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1.
Cuestiones infanc ; 21(2): 49-64, 2020.
Article in Spanish | BINACIS, UNISALUD, LILACS | ID: biblio-1117432

ABSTRACT

En tiempos de posmodernidad los psicólogos formados en el psicoanálisis nos vemos orientados a desplegar nuestra práctica profesional desandando los caminos de una creciente tendencia clasificatoria y sus efectos en el devenir de las infancias. Se observan algunas similitudes en las actuales formas en que los niños que presentan dificultades de constitución subjetiva llegan a la consulta, quienes muy tempranamente son incluidos en un circuito compuesto por diagnósticos etiquetantes, la prematura certificación de alguna discapacidad, la indicación generalizada de múltiples terapias emitidas en función de la descripción de un cuadro y no de la evaluación singular del niño, y la medicalización precoz. Debemos estar advertidos que aquellas formas de entender el sufrimiento psíquico enuncian y denuncian algo en relación a las condiciones de subjetividad de la época, para estar a la altura de responder a las formas del malestar en la cultura de nuestro tiempo(AU)


Dans les temps postmodernes, nous, les psychologues mis en cause par la psychanalyse, sommes orientés vers le déploiement de notre pratique professionnelle en dessinant les voies d'une tendance croissante à la classification et ses effets sur le devenir des enfances. On observe quelques similitudes dans les formes actuelles où les enfants présentant des difficultés de constitution subjective arrivent à la consultation, qui sont très tôt inclus dans un circuit composé de diagnostics étiquetés, la certification prématurée d'un handicap, l'indication généralisée de multiples thérapies émises en fonction de la description d'un tableau et non de l'évaluation unique de l'enfant, et la médicalisation précoce. Nous devons être conscients que ces façons de comprendre la souffrance psychique énoncent et dénoncent quelque chose par rapport aux conditions de subjectivité de l'époque, pour être à la hauteur de répondre aux formes du malaise dans la culture de notre temps(AU)


In postmodernity times the psychologists trained in psychoanalysis find us oriented to deploy our professional practice retracing the paths of a growing classificatory trend and its effects on the evolution of childhood. Some similarities are observed in the current ways in which children with subjective constitution difficulties come to the consultation, who very early on are included in a circuit made up of labeling diagnoses, the premature certification of some disability, the generalized indication of multiple therapies based on the description of a picture instead of on the singular evaluation of the child, and early medicalization. We must be aware that these ways of understanding psychic suffering state and denounce something in relation to the conditions of subjectivity of the time, to be able to respond to the discomfort in the culture of our time(AU)


Nos tempos pós-modernos, os psicólogos formados em psicanálise estamos orientados a realizar nossa prática profissional desfazendo os caminhos de uma crescente tendência à classificação e seus efeitos no devir das infâncias. Algumas semelhanças podem ser observadas nas formas atuais em que as crianças que apresentam dificuldades em sua constituição subjetiva chegam à consulta, sendo incluídas muito cedo em um circuito composto por diagnósticos que constituem rótulos, a certificação prematura de alguma eficiência, a indicação generalizada de múltiplas terapias emitidas com base na descrição de um quadro e não na avaliação singular da criança, e a medicalização precoce. Devemos ser conscientes de que estas formas de compreensão do sofrimento psíquico enunciam e denunciam algo em relação às condições de subjetividade da época, para poder responder às formas do mal-estar na cultura do nosso tempo(AU)


Subject(s)
Psychoanalysis , Child
2.
Estilos clín ; 24(1): 41-52, Jan.-Apr. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1039834

ABSTRACT

O imaginário pedagógico contemporâneo estrutura-se em torno de um personagem chamado autista. Trata-se de um ser ficcional que não deve ser confundido com nenhuma criança autista em particular. Isso permite afirmar que vivemos em tempos de autismo que entranham um empobrecimento da vida cotidiana com as crianças de carne e osso. Embora não se possa afirmar o caráter patogênico desse empobrecimento educativo à maneira de um vírus ou conforme o raciocínio determinista clássico "causa-efeito", propomos pensar o imaginário atual como uma espécie de caldo de cultura no interior do qual cada criança confronta-se com o desafio de conquistar por si e para si um lugar de sujeito de palavra numa história mais ou menos aberta para o futuro. A criança bem pode virar vítima de um mal-entendido educativo e assim vir a ficar em certa medida à deriva no mundo. Talvez, pois isso não pode ser sabido, mais de uma criança autista esteja a testemunhar de semelhante infortúnio.


