Parturition , Obstetric Nursing
10.
São Paulo; s.n; 2018. 104 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1395806

ABSTRACT

Introdução: O trauma perineal provocado pelo parto vaginal e seu reparo são importantes preocupações relacionadas ao períneo. A técnica ideal de reparo deve ser rápida, indolor, de fácil execução e que reduza a dor no puerpério. As evidências científicas apontam que a técnica e o material mais adequados para o reparo do trauma perineal são a sutura contínua e o fio poliglactina 910 de rápida absorção. Entretanto, em lacerações de primeiro e segundo graus, apesar de promover boa cicatrização, a sutura está relacionada à dor no períneo. A cola adesiva cirúrgica é um material utilizado em diversas cirurgias e especialidades médicas, com alto grau de resistência e facilidade no procedimento cirúrgico, o que parece se apresentar como uma alternativa eficaz no reparo perineal. Objetivo: Determinar a viabilidade de um ensaio clínico controlado e aleatorizado (ECA) sobre o uso da cola adesiva cirúrgica no reparo de lacerações perineais de primeiro grau durante o parto normal. Método: Estudo piloto paralelo, controlado e aleatorizado comparando a cola adesiva cirúrgica Epiglu® (etil-2-cianoacrilato) com o fio Vicryl Rapide® (poliglactina 910) no reparo perineal, realizado no Pronto Socorro e Maternidade Municipal Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP. A amostra foi constituída por 20 mulheres com lacerações perineais de primeiro grau com necessidade de reparo durante o parto normal, distribuídas no grupo experimental (GE; n=10; submetidas ao reparo com Epiglu®) e grupo controle (GC; n=10; submetidas ao reparo com sutura com Vicryl Rapide®). O desfecho primário foi a ocorrência e intensidade da dor perineal após o parto e os desfechos secundários foram o processo de cicatrização, a satisfação da mulher com reparo perineal e o tempo dispendido pelo profissional para o reparo. Os desfechos foram avaliados pela Escala Visual Numérica de 11 pontos para intensidade da dor perineal; Escala REEDA, para cicatrização perineal; Escala Visual Analógica para satisfação da mulher; cronômetro digital para contagem do tempo de reparo dispendido em ambas as técnicas. Os dados foram coletados em quatro etapas: até 2 horas pós-parto, 12-24 horas, 36-48 horas e 10-20 dias pós-parto. Resultados: A média da intensidade da dor perineal foi significativamente menor entre as mulheres no GE, em todas as etapas do estudo (variação de 2,0-0,2 e 2,5-0,6 nos GE e GC, respectivamente). A cicatrização perineal apresentou escores significativamente melhores na escala REEDA entre as mulheres no GE, em todas as etapas (variação de 0,6-0,0 e 1,8-0,7, nos GE e GC, respectivamente). A satisfação das mulheres com reparo perineal foi significativamente superior no GE (100% estavam satisfeitas ou muito satisfeitas), em comparação com o GC (10% a 20% estavam insatisfeitas ou muito insatisfeitas). A média de tempo gasto para o reparo perineal foi 5 minutos no GE e 21 minutos no GC (p<0,001). Conclusão: O estudo mostrou que é viável adotar a técnica de reparo com Epiglu® utilizada no estudo piloto, bem como os mesmos desfechos e períodos de seguimento pós-parto. Além disso, os resultados foram importantes para comparar os métodos de reparo perineal e calcular o tamanho da amostra para o ECA. Protocolo: O estudo foi registrado no Portal de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/.


Introduction: One of the important concerns regarding the perineum is the trauma caused by the vaginal delivery and perinealrepair. The ideal perineal repair technique should be quick, painless, easy to perform in order to decrease pain in the puerperium. The scientific evidence indicates that the most suitable technique and material for the repair of perineal trauma are continuous suture and the polyglactin 910 rapid absorption thread. However, in the first and second degrees lacerations, despite promoting good healing, the suture is associated with perineum pain. The surgical adhesive is a tool used in several surgeries and medical specialties, had high resistance and is ease to manage during the surgical procedure, which seems to be an effective alternative for perineal repair. Objective: To determine the feasibility of a clinical randomized controlled trial (RCT) on the use of surgical adhesive in the repair of first-degree perineal trauma during vaginal delivery. Methods: Parallel, controlled and randomized pilot study comparing the outcomes of the use of surgical adhesive glue Epiglu (ethyl-2-cyanoacrylate) and Vicryl Rapide (polyglactin 910) thread in perineal repair. The research was performed at Pronto Socorro e Maternidade Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP, Brazil. The sample comprised 20 women with first-degree perineal trauma that need repair during normal delivery, distributed in experimental group (EG, n=10, undergoing repair with Epiglu) and control group (CG;n=10, undergoing repair with Vicryl Rapide). The primary outcome was the occurrence and intensity of perineal pain after delivery and secondary outcomes were healing process, the womans satisfaction on perineal repair and the time spent by the professional to repair the trauma. The outcomes were evaluated by the 11-point Visual Numeric Scale for perineal pain intensity; REEDA Scale for perineal healing; Visual Analogue Scale for womens satisfaction; digital stopwatch for counting the repair time in both suture techniques. Data were collected in four stages: up to 2 hours after delivery, 12-24 hours, 36-48 hours and 10-20 days postpartum. Results: In all study stages, the average of the intensity of perineal pain among women in EG was significantly lower than CG (variation of 2.0-0.2 in EG and 2.5-0.6 in CG). In all stages, perineal healing showed significantly better REEDA scale scores among women in EG, (variation of 0.6-0.0 in EG and 1.8-0.7 in CG). The womens satisfaction with perineal repair was significantly higher in EG (100% were satisfied or very satisfied), compared with CG (10% to 20% were unsatisfied or very unsatisfied). The average time for perineal repair was 5 minutes in EG and 21 minutes in CG (p<0.001). Conclusion: The results of the study were important to compare perineal repair methods and calculate the sample size for the future RCT. In addition, we showed that is possible to adopt the perineal repair technique with Epiglu developed in the pilot study, as well as the same outcomes and postpartum follow-up periods. Protocol: The study was registered in the Brazilian Clinical Trials Registry http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/.


Subject(s)
Perineum , Obstetric Nursing , Parturition
11.
São Paulo; s.n; 2018. 131 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1396031

ABSTRACT

Introdução: Os traumas perineais são um dos problemas mais frequentes durante o parto e podem afetar a saúde da mulher, interferindo em sua mobilidade, eliminação vesical e intestinal, cuidados gerais ao recém-nascido (RN) e outras atividades diárias. O local do nascimento, os profissionais que prestam assistência à mulher e as intervenções no parto influenciam a ocorrência do trauma perineal. Os centros de parto normal (CPN) favorecem a adoção de práticas para humanizar o parto e nascimento, respeitam sua fisiologia, a autonomia da mulher e dessa forma contribuem para o cuidado perineal. Objetivos: 1) Verificar a prevalência e o grau de lacerações perineais; 2) Analisar a relação entre a ocorrência e o grau da laceração perineal e as variáveis maternas, neonatais e assistenciais; 3) Analisar a relação entre o grau da laceração perineal e a prevalência do reparo perineal; 4) Analisar a relação entre a realização da sutura perineal e a prevalência de complicações na cicatrização perineal; 5) Verificar a prevalência do uso de métodos naturais no cuidado perineal após o parto. Método: Estudo transversal, com coleta de dados nos prontuários das mulheres que deram à luz no CPN peri-hospitalar Casa Angela, em São Paulo, SP, de janeiro de 2016 a junho de 2017 (n=415). Como exposição, foram considerados: idade materna, cor da pele, parto vaginal anterior, uso de ocitocina, compressa morna, posição no parto, duração do período expulsivo, distocia de ombros, peso e perímetro cefálico do RN, parto na água, grau de laceração perineal e reparo perineal. Como desfechos, foram considerados: laceração perineal, grau da laceração perineal, reparo perineal e complicações no processo de cicatrização. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. O erro tipo I adotado foi de 5%. As variáveis com valor-p <0,20 foram inseridas em um modelo de análise múltipla. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: A prevalência de lacerações de primeiro e segundo graus foi de 61,9% e 26,3%, respectivamente. O períneo manteve-se íntegro em 11,8% das mulheres e não houve nenhuma episiotomia. As variáveis relacionadas com aumento da ocorrência e do grau das lacerações perineais foram: idade materna (aumento de 4% na chance para cada ano); período expulsivo do parto acima de 2 horas (2,8 vezes mais chance). Os fatores que se mostraram protetores contra a ocorrência e maior grau das lacerações foram: número de partos vaginais anteriores (redução 56% na chance para cada parto); posição materna diferente da vertical durante o parto (redução de 51% a 67% na chance, para as posições sentada, semi-sentada, quatro apoios e lateral). O reparo perineal foi realizado em 16% e 70,6% das mulheres com lacerações de primeiro e segundo graus, respectivamente. As complicações perineais predominantes foram o edema (53,6%) e a dor (29,4%) e reparo aumentou a chance dessas complicações (OR=2,5; 95%IC 1,5-4,3). A compressa de gelo no períneo foi usada em 53,8% das mulheres no pós-parto e a de calêndula em 36,6% delas. Conclusão: Fatores maternos e de assistência ao parto contribuíram para o aumento ou a redução da prevalência e grau da laceração perineal. Houve predomínio das lacerações de primeiro grau, reparadas em um número reduzido de mulheres. Quando o reparo perineal foi realizado, foi maior a frequência de complicações no processo de cicatrização, independentemente do grau da laceração. Os métodos naturais para o cuidado perineal foram usados em pouco mais da metade das mulheres.


Introduction: Perineal trauma often occurs during labour and can affect women's health by interfering with her mobility, bladder and bowel elimination, general newborn (NB) care and other daily activities. Place of birth, caregivers, and labour and delivery interventions influence the occurrence of perineal trauma. The birth centres (BC) favour the adoption practices to humanize the birth assistance, respecting its physiology, the womens autonomy and thus contribute to the perineal care. Objectives: 1) To verify the prevalence and degree of perineal trauma; 2) To analyse the relationship between the occurrence and degree of perineal trauma and maternal, neonatal and assistance variables; 3) To analyse the relationship between the degree of perineal trauma and the prevalence of perineal repair; 4) To analyse the relationship between the perineal suture and the prevalence of complications in perineal healing; 5) To verify the prevalence of the use of natural methods in perineal care after childbirth. Method: A cross-sectional study was carried out with data collection from the records of women who gave birth at Casa Angela alongside BC, in São Paulo, SP, from January 2016 to June 2017 (n=415). As exposure were considered: maternal age, skin colour, previous vaginal delivery, oxytocin use, warm compress, birth position, duration of the second stage of birth, shoulder dystocia, weight and head circumference of the newborn, water birth, degree of perineal trauma and perineal repair. As outcomes were considered: perineal trauma, degree of perineal trauma, perineal repair and complications in the healing process. Data were analysed by descriptive and inferential statistics. The type I error was 5%. The variables with p-value <0.20 were inserted in the multiple analysis model. The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of the University of São Paulo. Results: The prevalence of first and second degree trauma was 61.9% and 26.3%, respectively. The perineum remained intact in 11.8% of the women and there was no episiotomy. The variables related to increased chance of occurrence and degree of perineal trauma were: maternal age (each year increase 4% in chance); duration of the second stage of birth over 2 hours (2.8 times more chance). The factors that were protective against the chance of perineal trauma occurrence and second degree trauma were: number of previous vaginal deliveries (for each delivery, 56% chance reduction); maternal birth position (reduction from 51% to 67% of the chance for sitting, semi-seated, squads and lateral). Perineal repair was performed in 16% and 70.6% of women with first and second degree trauma, respectively. The predominant perineal complications were oedema (53.6%) and pain (29.4%) and repair increased the chance of these complications (OR = 2.5; 95% CI 1.5-4.3). The perineum ice pack was used in 53,8% and calendula compress in 36,6% of postpartum women. Conclusion: Maternal and childbirth factors contributed to increase or decrease the prevalence and degree of perineal trauma. There was a predominance of first degree trauma, which was repaired in few women. When the perineal repair was performed, the frequency of complications in the healing process was higher, independent of the degree trauma. Natural methods for perineal care were used in more than half of women.


Subject(s)
Perineum , Nursing , Parturition
12.
São Paulo; s.n; 2017. 124 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1380602

ABSTRACT

Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392). Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais. Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto.


Introduction: The childbirth can affect the pelvic floor muscle strength (PFMS), with possible morbidity in the genitourinary and anal tracts in a transitory or permanent way. Objectives: 1. To investigate the prevalence of urinary tract infection, urinary incontinence, anal incontinence and dyspareunia, in primiparas with 50 to 70 days (2months) and 170 to 190 days (6 months) after delivery. 2. To analyze the PFMS variation, through perineometry in primiparas according to the type of delivery, mothers age, school background, skin color, marital status, occupation, body mass index (BMI), urinary tract infection (UTI), urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), perineal exercises, dyspareunia, interventions and conditions of the perineum during childbirth and of the newborn baby (NB), at 50 to 70 and 170 to 190 days after birth. Methodology: Prospective cohort with 99 primiparas recruited from a public maternity in Itapecerica da Serra, Sao Paulo. The data collection was realized in three steps: the 1st, from the hospital admittance until the hospital discharge; the 2nd and 3rd, 50-70 days and 170-190 days after delivery, respectively, in which we measured the PFMS. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the University of Sao Paulo Nursing School (CAAE:13545113.5.0000.5392). Results: Taking into consideration the period prior to the pregnancy, there was an increase of 13.1 percent points (p.p.) in the prevalence of UI during gestation and a decrease of 16.1 (p.p.) and of 21.2 (p.p.) at two and at six months postpartum, respectively. The prevalence of AI was of 6.1% at two months postpartum and, at six months, only one woman remained with flatus incontinence. At two and six months, the prevalence of dyspareunia was referred to by 44.3% and 9.5% of women, respectively. Despite the greater average of womens PFMS after normal labor in comparison with the c-section (22.0 and 21.0 cmH2O versus 26.8 and 24.4 cmH2O, at the 3rd step, respectively), there was no statistical difference (p=0.508). The bivariate analysis showed statistical difference in the PFMS average regarding age (p=0.001) and the perineal exercise remained near the significance (p=0.054). We did not observe interactions between age and exercise during steps 2 and 3. There was also significant association between the PFMS of women who reported UTI (p=0.012) and those with no UI (p=0.021). A greater PFMS was obtained among the participants who were not anesthetized (p=0.028), with statistical difference. The PFMS did not differ as to the variables skin color, marital status, occupation, BMI, dyspareunia, labor interventions and the NB conditions. The analysis by the longitudinal predictive model showed statistical association between age, exercise and PFMS, indicating decrease in the PFMS of 0.709 each year in the womans life and increase of 3.359 cmH2O in the PFMS average in those who carried out perineal exercises. Conclusion: The PFMS does not differ as to the delivery type. The primiparas, with UTI and without UI, who carried out perineal exercises and who did not receive local anesthetic presented greater statistical PFMS. It was not possible to perform a comparative analysis of the AI due to the low number of occurrences. The prevalences of UI, AI and dyspareunia were smaller within six months after childbirth.


Subject(s)
Perineum , Muscle Strength , Obstetric Nursing , Parturition
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(6): 301-307, June 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-789042

ABSTRACT

Abstract Introduction Episiotomy is a controversial procedure, especially because the discussion that surrounds it has gone beyond the field of scientific debate, being adopted as an indicator of the "humanization of childbirth". The scientific literature indicates that episiotomy should not be performed routinely, but selectively. Objectives To review the literature in order to assess whether the implementation of selective episiotomy protects against severe perineal lacerations, the indications for the procedure, and the best technique to perform it. Methods A literature search was performed in PubMed using the terms episiotomy or perineal lacerations, and the filter clinical trial. The articles concerning the risk of severe perineal lacerations with or without episiotomy, perineal protection, or episiotomy techniques were selected. Results A total of 141 articles were identified, and 24 of them were included in the review. Out of the 13 studies that evaluated the risk of severe lacerations with and without episiotomy, 5 demonstrated a protective role of selective episiotomy, and 4 showed no significant differences between the groups. Three small studies confirmed the finding that episiotomy should be performed selectively and not routinely, and one study showed that midline episiotomy increased the risk of severe lacerations. The most cited indications were primiparity, fetal weight greater than 4 kg, prolonged second stage, operative delivery, and shoulder dystocia. As for the surgical technique, episiotomies performed with wider angles (> 40°) and earlier in the second stage (before "crowning ") appeared to be more protective. Conclusions Selective episiotomy decreases the risk of severe lacerations when compared with the non-performance or the performance of routine episiotomy. The use of a proper surgical technique is fundamental to obtain better results, especially in relation to the angle of incision, the distance from the vaginal introitus, and the correct timing for performing the procedure. Not performing the episiotomy when indicated or not applying the correct technique may increase the risk of severe perineal lacerations.


Resumo Introdução A episiotomia é um procedimento controverso, devido, em parte, à discussão sobre sua realização ter ultrapassado o campo do debate cientifico, sendo adotada como indicador associado com a "humanização do parto." A literatura mostra que a episiotomia não deve ser realizada rotineiramente, mas de forma seletiva. Questões relativas à sua indicação, técnica de realização e associação com lacerações perineais graves são objeto de amplo debate e pesquisa. Objetivos Revisar a literatura para avaliar se a realização da episiotomia seletiva protege contra lacerações perineais graves, quais são suas indicações, e qual a melhor técnica para realizar este procedimento. Método Foi realizada busca no PubMed com os termos episiotomy ou perineal lacerations utilizando o filtro clinical trial. Foram selecionados os artigos que tratavam do risco de lacerações perineais graves com e sem episiotomia, ou de técnicas de proteção perineal ou de episiotomia. Resultados Foram identificados 141 artigos, dos quais 24 foram incluídos na revisão. Dos 13 estudos que avaliaram o risco de lacerações graves com e sem episiotomia, 5 demonstraram o papel protetor da episiotomia seletiva, e 4 não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Três pequenos estudos confirmaram o achado de que a episiotomia deve ser realizada seletiva e não rotineiramente, e um estudo mostrou que a episiotomia mediana aumenta o risco de lacerações graves. Quanto às indicações, as mais citadas foram a primiparidade, peso fetal maior do que 4kg, período expulsivo prolongado, parto operatório e distocia de ombro. Quanto à técnica, episiotomias realizadas com ângulos mais abertos (> 40°) e mais precocemente no período expulsivo (antes do "coroamento") parecem ser mais protetoras. Conclusões Episiotomias seletivas reduzem o risco de lacerações graves comparativamente à não realização de episiotomia ou à realização de episiotomia rotineira. Para esse resultado, é fundamental a utilização de técnica operatória correta, principalmente em relação ao ângulo de inclinação e distância da fúrcula vaginal, além do momento de sua realização. Deixar de realizar a episiotomia, com a técnica correta e quando bem indicada, pode aumentar o risco de lacerações perineais graves.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Episiotomy/methods , Lacerations/prevention & control , Perineum/injuries , Injury Severity Score
14.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 17(219): 1147-1153, fev.2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-789609

ABSTRACT

Identificar na literatura as indicações de realização da episiotomia na assistência ao parto normal, relacionando-as a evidências científicas e compreendendo os riscos relacionados à sua prática, Método: revisão integrativa da literatura com abrangência no período de 2005 a 2015, nas bases de dados LlLACS, SciELO, MEDLlNE, PUBMED e Biblioteca Cochrane. Resultados: encontrados 163 artigos científicos, após a primeira etapa de avaliação houve adequação de 33 e quando analisados criteriosamente foram selecionados 16, Constatou-se entre os resultados que a episiotomia é um procedimento amplamente realizado com intuito de reduzir a morbimortalidade materna e fetal, no entanto, existem evidencias científicas que apontam a necessidade de restrição de seu uso. Conclusões: as principais indicações de realização da episiotomia na assistência ao parto normal listadas na literatura são: rigidez perineal, primiparidade, multíparas com episiotomia anterior, adolescentes, macrossomia fetal, posições occiptosacra, abreviação do expulsivo prolongado, padrão fetal não tranquilizador, prematuridade, uso de fórceps ou extração a vácuo, iminência de lesão de 3° grau, falta de conhecimento sobre a elasticidade perineal, rotina, proteção do períneo anterior e idade materna. A episiotomia rotineira e sem consentimento pode causar alterações e complicações definitivas...


To identify in literature the indications of episiotomy in normal delivery assistance, relating them to scientific evidence and understanding the risks related to its practice. Method: integrative literature review ranging from 2005 to 2015, in the LlLACS, SciELO, MEDLlNE, PubMed data bases and in the Cochrane Li bra ry. Results: 163 scientific articles found; after the first evaluation stage, 33 considered adequate and when analyzed carefully, 16 were selected, It was found between the results that episiotomy is a procedure widely performed in order to reduce maternal and fetal morbidity and mortality; however, there is scientific evidence indicating the need for restriction of its use. Conclusions: the main indications for episiotomy in normal delivery assistance listed in the literature are: perineal rigidity, primiparity, multiparous with previous episiotomy, adolescents, fetal macrosomia, occiptosacra positions, abbreviation of prolonged expulsion, not reassuring fetal pattern, prematurity, use of forceps or vacuum extraction, imminent 3rd degree injury, lack of knowledge of the perineal elasticity, routine, former perineal protection and maternal age. Routine episiotomy and without consent may cause changes and permanent complications...


ldentificar en la literatura las indicaciones de la episiotomía en la asistencia al parto normal, relacionándolas con la evidencia científica y comprendiendo los riesgos relacionados con su práctica. Método: revisión integradora de la literatura con una cobertura de 2005 a 2015, en las bases de datos LlLACS, SciELO, MEDLlNE, PubMed y la Biblioteca Cochrane. Resultados: Se encontraron 163 artículos científicos, después de la primera etapa de evaluación había adecuación de 33 y cuando se analiza cuidadosamente se seleccionaron 16. Se encontró a partir de los resultados que la episiotomía es un procedimiento ampliamente realizado con el fin de reducir la morbilidad y la mortalidad materna y fetal, sin embargo, hay evidencias científicas que indican la necesidad de la restricción de su uso. Conclusiones: Las principales indicaciones de la episiotomía en la asistencia ai parto normal, que aparece en la literatura son: rigidez perineal, primiparidad multíparas con episiotomía anterior, los adolescentes, macrosomía fetal, posiciones occiptosacra, abreviatura de la expulsión prolongada, estándar fetal no tranquilizador, prematuridad, el uso de fórceps o extracción de vacío, lesión inminente de tercera medida, falta de conocimiento sobre Ia elasticidad dei perineo, rutina, protección de 10 perineo anterior y edad materna. La episiotomía de rutina y sin consentimiento pueden causar cambios y complicaciones permanentes...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Episiotomy , Natural Childbirth/methods , Episiotomy , Retrospective Studies , Women's Health
15.
Arq. bras. oftalmol ; 77(6): 392-394, Nov-Dec/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-735800

ABSTRACT

We herein present a case with corneal overriding due to improper suturing of a full-thickness corneal laceration. There was a 2.5-mm difference between horizontal and vertical white-to-white measurements in the cornea. However, slit lamp examination failed to demonstrate the exact architecture of the laceration. Ultrasound biomicroscopy defined the wound edges thoroughly and confirmed the presence of corneal overriding. Six weeks after suture enhancement, the abnormal oval appearance of the cornea was absent and correct apposition of the corneal edges was seen on ultrasound biomicroscopy. Ultrasound biomicroscopy can be used in preoperative surgical planning of cases with complicated corneal lacerations. It can be used to adjust and enhance wound architecture in eyes with penetrating injury.


Apresentamos um caso com encavalamento corneano devido à sutura inadequada de uma laceração da córnea de espessura total. Houve uma diferença 2,5 mm entre as medidas do branco ao branco horizontais e verticais na córnea. No entanto, o exame da lâmpada de fenda não conseguiu demonstrar a arquitetura exata da laceração. A biomicroscopia ultrassônica definiu as bordas da ferida completamente e confirmou a presença de encavalamento da córnea. Seis semanas após a melhora da sutura, a aparência oval anormal da córnea havia desaparecido, e a correta aposição das bordas da córnea foi identificada na biomicroscopia ultrassônica. A biomicroscopia ultrassônica pode ser usada no planejamento cirúrgico pré-operatório de casos com lacerações corneanas complicadas. Ela pode ser utilizada para ajustar e melhorar a arquitetura da ferida em olhos com lesão penetrante.


Subject(s)
Adult , Humans , Male , Corneal Injuries/surgery , Lacerations/surgery , Postoperative Complications/surgery , Suture Techniques/adverse effects , Corneal Injuries , Eye Injuries, Penetrating/complications , Eye Injuries, Penetrating/surgery , Lacerations , Microscopy, Acoustic/methods , Postoperative Complications , Treatment Outcome
16.
São Paulo med. j ; 132(4): 231-238, 07/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-714874

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Despite all the medical care provided during delivery labor, perineal injury is still prevalent and may lead to diverse pelvic floor disorders. The aim here was to investigate the prevalence of obstetric and anal sphincter injuries (OASIS) in healthy pregnant women after vaginal delivery. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study involving 3,034 patients with singletons in a secondary hospital for low-risk cases. METHODS: A standardized questionnaire was prepared and applied to medical files that had been completely filled out (classification of the Royal College of Obstetricians and Gynecologists, RCOG) in order to identify OASIS and analyze risk factors associated with mild and severe perineal lacerations. RESULTS: The women's mean age was 25 years; more than half (54.4%) were primiparae. Almost 38% of the participants had perineal lacerations; these were severe in 0.9% of the cases. Previous vaginal delivery (odds ratio, OR: 1.64 [1.33-2.04]) and forceps delivery (OR: 2.04 [1.39-2.97]) were risk factors associated with mild perineal injuries (1st and 2nd OASIS classifications). Only remaining standing for prolonged periods during professional activity (OR: 2.85 [1.34-6.09]) was associated with severe perineal injuries. CONCLUSION: The prevalence of severe perineal injuries was concordant with data in the literature. The variable of standing position was considered to be a risk factor for severe perineal injury and should be further investigated. .


CONTEXTO E OBJETIVOS: Apesar do cuidado médico executado durante o trabalho de parto, os traumas perineais ainda são prevalentes e podem levar a várias desordens do assoalho pélvico. O objetivo foi investigar a prevalência de injúrias obstétricas e do esfíncter anal em mulheres saudáveis após parto vaginal. DESENHO E LOCAL DE ESTUDO: Estudo transversal envolvendo 3.034 pacientes com recém-natos únicos de um hospital secundário de baixo risco. MÉTODOS: Um questionário padronizado foi preparado e aplicado aos prontuários completamente preenchidos (classificação do Royal College of Obstetricians and Gynecologists) para identificar as lesões obstétricas e do esfíncter anal e analisar fatores de risco associados com lacerações perineais leves e graves. RESULTADOS: A média de idade das mulheres era 25 anos; mais da metade (54,4%) era primípara. Quase 38% das participantes tiveram lacerações perineais; estas foram graves em 0,9% dos casos. A presença de parto vaginal prévio (odds ratio, OR, 1,64 [1,33-2,04]) e o parto fórceps (OR 2,04 [1,39-2,97]) foram fatores de risco associados às lesões perineais leves (primeira e segunda classificações de lesão esfíncter e anal). Somente a posição em pé prolongada durante a atividade profissional (OR 2,85 [1,34-6,09]) estava associada com lesões perineais graves. CONCLUSÃO: A prevalência de trauma perineal grave concordou com dados da literatura. A variável posição em pé foi considerada fator de risco para trauma perineal grave e necessita ser investigada. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Anal Canal/injuries , Delivery, Obstetric/adverse effects , Lacerations/epidemiology , Obstetric Labor Complications/epidemiology , Perineum/injuries , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Episiotomy/adverse effects , Labor Stage, Second , Lacerations/classification , Multivariate Analysis , Odds Ratio , Posture/physiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Risk Factors
17.
Rev. enferm. UERJ ; 22(3): 402-408, mai.-jun. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-748614

ABSTRACT

Estudo de tipo transversal, cujo objetivo foi analisar a distribuição das lacerações vulvo-perineais e os fatores relacionados à sua localização nas regiões anterior e posterior do períneo no parto normal. A amostra foi constituída por 317 primíparas que tiveram parto normal sem episiotomia e apresentaram laceração perineal. Os dados foram coletados em dois centros de parto normal, nas cidades de São Paulo e Itapecerica da Serra, Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2012, e integram o banco de dados de cinco subprojetos vinculados ao projeto Trauma perineal no parto normal: prevenção, morbidade e cuidados. Houve predomínio de lacerações na região posterior do períneo. Não houve diferença estatística significante em relação ao local da laceração perineal e a posição materna no parto, variedade de posição no desprendimento cefálico, circular de cordão umbilical e peso do recém-nascido, porém houve diferença significante em relação ao tipo de puxo.


Cross-sectional study, aiming at analyzing the distribution of vulvo-perineal lacerations and factors related to its location in anterior and posterior region of perineum in spontaneous birth. Sample was comprised of 317 women who had vaginal delivery without episiotomy and with perineal laceration. Data were collected in two centers of normal birth, in the cities of São Paulo and Itapecerica da Serra, in the state of São Paulo, Brazil, from 2001 to 2012. It integrates the database of five subprojects under the Perineal trauma in normal birth: prevention, morbidity and care project. There was predominance of lacerations in the posterior perineum region. There was no statistically significant difference in relation to the location of the perineal laceration and the maternal position during delivery, variety of fetal head position in the detachment, umbilical cord circular, and weight of the new-born, but there was significant difference concerning the kind of pushing.


Estudio transversal, cuyo objetivo fue analizar la distribución vulvo-perineal de las laceraciones y los factores relacionados con su localización en el parto normal. La muestra consistió de 317 mujeres primíparas que tuvieron parto normal sin episiotomía y presentaron laceración perineal. Los datos fueron recolectados en dos centros de parto normal, en las ciudades de São Paulo e Itapecerica da Serra, Estado de São Paulo – Brasil, de 2001 a 2012, y forman parte de la base de datos de cinco subproyectos relacionados al proyecto Trauma perineal en el parto normal: prevención, morbilidad y cuidados. Hubo predominio de laceraciones en la región posterior del perineo. No hubo diferencia estadísticamente significativa en relación a la localización de la laceración perineal y la posición materna durante el parto, variedad de posición en la cabeza fetal en el desprendimiento, circular de cordón umbilical y peso del recién nacido, pero hubo diferencia significativa en relación al tipo de pujo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Young Adult , Nursing Care , Obstetric Nursing , Lacerations , Natural Childbirth , Perineum/anatomy & histology , Perineum/injuries , Midwifery , Brazil , Cross-Sectional Studies
18.
Rev. enferm. UERJ ; 19(1): 77-83, jan.-mar. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-591019

ABSTRACT

O estudo teve como objetivo associar a integridade perineal, laceração espontânea e episiotomia em partos normais com a idade materna, paridade, idade gestacional, peso e vitalidade do recém-nascido. Estudo retrospectivo realizado no Hospital Geral de Itapecerica da Serra, São Paulo, no período de novembro de 2000 a junho de 2002, com 6.365 partos ocorridos entre 1999 e 2001. Realizou-se análise descritiva e de regressão logística uni e multivariada e calculou-se o odds ratio condicional com intervalo de confiança de 95%. Os resultados mostraram que 25,9% das mulheres foram submetidas a episiotomia; 28,6% tiveram a integridade perineal preservada; 45,5% tiveram laceração espontânea. A chance de episiotomia aumenta com a nuliparidade (OR=3,0), prematuridade (OR=2,3) e Apgar<7 no primeiro minuto (OR=2,1), enquanto que a chance de laceração de segundo grau associa-se com peso do recém-nascido >3.300g (OR=1,6). Concluiu-se que o desfecho perineal associou-se com a paridade, prematuridade, peso e vitalidade do recém-nascido.


The aim was to associate perineal integrity, spontaneous laceration and episiotomy in spontaneous deliveries with maternal age, parity, and gestational age, weight and vitality of the newborn. A cross-sectional study was conducted at the Itapecerica da Serra General Hospital, Sao Paulo, from November to June 2002, with 6,365 births between 1999 and 2001. Descriptive analysis and univariate and multivariate logistic regression were conducted, and the conditional odds ratio was calculated with a 95% confidence interval. The results showed that 25.9% of women underwent episiotomy, in 28.6% perineal integrity was preserved, and 45.5% suffered spontaneous lacerations. The likelihood of episiotomy increases with nulliparity (OR=3.0), prematurity (OR=2.3) and Apgar score < 7 in the first minute (OR=2.1), while the chance of second-degree laceration associated with weight of the newborn > 3,300g (OR=1.6). We concluded that perineal outcome was associated with parity, prematurity, weight and vitality of the newborn.


El objetivo fue asociar la integridad perineal, laceración espontánea y episiotomía en partos normales con la edad materna, paridad, edad gestacional, peso y vitalidad del recién nacido. Estudio transversal realizado en el Hospital General de Itapecerica da Serra, São Paulo – Brasil, de noviembre de 2000 a junio de 2002, con 6.365 nacimientos, entre 1999 y 2001. Se realizó análisis descriptivo y regresión logística uni y multivariada, con cálculo de odds ratio ajustada con intervalo de confianza de 95%. Los resultados indicaron que 25,9% de las mujeres sufrieron episiotomía; 28,6% tenían la integridad perineal conservada; 45,5% presentaban laceraciones espontáneas. El chance de episiotomía aumenta con la nuliparidad (OR=3,0), prematuridad (OR=2,3) y Apgar <7 en el primer minuto (OR=2,1), mientras que el chance de laceración de segundo grado se asocia con el peso del recién nacido >3.300g (OR=1,6). Se concluyó que el desenlace perineal se asoció con la paridad, prematuridad, peso y vitalidad del recién nacido.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Obstetric Nursing , Episiotomy/statistics & numerical data , Lacerations/epidemiology , Natural Childbirth/statistics & numerical data , Perineum/injuries , Brazil , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies , Nursing Informatics , Logistic Models , Nursing Records
19.
Acta paul. enferm ; 24(1): 61-66, 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-578376

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o viés de classificação do grau de laceração perineal no parto normal entre pesquisadora e enfermeiras obstétricas atuantes como juízas na pesquisa. MÉTODOS: Foi adotado o Ciclo PDSA (Plan,Do,Study and Act) realizando-se avaliações independentes das condições perineais de 26 mulheres, antes (etapa 1) e após a apresentação do protocolo de pesquisa às enfermeiras (etapa 2). Os dados foram coletados, no ano de 2007, no Amparo Maternal, instituição situada no Município de São Paulo-SP. Participaram 14 enfermeiras e uma pesquisadora. RESULTADOS: Na etapa 1, ocorreram 72,7 por cento de repetibilidade e concordância e, na etapa 2, estas características totalizaram 66,7 por cento, indicando persistência do viés na classificação do grau de laceração perineal. CONCLUSÃO: A ausência de 100 por cento de repetibilidade e concordância entre pesquisadora e enfermeiras juízas evidenciou a necessidade de adoção de uma classificação mais precisa do grau de laceração mediante capacitação dessas profissionais.


OBJECTIVE: To evaluate the bias of perineal laceration classification, between the researcher and nurse midwives who functioned as experts within the research project. METHODS: The PDSA Cycle (Plan, Do, Study and Act) was used, with independent assessments of the perineal conditions of 26 women before (step 1) and after (step 2) presenting the research protocol to nurse midwives. Data were collected in 2007 at Amparo Maternal, an institution located in São Paulo-SP. Fourteen nurse midwives and one researcher participated. RESULTS: In step 1, we obtained 72.7 percent repeatability and agreement between the researcher and nurse midwives. During step 2, these characteristics decreased to 66.7 percent, indicating the persistence of bias in determining the degree of perineal laceration. CONCLUSION: The lack of 100 percent repeatability and agreement between the researcher and expert nurse midwives highlights the need for adopting a more precise classification for the degree of laceration, through education of these professionals.


OBJETIVO: Evaluar el sesgo en la clasificación del grado de laceración perineal en el parto normal entre investigadora y enfermeras obstétricas actuantes como jueces en la investigación. MÉTODOS: Fue adoptado el Ciclo PDSA (Plan,Do,Study and Act) realizándose evaluaciones independientes de las condiciones perineales de 26 mujeres, antes (etapa 1) y después de la presentación del protocolo de investigación a las enfermeras (etapa 2). Los datos fueron recolectados, en el año 2007, en el Amparo Maternal, institución situada en el Municipio de Sao Paulo-SP. Participaron 14 enfermeras y una investigadora. RESULTADOS: En la etapa 1, ocurrieron 72,7 por ciento repeticiones y concordancia y, en la etapa 2, estas características totalizaron 66,7 por ciento, indicando persistencia del sesgo en la clasificación del grado de laceración perineal. CONCLUSIÓN: La ausencia del 100 por ciento de repeticiones y concordancia entre investigadora y enfermeras jueces evidenció la necesidad de adopción de una clasificación más precisa del grado de laceración mediante la capacitación de esos profesionales.

20.
Rev. latinoam. enferm ; 18(6): 1138-1144, Nov.-Dec. 2010. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-574918

ABSTRACT

Digital vaginal palpation performed during clinical practice can help diagnose urinary, intestinal and sexual disorders, while perineometry is more useful for performing perineal exercises with biofeedback. This study verifies whether there is a correlation between values of Pelvic Floor Muscle Strength (PFMS) obtained through perineometry performed with an electronic perineometer and through digital vaginal palpation using the Oxford scale. This is a prospective cohort study with 330 measurements carried out in 110 women. Data were collected from 2007 to 2008 in the health service system in Itapecerica da Serra, São Paulo, Brazil. Evaluations were carried out at three points in time: up to 12 weeks of pregnancy; between 36-40 weeks; and between 42-60 days postpartum. The Spearman coefficient indicated a strong positive correlation between the two evaluation methods for the three evaluations (p<0.0001). The conclusion is that both methods are valid for measuring PFMS during pregnancy and after delivery.


Na prática clínica, a palpação vaginal digital auxilia no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais, enquanto a perineometria é mais utilizada para realizar exercícios perineais com biofeedback. O objetivo foi verificar se existe correlação entre os valores da força muscular perineal (FMP), avaliada pela perineometria, utilizando o perineômetro eletrônico, e por meio da palpação digital vaginal, utilizando a escala de Oxford. O estudo deriva de coorte prospectiva, com 330 mensurações, em 110 mulheres. A coleta de dados ocorreu em 2007 e 2008, em serviços de saúde de Itapecerica da Serra, São Paulo. A avaliação foi realizada em três momentos: até 12 semanas de gestação, entre 36-40 semanas, entre 42-60 dias pós-parto. O coeficiente de Spearman indicou forte correlação positiva entre os dois métodos de avaliação, nos três momentos (p<0,0001). Conclui-se que ambos os métodos são válidos para mensurar a FMP durante a gravidez e após o parto.


En la práctica clínica, la palpación vaginal digital auxilia en el diagnóstico de disfunciones urinarias, intestinales y sexuales, en cuanto la perineometría es más utilizada para realizar ejercicios perineales con biofeedback. El objetivo fue verificar se existe correlación entre los valores de la Fuerza Muscular Perineal (FMP) evaluada por la perineometría utilizando el perineómetro electrónico, y por medio de la palpación digital vaginal, utilizando la escala de Oxford. El estudio deriva de una cohorte prospectiva, con 330 mensuraciones en 110 mujeres. La recolección de datos ocurrió en 2007 y 2008, en servicios de salud de Itapecerica de la Serra, en Sao Paulo. La evaluación fue realizada en tres momentos: hasta 12 semanas de gestación; entre 36 y 40 semanas; y, entre 42 y 60 días posparto. El coeficiente de Spearman indicó una fuerte correlación positiva entre los dos métodos de evaluación, en los tres momentos (p<0,0001). Se concluye que ambos métodos son válidos para mensurar la FMP durante la gravidez y después del parto.


Subject(s)
Female , Humans , Young Adult , Muscle Strength , Pelvic Floor/physiology , Postpartum Period/physiology , Pregnancy/physiology , Electromyography , Palpation , Perineum/physiology , Prospective Studies , Vagina , Young Adult
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL