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1.
Psicol. soc. (Online) ; 28(1): 94-104, jan.-abr. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-773473

ABSTRACT

Nosso propósito nesse artigo é demonstrar que o ato de contar histórias nunca é inocente. Por meio dele identidades homogêneas são legitimadas ao longo dos séculos e a manutenção de uma perspectiva monocultural costuma estar, frequentemente, associada às práticas de leitura. Queremos propor a utilização dessa ferramenta para auxiliar-nos na desmontagem de processos identitários hierarquizantes. Baseadas numa perspectiva multicultural, acreditamos que esse dispositivo permite a abertura para o entrelugar e sua ocupação por aquelas(es) que, vivendo às margens, são excluídas(os) dos processos que costumam movimentar os universos de diferentes campos de atuação.


Nuestro objetivo en este artículo es demostrar que el acto de narrar cuentos nunca se da sin propósitos. A través de eso, identidades homogéneas son legitimadas a lo largo de los siglos, y el mantenimiento de un punto de vista mono cultural generalmente está conectado a las prácticas de lectura. Queremos proponer la utilización de esta herramienta para auxiliarnos a desarmar los procesos de identidad jerarquizantes. Basadas en un punto de vista multicultural, creemos que ese dispositivo permite la abertura para el entre-lugar y su ocupación por aquellos(as) que, viviendo en las márgenes, son excluidos(as) de los procesos que generalmente mueven los universos de diferentes campos.


Our purpose in this article is to demonstrate that the act of telling stories is never innocent. By means of it homogeneous identities have been legitimated throughout the centuries and the maintenance of a monocultural perspective is often associated to the reading practices. We intend to propose the utilization of this tool to help us with the dismantling of hierarchizing identitary processes. Based on a multicultural perspective we believe that this device enables the opening for the in-between place and its occupation by those who, living on the margins, are excluded from the processes that often move the universes of different fields of action.


Subject(s)
Humans , Cultural Diversity , Gender Identity , Narration , Sexual Behavior , Sexuality
2.
Rev. bras. orientac. prof ; 16(1): 11-21, jun. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-753855

ABSTRACT

Os processos culturais no aconselhamento de carreira têm sido, cada vez mais, alvo de atenção e estudo na Psicologia Vocacional, contudo ainda há escassez na literatura relativamente a esta matéria. Mesmo as teorias que tratam de questões culturais têm orientações ocidentais, e, portanto, há dúvidas sobre sua adequação a todas as culturas ocidentais e para outras culturas. Este artigo tem como objetivo contribuir para ultrapassar este problema. Deste modo, apresenta-se uma sistematização e reflexão crítica das teorias, modelos de consulta vocacional e estudos empíricos que abordam questões culturais.


Cultural processes in career counseling have been increasingly receiving attention in the studies of Vocational Psychology. However, there are few studies on this issue. Even the theories that address cultural issues have occidental guidelines. Therefore there are doubts about its suitability to all western cultures and other cultures. This article aims to help the overcoming of this problem. Thus, it is presented a systematic and critical reflection of theories, vocational consultation models and empirical studies that address cultural issues.


Los procesos culturales en la orientación profesional han sido, cada vez más, objeto de atención y estudio en Psicología Vocacional, sin embargo todavía son escasos los estudios en la literatura sobre este tema. Incluso las teorías que se ocupan de cuestiones culturales tienen orientación occidental, y, por lo tanto, existen dudas sobre su idoneidad para todas las culturas occidentales y para otras culturas. Este artículo tiene como objetivo ayudar a superar este problema. De este modo, se presenta una reflexión sistemática y crítica de las teorías, modelos de consulta de vocacional y los estudios empíricos que abordan temas culturales.