El imaginario pedagógico contemporáneo se estructura en torno a un personaje llamado autista. Tratase de un ser imaginario que no debe confundirse con ningún niño autista en particular. Esto permite afirmar que vivimos en tiempos de autismo que entrañan un empobrecimiento de la vida cotidiana con los niños de carne y hueso. Aunque no se puede afirmar el carácter patogénico del empobrecimiento educativo a la manera de un virus o del esquema determinista clásico causa-efecto, proponemos pensar como una especie de caldo de cultivo en el interior del cual todo niño se depara con el desafío de conquistar por sí y para sí un lugar de sujeto de palabra en una historia abierta al futuro. El niño bien puede padecer de un malentendido educativo en su calidad de niño autista.


The contemporary pedagogical imaginary is structured around a character called autistic. It is a fictional being that should not be confused with any particular autistic child. This allows us to affirm that we live in times of autism that entail an impoverishment of everyday life with the children of flesh and blood. Although the pathogenic nature of this educational impoverishment cannot be affirmed in the manner of a virus or according to the classical deterministic logic "cause-effect", we propose to think of the present imaginary as a kind of breeding ground within which each child confronts the challenge of conquering by him or herself and for him or herself a place of speech in a history somewhat open to the future. The child may become the victim of an educational misunderstanding and thus become somewhat adrift in the world. Perhaps, as this cannot be known, more than one autistic child is witnessing to such misfortune.


Subject(s)
Humans , Child , Psychoanalysis , Autistic Disorder/psychology , Education , Imagination , Interpersonal Relations
3.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 15(3): 497-511, set. 2012.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-651791

ABSTRACT

Las relaciones entre el psicoanálisis y el pensamiento social hunden sus raíces en los primeros desarrollos del descubrimiento freudiano. El propio Freud no es ajeno a esta cuestión y después de la Primera Guerra Mundial dedica una parte significativa de su producción a los llamados textos sociológicos. Tanto la teoría social como la concepción pulsional en sus últimas elaboraciones representan el equipaje más comprometedor de la herencia freudiana, que sólo algunos autores como Jacques Lacan están dispuestos a retornar. El llamado pesimismo freudiano asociado a estos textos critica la lectura optimista de la metáfora poder-expresión que establece la acción unilateral del poder sobre algo que queda imposibilitado de expresarse libremente. Es desde estas coordenadas que pretendemos adentrarnos en la concepción freudiana de salud mental. El hecho de que la ley no sea tan enemiga de la pulsión, que la ley no esté depurada de la satisfacción patológica, tendrá importantes efectos para la retórica de la liberación personal y política.


As relações entre a psicanálise e o pensamento social têm suas raízes nos primeiros passos da descoberta freudiana. O próprio Freud não é alheio a esta questão e após a Primeira Guerra Mundial dedica uma parte significativa de sua produção aos chamados textos sociológicos. Tanto a teoria social como o conceito de pulsão em suas últimas elaborações representam a bagagem mais comprometedora da herança freudiana, que somente alguns autores como Jacques Lacan estão dispostos a retomar. O chamado pessimismo freudiano associado a esses textos critica a leitura otimista da metáfora poder-expressão que estabelece a ação unilateral do poder sobre algo que fica impossibilitado de se expressar livremente. É a partir destas coordenadas que pretendemos adentrar na concepção freudiana de saúde mental. O fato de que a lei não seja tão inimiga da pulsão e que não está livre da satisfação patológica, terá efeitos importantes na retórica da liberação pessoal e política.


The relations between psychoanalysis and social thought find their roots in the early developments of Freud's work. He took on this question and dedicated a considerable part of his production on the so-called sociological texts, published after the World War I. Social theory and his final conception of the drives represent the most compromising aspects of Freud's inheritance, to which only a few authors, such as Jacques Lacan, have been willing to return. Freud takes a pessimistic view in these texts and criticizes the optimistic reading of the metaphor of power-expression, which establishes the unilateral action of power on something that cannot be expressed freely. It is from these coordinates that the author of this article endeavors to update the Freudian conception of mental health and explore how the law is in a paradoxical relationshipwith the drives and with pathological satisfaction. This conception has important effects for the rhetoric of personal and political liberation.


Les rapports entre la psychanalyse et la pensée sociale remontent au début du développement de la découverte freudienne. Freud lui-même en est conscient et après la Première Guerre mondiale, il consacre une partie importante de sa production aux textes que certains appellent culturels. Autant la théorie sociale que la conception de pulsion représentent les bagages les plus compromettants de l'héritage freudien que seuls quelques auteurs comme Jacques Lacan sont prêts à reprendre. Le pessimisme freudien associé à ces textes critique la lecture optimiste de la métaphore puissance-expression qui établit l'action unilatérale de la puissance sur quelque chose qui est incapable de s'exprimer librement. C'est à partir de ces coordonnées que l'article sonde la conception freudienne de la santé mentale. Le fait que la loi n'est pas l'ennemie absolue de la pulsion et qu'elle n'est pas exemptée de la satisfaction pathologique produira d'importantes répercussions sur la rhétorique de la libération personnelle et politique.


Subject(s)
Humans , Mental Health , Psychoanalysis
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