Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. educ. méd ; 47(4): e118, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521691

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A formação médica brasileira tem sido repensada a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais que mostram a necessidade de inserir nos currículos abordagens que considerem a formação de médicos generalistas, voltados à assistência de populações vulneráveis. Objetivo: Este estudo teve como objetivos descrever o perfil de estudantes de Medicina das universidades de Santa Catarina e analisar quais competências eles consideram necessárias para atender a população indígena. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagens quantitativa do tipo transversal e qualitativa de natureza exploratória. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário on-line com estudantes de Medicina do estado de Santa Catarina. Realizou-se a análise quantitativa dos dados por meio de estatística descritiva, e, no caso dos dados qualitativos, adotou-se a análise de conteúdo. Resultado: No perfil foi identificado predomínio de mulheres (66,95%), com idade média de 24,47 anos (± 5,35). Dos estudantes, 83,26% se autodeclararam de raça/cor branca, 76,99% nasceram na Região Sul do Brasil, 41,43% cursavam o ciclo básico do curso, e 45,61% não ingressaram por cota. Em relação à renda, 52,3% possuíam renda familiar de até cinco salários mínimos. As categorias que emergiram da análise foram habilidades comunicativas (capacidade de construir uma boa relação médico-paciente e de se comunicar), empatia (vontade de olhar o indivíduo pelas experiências dele e utilizar isso para auxiliar o tratamento), aspectos culturais (conhecimento antropológico e cultural da comunidade à qual for prestar assistência) e determinantes sociais (compreensão das vulnerabilidades específicas dessa população). Conclusão: O presente artigo permitiu refletir sobre o estudo da pluralidade acerca dos processos de saúde e doença no que diz respeito à saúde indígena, e analisou quem são os estudantes e de que forma a saúde indígena e as competências médicas para atender essa população estão sendo abordadas ao longo da formação no estado de Santa Catarina.


Abstract: Introduction: Brazilian medical training has been rethought from the National Curriculum Guidelines, which show the need to include approaches in the curricula that consider the training of general practitioners, aimed at assisting vulnerable populations. Objective: The objective was to describe the profile of medical students at universities in Santa Catarina and to analyse which skills they describe as necessary to medical care for the indigenous population. Method: This was a cross-sectional quantitative and exploratory qualitative study. Data was collected using an online questionnaire with medical students from the state of Santa Catarina. Quantitative data was analysed using descriptive statistics and content analysis was used for qualitative data. Results: The profile reflected a predominance of women (66.95%), a mean age of 24.47 years (± 5.35), and 83.26% self-declared as being of white race/colour. In addition, 76.99% of the students were born in the southern region of Brazil; 41.43% are taking the basic cycle of the course; 45.61% did not enroll due to ethnic quota; in relation to income, 52.3% of the students have a household income of up to five minimum wages. The categories that emerged from the analysis were communication skills (the ability to build a good doctor-patient relationship and to communicate), empathy (willingness to look at the individual through their experiences and use this to aid treatment), cultural aspects (anthropological and cultural knowledge of the community to which assistance is provided), social determinants (understanding of the specific vulnerabilities of this population). Final considerations: This article as allowed us to reflect on the study of plurality about health and disease processes relating to indigenous health and has analysed who the students are and how indigenous health and medical competencies to assist this population are being addressed during training in the state of Santa Catarina.

2.
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 9(31): 195-205, abr./jun. 2014. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-879439

ABSTRACT

El sistema de formación especializada, mediante residencia, ha sido, indudablemente, en estos 30 años uno de los motores que ha contribuido a elevar de forma homogénea la calidad asistencial y la seguridad de los pacientes, alcanzando de forma eficiente importantes resultados en salud en España, en relación a los países de nuestro entorno. La especialidad de Medicina Familiar y Comunitaria (MFyC) es una de las 44 especialidades médicas vía residencia. Se desarrolla en 97 Unidades Docentes que cuentan con 887 Centros de Salud y 212 hospitales acreditados y forma en torno a 1800 residentes/año. El programa de la especialidad, actualmente vigente, de 4 años, es un programa orientado por competencias, donde la flexibilidad, la pluripotencialidad, el eje tutor-residente y la evaluación formativa son sus características claves. Nace de la firme voluntad de actualizar y consolidar el cuerpo doctrinal y los valores de la MFyC y de un profundo compromiso con la formación y con el Sistema Nacional de Salud. Se sustenta en la evidencia de que un sistema sanitario para ser equitativo, efectivo, eficiente y viable debe contar con una Atención Primaria potente y resolutiva, la cual debe ser proporcionada por médicos bien formados y entrenados en su práctica. Por todo ello, es clave que los Ministerios y Organismos responsables de los sistemas sanitario y educativo de los países, consideren, como objetivo imprescindible, valorizar, con financiación adecuada y "empowerment", a la Atención Primaria como función central del sistema sanitario y a la MFyC como disciplina, especialidad y profesión sanitaria.


O sistema de formação especializada em medicina mediante residência tem sido, sem dúvida, nestes 30 anos, um dos elementos que contribuíram para aumentar a homogeneidade da qualidade assistencial e a segurança dos pacientes, atingindo eficientemente importantes resultados na saúde espanhola, com relação aos países vizinhos. A especialidade de Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma das 44 especialidades médicas existentes por meio de residência. É desenvolvida em 97 Unidades Docentes (UUDD) que contam com 887 Centros de Saúde e com 212 hospitais credenciados que formam cerca de 1800 residentes/ano. O programa da especialidade, que atualmente é de quatro anos, é orientado por competências em que a flexibilidade, o pluralismo na potencialidade, o eixo preceptor-residente, e a avaliação, são características principais. O programa nasce da vontade de atualizar e consolidar as doutrinas e os valores da MFC e de um profundo compromisso com a formação e com o Sistema Nacional de Saúde. É sustentado na evidência de que um sistema de saúde para ser equitativo, eficiente e viável precisa contar com uma Atenção Primária contundente e resolutiva, que deve vir com médicos bem formados e treinados. Por isso, é fundamental que os ministérios e os órgãos responsáveis pelos sistemas de saúde e educação dos diferentes países, levem em conta como objetivo imprescindível, a valorização, com um financiamento adequado e o empowerment necessário, da Atenção Primária como eixo central do sistema de saúde, e a MFC como disciplina, especialidade e profissão para a área da saúde.


In the past 30 years, specialty training in medicine, by means of residency programmes, has undoubtedly been one of the instruments that helped raise care quality and patient safety homogenously across the country, efficiently achieving important health outcomes in Spain in relation to surrounding countries. The specialty of Family and Community Medicine (FCM) is one of 44 medical specialties which require a residency training programme. It is developed in 97 teaching units that count on 887 health centres and 212 accredited hospitals, and train approximately 1800 residents per year. Currently, the specialty programme in FCM lasts four years and it is a competency-oriented programme whose key elements encompass flexibility, pluripotency, a resident-preceptor axe, and formative assessment. It originates from the firm will to update and consolidate the doctrines and values of FCM, as well as from a deep commitment to education and the National Health System. It is based on the evidence that an equitable, efficient and viable health care system must rely on a forceful and resolute Primary Care, which should provide well-prepared and trained physicians. Therefore, it is critical that the Ministries (and other organisations responsible for the health and educational systems of different countries) regard the provision of adequate funding and empowerment as an essential objective, so that primary care services can play a central role within the Health System and FCM can be seen as a discipline, specialty and health profession.


Subject(s)
Health Care Reform , Competency-Based Education , Education, Medical , Family Practice , Internship and Residency , Primary Health Care
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL