ABSTRACT
El presente artículo tiene por objeto proponer un modelo interpretativo del pasaje adolescente que subraya la importancia de la inscripción del sujeto en el vínculo social. Se desarrolla una hipótesis tendiente a comprender las manifestaciones psicopatológicas y de violencia durante la adolescencia, como efectos de la detención de los procesos dialécticos que permiten el trabajo de transmisión y de elaboración psíquica. En consecuencia, se propone discernir estas dificultades, en tanto que problemáticas referidas a los procesos de historización presentes en la adolescencia, cuya expresión se hallaría en una fuerte tendencia a la individualización de las posiciones subjetivas, o bien, en un fuerte impulso hacia la fascinación del adolescente, por discursividades socio-colectivas de índole imaginaria
O presente artigo tem como objetivo propor um modelo interpretativo da passagem pela adolescência, que sublinha a importância da inserção do sujeito no vínculo social. Desenvolve-se uma hipótese que tende a compreender as manifestações psicopatológicas e de violência durante a adolescência como efeitos da detenção dos processos dialéticos que permitem o trabalho de transmissão e elaboração psíquica. Em consequência, propõe-se discernir essas dificuldades enquanto problemáticas referidas aos processos de historização presentes na adolescência, cuja expressão poderia se encontrar em uma forte tendência à individualização das posições subjetivas, ou bem em um forte impulso para a fascinação do adolescente por discursividades sociocoletivas de caráter imaginário.