ABSTRACT
ABSTRACT Malnutrition/sarcopenia is frequent in patients with inflammatory bowel diseases (IBD), and results in muscle catabolism, impacting treatment response, postoperative complications, and quality of life. Objective: This study aims to assess whether the phase angle (PhA) is a parameter for predicting reduced muscle mass in patients with IBD. Methods: Adult patients with IBD were included in this cross-sectional study. For the estimation of muscle mass and the calculation of the PhA, we used bioelectrical impedance analysis (BIA). Crohn's disease (CD) and ulcerative colitis (UC) activity scores were defined using the Harvey-Bradshaw index and partial Mayo score, respectively. The area under the ROC curve was calculated to identify the PhA cut-off point for reduced muscle mass. Results: The sample consisted of 145 patients, with 39 (26.9%) with IBD in the active phase. There was a correlation of the PhA with skeletal muscle mass (SMM) (rs 0.35, P<0.001) and with the skeletal muscle mass index (SMI) (rs 0.427, P<0.001), and the associations remained in the most active form (moderate or severe) of IBD. The ROC curve analysis indicated that the cut-offs points of the PhA ≤5.042 for female and PhA ≤6.079 for male can be used to predict muscle mass reduction. Conclusion: The PhA can be considered a predictor of muscle mass reduction in IBD patients, and we can use it for screening and monitoring the evolution of malnutrition.
RESUMO A desnutrição/sarcopenia é frequente em pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII), resultando em catabolismo muscular, com impacto nas respostas aos tratamentos, complicações cirúrgicas e na qualidade de vida. Objetivo: Este estudo tem como objetivo, avaliar se o ângulo de fase (AF) é um parâmetro para a predição de redução de massa muscular em pacientes com DII. Métodos: Pacientes adultos com DII foram incluídos neste estudo transversal. A estimativa da massa muscular e o cálculo do AF foram realizados a partir do exame de bioimpedância elétrica (BIA). As atividades da doença de Crohn e retocolite ulcerativa foram definidas pelo índice Harvey-Bradshaw e escore parcial de Mayo, respectivamente. A área de curva ROC foi calculada para identificar o ponto de corte do AF para a massa muscular reduzida. Resultados: A amostra foi composta por 145 pacientes, sendo 39 (26.9%) com DII em fase ativa. Houve correlação do AF com massa muscular esquelética (MME) (rs 0.35, P<0.001) e com o índice de massa muscular esquelética (IMME) (rs 0.427, P<0.001), mantendo-se as associações na forma mais ativa (moderada ou grave) da DII. A análise da curva ROC indicou que os pontos de corte de AF ≤5.042 para mulheres e ≤6.079 para homens podem ser usados para prever a redução da massa muscular. Conclusão: O AF pode ser considerado um preditor de redução de massa muscular nos pacientes com DII e ser utilizado para triagem e acompanhamento da evolução da desnutrição.
ABSTRACT
Sarcopenia is a progressive skeletal muscle disorder characterized by reduced strength and quality. Pathophysiological mechanisms, clinical aspects, and nutritional points were related to sarcopenia in COVID-19 found in skeletal muscle during and after the disease course, which corroborated the development of adverse events. Declining physical activity, insufficient protein intake, and worsened proinflammatory response have been shown to have negative consequences on muscle protein synthesis, potentiating the risk of acute sarcopenia. Obesity sarcopenia has also been shown to worsen the prognosis of patients with SARS-CoV-2. Nutritional rehabilitation is used to prevent or minimize the development of acute sarcopenia. Dietary recommendations include increased energy supply and protein intake of 1.2 to 2.0 g/kg of body weight. Evidence suggests that aging with sedentary behaviors, pathophysiological changes, and inflammation alter body composition. In addition, nutritional deficiencies are predictors and aggravators of acute sarcopenia in COVID-19.
Sarcopenia é um distúrbio progressivo do músculo esquelético caracterizado pela redução da força e qualidade. Mecanismos fisiopatológicos, aspectos clínicos e nutricionais foram relacionados à sarcopenia no COVID-19 encontrada no músculo esquelético, durante e após o curso da doença, o que corroborou para o desenvolvimento de eventos adversos. O declínio da atividade física, a ingestão insuficiente de proteínas e piora da resposta pró-inflamatória demonstraram ter consequências negativas na síntese de proteínas musculares, potencializando risco de sarcopenia. A obesidade sarcopênica também demonstrou piorar o prognóstico de pacientes infectados com SARS-CoV-2. A reabilitação nutricional pode prevenir ou minimizar o desenvolvimento de sarcopenia. As recomendações dietéticas incluem maior oferta de energia e maior ingestão de proteínas de 1,2 a 2,0 g/kg de peso corporal. Evidências sugerem que o envelhecimento com comportamentos sedentários, alterações fisiopatológicas e inflamação, alterações na composição corporal, deficiências nutricionais são preditores e agravantes da sarcopenia aguda na COVID-19.