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1.
Pensando fam ; 20(1): 43-56, jul. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-797823

ABSTRACT

A autonomia reprodutiva feminina levou o Brasil a uma transição demográfica acentuada, apresentando rápida progressão de casais sem filhos. Profissionais das diversas áreas clínicas necessitarão desenvolver, cada vez mais, além de empatia, habilidades e competências para lidar com os novos quadros e sujeitos sociais que optam por abrir mão de projetos que envolvem filiação e descendência. Este estudo buscou compreender os motivos que levam casais heterossexuais a optarem por não ter filhos e identificar intercorrências preconceituosas. O Método utilizado foi o qualitativo exploratório e foram realizadas entrevistas com cinco casais na cidade de São Paulo, com amostra escolhida por bola de neve. Os resultados permitiram concluir que se trata de uma escolha complexa e marcada pela consensualidade; motivada por objetivos diversos, que passam pelo desejo de liberdade para a realização de projetos pessoais e profissionais, assim como o fato de que estas famílias contemporâneas enfrentam formas de preconceitos e estigmatização sociais.(AU)


The female reproductive autonomy led Brazil to a marked demographic transition, with rapid progression of couples without children. Professionals in various clinical areas need to develop increasingly and empathy, skills and expertise to deal with the new staff and social subjects who choose to forgot projects involving membership and descent. This study sought to understand the reasons that heterosexual couples choose not to have children and to identify prejudiced complications. The method used was the qualitative exploratory interviews were conducted with five couples in the city of São Paulo, with sample chosen by snowball method. The results showed that it is a complex choice and marked by consensuality; motivated by several goals, which includes the desire for freedom to conduct personal and professional projects, as well as the fact that these families face contemporary forms of social prejudice and stigmatization.(AU)


Subject(s)
Humans , Family Characteristics , Parenting/trends , Social Stigma , Qualitative Research
2.
Psicol. soc. (Online) ; 24(3): 577-587, 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660707

ABSTRACT

Neste artigo apresentamos parte dos resultados de um estudo desenvolvido com mulheres cariocas de classe média, de diferentes faixas etárias, que afirmaram não desejar ter filhos. Foram utilizadas entrevistas semidirigidas, e os textos resultantes foram submetidos a uma análise de discurso. Focalizamos aqui os dados relativos ao que significa para elas ser mulher. Na visão das entrevistadas, no discurso social, a mulher ideal parece ser aquela que concilia realização profissional e maternidade, tarefa vista por elas como extremamente árdua. Pudemos observar em suas falas, contudo, que a identidade feminina parece estar atravessando hoje um momento de transição, em que o modelo tradicional da mulher-mãe, e mesmo o da mulher-mãe-profissional, vem sendo substituído por modelos contemporâneos mais fluidos, em que mulheres e homens podem e devem buscar seu próprio caminho e fazer suas próprias escolhas, alterando, inclusive, a qualquer momento, suas opções, numa tentativa de realizar sonhos, desejos e aspirações.


This article presents part of the results of a study developed with middle-class women from Rio de Janeiro from different age groups who do not want to have children. We used in-depth interviews and the resulting texts were submitted to a discourse analysis. We focused here on the data related to what it means to be a woman. According to them, although the ideal woman in social discourse is the one who conciliates professional fulfillment and motherhood, something considered to be very hard, they believe feminine identity is now going through a transition period in which the traditional models of the woman-mother and of the woman-mother-professional are being substituted by more fluid contemporary models in which women may and should follow their own paths and make their own choices and even change their options, so as to accomplish new dreams, desires and aspirations.

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