Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 25
Filter
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 19, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1432144

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To synthesize scientific evidence to characterize health care for transvestites and transsexuals in Brazil. METHODS This is a systematic review, conducted from July 2020 to January 2021 and updated in September 2021, whose protocol is registered in the International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) platform, under code CRD42020188719. The survey of evidence was carried out in four databases and eligible articles were evaluated for methodological quality, and those with a low risk of bias were included. RESULTS Fifteen articles were selected and the findings were grouped into six categories according to their thematic approaches: Possibilities to transform health care; Transvestiphobia and transphobia: violations inside and outside the Brazilian Unified Health System (SUS); Professional unpreparedness to care for transvestites and transsexuals; Search for health care alternatives; Right to health for transvestites and transsexuals: utopia or reality?; The Transsexualization Process: advances and challenges. CONCLUSIONS There is evidence that health care for transvestites and transsexuals in Brazil is still exclusive, fragmented, centered on specialized care and guided by curative actions, resembling the care models that preceded the SUS and which have been heavily criticized since the Brazilian Sanitary Reform.


RESUMO OBJETIVO Sintetizar evidências científicas para caracterizar a atenção à saúde para travestis e transexuais no Brasil. MÉTODOS Trata-se de uma revisão sistemática, conduzida de julho de 2020 a janeiro de 2021 e atualizada em setembro de 2021, cujo protocolo está registrado na plataforma International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), sob o código CRD42020188719. O levantamento das evidências foi realizado em quatro bases de dados e os artigos elegíveis foram avaliados perante a qualidade metodológica, sendo incluídos aqueles com baixo risco de viés. RESULTADOS 15 artigos foram selecionados e os achados, de acordo com as suas aproximações temáticas, foram agrupados em seis categorias: Possibilidades para transformar a atenção à saúde; Travestifobia e transfobia: violações dentro e fora do Sistema Único de Saúde (SUS); Despreparo profissional para a atenção às travestis e transexuais; Busca por alternativas para a atenção à saúde; Direito à saúde para travestis e transexuais: utopia ou realidade?; O Processo Transexualizador: avanços e desafios. CONCLUSÕES As evidências revelam que a atenção à saúde para travestis e transexuais no Brasil ainda é excludente, fragmentada, centralizada no cuidado especializado e pautada por ações curativas, assemelhando-se aos modelos de atenção que antecedem o SUS e que são fortemente criticados desde a Reforma Sanitária Brasileira.


Subject(s)
Humans , Transsexualism , Transvestism , Unified Health System , Delivery of Health Care , Minority Health , Systematic Review
2.
Rev. gaúch. enferm ; 44: e20220093, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1423965

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To map the educational technologies implemented for HIV prevention in black people. Method: Scope review, performed according to the recommendations of The Joanna Briggs Institute, in Medline/PubMed, Embase, LILACS, CINAHL, Scopus, Cochrane and PsycINFO databases, using the Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta- Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Results: There were 14 studies published between 1999 and 2020. The main health impacts for black people involved a reduction in rates of unprotected sex, greater use of condoms, a decrease in risky behaviors, a minimization of the number of partners, a greater request for HIV testing and an increase in the use of Pre-exposure prophylaxis (PrEP). Conclusion: The educational technologies mapped were: workshops, courses, messages, dramatization, videos, application, pamphlet, media and radio campaigns, Facebook groups, website, computer programs and multimedia software.


RESUMEN Objetivo: Mapear las tecnologías educativas implementadas para la prevención del VIH en negros. Método: Revisión de alcance, realizada de acuerdo con las recomendaciones de The Joanna Briggs Institute, en las bases de datos Medline/PubMed, Embase, LILACS, CINAHL, Scopus, Cochrane y PsycINFO, utilizando Preferred Reporting Items for Systematic reviews y Meta-Analysis extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Resultados: Se publicaron 14 estudios entre 1999 y 2020. Los principales impactos en la salud de los negros involucraron una reducción en las tasas de sexo sin protección, mayor uso de condones, una disminución en los comportamientos de riesgo, una minimización del número de parejas, una mayor solicitud de pruebas de VIH y un aumento en el uso de Pre-exposición profilaxis (PrEP). Conclusión: Las tecnologías educativas mapeadas fueron: talleres, cursos, mensajes, dramatización, videos, aplicación, folleto, campañas en medios y radio, grupos de Facebook, sitio web, programas informáticos y software multimedia.


RESUMO Objetivo: Mapear as tecnologias educativas implementadas para prevenção do HIV em negros. Método: Revisão de escopo, realizada conforme as recomendações do The Joanna Briggs Institute, nas bases de dados Medline/PubMed, Embase, LILACS, CINAHL, Scopus, Cochrane e PsycINFO, utilizando-se do instrumento Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Resultados: Encontraram-se 14 estudos publicados entre 1999 e 2020. Os principais impactos para saúde dos negros envolveram a redução das taxas de relações sexuais desprotegidas, o maior uso de preservativos, a diminuição de comportamentos de risco, a minimização do número de parceiros, a maior solicitação de testagens para HIV e o aumento do uso de Profilaxia Pré-exposição (PrEP). Conclusão: As tecnologias educativas mapeadas foram: workshops, cursos, mensagens, dramatização, vídeos, aplicativo, panfleto, campanhas de mídia e de rádio, grupos de Facebook, site, programas de computadores e softwares multimídia.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3815-3824, out. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404141

ABSTRACT

Resumo Este artigo objetiva refletir sobre os desafios da saúde de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e outras minorias sexuais e de gênero (LGBTI+) no cenário brasileiro atual. Baseado no método de triangulação, incluiu análise de políticas, pesquisa qualitativa sobre percepções de atores-chave do Sistema Único de Saúde (SUS) - pessoas usuárias LGBTI+, profissionais e gestores(as) - a partir de dois projetos desenvolvidos no Sudeste e Sul do Brasil, analisados por equipe interdisciplinar de pesquisadores(as). Foram elencados os principais problemas enfrentados pela população LGBTI+, sinalizando alguns dos avanços necessários. Alguns desses desafios incluem: o acesso de LGBTI+ ao SUS; a necessidade de capacitação de profissionais; a interiorização e descentralização de serviços sensíveis à LGBTI+; as distintas formas de violências e discriminação; lacunas de pesquisas em saúde de segmentos específicos, como de lésbicas, bissexuais, intersexos e outras minorias sexuais. Os resultados corroboram a urgência da implementação plena da "Política Nacional de Saúde Integral de LGBT". O reconhecimento das demandas dessa população contribui para alcançar os princípios que norteiam o SUS.


Abstract This article aims to reflect on the current health challenges of lesbians, gays, bisexuals, transgenders, intersex, and other sexual and gender minorities (LGBTI+) within the Brazilian scenario. This study adopted a triangulation approach, based on two studies developed in the Southeast and South of Brazil, which included policy analysis and qualitative research on the perceptions of key actors from the Brazilian Unified Health System (SUS) - LGBTI+ users, workers, and managers. All data were analyzed by an interdisciplinary team of researchers. The main problems faced by the LGBTI+ population were registered, indicating some of the necessary progress. Some of these challenges include: access of the LGBTI+ population to SUS; the need to train health professionals; the decentralization of health services sensitive to the LGBTI+ population; the distinct forms of violence and discrimination; the lack of research in health care conducted with specific groups, such as lesbians, bisexuals, intersex, and other sexual minorities. The results reinforce the urgency for the complete implementation of the "National Policy for the Comprehensive Health of LGBT". The recognition of the LGBTI+ health needs will aid in achieving the principles which are the guiding principles of SUS.

