Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 21(1): 42847, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1390831

ABSTRACT

O feminicídio é um crime de gênero que pode ocorrer tanto no âmbito privado como no público, em diversos contextos societários, e a motivação se dá pelo desprezo à mulher, ou seja, é um crime misógino. Os autores do crime, em sua maioria, são do gênero masculino e possuem algum tipo de laço afetivo, consanguíneo ou não com a vítima. Tanto no Brasil como no México, há uma tendência de morrerem/serem assassinadas um tipo específico de raça/etnia/cor de pele por feminicídio. No Brasil, conforme o Atlas da Violência de 2020, 68% das que são assassinadas por feminicídio são mulheres negras e, no México, 59% das mulheres que sofrem de feminicídio são indígenas (INEGI, 2015). Nesse sentido, o artigo trata da falta de atenção do Estado em ambos os países para essas mulheres que padecem mais, pois as instituições públicas são omissas em protegê-las, ou seja, há a ausência de políticas públicas específicas, configurando-se como uma ação necropolítica em que o Estado autoriza quais corpos podem ser assassinados: os corpos das mulheres negras e das mulheres indígenas. Deste modo, o método utilizado é o materialismo-histórico dialético a partir de uma revisão bibliográfica para fazer as leituras da conformação sócio-histórica dos países e através da perspectiva de colonialidade, neocolonialidade, decolonialidade, associando-as a outros elementos fundantes, como a interseccionalidade, a fim de correlacionar a incidência de feminicídio de mulheres negras e a sua negligência no Brasil, e, no México, em relação às mulheres indígenas, buscando as causas de tal ausência de políticas públicas na formação histórica de cada país, bem como tratando aqui daquelas que não se encontram nos dados estatísticos em ambos os países, em que, neste trabalho, tal situação foi chamada de ponto cego


Femicide is a gender crime that can occur both in the private and public spheres, in different societal contexts, and the motivation is given by contempt for women, that is, it is a misogynistic crime. The perpetrators of the crime, for the most part, are male and have some kind of affective bond, consanguineous or not. In both Brazil and Mexico, there is a tendency for a specific type of race/ethnicity/skin color to be killed/murdered by femicide. In Brazil, according to the 2020 Atlas of Violence, 68% of those killed by femicide are black women, and in Mexico, 59% of women who suffer femicide are indigenous (INEGI, 2015). In this sense, the article deals with the lack of State attention in both countries for these women who suffer the most, as they fail to protect them, that is, there is a lack of specific public policies, configuring itself as a necropolitical action in that the State authorizes which bodies can be murdered: the bodies of black women and indigenous women. In this sense, the method used is the dialectical historical-materialism from a bibliographic review to make the readings of the socio-historical conformation of the countries and through the perspective of coloniality, neocoloniality, decoloniality, associating them with other founding elements such as intersectionality in order to correlate the incidence of femicide of black women and its negligence in Brazil, and, in Mexico, in relation to indigenous women, seeking the causes of such absence of public policies in the historical formation of each country, as well as dealing here with those that do not are found in the statistical data in both countries, where, in this work, this situation was called a "blind spot"


Subject(s)
Public Policy , Violence Against Women , Gender Identity , Skin Pigmentation , Sexism , Systemic Racism
2.
Rev. luna azul ; 45: [419]-[445], 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-998338

ABSTRACT

El pueblo Embera situado en el Noroccidente colombiano se ha enfrentado al arribo de dos proyectos mineros a gran escala agenciados por multinacionales extranjeras, suscitando contradicciones entre la identidad cultural de los pueblos y los modelos extractivos mineros dispuestos por el Estado y las empresas privadas. En este contexto, el grupo de investigación de Estudios Jurídicos y Sociojurídicos de la Universidad de Caldas ejecutó el proyecto "Pueblos originarios y extractivismo minero (2014-2016)", orientado a comprender las contradicciones que genera el modelo extractivista en las dinámicas de vida del pueblo Embera, con el fin de contribuir con conocimientos que puedan coadyuvar a tomar decisiones informadas. De este modo se realizó una investigación cualitativa de corte documental en la que se emplearon técnicas como el análisis documental para los casos de Marmato (Caldas) y Mandé Norte (Antioquia y Chocó), acudiendo a otras técnicas de apoyo como el grupo focal y la participación observante para el caso de Marmato. En el proceso de comprensión de las contradicciones se identificaron dos formas de operación del extractivismo en cada una de las comunidades Embera. En el caso de Marmato se identificó un "modelo excluyente" que privilegia la minería a gran escala sobre la minería tradicional y a pequeña escala, lo que ha generado una pugna entre la existencia de un "modelo depredador" frente a un "modelo preferido". En el caso Mandé Norte operó un "modelo depredador" expresado en la violación de derechos fundamentales, el cual suscitó estrategias de resistencia comunitarias frente al proyecto minero. La instauración de estos modelos extractivos en territorios Embera ha significado la aparición de conflictos, violación de derechos y daños culturales evidenciando que el modelo extractivo minero, más allá de situarse como una actividad económica-productiva, expresa un "modelo colonial-depredador" que amenaza la subsistencia y la integridad étnica, cultural y social de este pueblo.


The Embera People located in the northwestern Colombian region has faced the arrival of two large-scale mining projects managed by foreign multinational companies, provoking contradictions between the people´s cultural identity and extractive mining models provided by the State and private companies. In this context, the Legal and Socio-Legal Studies research group at Universidad de Caldas carried out the project "Native Peoples and Mining Extractivism (2014-2016)" aimed to understand the contradictions generated by the extractive mining model in the life dynamics of the Embera indigenous people to contribute with knowledge that can help them make informed decisions. Thus, a qualitative documentary research in which techniques such as document analysis were used for the cases of Marmato (Caldas) and Mande Norte (Antioquia and Chocó), also using other support techniques like focus group and observant participation in the case of Marmato. In the process of understanding contradictions, two forms of extractivism operation in each of the Embera communities were identified. In the Marmato case, a discriminatory model' that favors large-scale mining over traditional and small-scale mining was identified, which has generated a conflict between the existence of a 'predator model' versus a 'preferred model'. In the Mande Norte case, a 'predator model' took place expressed in the violation of fundamental rights which provoked resistance strategies from the community against the mining project. The establishment of these extractive models in the Embera territories has meant the emergence of conflict, violation of rights and cultural damage, evidencing that the mining extractive model, beyond being situated as an economic-productive activity, expresses a 'colonial-predatory model' that threatens the livelihood and the ethnic, cultural and social integrity of this people.


Subject(s)
Referral and Consultation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL