ABSTRACT
Resumen: Introducción: Los resultados en cesación tabáquica son insatisfactorios, menores al 30% al año de finalizado el tratamiento. No existe suficiente evidencia sobre la relación entre el Nivel de Funcionamiento de la Personalidad (NFP) y cesación. La Escala de NFP (ENFP) del Manual Estadístico de los Trastornos Mentales 5ed. que evalúa la personalidad en relación consigo mismo y con los otros a través de cuatro dominios, podría ser útil para predecir y mejorar resultados. Objetivos: Evaluar la asociación entre el NFP y la abstinencia al final del tratamiento y a los 6 meses. Metodología: Estudio longitudinal y analítico de una muestra no probabilística de pacientes que consultaron en una Unidad de Tabaquismo. Se aplicó test de chi2 o test exacto de Fisher para evaluar asociación de variables categóricas. Se evaluó NFP con la ENFP y grado de dependencia física con el Test de Fagerström. Resultados: Participaron 28 pacientes, 57% mujeres, edad promedio 48 años (± 12,3). 16 de los 28 cesaron, de ellos 14 presentaron bajos puntajes en la ENFP, correspondiente a mejor NFP. A menores alteraciones en el NFP, mayor cesación al final del tratamiento. En relación a los dominios, la cesación se asoció con identidad, autodirección y empatía y no así con intimidad. La mayoría de los pacientes con enfermedades tabaco-dependientes que presentaban alteraciones del NFP no logró cesar. Conclusiones: Los pacientes sin alteraciones del NFP, tienen más probabilidad de dejar y mantenerse sin fumar. Esto sugiere la utilidad de evaluar el NFP para predecir resultados en la cesación.
Abstract: Introduction: The smoking cessation results are unsatisfactory, less than 30% a year after the end of treatment. There is insufficient evidence on the relationship between the Level of Personality Functioning (LPF) and cessation. The LPF Scale (LPFS) of the Statistical Manual of Mental Disorders 5ed. that evaluates personality in relation to yourself and others, through four domains, could be useful in predicting and improving outcomes. Objectives: To assess the association between LPF and abstinence at the end of treatment and at 6 months. Methodology: Longitudinal and analytical study of a non-probability sample of patients who consulted in a Cessation Unit. The chi2 test or Fisher's exact test was applied to evaluate the association of categorical variables. LPF was evaluated with the LPFS and degree of nicotine dependence with the Fagerström Test. Results: 28 patients participated, 57% women, average age 48 years (± 12.3). 16 of 28 stopped, of them 14 had low scores in the LPFS, corresponding to better LPF. A less alteration in the LPF, greater cessation at the end of the treatment. Regarding the domains, the association was found with identity, self-direction and empathy with cessation but not with intimacy. Most of the patients with tobacco-dependent diseases who presented LPF disorder did not quit. Conclusions: Patients without LPF disorders are more likely to achieve cessation and remain abstinent. This assumes the utility of evaluating the LPF to predict cessation outcomes.
Resumo: Introdução: Os resultados da cessação do tabaco são insatisfatórios, menos de 30% ao ano após o término do tratamento. Não há suficiente evidência sobre a relação entre o Nível de Funcionamento da Personalidade (NFP) e a cessação. Escala NFP (ENFP) do Manual Estatístico de Transtornos Mentais 5 ed. que avalia a personalidade em relação a si mesmo e os outros, através de quatro domínios poderia ser útil para prever e melhorar os resultados. Objetivos: Avaliar associação entre NFP e abstinência ao final do tratamento e aos 6 meses. Metodologia: Estudo longitudinal, analítico de uma amostra não probabilística de pacientes consultados numa unidade de fumantes. Foram aplicados teste de Chi2 ou teste exato de Fisher para avaliar associação de variáveis categóricas. O NFP foi avaliado com ENFP e o grau de dependência física com Teste de Fagerström. Resultados: 28 pacientes participaram no estudo, 57% mulheres, idade média 48 anos (± 12,3). 16 dos 28 conseguirem cessar, 14 deles tiveram escores baixos do ENFP, correspondendo num melhor NFP. Quanto menos alterações no NFP, maior cessação ao final do tratamento. Em relação aos domínios, foi encontrada associação com identidade, autodireção e empatia com cessação, mas não é assim com intimidade. A maioria das pessoas com doenças dependentes do tabaco, que apresentavam alterações no PFN não conseguiu parar. Conclusões: Pacientes sem alterações no NFP têm maior probabilidade de cessação e permanecem livres de fumo. Isso sugere a utilidade de avaliar o NFP pra prever resultados na cessação.