4.
Natal; s.n; 6 jul. 2022. 87 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1435149

ABSTRACT

Na atenção à saúde brasileira, as questões relacionadas à identidade de gênero devem ser consideradas marcadores sociais e determinantes estruturais do processo saúde-doença. Todavia, pessoas em situação de vulnerabilidade, como travestis e transexuais, ainda enfrentam desafios para ter o direito à saúde de forma integral, visto que as suas necessidades de saúde e identitárias não são reconhecidas por completo. Diante disso, esta Tese de Doutorado em Saúde Coletiva objetiva caracterizar a atenção à saúde para pessoas travestis e transexuais no Sistema Único de Saúde. Para tanto, optou-se pela realização de um estudo envolvendo três desenhos metodológicos: análise bibliométrica, protocolo de revisão sistemática e revisão sistemática. Os achados da análise bibliométrica de teses e dissertações brasileiras revelam que os estudos sobre a tríade travestilidade, transexualidade e saúde estão em ascensão nos últimos vinte anos, com diminuição no enfoque sobre o adoecimento de travestis e transexuais e aumento do foco nos aspectos sociais, organizacionais e políticos que interferem no acesso dessas pessoas aos serviços de saúde. Apesar da existência do programa Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde, os artigos incluídos na revisão sistemática evidenciam que a atenção à saúde para pessoas travestis e transexuais é composta por uma série de violações, incluindo o despreparo de profissionais da saúde para acolher e cuidar de pessoas travestis e transexuais. Dentro das suas limitações, a tecitura dos resultados da Tese contribui para caracterizar a atenção à saúde para as pessoas travestis e transexuais no âmbito do sistema de saúde brasileiro como excludente, fragmentada, centrada no cuidado especializado e pautada por ações curativas, assemelhando-se aos modelos de atenção que antecedem o Sistema Único de Saúde e que são fortemente criticados desde o surgimento do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (AU).


Brazilian health, as attention to gender identity in the attention to issues related to social issues and determinations of the health-disease process. However, people in vulnerable situations, such as crossings and exuals, still do not face challenges for the right to health in an integral way, since their health needs are fully recognized. Therefore, this Doctoral Thesis in Public Health aims to characterize health care for transvestites and transsexuals in the Unified Health System. Therefore, it was decided to carry out a study on the methodological designs: bibliometrics, systematic and systematic review protocol. The bibliometric findings of the analysis and Brazilian dissertations of theses that studies on transvestism, transsexuality and health have been on the rise in recent years, with an increase in the focus on the illness of transvestites and transsexuals and an increase in the focus of social, organizational and policies that interfere in these people's access to health services. Despite the existence of the Transsexualizing Process program in the Unified Health System, the articles included in the systematic show that health care for transvestites and transsexuals is composed of a series of violations, including the lack of health preparation to welcome and care for transvestites and transsexuals. transsexuals. From their specific health, the weaving of the characterization results, the weaving of the characterization results to contribute to the attention to care for people as caregivers, within the Brazilian health system as fragmented, non-specialized and guided by curative actions, delimiting care Models of care that precede the Unified Health System that are selected by critics since the Brazilian Sanitary Reform Movement (AU).


Subject(s)
Transsexualism , Transvestism , Unified Health System , Delivery of Health Care , Minority Health , Bibliometrics , Transgender Persons , Gender Identity
5.
Saúde debate ; 45(129): 354-365, abr.-jun. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290152

ABSTRACT

RESUMO Objetiva validar um plano de indicadores para a avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra nos municípios brasileiros. O estudo empregou procedimentos teóricos e metodológicos para o alcance da validade de conteúdo, por meio da aplicação da taxa de concordância e do Índice de Validade de Conteúdo. Participaram do estudo especialistas das áreas de saúde da população negra e avaliação em saúde. Dos 36 indicadores, na avaliação de concordância, 35 alcançaram o ponto de corte e 32 alcançaram Índice de Validade de Conteúdo superior a 0,80. Na análise geral desse índice, o plano de indicadores obteve 0,86 como pontuação, considerado como válido em seu conteúdo por ter superado o ponto de corte estabelecido (0,80). Conclui-se que o plano de indicadores ora apresentado possui a concordância, a pertinência e a clareza necessárias para a sua utilização nos municípios brasileiros, contudo, se faz necessária a continuidade de seu aperfeiçoamento nas fases subsequentes à sua validação.


ABSTRACT The aim was to validate a plan of indicators to evaluate the implementation of the National Comprehensive Health Policy for the Black Population in Brazilian municipalities. The study used theoretical and methodological procedures to reach the validity of content, through the application of the concordance rate and the Content Validity Index. Experts from the black population's health areas and health assessment participated in the study. Of the 36 indicators, in the agreement assessment, 35 reached the cut-off point, and 32 reached Content Validity Index higher than 0.80. In the general analysis of this index, the indicator plan obtained the score 0.86, considered validated in its content because it exceeded the cutoff point of the 0.80. It is concluded that the indicators plan has the agreement, pertinence and clarity necessary for its use in the Brazilian municipalities, however, it is necessary to continue its improvement in the phases subsequent to its validation.

6.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.6): e20190228, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1137729

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to understand the life stories and itineraries of transvestites and transsexuals in health services. Methods: study with a qualitative approach, anchored in the methodological framework of Oral History. Interviews were conducted and thematically analyzed. Results: two themes emerged: 1) gender and sexuality in life stories; and 2) the trajectories in health services. These revealed the challenges in the process of recognizing gender identity before the family and society. The reports show the dilemmas that transsexuals and transvestites face in health care, which ends up generating the removal of this population from services. Final Considerations: it has been demonstrated that Oral History can increase knowledge, especially about life histories and trajectories in the health services of transvestites and transsexuals; in addition, information was offered that can assist managers and health professionals in making decisions or caring for these people.


RESUMEN Objetivos: comprender las historias de vida y el itinerario de travestis y transexuales en los servicios de salud. Métodos: estudio de abordaje cualitativo, basado en el referencial metodológico de la Historia Oral. Han sido realizadas entrevistas, siendo temáticamente analizadas. Resultados: emergieron dos temas: 1) género y sexualidad en las historias de vida; y 2) las trayectorias en los servicios de salud. Estos revelaron los desafíos en el proceso de reconocimiento de la identidad de género delante la familia y sociedad. Los relatos muestran los dilemas que transexuales y travestis enfrentan en la atención a la salud, lo que acaba por generar el alejamiento de esa población de los servicios. Consideraciones Finales: se ha demostrado que la Historia Oral puede ampliar el conocimiento, especialmente, sobre las historias de vida y trayectorias en los servicios de salud de travestis y transexuales; además, han sido ofrecidas informaciones que pueden auxiliar gestores y profesionales de salud en la toma de decisión o en el cuidado en relación a esas personas.


RESUMO Objetivos: compreender as histórias de vida e o itinerário de travestis e transexuais nos serviços de saúde. Métodos: estudo de abordagem qualitativa, ancorada no referencial metodológico da História Oral. Foram realizadas entrevistas, sendo tematicamente analisadas. Resultados: emergiram dois temas: 1) gênero e sexualidade nas histórias de vida; e 2) as trajetórias nos serviços de saúde. Estes revelaram os desafios no processo de reconhecimento da identidade de gênero perante a família e sociedade. Os relatos mostram os dilemas que transexuais e travestis enfrentam no atendimento à saúde, o que acaba por gerar o afastamento dessa população dos serviços. Considerações Finais: demonstrou-se que a História Oral pode ampliar o conhecimento, especialmente, sobre as histórias de vida e trajetórias nos serviços de saúde de travestis e transexuais; além disso, foram oferecidas informações que podem auxiliar gestores e profissionais de saúde na tomada de decisão ou no cuidado em relação a essas pessoas.

