ABSTRACT
Introducción: El paracetamol es uno de los antiinflamatorios no esteroideos con efecto analgésico y antipirético más utilizados a nivel mundial. Pocos estudios se enfocan en esclarecer los mecanismos de acción a nivel cardiovascular. Objetivos: Evaluar la acción del paracetamol sobre la fuerza de contracción de anillos de aorta torácica y sobre la actividad eléctrica y contráctil de corazones aislados y perfundidos de ratas Wistar. Métodos: Se midieron los efectos del paracetamol sobre anillos de aorta de rata denudados de su endotelio vascular. Se estudiaron las acciones del fármaco sobre los corazones aislados y perfundidos de las ratas por el método de Langendorff. Se evaluó la amplitud de la fuerza de contracción cardiaca y los intervalos QT, QTc, QRS y RR del electrocardiograma. Las condiciones (control y presencia de paracetamol) fueron comparadas con una prueba t de Student para muestras pareadas (p < 0,05), previa comprobación de la normalidad de los datos. Resultados: El paracetamol no tuvo efectos sobre el músculo liso vascular de los anillos aórticos ni sobre los intervalos QT, QTc, QRS y RR del electrocardiograma bajo ninguna de las concentraciones empleadas. Por otra parte, mostró efecto inotrópico negativo estadísticamente significativo en los corazones aislados, de forma dependiente de la concentración del fármaco. La IC50 estimada para la inhibición de la fuerza de contracción cardiaca fue de 17,15 ± 5,33 µmol/L. Conclusiones: Las acciones cardiovasculares directas del paracetamol son modestas, lo cual contribuye al buen margen de seguridad para su uso en clínica, en pacientes sin enfermedad cardiovascular(AU)
Introduction: Paracetamol is among the non-steroidal anti-inflammatory, analgesic and antipyretic drugs most commonly used worldwide. Few studies have focused on clarifying its mechanisms of action on a cardiovascular level. Objectives: Evaluate the action of paracetamol on the force of contraction of thoracic aortic rings and on the electrical and contractile activity of isolated perfused Wistar rat hearts. Methods: Measurements were taken of the effects of paracetamol on rat aortic rings denuded of their vascular endothelium. Analysis was performed of the actions of the drug on the isolated perfused rat hearts using the Langendorff method. Evaluation was conducted of the amplitude of the force of cardiac contraction and of intervals QT, QTc, QRS and RR of the electrocardiogram. The conditions (control and presence of paracetamol) were compared with a paired samples Student's t-test (p < 0.05) upon verification of the normality of the data. Results: Paracetamol had no effects on the vascular smooth muscle of aortic rings or on intervals QT, QTc, QRS and RR of the electrocardiogram at none of the concentrations used. On the other hand, it displayed a statistically significant negative inotropic effect on the isolated hearts dependent on drug concentration. The IC50 estimated for inhibition of the force of cardiac contraction was 17.15 ± 5.33 µmol/L. Conclusions: The direct cardiovascular actions of paracetamol are modest, which contributes to a good safety margin for its clinical use in patients without cardiovascular disease(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Heart , Acetaminophen/analysisABSTRACT
Objetivo geral consistiu em comparar a efetividade analgésica de ibuprofeno, acetaminofeno e goma de mascar na redução da dorâ¯ortodôntica. O objetivo secundário consistiu em avaliar se o uso de goma de mascarâ¯poderia ser uma alternativa não farmacológica de controle da dor após inserção do primeiro arco ortodôntico. Cento e seis pacientes foram consecutivamente selecionados, assinaram Termo de Consentimento Livre e Pós Informado e randomicamente distribuídos na proporção de 1:1:1:1 em um dos quatro grupos amostrais: a) ibuprofeno; b) acetaminofeno; c) goma de mascar; d) controle. Os pacientes alocados no grupo ibuprofeno e acetaminofeno foram orientados a ingerirem respectivamente 400 mg e 500 mg dos medicamentos imediatamente após a inserção do arco ortodôntico inicial, e de 6/6 horas por uma semana caso a dor persistisse. O grupo goma de mascar foi orientado a mascar um tablete de goma de mascar por cinco minutos após a inserção do arco ortodôntico inicial e de 6/6 horas por cinco minutos durante uma semana em caso de dor. Os pacientes do grupo controle não receberam nenhum método de controle da dor, mas também não foram proibidos de fazerem uso de analgésicos. Eles receberam orientação de informar caso algum medicamento fosse utilizado durante a pesquisa. A experiência de dor dos pacientes foi registrada em escalas visuais analógicas de 100 mm de comprimento (EVAs), que partiam de um ponto denominado "sem dor" e terminavam em "dor exagerada", nos seguintes intervalos de tempo: T1-2 horas, T2-24 horas, T3-2 dias, T4-3 dias, T5-7 dias e T6-21 dias após a consulta de colagem de bráquetes e tubos de slots 0,022"x0,028" na arcada superior até primeiros molares, prescrição edgewise Roth e inserção fio metálico de liga de níquel-titânio de calibre 0,014". O registro das experiências de dor, em cada intervalo de tempo, foi realizado em dois momentos: dor espontânea e em dor durante o apertamento, quando os dentes posteriores inferiores iam de encontro aos antagonistas. Os questionários foram recolhidos e as EVAs mensuradas por um único avaliador previamente calibrado (Sx=1,38%). Teste estatístico de Kruskall Wallis foi aplicado para análise intra grupos e teste de Mann Whitney U post hoc para análise entre os grupos, considerando-se intervalo de confiança de 95%, nível de significância de 5% e penalização de Bonferroni. Assim pôde-se concluir que ibuprofeno, acetaminofeno e controle não apresentaram entre si diferenças estatisticamente significantes no alívio da dor ortodôntica em nenhum intervalo de tempo; observou-se também que os pacientes que utilizaram goma de mascar apresentaram menor experiência de dor quando comparados com os pacientes do grupo controle que não fizeram uso de métodos de controle da dor ortodôntica.
The main objective of the present study was to evaluate the analgesic effectiveness of ibuprofen, actemaninophen and chewing gum on orthodontic pain reduction. The secondary objective was to assess the use of chewing gum as a non-pharmacological alternative for pain control after initial archwire placement. One hundred and six patients were consecutively selected, signed the Free and Post-Informed Term of Consent, and randomly allocated in a ratio of 1:1:1: 1 at four sample groups: a) ibuprofen; b) acetaminophen; c) chewing gum; d) control group. Patients on the ibuprofen and acetaminophen group were instructed to ingest 400 mg and 500 mg respectively of the drugs immediately after the initial archwire placement and every 6 hours for one week if the pain persisted. The subjects on the chewing gum group were instructed to chew a tablet of gum (Trident®-Mondelez, Bauru-SP, Brazil) for five minutes after the initial archwire placement and five minutes every 6 hours for one week if the pain persisted. The control group subjects received no method of pain control. They were required to report the use of any analgesic throughout the trial period. The patients registered their experienced pain while at mandible rest position (spontaneous pain) and at maximum intercuspation (pain at mastication) in 100mm Visual Analogic Scales (VAS), starting at "no pain" and ending at "unbearable pain", at T1-2 hours, T2-24 hours, T3-2 days, T4-3 days, T5-7 days, and T6-21 days after bonding of tubes and brackets 0.022"x0.028", edgewise Roth prescription from 1.6 to 2.6 and nickel-titanium 0.014"achwire placement. VAS data were collected by one previously calibrated evaluator (Sx= 1.38%). Kruskal Wallis test was applied for intragroup analysis and Mann Whitney U post hoc for between groups analysis, with a 95% interval of confidence and 5% of significance level and Bon Ferroni penalizations. Thus, there were no statistically significant differences at pain relief among subjects from ibuprofen, acetaminophen and control groups. But subjects in the chewing gum group experienced statistically significant pain relief when compared to the control group.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Pain Measurement , Chewing Gum , Ibuprofen , Acetaminophen , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Randomized Controlled Trial , Statistics, NonparametricABSTRACT
INTRODUÇÃO: Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, têm sido utilizados por atletas de várias modalidades com o intuito de aumentar desempenho esportivo. OBJETIVO: Verificar o efeito do uso profilático de ibuprofeno sobre desempenho em uma sessão de treino de força. MÉTODOS: Um ensaio clínico, cruzado, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado foi desenvolvido com 12 praticantes regulares de treino de força do sexo masculino, os quais realizaram uma sessão de treino após a ingestão de ibuprofeno (1,2 g) e uma outra após a ingestão de placebo. Seis séries dos exercícios supino e agachamento foram realizadas em cada sessão de treino com uma carga constante correspondente a 65% da 1RM de cada exercício. O desempenho no treinamento foi mensurado através do número de repetições que os voluntários conseguiram realizar em cada série de exercício a cada sessão de treino de força. RESULTADOS: Não foram verificadas diferenças significativas de desempenho no treino de força com a administração prévia de placebo ou ibuprofeno (p > 0,05). CONCLUSÃO: A ingestão de ibuprofeno nos parâmetros de administração adotados pelo presente estudo não promove qualquer tipo de alteração na tolerância ao exercício em uma sessão isolada de treino de força, o que contraria a indicação dessa substância para fins ergogênicos no treino de força.
INTRODUCTION: Non-steroidal anti-inflammatory drugs, such as ibuprofen, have been used by athletes of several sports modalities in order to increase athletic performance. OBJECTIVE: To verify the effect of the prophylactic use of ibuprofen on performance in a strength training session. METHODS: A crossover, randomized, double-blind and placebo-controlled clinical assay was developed with twelve male regular practitioners of strength training who performed one strength training session after ibuprofen (1.2 g) ingestion and another session after placebo ingestion. Six series of bench press and squat exercises were performed in each training session with constant load corresponding to 65% of the 1RM in each exercise. The training performance was measured through the number of repetitions that volunteers have accomplished in each exercise series of each strength training session. RESULTS: No significant performance differences were verified in strength training with previous administration of placebo or ibuprofen (p < 0.05). CONCLUSION: Ibuprofen administration at the same parameters adopted by the present study does not promote any change on tolerance to exercise in a single strength training session, a fact which is contrary to the administration of this substance for ergogenic purposes in strength training.
ABSTRACT
Introducción: Un porcentaje importante de pacientes sometidos a cirugía cutánea están en tratamiento anticoagulante o antiplaquetario. Las cirugías cutáneas tienen bajo riesgo de sangrado, pero los tratamientos antitrombóticos podrían causar mayor riesgo, lo que ha llevado a los cirujanos dermatólogos a suspender estas terapias antes de la cirugía. Por otro lado, un inadecuado manejo de estas terapias puede tener graves consecuencias tromboembólicas. Objetivo: Establecer los riesgos y beneficios de continuar o suspender el tratamiento antitrombótico antes de una cirugía dermatológica, con el fin de establecer una conducta preoperatoria segura. Materiales y métodos: Se realizó una revisión de la literatura médica bajo los términos anticoagulants, anticoagulation y anticoagulation therapy in dermatologic surgery o in cutaneous surgery. Se seleccionaron los 20 artículos que mejor respondían al objetivo del estudio, dando prioridad a los más recientes. Resultados: En los estudios analizados no se observó evidencia que sustente la suspensión de lo warfarina, clopidogrel o ácido acetilsalicilico antes de una cirugía cutánea, pero sí se reportan casos de complicaciones tromboembólicas asociadas a la suspensión de la terapia antitrombótica. No existe consenso respecto al valor del INR sobre el cual existe mayor riesgo de sangrado perioperatorio en la cirugía cutánea ni del mejor momento para controlarla. Conclusiones: La cirugía cutánea con anticoagulantes y antiplaquetarios es segura, pero la suspensión de estas terapias se puede asociar a complicaciones vasculares con riesgo vital. Sugerimos tomar un INR de control dentro de las 24 horas previos a la cirugía; en caso de valores mayores a 4, derivar al médico tratante para ajustar los niveles.
Introduction: A significant percentage of patients undergoing cutaneous surgery are on anticoagulants or antiplatelet therapy. Cutaneous surgery are at low risk of bleeding but antithrombotic treatments may cause increased risk which has led to dermatologic surgeons to discontinue these therapies before surgery. Moreover, inadequate management of these therapies can have serious thromboembolic consequences Objective: To establish the risks and benefits to continue or suspend the therapy prior to a dermatologic surgery in order to have o reliable preoperative behavior. Materials and methods: A search was conducted by the authors on medical literature under the terms anticoagulants, anticoagulation and anticoagulation therapy in dermatologic surgery or in cutaneous surgery. A total of 20 articles were selected giving priority to the most recent ones. Results: In the studies reviewed there was no evidence to support the suspension of warfarin, clopidogrel or aspirin before skin surgery but reported cases of thromboembolic complications associated with the suspension of antithrombotic therapy were found. There is no consensus on the INR value related with increased risk of perioperative bleeding in cutaneous surgery or the best time to control it Conclusions: Perform o cutaneous surgery under anticoagulant and antiplatelet treatment is safe; the suspension of these therapies may be associated with life-threatening vascular complications. An INR control within 24 hours prior to surgery is suggested. In case of an INR over 4 o recommendation of control with the physician to adjust levels seem reasonable.