Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
Add filters








Year range
1.
Nat. Hum. (Online) ; 21(2): 130-149, jul.-dez. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430949

ABSTRACT

O principal intuito do presente artigo é questionar uma tendência estrutural de nosso modo tradicional de compreensão do problema da negatividade. Se considerarmos a reação imediata à afirmação de que a existência se caracteriza exatamente como uma indeterminação ontológica radical, não é incomum perceber a dificuldade de assumir essa afirmação sem uma certa sensação de que inviabiliza por completo a própria existência, caso não seja contrabalanceada por alguma dimensão de soterramento da nadidade, de pavimentação da negatividade. Tal dificuldade repercute sobre os modos mais imediatos de lidar com o sofrimento existencial e mesmo de pensar o foco mais essencial das terapias em geral. Na medida em que questionamos esses modos e seus pressupostos mais imediatos, o que buscamos aqui é antes de tudo investigar até que ponto o problema mais intrínseco do sofrimento reside precisamente na carga imensa que provém justamente da tentativa de fugir dele. Heidegger é, nesse contexto, nosso parceiro mais próximo de diálogo, assim como a metáfora da ponte e do farol que nos guia incessantemente em nosso caminho.


The central aim of the present article is to put in question a structural tendency of our tradition of understanding the problem of negativity. If we consider the immediate reaction to the assertion that existence characterizes itself exactly through a very ontological indeterminacy, it is not uncommon to perceive how hard is to embrace this assertion without a sensation that it makes impossible the own existence, if it is not counterbalanced by any kind of attenuation to such a nothingness, of paving negativity. Such difficulty resonates over the main ways to cope with existential suffering and even of thinking the most essential focus of therapies in general. Putting in question these ways of thinking and their presupposes, we are trying over all to investigate if suffering itself has its basis in the extraordinary weight arousing from the proper attempt to avoid suffering. Heidegger is, in this context, our closer partner of dialog, such as the metaphors of the bridge and the lighthouse which guide us in our path.

2.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 25(2): 156-163, maio-ago. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1013329

ABSTRACT

Neste trabalho nos propomos a apresentar alguns movimentos da leitura crítica que Renaud Barbaras realiza da filosofia de Sartre. Para tal, escolhemos como fio condutor a retomada que este autor faz do dualismo de base da filosofia sartriana, em continuidade com a crítica de Merleau-Ponty, porém de modo a abrir outros caminhos de reflexão. Gostaríamos de evidenciar nestes caminhos o quanto Barbaras não somente potencializa a crítica precedente, mas realiza aproximações e problematizações originais que, ao mesmo tempo em que tornam mais evidentes os impasses da filosofia sartriana, não deixam de abrir novas possibilidades de investigação. Estas últimas nuances serão apontadas através da crítica propriamente barbarasiana da questão do outro e do desejo em Sartre.


In this work we propose to present some movements of the critical reading that Renaud Barbaras performs of Sartre's philosophy. For this, we have chosen as the guiding thread the author's reiteration of the basic dualism of Sartre's philosophy, in alignment with Merleau-Ponty's critique, but seeking to open other paths of reflection. We would like to point out in these paths that not only does Barbaras enhance the preceding critiques, but makes original approaches and problematizations, which makes the impasses of Sartre's philosophy more evident while also opening new possibilities for investigation. These later nuances will be pointed out through a properly Barbarasian critique of the question of the other and the of the desire in Sartre.


En este trabajo nos proponemos presentar algunos movimientos de la lectura crítica que Renaud Barbaras realiza de la filosofía de Sartre. Para eso escogimos, como hilo conductor, la recuperación que este autor hace del dualismo de base de la filosofía sartriana, en continuidad con la crítica de Merleau-Ponty, como modo de abrir otros caminos de reflexión. En estos caminos nos gustaría evidenciar la manera en que Barbaras no solo potencializa la crítica precedente sino el modo en que realiza aproximaciones y problematizaciones originales, que al mismo tiempo en que tornan más evidentes los impases de la filosofía sartriana, no dejan de abrir nuevas posibilidades de investigación. Estos últimos matices son puntuados a través de la crítica propiamente barbarasiana de la cuestión del otro y el deseo en Sartre.


Subject(s)
Philosophy , Mind-Body Relations, Metaphysical
3.
Tempo psicanál ; 50(2): 215-244, jul.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1004779

ABSTRACT

Este artigo analisa, a partir de revisão da literatura e articulações teóricas, a dupla potencialidade do não representado, da negatividade e do vazio psíquico, os quais, ao mesmo tempo que apontam para um limite do aparelho psíquico, o lançam para o trabalho, contribuindo para a constituição e diferenciação da subjetividade. Entendemos que o que é tomado pelo psiquismo, em um primeiro momento, como um obstáculo, impassível de digestão mental, em um segundo momento, pode se tornar motor de criação que gerará um novo limite. Essa concepção pode ser deduzida do próprio modo de funcionamento do psiquismo: se, de um lado, pode haver um limite circunstancial de processamento da estimulação endógena e exógena que alcança o aparelho psíquico, de outro lado, através do mecanismo de compulsão à repetição, por exemplo, o esforço do processamento psíquico opera de forma interminável. Os diferentes modelos a partir dos quais o conceito de trauma pode ser pensado servirão de fio condutor para analisar os efeitos e os destinos psíquicos do irrepresentado, bem como para articular essas ideias com os conceitos de repetição e pulsão de morte.


This article analyses, from a literature review and theoretical articulations, the double potentiality of the unrepresented, of negativity and of emptiness over the psyche, that at the same time points out a limit of the psychic apparatus, lances it for work, contributing for subjective constitution and differentiation. The direction chosen here favors the idea that what is taken in the first place by the psyche as an obstacle, impassible of mental digestion, at a second moment can turn out to be a motor of surpassingness that will engender a new limit. This conception can be deducted from the own way that psyche functions, because if in one hand there can be a circumstantial limit of processing endogenous and exogenous stimulation that reaches the psychic apparatus, in the other hand, through compulsion repetition mechanism, for example, the effort of psychic processing operates in an interminable way. The different models that the concept of trauma can be thought through will serve as a conducting wire to analyze the effects and psychic destinies of the unrepresented, as well as to articulate these ideas with the concepts of repetition and death instinct.


Este artículo analiza, a partir de revisión de la literatura y articulaciones teóricas, la doble potencialidad del irrepresentado, de la negatividad y del vacío psíquico, los cuales, al mismo tiempo que apuntan hacia un límite del aparato psíquico, lo lanzan para el trabajo, contribuyendo a la constitución y diferenciación de la subjetividad. Entendemos que lo que es tomado por el psiquismo, en un primer momento, como un obstáculo, impasible de digestión mental, en un segundo momento, puede convertirse en motor de creación que generará un nuevo límite. Esta concepción puede ser deducida del propio modo de funcionamiento del psiquismo: si, por un lado, puede haber un límite circunstancial de procesamiento de la estimulación endógena y exógena que alcanza el aparato psíquico, por otro lado, a través del mecanismo de compulsión a la repetición, por ejemplo, el esfuerzo del procesamiento psíquico opera de forma interminable. Los diferentes modelos a partir de los cuales el concepto de trauma puede ser pensado servirán de hilo conductor para analizar los efectos y los destinos psíquicos del irrepresentado, así como para articular esas ideas con los conceptos de repetición y pulsión de muerte.

4.
Psicol. clín ; 28(2): 69-88, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-791775

ABSTRACT

Tradicionalmente definida como traumática, como o que esgarça a rede representacional e alimenta a compulsão à repetição, levando o psiquismo ao esgotamento e à dissolução, a pulsão de morte apresenta, mais profundamente, uma outra face que é preciso sublinhar e que constitui o objeto central deste artigo. Se ela realiza um trabalho do negativo, a negatividade que ela expressa impulsiona a subjetivação, pois sua atividade e seus efeitos são absolutamente necessários, entre outros, para a construção do duplo limite psíquico (Green) e para a realização do primeiro trabalho psíquico verdadeiro (Rosenberg). Eis o paradoxo que pretendemos investigar: somente através dos desligamentos, dos vazios, das divisões e das separações gerados pela pulsão de morte os processos de simbolização podem proliferar, se enriquecer e o psiquismo pode se complexificar. Iniciamos analisando a pulsão de morte como força disruptiva para, em seguida, nos determos nas noções de ligação e de desligamento. Finalmente, demonstramos a necessidade de pensar a negatividade como necessária e fundamental para os processos de subjetivação.


Traditionally defined as traumatic, as what frays apart representational network and feeds the compulsion to repeat, taking the psychism to exhaustion and dissolution, the death drive presents another face which must be stressed and that is the central object this article. If it performs the work of the negative, the negativity it expresses boosts subjectivation because its activity and its effects are absolutely necessary, among others, for the construction of the double psychic limit (Green) and the achievement of the first real psychic work (Rosenberg). This is the paradox that we intend to investigate: only through the shutdowns, the emptinesses, the divisions and separations generated by the death drive, the symbolization processes can proliferate, enrich itselfes and the psyche can complexify. We start analyzing the death drive as a disruptive force. Then we describe the notions of linking and unlinking. Finally, we demonstrate the need to think negativity as necessary and fundamental to the subjective processes.


Tradicionalmente definida como traumática, como lo que deshilacha la red de representaciones y alimenta la compulsión a la repetición, teniendo el agotamiento y disolución psíquicos, la pulsión de muerte presenta, más profundamente, otra cara que debe ser estresada y que es el objeto central de este texto. Si ella realiza un trabajo de lo negativo, la negatividad que ella expresa estimula la subjetivación porque su actividad y sus efectos son absolutamente necesarios, entre otros, para la construcción del doble límite psíquico (Green) y para llevar a cabo el primer trabajo psíquico real (Rosenberg). Esta es la paradoja de que tenemos la intención de investigar: sólo a través de las paradas, los vacíos, las divisiones y las separaciones generadas por la pulsión de muerte, los procesos de simbolización pueden proliferar, enriquecer y la psique puede complejizar-se. Comenzamos con el análisis de la pulsión de muerte como una fuerza disruptiva para, a continuación, nos detenernos en las nociones de conexión y desconexión. Por último, demostramos la necesidad de pensar la negatividad como una condición necesaria y fundamental para los procesos subjetivos.

5.
Psicol. clín ; 28(1): 59-81, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-780766

ABSTRACT

Este artigo realiza uma leitura do ensaio "Uma dificuldade da psicanálise", de Sigmund Freud, a partir de uma reflexão a propósito dos destinos do conceito de inconsciente no pensamento psicanalítico. Utilizando como chave interpretativa o texto de Freud sobre "A negativa", propõem-se duas modalidades de apresentação do inconsciente, uma pela exclusão e outra pela denegação, que definem uma abordagem negativa do conceito em psicanálise. Se se mantêm os registros de sujeito da identidade e de representação no horizonte do pensamento, o inconsciente como diferença não pode, de fato, se positivar. Uma segunda abordagem é empreendida na tentativa de afirmar o inconsciente para além desses registros. Recorre-se às análises desenvolvidas por Judith Butler e Slavoj Žižek da psicanálise de Jacques Lacan, de modo que a negatividade ganha outro estatuto. Se o inconsciente da psicanálise atinge os registros do sujeito e da verdade, um encontro efetivo com a dimensão real do conceito se torna possível. O destino desse encontro, por consequência, é a afirmação da dificuldade no pensamento e a formação de um sujeito da diferença em psicanálise.


This article presents an analysis of the essay "A difficulty of psychoanalysis", by Sigmund Freud, based on a consideration about the destinies of the unconscious concept in psychoanalytic thought. With the Freudian text about the "Negation" as an interpretive key, we propose two modalities of the unconscious presentation, one by exclusion and another by denegation, which define a negative approach of this concept in psychoanalysis. If the fields of the subject of identity and of representation are kept on the horizon of thought, the unconscious as difference cannot indeed be promoted. A second approach is undertaken in the attempt to affirm the unconscious beyond those fields. We resort to the analyses developed by Judith Butler and Slavoj Žižek of the psychoanalysis of Jacques Lacan, so that the negativity achieves another status. If the psychoanalysis unconscious reaches the fields of subject and truth, so that an effective encounter with the concept real dimension becomes possible. The destination of this encounter, consequently, is the affirmation of the difficulty in thought and the formation of a subject of difference in psychoanalysis.


Este artículo presenta una lectura del ensayo "Una dificultad del psicoanálisis", de Sigmund Freud, a partir de una reflexión al respecto de los destinos del concepto del inconsciente en el pensamiento psicoanalítico. Utilizando como clave de interpretación el texto de Freud acerca de "La negación", se proponen dos formas de presentación del inconsciente, una por la exclusión y otra por la negación, que definen un acercamiento negativo del concepto en el psicoanálisis. Si mantenemos los registros del sujeto de la identidad y de la representación en el horizonte del pensamiento, el inconsciente como diferencia no puede, de hecho, ser positivo. Consideramos el análisis desarrollados por Judith Butler y Slavoj Žižek del psicoanálisis de Jacques Lacan, por lo que la negatividad gana otro estatuto. Si el inconsciente del psicoanálisis llega a los registros del sujeto y de la verdad, un encuentro efectivo con la dimensión real del concepto se vuelve posible. El destino de este encuentro, por consecuencia, es la afirmación de la dificultad en el pensamiento y la formación de un sujeto de la diferencia en el psicoanálisis.

6.
Rev. bras. psicanál ; 46(2): 151-165, abr.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138227

ABSTRACT

O artigo procura explorar de que forma o vazio e a negatividade funcionam como fatores no estado de “mudança catastrófica” descrito por Bion. Esse é um estado polivalente, pois, como dizia Bion, tanto pode representar um colapso quanto uma erupção ou desobstrução. O vazio, o lugar onde o objeto estava, desafia o psiquismo a modificar a frustração (por intermédio do pensamento) ou a evadir-se dela (mediante a evacuação da dor psíquica): mas o vazio (no-thing) deve ser diferenciado do nada (nothing). A negatividade foi amplamente empregada por Bion na elucidação de estados de não pensar, seja ao usar uma linguagem do desdizer, ao estudar a negação dos elementos de psicanálise, ou a imaginar uma grade negativa. As ideias de Bion podem ser aprofundadas mediante um resgate das formulações pioneiras de Hegel e mediante a contribuição de André Green sobre o trabalho do negativo. Quatro fragmentos clínicos procuram ilustrar a conjunção constante entre vazio, negatividade e mudança catastrófica.


The paper explores in which way void and negativity work as factors in the state of “catastrophic change” described by Bion. This is a polyvalent state because, according to Bion, it can represent a break-down, so much as a break-up or a break-through. The void - the place where the object was - defies the psyche to modify frustration (through thinking) or to evade it (via evacuation of psychic pain): but, void (no-thing) must be differentiated from nullity (nothing). Negativity has been widely used by Bion to clarify states of un-thinking, either by using a language of unsaying, by studying the negation of psychoanalytical elements, or by imagining a Negative Grid. We can deepen Bion's ideas by rescuing Hegel's pioneering contributions and through André Green's work on the negative. Four clinical vignettes are introduced to illustrate the constant conjunction between void, negativity and catastrophic change.


El artículo busca explorar de qué forma el vacío y la negatividad funcionan como factores en el estado de “cambio catastrófico” descrito por Bion. Este es un estado polivalente, pues, como decía Bion, puede representar tanto un colapso como una erupción o desobstrucción. El vacío, el lugar donde el objeto estaba, desafía al psiquismo a modificar la frustración (a través del pensamiento) o a evadirse de ella (mediante la evacuación del dolor psíquico): pero, el vacío (no-thing) debe ser diferenciado de la nada (nothing). La negatividad fue ampliamente utilizada por Bion en la elucidación de estados de no-pensar, ya sea al usar un lenguaje del desdecir, al estudiar la negación de los elementos de psicoanálisis, o al imaginar una Grade Negativa. Las ideas de Bion pueden profundizarse a través de un rescate de las formulaciones pioneras de Hegel y mediante la contribución de André Green sobre el trabajo del negativo. Cuatro fragmentos clínicos buscan ilustrar la conjugación constante entre vacío, negatividad y cambio catastrófico.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL