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1.
Rev. bras. cir. plást ; 35(1): 16-22, jan.-mar. 2020. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1148304

ABSTRACT

Introdução: A palatoplastia com elevação de retalhos mucoperiostais bipediculados pela técnica de Von Langenbeck associada a veloplastia intravelar é técnica mais utilizadas na atualidade apresentando na literatura baixa taxa de fístula oronasal e de insuficiência velofaríngea. O objetivo é apresentar a experiência acumulada do autor e avaliar a incidência de fístula oronasal após 278 casos de palatoplastia primária, pela técnica de Von Langenbeck associada a veloplastia intravelar. Métodos: Estudo retrospectivo de 278 prontuários de pacientes submetidos à palatoplastia primária no Centro de Tratamento de Malformações Craniofaciais Mário Covas - Hospital Guilherme Álvaro - Santos/SP, entre de maio de 2010 a maio de 2018. Resultados: 278 procedimentos de palatoplastia primária pela técnica relatada, 225 (80,9%) em duas etapas cirúrgicas e 53 (19,1%) em única etapa. Masculino 182 (65,5%) e feminino 96 (34,5%). Fissuras labiopalatais esquerda e bilaterais (26,3% e 27%, respetivamente). As fissuras palatais completas corresponderam a 37,4% e a fissura labiopalatal direita com 7,6%. 61 pacientes apresentaram fístula oronasal (21,94%) observando-se uma diminuição progressiva da incidência em cada período. Conclusão: A palatoplastia primária pela técnica de Von Langenbeck associada à veloplastia intravelar é uma técnica reprodutível em uma ou duas etapas cirúrgicas e pode ser considerada segura quando alcançada uma adequada curva de aprendizado apresentando um índice de complicações acorde com a literatura mundial.


Introduction: Palatoplasty with elevated bilateral mucoperiosteal flaps using the von Langenbeck technique associated with intravelar veloplasty is a common procedure with low rates of oronasal fistula (ONF) and velopharyngeal insufficiency. The objective is to present the author's surgical experience and the incidence of ONF among 278 patients who underwent primary palatoplasty using the von Langenbeck technique associated with intravelar veloplasty. Methods: This retrospective study analyzed the medical records of 278 patients who underwent primary palatoplasty at the Mário Covas Treatment Center for Craniofacial Malformations of the Guilherme Álvaro Hospital located in the municipality of Santos, São Paulo, Brazil, between May 2010 and May 2018. Results: A total of 278 primary palatoplasty procedures were performed; of them, 225 (80.9%) were performed in two surgical stages and 53 (19.1%) in one surgical stage. The study population included 182 men (65.5%) and 96 women (34.5%). The prevalence of left and bilateral cleft lip and palate was 26.3% and 27%, respectively, and the prevalence of bilateral cleft palate, and right cleft lip and palate was 37.4% and 7.6%, respectively. Sixty-one patients had ONF (21.94%), the incidence of which decreased progressively throughout the study period. Conclusion: Primary palatoplasty, using the von Langenbeck technique associated with intravelar veloplasty, is reproducible when performed in one or two surgical stages, and considered safe when the learning curve is reached with a complication rate similar to those in the literature.

2.
Rev. bras. cir. plást ; 31(1): 43-52, jan.-mar. 2016. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1500

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A correção cirúrgica primária do palato é de fundamental importância na reabilitação do indivíduo com fissura labiopalatina e visa tanto a restauração anatômica local, com o fechamento da comunicação existente entre a cavidade nasal e oral, como a restauração funcional do anel velofaríngeo por meio do reposicionamento dos músculos palatinos. Ao longo dos anos, as técnicas de fechamento de palato foram evoluindo progressivamente, utilizando, cada vez mais, o procedimento de reposicionamento da musculatura responsável pelo fechamento do esfíncter velofaríngeo, denominado veloplastia intravelar. Tal procedimento favorece o funcionamento sinérgico da musculatura velar e faríngea, evitando, assim, os sintomas decorrentes da insuficiência velofaríngea. No entanto, apesar de todos os esforços no sentido de conseguir o funcionamento velofaríngeo adequado, intercorrências intraoperatórias e complicações pós-operatórias imediatas e/ou tardias podem contribuir para o insucesso da palatoplastia primária e, consequentemente, levar ao aparecimento de hipernasalidade. MÉTODOS: Sessenta pacientes submetidos à palatoplastia primária com veloplastia intravelar. Intercorrências intraoperatórias e complicações pós-operatórias imediatas e tardias foram investigadas. A presença e localização de fístula ou deiscência do palato foi feita por meio de avaliação clínica. Os pacientes foram submetidos, também, à gravação em áudio de amostra de fala, as quais foram analisadas por três fonoaudiólogas. As intercorrências intraoperatórias e as complicações pós-operatórias foram analisadas de forma descritiva. A associação entre as intercorrências intraoperatórias e complicações imediatas e tardias com a formação de fístulas, bem como a associação entre a ocorrência de fístulas e deiscências com a presença e ausência de hipernasalidade, foram analisadas por meio de Teste de Fisher. RESULTADOS: Verificou-se 5% de intercorrências intraoperatórias, 20% de complicações imediatas e 13,3% de complicações tardias. O índice de fístulas foi de 16,67%. A proporção de hipernasalidade foi de 18,6%. CONCLUSÃO: A palatoplastia com veloplastia intravelar utilizada no presente estudo demonstrou ser uma técnica segura, de fácil execução, eficiente para a fala e com baixos índices de complicações.


INTRODUCTION: The primary surgical correction of the palate is of fundamental importance in the rehabilitation of individuals with labiopalatine cleft and aims for local anatomical restoration and closure of the existing communication between the nasal and oral cavities, such as functional restoration of the velopharyngeal ring through repositioning of the palatine muscles. Palate closure techniques have evolved progressively over the years and increasingly involve repositioning of the muscles responsible for closing the velopharyngeal sphincter, called intravelar veloplasty. This procedure encourages the synergistic operation of the velar and pharyngeal musculature, thereby avoiding the symptoms resulting from velopharyngeal insufficiency. However, despite efforts to achieve adequate velopharyngeal function, intraoperative events and immediate postoperative and/or late complications may contribute to primary palatoplasty failure and consequently lead to hypernasality. METHODS: Sixty patients underwent primary palatoplasty with intravelar veloplasty. Intraoperative events and immediate and late postoperative complications were investigated. The presence and location of palatal fistula or dehiscence was assessed by clinical evaluation. The patients also made an audio recording of their speech that was analyzed by three speech therapists. The intraoperative events and postoperative complications were descriptively analyzed. The association between intraoperative events and immediate and late postoperative complications with the formation of fistulae as well as that between the occurrence of fistulae and dehiscences and the presence and absence of hypernasality was analyzed using Fisher's exact test. RESULTS: Overall, there was a 5% incidence of intraoperative events, 20% incidence of immediate complications, and 13.3% incidence of late complications. Fistulae and hypernasality were found in 16.67% and 18.6% of cases, respectively. CONCLUSION: Palatoplasty with intravelar veloplasty is a safe and easily implemented technique that is efficient for speech and has low complication rates.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , History, 21st Century , Palate , Postoperative Complications , Speech , Velopharyngeal Insufficiency , Retrospective Studies , Cleft Lip , Cleft Palate , Evaluation Study , Velopharyngeal Sphincter , Fistula , Infant, Newborn, Diseases , Palate/anatomy & histology , Palate/surgery , Postoperative Complications/surgery , Velopharyngeal Insufficiency/surgery , Cleft Lip/surgery , Cleft Palate/surgery , Cleft Palate/therapy , Velopharyngeal Sphincter/surgery , Fistula/surgery , Fistula/therapy , Infant, Newborn, Diseases/surgery
3.
Rev. bras. cir. plást ; 24(4): 432-436, out.-dez. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545133

ABSTRACT

Objetivo: Demonstrar a eficácia do reposicionamento do músculo elevador do véu palatinoem pacientes portadores de fissura lábio-palatina anteriormente submetidos a palatoplastiapor outras técnicas. Método: Foram realizadas, 16 cirurgias de repalatoplastia posterior comdissecção radical da musculatura do véu palatino. A nasofibroscopia foi o instrumento demensuração da voz no período pré e pós-operatório, 3, 9 e 15 meses após a cirurgia. Duasfonoaudiólogas com experiência no tratamento do fissurado participaram na avaliação davoz nos períodos pré e pós-operatórios, sendo a hipernasalidade classificada em equilíbriooronasal, hipernasalidade leve, moderada e importante. O índice de Kappa foi utilizado paraavaliar o grau de concordância entre os observadores. O teste de igualdade proporcional foiutilizado com o objetivo de comparar as diferenças de voz no pré e pós-operatórios de 3,9 e 15 meses. O valor de p < 0,05 foi adotado para a significância estatística. Resultados:Seis pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 17,93 anos. Houve uma boaconcordância entre as avaliadoras, sendo a menor de 76,6% (índice de Kappa). Com o retroposicionamentoda musculatura houve melhora no índice da hipernasalidade (p < 0,05),principalmente na hipernasalidade leve e moderada. Conclusão: Houve grande melhorado quadro da insuficiência velofaríngea após a dissecção radical, o que evidencia que talprocedimento é necessário e deve ser incluído no algoritmo dos protocolos em casos secundáriose preconiza-se que seja usado, também, em casos primários.


Objective: To demonstrate the efficacy of the muscular set back in secondary cases. Method:16 soft palate re-repair were performed with muscular set back. To evaluate the results of thesurgeries through the voice, nasal endoscopies were done pre and post operative (3, 9 and15 months). The results were evaluated by two speech pathologists specialized in cleft lipand palate patients. And the hypernasality was graded as equilibrium, mild, moderate andsevere. The Kappa index was used to evaluate the agreement between the two observers andthe equality of two proportion test gave the statistics significance, as p < 0.05. Results: Sixpatients were males. The mean age was 17.93 years. There was a good concordance betweenthe two evaluators. The least was 76.6% according to the Kappa index. With the retropositioningof the muscles` bundle there was an improvement in the velopharingeal insufficiency (p< 0.05) mainly in the mild and moderate cases. Conclusion: There was a great improvementin velopharingeal incompetence after radical muscle dissection, showing that this procedureis necessary and must be part of secondary palatoplasty protocols. And also must be usedduring primary soft palate repair.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Cleft Palate/surgery , Palatal Muscles/surgery , Palate, Soft/surgery , Velopharyngeal Insufficiency , Case Reports , Disabled Persons , Methods , Surgical Procedures, Operative
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