Subject(s)
Cultural Factors , Culture , Vocational Guidance
3.
Saúde Soc ; 21(3): 543-557, jul.-set. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654479

ABSTRACT

Vários estudos apontam para a pluralidade dos sistemas de cuidados para lidar com a doença e neles integram o sistema profissional, popular e alternativo (inclui o complementar e o tradicional). Qual a sua configuração particular em cada sistema cultural é a questão norteadora das duas pesquisas efectuadas. O objectivo deste artigo é o de perceber como se lida com a doença mental, analisando os itinerários terapêuticos que se constroem entre sistemas de cuidados plurais, caracterizando em particular o recurso à medicina tradicional. A análise dos dois estudos (um efectuado na região Norte, outro em Lisboa) permitiu-nos interpretar essas práticas e problematizar os factores socioculturais que determinam e explicam as configurações encontradas. Ambas as pesquisas se enquadram numa metodologia qualitativa. Centrámos a pesquisa na análise dos discursos que obtivemos através de entrevistas semidiretivas, descrevendo-os, interpretando-os e comparando-os. Os resultados apontam para uma pluralidade de itinerários terapêuticos, que se tecem em torno de discursos públicos e privados, onde os sistemas explicativos do recurso à medicina ou às práticas tradicionais encontram sentidos, também eles plurais. As pessoas podem recorrer a estes sistemas de formas diversas, usando um só ou combinando mais do que um, de modo simultâneo ou sequencial, conforme o contexto e as necessidades sentidas face à doença ou ao sofrimento mental. É no espaço de impotência e "incompetência" da medicina "sábia" que se desenvolvem outros sistemas terapêuticos, que é necessário conhecer, pelos resultados que alcançam e pelo seu poder heurístico de explicação da sociedade e da cultura.


Subject(s)
Humans , Medicine, Traditional , Mental Health , Delivery of Health Care , Cultural Diversity , Portugal
4.
Medicina (B.Aires) ; 68(3): 198-204, mayo-jun. 2008. graf, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-633539

ABSTRACT

El consentimiento informado debería ser la expresión de la participación activa de los pacientes en la toma de decisiones como resultado del respeto hacia la autonomía. Sin embargo, existen temores de que la extrapolación directa de una manera de entender la autonomía desde la cultura anglosajona pueda imponer forzadamente un modelo de participación activa de los pacientes. El objetivo del presente estudio fue explorar qué cantidad y calidad de información desean recibir los pacientes que van a ser sometidos a un procedimiento quirúrgico. De los 200 pacientes en preparación para una intervención quirúrgica, más del 80% prefirieron saber todas las posibles alternativas existentes al tratamiento ofrecido y que les fueran explicadas todas las ventajas y desventajas de cada alternativa. Menos del 20% de los pacientes consideró que, conociendo los riesgos y beneficios, la persona que debería decidir cuáles riesgos son aceptables, es el mismo paciente. El 71.5% de los pacientes prefirió que el médico le comunicara la decisión a él y a su familia para que tomaran juntos la decisión. Un 17.5% de los pacientes expresaron que preferían no saber si podían morir durante la cirugía. Esos pacientes tuvieron una mayor edad pero en un análisis multivariado no fue posible predecir quiénes preferían saber si podían morir durante la cirugía. Nuestros hallazgos sugieren la necesidad de informar extensamente a los pacientes antes de un procedimiento quirúrgico, de identificar los sujetos que no querrán conocer su riesgo de morir y de incluir al paciente y su familia en la toma de decisiones.


Informed consent should be the expression of active participation of patients in the decision-making process. It is an application of the ethical principle of respect for patient autonomy. However, there are some concerns about the direct extrapolation of the Anglo-saxon concept of autonomy into other societies which could impose an unwanted level of patient participation. The objective of this study was to explore the quantity and quality of information that Argentine patients want to receive before making a decision about a surgical procedure. Among 200 patients possibly scheduled for elective surgery, more than 80% preferred to know all the possible alternatives of treatment and all the advantages and disadvantages of each alternative. Less than 20% considered that the patients themselves should make the decision regarding surgery after learning about all the risks and benefits. Seventy one percent of patients preferred to receive the information with their families in order to make a joint decision with them. Seventeen percent of patients preferred not knowing if there was a possibility they could die during surgery. These results suggest that in the current medical environment, one previously dominated in Argentina by a tendency towards beneficient paternalism on the part of physicians and surgeons, patients want to be extensively informed about risks, benefits, and procedural alternatives before electing to undergo a surgical procedure. Patient preferences regarding how family members should be involved in the decision-making should be elicited. Careful consideration is warranted, however, in the way health care providers might address risks of procedure-related death so that subjects who do not want to know about this risk can be identified.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Decision Making , Informed Consent , Patient Participation , Personal Autonomy , Surgical Procedures, Operative , Cultural Diversity , Multivariate Analysis , Physician-Patient Relations , Statistics, Nonparametric
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