7.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1006371

ABSTRACT

Introdução: A saúde da população LGBT+ apresenta particularidades e vulnerabilidades que requerem atenção diferenciada. Sensibilizar e qualificar profissionais de saúde para as necessidades dessa população é fundamental para garanti-la o direito à saúde. Os currículos das graduações em saúde, que em geral não incorporam tais questões, têm sido interrogados pelo alunado com denúncias de LGBTfobia no curso médico e reivindicação de capacitação prática. Nesse contexto, o Internato Integrado de Medicina de Família e Comunidade e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro organizou oficina sobre Saúde da População LGBT, apresentada neste artigo. Métodos: Realizada em maio de 2018, teve como público alvo internos em estágio curricular na Atenção Primária em Saúde (APS), no município do Rio de Janeiro. Sensibilizar para o tema e apresentar ferramentas úteis para o cuidado na APS, e em outros cenários, foram os objetivos. Graduandos de medicina autodeclarados LGBT+ foram convidados a assumir a condução da atividade, preparada sob orientação de professoras do internato. O protagonismo dado a esses alunos permitiu articular à expertise científica, promovida nos estudos regulares sobre o tema, a expertise experiencial. A oficina ocorreu em 4 tempos: i) sensibilização; ii) discussão de casos; iii) informação e exposição de orientações para boas práticas em saúde; iv) dúvidas e avaliação. A duração total foi de 4 horas, com metodologias ativas e participativas. Resultados: Os objetivos foram alcançados e a atividade bem avaliada em sua organização e execução. Avaliação narrativa foi realizada com alunos e professores organizadores. Os internos participantes responderam questionário online com perguntas abertas e fechadas e também avaliaram positivamente a atividade nos quesitos metodologia e conteúdo. Conclusão/Desdobramentos: A oficina foi incluída nas atividades regulares do internato. Estão em construção, com vistas a difundir esses conhecimentos a outros estudantes do curso médico e a profissionais da rede de saúde municipal, disciplina eletiva e projeto de extensão. A inclusão longitudinal do tema no currículo permanece como desafio.


Introduction: The LGBT+ healthcare is marked with particularities and vulnerabilities that require differenced attention. Sensitizing and qualifying healthcare professionals to these population's needs is fundamental to guarantee the right to health. The curriculum from health degrees, that usually does not address this issue, have been questioned by students along with LGBTphobia reports among the medical education and revindication for practical capacitation. In this context, the Integrated Family & Community Medicine (MFC) and Mental Health Internship at Faculty of Medicine of the Federal University of Rio de Janeiro, prepared a workshop on LGBT Health, presented in this article. Methods: A workshop took place in May of 2018, having a target audience of interns of MFC. It aimed to sensitize medical students regarding the referred theme and to give practical tools to be used in primary medicine and other healthcare environments. Medical undergrads who identify themselves as LGBT+ were invited to conduct the activity under the orientation of tutors from the internship. Given that those medical students were protagonists in this activity, it was possible to articulate the scientific knowledge, accomplished with regular studies on the theme, and the experiential expertise. The workshop was divided in four acts: i) sensitization; ii) case discussion; iii) information and orientations on good practice; iv) questions and feedback. The workshop lasted 4 hours, using active and participatory learning methods. Results: The objectives were achieved with a highly good evaluation as to the workshop's organization and performance. The students and professors that coordinated the activity prepared a narrative evaluation. The workshop's subjects, the MFC interns, took later an online feedback questionnaire, in which they positively evaluated the methods and acquired knowledge. Conclusion/Future works: The workshop, firstly implemented as an experimental activity, is now part of the regular medical internship curriculum. An optative course and an extension project are being planned, aiming to reach other medical students and public healthcare providers. Including the subject in the medical curriculum as a longitudinal discussion remains a challenge.


Introducción: La atención médica LGBT + está señalada con particularidades y vulnerabilidades que requieren una atención diferenciada. Sensibilizar y calificar a los profesionales de la salud de las necesidades de esta población es fundamental para garantizar su derecho a la salud. El plan de estudios de las carreras de salud, que en general no abordan este tema, ha sido cuestionado por los estudiantes junto con los informes de LGBTphobia entre la educación médica y la reivindicación de la capacitación práctica. En este contexto, la Pasantía Integrada de la Medicina de la Família y la Comunidad y Salud Mental de la graduación en medicina de la Universidad Federal de Rio de Janeiro elaboró un taller sobre salud LGBT+, presentado en este artículo. Métodos: Realizado en mayo de 2018 con los internos en pasantía curricular en la APS como el público-objetivo. Los objetivos eran sensibilizar a los estudiantes de medicina sobre el tema presentado y ofrecer herramientas prácticas para que las utilicen en la medicina primaria y en otros entornos de atención médica. Se invitó a los estudiantes de medicina que se identifican a sí mismos como LGBT+, para realizar la actividad bajo la orientación de tutores de la pasantía. Como los estudiantes de medicina fueron los protagonistas de esta actividad, fue posible articular el conocimiento científico, realizado con estudios regulares sobre el tema y la vivencia experiencial. El taller se dividió en cuatro partes: i) sensibilización; ii) discusión del caso; iii) información y orientaciones sobre buenas prácticas; iv) preguntas y comentarios. El taller tuvo una duración de cuatro horas, utilizando métodos de aprendizaje activo y participativo. Resultados: Los objetivos se lograron con una evaluación muy buena de la organización y el desempeño del taller. Los estudiantes y profesores que coordinaron la actividad realizaron una evaluación narrativa. Los pasantes presentes contestaron a un cuestionario en línea con preguntas objetivas y abiertas y evaluaron positivamente la actividad tanto por su metodología como por el contenido. Conclusión/Desarrollo: El taller, implementado como una actividad experimental, ahora forma parte del plan de estudios de prácticas médicas regulares. Se está planificando un curso optativo y un proyecto de extensión, con el objetivo de llevar eses conocimientos a otros estudiantes de medicina y proveedores de la salud pública. Incluir el tema en los planes de estudios médicos como una discusión longitudinal sigue siendo un desafío.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Education, Medical , Minority Health , Family Practice , Sexual and Gender Minorities
8.
Interface (Botucatu, Online) ; 23: e170039, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-984546

ABSTRACT

Este artigo discute a prática da implantação da Política Nacional de Saúde Integral para a População Negra por parte dos gestores da educação dos profissionais de Saúde, problematizando a presença da temática "equidade racial em Saúde" no cotidiano das instituições de ensino superior (IESs). Esta pesquisa, composta por entrevistas em profundidade com 12 coordenadores de cursos da área da Saúde de três universidades do Estado de São Paulo, identificou que o novo marco normativo teve efeito positivo no que tange à recepção do tema nas grades curriculares observadas, mas que os coordenadores, no entanto, ainda demonstram desconhecimento ou discordância em relação à sua necessidade.(AU)


Este artículo discute la práctica de la implantación de la Política Nacional de Salud Integral para la Población Negra por parte de los gestores de la educación de los profesionales de Salud, problematizando la presencia del tema "equidad racial en Salud" en el cotidiano de las instituciones de enseñanza superior (IESs). Esta investigación, compuesta por entrevistas en profundidad con 12 coordinadores de cursos del área de la Salud de tres universidades del Estado de São Paulo, Brasil, identificó que el nuevo marco normativo tuvo efecto positivo en lo que se refiere a la recepción del tema en los cuadros curriculares observados, pero que los coordinadores, no obstante, todavía demuestran desconocimiento o discordancia en relación a su necesidad.(AU)


This article discusses the current implementation of the National Policy of Comprehensive Health for the Black Population, by the managers of health professionals' education, with the aim of proposing enhanced presence of the subject "racial equity in Health" in the day to day of higher education institutions (HEI). This research work contains in-depth interviews with 12 different coordinators of Healthcare courses from three universities in the State of São Paulo, Brazil and it has identified that the aforementioned normative frameworks have positively influenced the inclusion of such matters in the observed syllabuses. Nonetheless, those coordinators, in turn, still seem to show lack of knowledge or even disagreement with the mentioned policy.(AU)


Subject(s)
Humans , Health Personnel/education , Racism , Health of Ethnic Minorities , Minority Health/education
9.
Journal of the Korean Academy of Child and Adolescent Psychiatry ; : 88-99, 2019.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-766291

ABSTRACT

OBJECTIVES: With increasing concerns for the rapidly growing minority population in South Korea, this literature review addressed a range of mental health risks among multiethnic youths (MY) in South Korea by 1) comparing mental health outcomes with those of native-born youths and 2) identifying multiple layers of relevant environmental factors, from family and school relationships to culture. METHODS: We reviewed 54 studies that fulfilled specific inclusion criteria. RESULTS: Multiple common risk/protective factors, including family separation, family relationship quality, parental socioeconomic and mental health status, social relationships at school, and cultural acceptance, were noted. CONCLUSION: In general, empirical evidence indicates that minority youths have relatively heightened risks for emotional and behavioral problems. Future studies must elucidate the complex interplay between multiple risk and protective factors and the long-term adaptation and mental health service utilization of MY.


Subject(s)
Adolescent , Humans , Family Relations , Korea , Mental Health Services , Mental Health , Minority Health , Parents , Population Groups , Problem Behavior , Protective Factors
10.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1130094

ABSTRACT

A comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e outras identidades (LGBT+) tem vivenciado aumento das taxas de homicídio, independentemente da região do globo. Tal indicador não considera as múltiplas violências cotidianas que não possuem noticiabilidade, apesar de impactarem na saúde desses indivíduos. Ainda assim as pessoas LGBT+ existem e resistem, por meio de ações e práticas que visam lidar com esse ambiente violento, as chamadas estratégias de enfrentamento. Desse modo, o objetivo da pesquisa foi identificar e analisar as violências experienciadas e as estratégias de enfrentamento desenvolvidas pela comunidade universitária LGBT+. Compreender como as pessoas LGBT+ significam as violências de gênero e/ou orientação sexual e as formas de lidar com tais eventos é importante para o fortalecimento dessas vidas na (sobre)vivência. Foi uma pesquisa qualitativa exploratória e descritivo-interpretativa com nove participantes reunidos pela técnica Bola de Neve, com os quais foi feita entrevista individual com roteiro semiestruturado. A análise das entrevistas foi baseada na Teoria Social do Discurso, que busca oferecer suporte científico para pesquisas sobre o funcionamento dos discursos na instauração, manutenção e/ou superação de problemas socialmente construídos. O procedimento metodológico pela Teoria Social do Discurso possui três dimensões: análise do texto (descrição), análise da prática discursiva (interpretação) e da prática social (explanação crítica). Para auxiliar na análise textual, foi utilizado o software brasileiro Kitconc versão 4.0. Os resultados denotam que as concepções de violência construídas pelas(os) participantes estão ligadas, majoritariamente, a itens lexicais dos produtos de cenas violentas (morte, agressão, violação de direitos) e, com menos frequência, a características de quem agride ou da pessoa que é agredida. Tal diversidade de conceitos de violência está ligada a diferentes práticas discursivas, como institucionalista, subjetivista ou legalista. Ao adentrar nas entrevistas, percebemos que definir violência é utilizar de elementos de sua própria constituição, como experiências escolares e formação acadêmica, em que ordens do discurso bélicas como "violência é prisão" ou "violência é ser bombardeada por olhares agressores" foram frequentes. A violência, portanto, conforma o sujeito LGBT+ a um corpo-limite, que é restringido simbólica, geográfica e fisicamente do tecido social. As cenas violentas narradas pelas(os) participantes permeiam toda a vida social, começando na escola, pelo bullying, e se reproduzindo no trabalho, na rua, na vizinhança, na família. A performatividade LGBT+ é mirada violentamente pela sociedade, uma vez que esta tem se baseado em valores e crenças anacrônicos. O objetivo, portanto, é a eliminação das contradições evidenciadas pelos corpos LGBT+ e a naturalização da cis-heteronormatividade, notadamente atravessada por outros marcadores, como racismo e xenofobia. A sobrevivência das(os) participantes a essas cenas violentas perpassa a formação de redes de amizades que, segundo um participante, "se você não tem, você não sobrevive não". Outras redes de apoio também foram importantes nessa resistência, como a religião (espiritismo, principalmente), família e ambiente universitário. No entanto também foi marcante a ausência de apoio contra as violências direcionadas à população LGBT+, já que instituições pretensamente de proteção agem de forma negligente frente a crimes de ódio, como polícia e escola. A internet e os movimentos sociais aparecem, com menos frequência, como espaços de empoderamento e circulação de discursos contra-hegemônicos. Conclusões provisórias indicam a produção de uma vida vigilante: nunca se sabe quando a pessoa LGBT+ receberá uma lâmpada na cara, será apedrejada ou mesmo servirá de subsídio para piadas. Todas as cenas violentas narradas parecem estar potencialmente presentes onde quer que a heteronorma ­ aquela norma do outro, inalcançável, porém aparentemente obrigatória ­ seja perceptível ou esteja apenas latente. Pela constante presença de algo que te impeça de ser, a contra-hegemonia também precisa ser constante, vigilante, seja para transformar a cena, seja para conformar-se. A transformação nessa vida vigilante ocorre na defesa, a todo instante, de um modo de viver legítimo, que precisa ser respeitado em suas características. Já a conformação serve para o corpo resistir, assim força-se uma externalização de atos-padrão, facilmente aceitos e aprovados, já que estão dentro da norma. Caso não seja, sua exclusão física ou simbólica é certa. Metaforizando, vida vigilante de conformação aponta suas câmeras de monitoramento para dentro, e a de transformação as direciona para fora. Sabemos que a direção das câmeras indica onde está o perigo.


The community of lesbian, gay, bisexual, travesti, transsexual and other identities (LGBT+) has experienced an increase in homicide rates worldwide. This indicator does not consider the daily violence unannounced in news reports, despite having an impact on health of these individuals. Yet, LGBT+ people exist and resist through actions and practices directed against this violent environment, the so-called coping strategies. Thus, this paper identifies and analyzes the violence experienced by the LGBT+ university community and their coping strategies. Understanding how LGBT+ people signify gender-based violence and/or sexual orientation and the manner this population deals with such events are important for strengthening their survival/experience. This is a qualitative exploratory and descriptive-interpretive study with nine participants gathered by the Snowball technique who underwent individual semi-structured interview. Analysis was based on the Social Theory of Discourse, which provides scientific support for research on how discourses function in the establishment, maintenance and/or overcoming of socially constructed matters. The methodological procedure of Social Theory of Discourse has three dimensions: text analysis (description), analysis of discursive practice (interpretation) and social practice (critical explanation). To support textual analysis, we used the Brazilian application software Kitconc version 4.0. The results show that the conceptions of violence developed by the participants are mostly related to lexical items of violent scenarios (death, aggression, violation of rights) and, less frequently, to characteristics of the person who attacks or the person who suffers the attack. Such diversity of concepts of violence is associated with different discursive practices such as the institutionalist, subjectivist or legalistic. The interviews show that defining violence means using elements of one's own constitution, such as school experiences and academic formation, in which war-based orders of discourse such as "violence is prison" or "violence is being bombarded by aggressive looks" were frequent. Violence, therefore, subjects the LGBT+ individual to limitation-by-body, referring to a body which is symbolically, geographically and physically restricted from their social environment. The violent scenes narrated by the participants permeate all of social life, starting at school, bullying, and being reproduced at work, on the streets, in the neighborhood, in the family. LGBT+ performativity is viewed as violent by society, since it has been based on anachronistic values and beliefs. This paper serves to eliminate the contradictions evidenced by LGBT+ persons and the naturalization of cis-heteronormativity, notably affected by other markers such as racism and xenophobia. The survival of the participants in these violent scenarios permeates the formation of friendship networks that, according to one participant, "if you do not have it, you cannot survive". Other support networks were also important in this resistance, such as religious (mainly spiritism), familiar and university environments. However, the absence of support against violence targetting the LGBT+ population was also notable, since supposedly protective institutions act negligently in the face of hate crimes by the police and in school. The Internet and social movements appear less frequently as spaces for the empowerment and circulation of counter-hegemonic discourses. Interim conclusions indicate the production of a vigilant life: it is never possible to know when the LGBT+ person will receive a light bulb in their face, be stoned by others or even serve as a jokes scapegoat. All violent scenes mentioned by participants seem to be potentially present wherever the heteronorm ­ the norms of the others, unreachable, but apparently obligatory ­ is perceptible or even just latent. Due to the constant presence of something that prevents the individual of being themselves, counter-hegemony also needs to be constant, vigilant, either to transform the scene or to conform oneself to it. The transformation in this vigilant life occurs in defense of a legitimate way of living, which must be respected in its characteristics at all times. The conformation serves for the body to resist, thus it forces an externalization of standard acts, easily accepted and approved, as they are within the norm. If it is not, its physical or symbolic exclusion is certain. Turning this into a metaphor, a life wary of conformation points its monitoring cameras inwards, and a life of transformation directs them out. We know that the direction of the cameras indicates where the danger lies.


Se ha experimentado un aumento en las tasas de homicidio de la comunidad de lesbianas, gays, bisexuales, travestis, transexuales y otras identidades (LGBT+) independiente de la región del globo. Pero este indicador no considera las múltiples violencias cotidianas que no tienen noticiabilidad, a pesar de su impacto a la salud. Las personas LGBT+ existen y resisten, por medio de acciones y prácticas que tratan de lidiar con ese ambiente violento las llamadas estrategias de enfrentamiento. El objetivo de la investigación fue identificar y analizar las violencias experimentadas y las estrategias de enfrentamiento desarrolladas por la comunidad universitaria LGBT+. Es importante para el fortalecimiento de la (super)vivencia de las personas LGBT+ comprender cómo significan las violencias de género y/u orientación sexual y las formas de lidiar con estos eventos. Este estudio es cualitativo, exploratorio y descriptivo-interpretativo, realizado con nueve participantes reunidos por la técnica Bola de Nieve, con los que se realizó una entrevista individual semiestructurada. Para el análisis de las entrevistas se utilizó la Teoría Social del Discurso, que busca ofrecer soporte científico para investigaciones sobre el funcionamiento de los discursos en la instauración, mantenimiento y/o superación de problemas socialmente construidos. El procedimiento metodológico por la Teoría Social del Discurso tiene tres dimensiones: análisis del texto (descripción), análisis de la práctica discursiva (interpretación) y análisis de la práctica social (explicación crítica). Para auxiliar en el análisis textual, se utilizó el software brasileño Kitconc versión 4.0. Los resultados apuntan que las concepciones de violencia construidas por las/los participantes se vinculan mayoritariamente a elementos léxicos de los productos de escenas violentas (muerte, agresión, violación de derechos) y, con menos frecuencia, a las características de quien ataca o de la persona agredida. Esta diversidad de concepciones de violencia está relacionada con diferentes prácticas discursivas, como institucionales, subjetivas o legales. Desde las entrevistas, percibimos que al definir violencia se utilizan elementos propios construidos, como experiencias escolares y formación académica, en que fueron frecuentes órdenes del discurso bélicas como "violencia es prisión" o "violencia es ser bombardeada por miradas agresoras". La violencia, por lo tanto, conforma al sujeto LGBT+ a un cuerpo límite, que se restringe simbólica, geográfica y físicamente del tejido social. Las escenas violentas relatadas por los/las participantes atraviesan toda la vida social, empieza en la escuela por el acoso escolar y se reproduce en el trabajo, en la calle, en la vecindad, en la familia. La sociedad mira de forma violenta la performatividad LGBT+, ya que se ha basado en valores y creencias anacrónicas. Su objetivo, por lo tanto, es eliminar las contradicciones evidenciadas por los cuerpos LGBT + y la naturalización de la cisheteronormatividad, especialmente atravesada por otros marcadores como el racismo y la xenofobia. La supervivencia de los/las participantes en esas escenas violentas atravesó la formación de redes de amistades que, según un participante, "si usted no tiene, no sobrevive". Otras redes de apoyo también fueron importantes para esa resistencia, como religión (espiritismo, principalmente), familia y ambiente universitario. Sin embargo, el apoyo fue ausente contra las violencias dirigidas a la población LGBT+, ya que las instituciones supuestamente de protección actúan de forma negligente frente a crímenes de odio, como la policía y la escuela. La Internet y los movimientos sociales aparecen, con menos frecuencia, como espacios de empoderamiento y circulación de discursos contrahegemónicos. Las conclusiones indican una vida vigilante: nunca se sabe cuándo la persona LGBT+ recibirá una lámpara en la cara, será apedreada o incluso servirá de subsidio para chistes. Todas las escenas violentas narradas parecen estar presentes dondequiera que la heteronorma ­la norma del otro, inalcanzable, pero aparentemente obligatoria­ sea perceptible o esté latente. Por la constante presencia de algo que impida ser, la contrahegemonía también necesita ser constante, vigilante, sea para transformar la escena, o conformarse. La transformación en esa vida vigilante se produce en la defensa a todo instante de un modo de vivir legítimo, que necesita ser respetado en sus características. La conformación sirve de resistencia al cuerpo, así se fuerza una externalización de actos estándares fácilmente aceptados y aprobados, ya que están dentro de la norma. Si no es así, su exclusión física o simbólica es cierta. Metaforizando, la vida vigilante de conformación apunta sus cámaras de monitoreo hacia adentro, y la de transformación las dirige hacia fuera. Sabemos que la dirección de las cámaras indica donde está el peligro.


Subject(s)
Humans , Violence , Public Health , Minority Health , Sexual and Gender Minorities
11.
Epidemiology and Health ; : 2017046-2017.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-786772

ABSTRACT

OBJECTIVES: This study aims to investigate health disparities between lesbian, gay, and bisexual (LGB) adults and the general population in Korea, where there is low public acceptance of sexual minorities and a lack of research on the health of sexual minorities.METHODS: The research team conducted a nationwide survey of 2,335 Korean LGB adults in 2016. Using the dataset, we estimated the age-standardized prevalence ratios (SPRs) for poor self-rated health, musculoskeletal pain, depressive symptoms, suicidal behaviors, smoking, and hazardous drinking. We then compared the SPRs of the LGB adults and the general population which participated in three different nationally representative surveys in Korea. SPRs were estimated for each of the four groups (i.e., gay men, bisexual men, lesbians, and bisexual women).RESULTS: Korean LGB adults exhibited a statistically significantly higher prevalence of depressive symptoms, suicidal ideation and attempts, and musculoskeletal pain than the general population. Lesbian and bisexual women had a higher risk of poor self-rated health and smoking than the general women population, whereas gay and bisexual men showed no differences with the general men population. Higher prevalence of hazardous drinking was observed among lesbians, gay men, and bisexual women compared to the general population, but was not observed in bisexual men.CONCLUSIONS: The findings suggest that LGB adults have poorer health conditions compared to the general population in Korea. These results suggest that interventions are needed to address the health disparities of Korean LGB adults.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Bisexuality , Dataset , Depression , Drinking , Health Status Disparities , Homosexuality , Homosexuality, Female , Korea , Minority Health , Musculoskeletal Pain , Prevalence , Republic of Korea , Smoke , Smoking , Suicidal Ideation
12.
Epidemiology and Health ; : e2017046-2017.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-721259

ABSTRACT

OBJECTIVES: This study aims to investigate health disparities between lesbian, gay, and bisexual (LGB) adults and the general population in Korea, where there is low public acceptance of sexual minorities and a lack of research on the health of sexual minorities. METHODS: The research team conducted a nationwide survey of 2,335 Korean LGB adults in 2016. Using the dataset, we estimated the age-standardized prevalence ratios (SPRs) for poor self-rated health, musculoskeletal pain, depressive symptoms, suicidal behaviors, smoking, and hazardous drinking. We then compared the SPRs of the LGB adults and the general population which participated in three different nationally representative surveys in Korea. SPRs were estimated for each of the four groups (i.e., gay men, bisexual men, lesbians, and bisexual women). RESULTS: Korean LGB adults exhibited a statistically significantly higher prevalence of depressive symptoms, suicidal ideation and attempts, and musculoskeletal pain than the general population. Lesbian and bisexual women had a higher risk of poor self-rated health and smoking than the general women population, whereas gay and bisexual men showed no differences with the general men population. Higher prevalence of hazardous drinking was observed among lesbians, gay men, and bisexual women compared to the general population, but was not observed in bisexual men. CONCLUSIONS: The findings suggest that LGB adults have poorer health conditions compared to the general population in Korea. These results suggest that interventions are needed to address the health disparities of Korean LGB adults.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Bisexuality , Dataset , Depression , Drinking , Health Status Disparities , Homosexuality , Homosexuality, Female , Korea , Minority Health , Musculoskeletal Pain , Prevalence , Republic of Korea , Smoke , Smoking , Suicidal Ideation
13.
Rev. bras. epidemiol ; 19(3): 554-566, Jul.-Set. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829890

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de desnutrição infantil e fatores associados em um município de elevado risco nutricional do Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional com amostra de 478 crianças menores de 5 anos do município de Jordão, Acre. Foram calculados os indicadores peso para idade (P/I), altura para idade (A/I) e peso para altura (P/A) utilizando como referências as curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006, que adota ponto de corte -2 escores z para identificação dos desnutridos. Razões de prevalência (RP) ajustadas foram obtidas por modelos múltiplos de regressão de Poisson com estimativa de erro robusta (p < 0,05). Resultados: Observou-se elevada prevalência de déficit de A/I (35,8%). Crianças com ascendência indígena residentes na área rural do município apresentaram as maiores prevalências de desnutrição (59,4%). Após ajuste para sexo, idade e ascendência indígena, os fatores positivamente associados ao déficit de crescimento foram: residir na área rural (RP = 1,6; IC95% 1,2 - 2,1); menor terço do índice de riqueza domiciliar (RP = 1,6; IC95% 1,1 - 2,3); morar em casa de paxiúba (RP = 1,6; IC95% 1,1 - 2,4); altura materna inferior ou igual a 146,4 cm (RP = 3,1; IC95% 1,9 - 5,0) e introdução de leite de vaca antes de 30 dias de idade (RP = 1,4; IC95% 1,0 - 1,8). Apresentar cartão de vacina em dia foi inversamente associado ao déficit de crescimento (RP = 0,7; IC95% 0,5 - 0,9). Conclusão: A desnutrição infantil permanece um grave problema de saúde pública no interior da Amazônia, indicando dificuldades adicionais para o enfrentamento do problema nessa região do país.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of child undernutrition and associated factors in a municipality with high nutritional risk in Brazil. Methods: This cross-sectional, population-based study was conducted with a sample of 478 children aged under 5 years in the city of Jordão, Acre, Brazil. The following indicators were calculated: weight for age (W/A), height for age (H/A), and weight for height (W/H), using the growth curves of the WHO as reference, which adopts a cutoff of -2 z scores for identification of malnourished children. Adjusted prevalence ratios (PRs) were obtained using multiple Poisson regression models with robust error estimate (p < 0.05). Results: A high prevalence of stunting (35.8%) was observed. Children with indigenous ancestry living in rural areas showed the highest prevalence of malnutrition (59.4%). After controlling for age, gender, and indigenous ancestry, the factors associated with stunting risk were: living in rural area (PR = 1.6; 95%CI 1.2 - 2.1); lower tertile of household wealth index (PR = 1.6; 95%CI 1.1 - 2.3); living in houses made of walking palm (PR = 1.6; 95%CI 1.1 - 2.4); maternal height less than or equal to 146.4 cm (PR = 3.1; 95%CI 1.9 - 5.0); and history of introduction of cow's milk before 30 days of age (PR = 1.4; 95%CI 1.0 - 1.8). Children with updated vaccination cards were inversely associated with stunting risk (PR = 0.7; 95%CI 0.5 - 0.9). Conclusion: Child undernutrition remains a serious public health problem in the Amazon, indicating additional difficulties in facing the problem in this region of the country.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Malnutrition/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Nutritional Status , Prevalence , Risk Factors , Urban Health
14.
Rev. bras. educ. méd ; 40(2): 164-171, abr.-jun. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-792663

ABSTRACT

RESUMO Introdução A competência cultural é necessária para que os futuros profissionais saibam trabalhar em contextos diversos. Material e métodos Uma coorte prospectiva com alunos de Enfermagem e Medicina avaliou, por meio de um questionário na fase pré-estágio e de um portfólio reflexivo após quatro meses, o nível de conhecimento das políticas públicas para a população indígena, as reflexões e as impressões sobre o ensino e as práticas de saúde a ela destinadas. Resultados Menos de 67% dos alunos tinham conhecimento das políticas públicas de atenção à saúde indígena; todos indicaram a necessidade de o currículo dar maior atenção aos aspectos culturais na prática. O portfólio revelou desafios no atendimento, com desarticulação das políticas públicas e falha de comunicação, que supera a barreira linguística. Conclusão Há uma demanda real para o desenvolvimento de estratégias de treinamento para os profissionais de saúde que atuarão na rede. Daí a necessidade de adequar o currículo dos cursos da área da saúde, contribuindo para a integração, a interdisciplinaridade e assistência com diálogo intercultural, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2014.


ABSTRACT Introduction Cultural competence is needed for future professionals to know how to work in different settings. Methods A prospective cohort study, with a group of nursing and medicine students, assessed by means of a pre-internship questionnaire and reflective portfolio after four months of the internship, the students’ level of knowledge of public policies related to the indigenous population and their opinions on education and health practices aimed at indigenous people. Results Less than 67% of the students were aware of the indigenous health care policy; all of them indicated the need for the curriculum to give greater attention to cultural aspects in practice. The portfolio revealed challenges in treatment, with the deterioration of public policies and failures in communication to overcome the language barrier. Conclusion There is a real requirement for the development of training strategies for health care professionals who will work in the health system, involving a need to adapt course curricula in the health area, and contributing to the integration, interdisciplinarity and assistance with an intercultural dialogue, as advocated in the National Curriculum Guidelines of 2014.

15.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 26(1): 95-100, 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-791680

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to identify the social representations (SR) of health and major inequities, obstacles and challenges experienced by lesbians, gays, bisexuals, and transgenders regarding access to health services. METHODS: This qualitative research was conducted with a group of sexual minorities recruited using the snowball technique. The data were organised according to Bardin and analysed from the perspective of SR. RESULTS: Twelve gays, nine transvestites, six lesbians and three bisexuals participated. Most believed health to be the absence of disease and indicated the group's vulnerability to sexually transmitted diseases. The search for health services was motivated by pathological symptoms or screening for sexually transmitted diseases. The difficulties were related to the deficiencies of the health service regarding prejudice. CONCLUSIONS: The study population showed reductionist health representations, sought health services under the curative perspective and faced challenges/obstacles when accessing health services.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar as representações sociais (RS) das desigualdades na saúde e grandes, obstáculos e desafios vividos por lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e sobre o acesso aos serviços de saúde. MÉTODO: pesquisa qualitativa foi realizada com um grupo de minorias sexuais recrutados por meio da técnica de bola de neve. Os dados foram organizados de acordo com Bardin e analisados sob a perspectiva da SR. RESULTADOS: Doze gays, nove travestis, seis lésbicas e bissexuais três participaram. A maioria acreditava saúde para ser a ausência de doença e indicou a vulnerabilidade do grupo para as doenças sexualmente transmissíveis. A busca por serviços de saúde foi motivada por sintomas patológicos ou rastreio de doenças sexualmente transmissíveis. As dificuldades estavam relacionadas com as deficiências dos serviços de saúde sobre o preconceito. CONCLUSÕES: A população de estudo apresentou representações de saúde reducionistas, procuraram os serviços de saúde sob a perspectiva curativa e enfrentou desafios / obstáculos no acesso aos serviços de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Prejudice , Homosexuality , Sexually Transmitted Diseases , Health Status Disparities , Minority Health
16.
Journal of Preventive Medicine and Public Health ; : 61-68, 2016.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-225239

ABSTRACT

OBJECTIVES: In South Korea (hereafter Korea), the number of adolescent offspring of immigrants has rapidly increased since the early 1990s, mainly due to international marriage. This research sought to examine the association between the experience of school violence and mental health outcomes, and the role of help-seeking behaviors in the association, among biethnic adolescents in Korea. METHODS: We analyzed cross-sectional data of 3627 biethnic adolescents in Korea from the 2012 National Survey of Multicultural Families. Based on the victim's help-seeking behavior, adolescents who experienced school violence were classified into three groups: 'seeking help' group; 'feeling nothing' group; 'not seeking help' group. Multivariate logistic regression was applied to examine the associations between the experience of school violence and depressive symptoms for males and females separately. RESULTS: In the gender-stratified analysis, school violence was associated with depressive symptoms in the 'not seeking help' (odds ratio [OR], 7.05; 95% confidence interval [CI], 3.76 to 13.23) and the 'seeking help' group (OR, 2.77; 95% CI, 1.73 to 4.44) among male adolescents after adjusting for potential confounders, including the nationality of the immigrant parent and Korean language fluency. Similar associations were observed in the female groups. However, in the 'feeling nothing' group, the association was only significant for males (OR, 8.34; 95% CI, 2.82 to 24.69), but not females (OR, 0.77; 95% CI, 0.18 to 3.28). CONCLUSIONS: This study suggests that experience of school violence is associated with depressive symptoms and that the role of victims' help-seeking behaviors in the association may differ by gender among biethnic adolescents in Korea.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Young Adult , Bullying/ethics , Cross-Sectional Studies , Depression , Emigrants and Immigrants , Help-Seeking Behavior , Interviews as Topic , Logistic Models , Minority Health/ethics , Odds Ratio , Racism , Republic of Korea , Risk Factors , Schools , Sex Factors , Surveys and Questionnaires
17.
Rev. bioét. (Impr.) ; 23(2): 400-408, maio-ago. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-756508

ABSTRACT

Este estudo tem como objetivo a análise das publicações acadêmicas quanto às ações de atenção à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBTT), mediante o enfoque da bioética principialista. A metodologia utilizada foi o desenho de ensaio, no qual os dados coletados foram divididos em dois conjuntos: produções acadêmicas e documentos normatizadores das políticas de saúde de LGBTT no Sistema Único de Saúde (SUS). Os estudos indicaram que, além de ações voltadas para a saúde de LGBTT, há necessidade de um novo olhar diante da atuação ética e bioética entre o profissional e o usuário, haja vista a existência de preconceitos e discriminação para com esse público. Assim, pode-se considerar a atuação profissional baseada na bioética principialista como forma de superação de juízos de valor por parte dos profissionais da saúde, contribuindo para ações que propiciem um desempenho voltado para a obtenção da integralidade da assistência.


The aim of this study was to analyze academic publications regarding actions of health care for lesbians, gays, bisexuals, transvestites and the trans gender (LGBTT), in a focus of principialist bioethics. The methodology employed was trial design, in which the data gathered were divided into two sets: academic productions, and documents standardizing LGBTT health policy in the Single Health System (SUS). The studies showed that beyond the the actions aimed at the health of LGBTT, there exist prejudice and discrimination, requiring a new examination of ethical and bioethical interaction between the professional and the user. Thus professional performance based on principialist bioethics may be considered a way of overcoming values judgments on the part of health professionals, helping better pursue the integral nature of care.


Este estudio tiene como objetivo analizar las publicaciones académicas relacionadas a las acciones de atención de la salud de Lesbianas, Gays, Bisexuales, Travestis y Transexuales – LGBTT bajo el enfoque de la bioética principialista. La metodología utilizada fue el diseño de ensayo, en la cual los datos recolectados fueron divididos en dos conjuntos: producciones académicas y documentos que normativizan las políticas de salud de LGBTT en el Sistema Único de Salud – SUS. Los estudios señalaron que además de acciones dedicadas a la salud de LGBTT, existe una presencia de prejuicios/discriminación, requiriendo de una nueva mirada frente a la actuación ética y bioética entre el profesional y el usuario. Así, la actuación profesional basada en la bioética principialista puede ser considerada como una forma de superación de juicios de valor por parte de profesionales de la salud, contribuyendo con acciones que proporcionen una actuación abocada al alcance de la integralidad de la asistencia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Bioethics , Ethics, Medical , Gender Identity , Delivery of Health Care , Health Services for Transgender Persons , Homophobia , Minority Health , Health Personnel , Health Policy , Sexism , Unified Health System
18.
Rev. panam. salud pública ; 38(2): 96-109, ago. 2015. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-764673

ABSTRACT

OBJECTIVE: To identify and understand the barriers to equitable care within health care settings that women of ethnic minorities encounter in Latin America and to examine possible strategies for mitigating the issues. METHODS: This was a comprehensive review of the literature from 2000-2015 available from the online databases PubMed, Google Scholar, EBSCOhost, and SciELO in Spanish, English, and Portuguese, using a keyword search that included the Region and country names. RESULTS: Health provider discrimination against Indigenous and Afrodescendant women is a primary barrier to quality health care access in Latin America. Discrimination is driven by biases against ethnic minority populations, women, and the poor in general. Discriminatory practices can manifest as patient-blaming, purposeful neglect, verbal or physical abuse, disregard for traditional beliefs, and the non-use of Indigenous languages for patient communication. These obstacles prevent delivery of appropriate and timely clinical care, and also produce fear of shame, abuse, or ineffective treatment, which, in addition to financial barriers, deter women from seeking care. CONCLUSIONS: To ensure optimal health outcomes among Indigenous and Afrodescendant women in Latin America, the issue of discrimination in health care settings needs to be understood and addressed as a key driver of inequitable health outcomes. Strategies that target provider behavior alone have limited impact because they do not address women's needs and the context of socioeconomic inequality in which intra-hospital relations are built.


OBJETIVOS: Determinar y comprender las barreras que impiden en los entornos de atención de salud de América Latina la asistencia equitativa a las mujeres pertenecientes a minorías étnicas, y analizar las posibles estrategias dirigidas a mitigar los problemas. MÉTODOS: Se llevó a cabo una evaluación exhaustiva de la bibliografía publicada del 2000 al 2015 en las bases de datos en línea PubMed, Google Académico, EBSCOhost y SciELO en español, inglés y portugués, mediante una búsqueda de palabras clave que incluyó los nombres de la Región y los países. RESULTADOS: La discriminación por parte de los proveedores de servicios de salud contra las mujeres indígenas y afrodescendientes constituye una barrera primaria que impide a estas el acceso a una atención de salud de calidad en América Latina. La discriminación surge de los prejuicios contra las poblaciones de minorías étnicas, las mujeres y los pobres en general. Las prácticas discriminatorias se pueden manifestar en forma de culpabilización de las pacientes, negligencia intencionada, maltrato verbal o físico, falta de respeto a las creencias tradicionales y no utilización de los idiomas indígenas para comunicarse con las pacientes. Estos obstáculos impiden la prestación de una atención médica apropiada y oportuna, y también provocan temor a pasar vergüenza, al maltrato o a un tratamiento ineficaz que, junto a las barreras económicas, disuaden a las mujeres de acudir en busca de asistencia. CONCLUSIONES: Para garantizar resultados óptimos en materia de salud entre las mujeres indígenas y afrodescendientes de América Latina, es preciso comprender y abordar el problema de la discriminación en los entornos de atención de salud como factor clave de los resultados no equitativos en materia de salud. Las estrategias dirigidas exclusivamente al comportamiento de los proveedores tienen una repercusión limitada, porque no abordan las necesidades de las mujeres y el contexto de desigualdad socioeconómica en el que se forjan las relaciones intrahospitalarias.


Subject(s)
Women's Health , Comprehensive Health Care , Health Equity , Latin America
19.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 109 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-831467

ABSTRACT

O presente estudo objetivou compreender o cotidiano de uma comunidade quilombola na visão de moradores e profissionais da Estratégia Saúde da Família, considerando a integralidade das ações de saúde. Trata-se de um estudo de caso único de abordagem qualitativa, a coleta de dados foi realizada por meio de observação, entrevista com roteiro semiestruturado e técnica do Gibi. Os participantes foram os profissionais da equipe da ESF e moradores da Comunidade Quilombola de Pontinha que usam o serviço de saúde da ESF, totalizando 19 participantes. Os dados foram coletados nos meses de março e abril de 2015 e submetido à Análise de Conteúdo. Emergiram dos resultados três categorias: O cotidiano da Comunidade Quilombola de Pontinha; Caracterização das práticas cotidiana e a produção do cuidado na visão dos profissionais da equipe de saúde da Estratégia Saúde da Família; e, Percepção de usuários sobre as práticas no cotidiano da Estratégia Saúde da Família: entre as necessidades de saúde e o acesso. Os resultados apontaram para uma realidade que precisa ser despertada no que concerne às práticas organizacionais para a efetivação da integralidade no serviço de saúde em comunidades quilombolas rurais. Foi possível identificar que a população da comunidade quilombola encontra-se em condições precárias de vida, relacionadas à moradia, ao saneamento básico, a água tratada, a coleta de lixo, ao acesso às escolas e à saúde e falta de oportunidade ao mercado de trabalho. Quanto às práticas dos profissionais da equipe da ESF, eles apontaram dificuldades relacionadas ao acesso. O acesso é prejudicado em duas formas: a longa distância geográfica das micro áreas a unidade de saúde ligada a insuficiência de veículo para a equipe; e pela limitação de consultas médicas. Considerando a situação mencionada os profissionais buscam planejar as atividades, estabelecendo vínculo com a comunidade, reconhecendo...


This study aimed to understand the daily life of a quilombola community in the point of view dwellers and professionals of the Family Health Strategy, considering the integrality health actions. This is a single case study of qualitative approach, data collection was conduct through observation, individual interviews white semi-structured and Gibi technique. The participants were of the Family Health Strategy team members and residents of the quilombo of Pontinha community who use the health service, totaling 19 participants. Data were collected in March and April 2015 and submitted to content analysis proposed by Bardin. Emerging from the results three categories: The daily life of Quilombo Community Pontinha; Characterization of daily living practices and care production in the vision the professionals of the Family Health Strategy team; and users' perception of the everyday practices in the Family Health Strategy: between health needs and access. The results pointed to a reality that needs to be awakened in regard to organizational practices for the realization of comprehensiveness in the health service in rural quilombo communities. It observed that the population of the quilombo is in precarious conditions of life, related to housing, sanitation, clean water, trash collection, access to schools, health and lack of opportunity to marked job. As the practices of the Family Health Strategy team professionals, they pointed out difficulties related to access the service. Access is harmed in two ways: the long geographic distance from micro areas of the health unit aligned to vehicles insufficient for the team; and the limitation of medical appointments, which leads to user dissatisfaction. Considering the situation mentioned the professionals seek to plan the activities, establishing a link with the community, recognizing the Social Determinants of Health and the particularities of quilombo community. With regard to user needs, they seek for medical...


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , National Health Strategies , Integrality in Health , Minority Health
20.
Rev. bras. cancerol ; 60(2): 101-108, abr.-jun. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-726411

ABSTRACT

Introdução: Apesar de a saúde indígena ser apontada como prioritária por organizações de saúde, estudos sobreprevalência de lesões pré-malignas e malignas do colo do útero nas populações nativas do Brasil são escassos. Mais de 15% da população de Roraima é formada por indígenas aldeadas, mas seu risco de câncer do colo do útero é desconhecido. Objetivo: Avaliar a prevalência de lesões citológicas pré-malignas ou malignas do colo do útero de indígenas aldeadasnos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) Leste e Yanomami, no extremo Norte da Amazônia Brasileira.Método: Estudo descritivo. Revisão de registros e exames patológicos de mulheres indígenas aldeadas submetidas a exame citopatológico na Casa de Saúde do Índio (RR), entre 2004 e 2012. O estudo foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONE P). Resultados: Foram incluídas 2.701 indígenas, 74% de indígenas do DSEI Leste (Macuxi e Wapichana) e 26% de indígenas do DSEI Yanomami. A prevalência de LSIL foi 3,0%, HSIL 4,6% e câncer invasivo 1,1%. Nas indígenas Yanomami, houve maior prevalência da situação nunca antes rastreada (77,9% vs 55,0%) e de citologia sugestiva de câncer (2,0% vs 0,8%), sendo a diferença estatisticamente significativa.Conclusão: Este estudo chama atenção para a elevada prevalência de lesões cervicais pré-malignas e malignas emindígenas Yanomami (mais isoladas geográfica e culturalmente), comparadas com as indígenas do DSEI Leste. Estudos prospectivos avaliando os determinantes epidemiológicos e biológicos da infecção por papilomavírus humano (HPV) são necessários para melhor entendimento dessa susceptibilidade


Introduction: Despite the indigenous health being recognized as priority by health organizations, studies on theprevalence of premalignant and malignant cervical lesions in native populations of Brazil are scarce. In Roraima – Brazil,more than 15% of the population is constituted by indigenous people, but their risk of cervical cancer is unknown.Objective: To evaluate the prevalence of premalignant or malignant cervical cytological lesions in indigenous womenfrom Special Sanitary Yanomami and Eastern District, in the northern Brazilian Amazonian region. Method: Adescriptive study and medical records and pathological examinations of indigenous women review that underwentcytopathological screening in the House of Indigenous Health – RR, between 2004 and 2012. The study was approvedby National Commission on Ethics in Research (CONEP). Results: 2,701 indigenous were included, 74% fromEastern Special Sanitary District (ethnic groups Makushi and Wapichana) and 26% from Yanomami Special SanitaryDistrict. The prevalence of LSIL was 3.0%, HSIL 4.6% and 1.1% of invasive cancer. In the Yanomami group, therewas a higher prevalence of the status of never been screened before (77.9% vs 55.0%) and a higher prevalence ofa cytology suggestive of cancer (2.0% vs 0.8%), statistically significant. Conclusion: This study draws attention tothe high prevalence of premalignant and malignant cervical lesions in indigenous Yanomami (more geographicallyand culturally isolated) when compared to the indigenous from Eastern Special Sanitary District. Prospective studiesevaluating the epidemiological and biological determinants of human papillomavirus (HPV) infection are needed forbetter understanding of this susceptibility.


Subject(s)
Humans , Female , Ethnicity , Health Services, Indigenous , Indians, South American , Local Health Systems , Minority Health , Uterine Cervical Neoplasms
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL