Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Ciênc. rural ; 44(6): 982-986, June 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-709586

ABSTRACT

Estudos anatômicos e de ontogênese da abscisão foliar em pomáceas são escassos. A queda foliar promovida após formada a zona de abscisão é um processo natural nas pomáceas, e prolonga-se durante o outono, até que ocorram as primeiras geadas no Sul do Brasil. Ainda não se conhece até quando as folhas de macieiras permanecem funcionais. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia que permita estudar o início e o fim das zonas de abscisão foliar de macieiras. O trabalho foi realizado nas cultivares 'Galaxy' e 'Fuji' em pomares comerciais de macieira, de Vacaria, Rio Grande do Sul. O método proposto consistiu em coletar,ramos do ano, com 10cm a 20cm de comprimento, e utilizar um segmento contendo uma parte do caule, uma gema axilar e a base do pecíolo, descartando a parte das quatro folhas do ápice. Os segmentos foram fixados, seccionados e corados para a observação da zona de abscisão em microscopia óptica. Os resultados mostraram que a metodologia utilizada permitiu descrever a zona de abscisão em macieiras e que ela é formada por células alongadas com parede celular delgada, apresentando lignificação junto à parede celular. O processo manteve a gema intacta e ocorreu no sentido adaxial para o abaxial. A abscisão foliar natural, em plantas de Galaxy e Fuji em sintomas de doença e em condições ambientais favoráveis, pode ser acompanhada 7 e 14 dias antes e depois da colheita, e após, com intervalos de 14 e 21 dias até maio. A partir de maio, as coletas devem ser feitas semanalmente. Essas informações serão úteis na tomada de decisão para realizar práticas culturais e/ou de controle químico, para a manutenção das folhas sadias, resultando no maior acúmulo de reservas de carboidratos e/ou redução do número de aplicações de fungicidas.


Studies about anatomical and ontogeny of leaf abscission in pome fruit trees are scarce. The leaf fall occurs after the abscission zone is promoted, being a natural process in pome fruit, and it lasted from the fall until the first frost in southern Brazil. It is not known yet how long the leaves of apple trees remained functional. The aim of this study was to develop a methodology to study the beginning and the end zones of leaf abscission of Galaxy and Fuji apple trees. The study was conducted in commercial apple orchards in Vacaria, Rio Grande do Sul. The proposed method consisted of collecting branches to 10cm to 20cm in length, and use a segment containing a portion of the stem, an axillary bud and the base of the petiole, discarding the part of the four-leaf apex. The segments were fixed, sectioned and stained for observation of the abscission zone in optical microscopy. The methodology allowed the understanding of the abscission zone on apple trees. The abscission zone was formed by elongated cells with thin walls, presenting cell wall lignification. The process kept the bud intact and occurred from the adaxial to abaxial surface. The natural leaf abscission in Galaxy and Fuji plants without symptoms of disease and favorable environmental conditions , can be accompanied by 7 and 14 days before and after harvest, and after intervals of 14 and 21 days until May. From May, collections should be weekly. This information will be useful in making a decision to carry out cultural practices and / or chemical control, for the maintenance of healthy leaves, resulting in greater accumulation of carbohydrate reserves and / or reducing the number of fungicide applications.

2.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 10(3): 205-216, jul.-set. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-567872

ABSTRACT

O objetivo desse estudo foi caracterizar os comportamentos fenológicos de 12 espécies lenhosas, que juntas representam 41 por cento do Valor de Importância (VI) de uma comunidade de cerrado típico no Parque Municipal do Bacaba, Nova Xavantina, MT, e relacioná-los à precipitação, temperaturas mínimas, máximas e Déficit de Pressão de Vapor (DPV). As observações fenológicas foram realizadas em intervalos quinzenais, de setembro 2008 a outubro de 2009. Foram estimadas as intensidades de cobertura total da folhagem na copa, brotamento, proporção relativa de folhas novas, adultas e senescentes, floração e frutificação. Baseado nos eventos fenológicos vegetativos, quatro espécies foram categorizadas como sempre-verde com crescimento contínuo (Myrcia lanuginosa O. Berg., Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill., Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. e Roupala montana Aubl.), uma como sempre-verde com crescimento sazonal (Byrsonima pachyphylla Kunth), duas como brevidecíduas (Davilla elliptica A. St.-Hil., Eugenia aurata O. Berg.) e cinco como decíduas (Byrsonima coccolobifolia Kunth, Kielmeyera rubriflora Cambess., Qualea grandiflora Mart., Qualea multiflora Mart. e Qualea parviflora Mart.). A floração de todas as espécies apresentou padrão anual e unimodal, com diferentes espécies florescendo em períodos distintos do ano. A maturação de frutos das espécies com dispersão zoocórica ocorreu principalmente durante o período chuvoso, e das com dispersão anemocórica ocorreu no período seco, ou na transição entre os períodos. A deciduidade foliar, estimada a partir da cobertura de folhagem, foi negativa e significativamente relacionada com temperatura máxima e com déficit de pressão de vapor em 11 das 12 espécies estudadas (exceto R. montana), sugerindo que aumentos na temperatura e na demanda evaporativa do ar induzem a abscisão foliar. O brotamento foi positivo e significativamente relacionado com a temperatura mínima em nove espécies (exceto M. lanuginosa, R.. montana e Q. grandiflora). Os resultados permitem sugerir que há forte relação entre os eventos fenológicos das espécies lenhosas estudadas e as condições climáticas, com associações mais evidentes para os eventos vegetativos como abscisão e brotamento.


The goal of this study was to characterize the phenological behavior of 12 woody species, which together represent 41 percent of the Importance Value Index (IVI) of a typical cerrado (Brazilian savanna) in the Bacaba Municipal Park (Nova Xavantina, Mato Grosso), and to relate it to climatic variables, including precipitation, minimum temperatures, maximum temperatures and Vapor Pressure Deficit (VPD). Phenological observations were made every 15 days, from September 2008 to October 2009. Estimates were made of total leaf cover in the canopy, leaf flushing, relative proportion of young, adult, and senescent leaves and flowering and fruiting. Based on phenological vegetative events, four species were classified as evergreen with continuous growth (Myrcia lanuginosa O. Berg., Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill., Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. e Roupala montana Aubl.), one as evergreen with seasonal growth (Byrsonima pachyphylla Kunth), two as brevideciduous (Davilla elliptica A. St.-Hil., Eugenia aurata O. Berg.), and five as deciduous (Byrsonima coccolobifolia Kunth, Kielmeyera rubriflora Cambess., Qualea grandiflora Mart., Qualea multiflora Mart. and Qualea parviflora Mart.). All species showed an annual, unimodal flowering pattern, with different species flowering during distinct periods of the year. The fruit maturation of autochoric and anemochoric species occurred within the dry season mostly; zoochoric species dispersed seeds mainly during the wet season or during the transition between dry and rainy seasons. Leaf fall, estimated from leaf canopy cover, was negatively and significantly correlated to maximum temperature and vapor pressure deficit in 11 out of 12 species studied (except R. montana), suggesting that increasing temperature and evaporative demand induce foliar abscission. Leaf flushing was positively and significantly correlated to minimum temperature in nine species (except M. lanuginosa, R. montana and Q. grandiflora). Our results suggest that there is a strong relationship between the phenological events of the studied woody species and climatic conditions, with vegetative events like abscission and flushing showing the strongest associations.

3.
Acta amaz ; 32(3)2002.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454895

ABSTRACT

This study evaluated the phenology of soursop (Annona muricata L.) cultivated in a savanna area. Four trees were randomly chosen from each of six cultivars of the Embrapa Amapá experimental collection in a savanna ecosystem. The cultivars were: soursop A, soursop B, FAO II, Morada, Lisa and M-415 of Embrapa Amazonia Oriental. The climate type is Ami and the soil is classified as a Typic Haplorthox. Leaf fall happened in all soursop cultivars in May and June (after harvest) and September and October (dry season). Flowering occurred during the rainy season, with extremes in February and July. Annual flower prodution was superior in soursop (115) and FAO II (97). Fruit development was expressive from December to March. Fruit set stood out on soursop A (9%) and FAO II (6,7%). Peak of the fruit harvest was in March, except for soursop A which was in May.


O trabalho teve como objetivo avaliar a fenologia de graviola (Annona muricata L.) cultivada em área de cerrado do Amapá. Foram escolhidas quatro plantas, ao acaso, de seis progênies de graviola, da coleção do Campo Experimental do Cerrado, no Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (CPAF-Embrapa). As progênies avaliadas foram a graviola A, graviola B, FAO II, Morada, Lisa e plantas oriundas da matriz 415 (M-415) da coleção do Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental (CPATU-Embrapa). O clima é do tipo Ami e o solo é um Latossolo Amarelo arenoso distrófico. Foram observadas queda de folhas em todas as progênies de graviola após a safra (maio a julho) e na seca estacional (setembro a outubro). A floração ocorreu durante o período chuvoso, com picos em fevereiro e julho. A produção anual de flores foi superior na graviola (115) e FAO II (97). A frutificação foi expressiva de dezembro a março. O vingamento de frutos sobressaiu-se na graviola A (9%) e FAO II (6,7%). O pico da colheita foi no mês de março, exceto para a graviola A que foi em maio.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL