Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 39
Filter
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 10 (1) 2024;10(1): 31817, 2024 abr. 30. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1553544

ABSTRACT

Introdução: A deficiência de vitamina D durante a gestação e a lactação pode repercutir negativamente no desenvolvimento fetal e infantil, devido seu papel fundamental nos sistemas imunológico, cardíaco, ósseo, muscular e neural. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura para integrar estudos que evidenciam a deficiência de vitamina D em gestantes e lactantes, e os fatores de risco associados a essa carência. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico entre agosto e outubro de 2021, com atualização entre outubro e novembro de 2022 através de pesquisas às bases Pubmed e Scielo, bem como às listas de referências dos artigos selecionados. Foram empregados os descritores consumo alimentar, vitamina D, deficiência de vitamina D, gestantes e lactantes, usando-se o operador booleano AND para a associação entre eles. Como critérios de inclusão foram adotados o tipo de estudo (epidemiológicos, ensaios clínicos e revisões integrativa e sistemática), o idioma (espanhol, inglês e português) e o período de publicação (2010 a 2022). Resultados: Evidenciou-se que existem vários fatores de riscos para a inadequação do status de vitamina D em gestantes e lactantes como a baixa exposição da pele à luz solar e fatores relacionados (uso excessivo de protetor solar, menor tempo de atividades ao ar livre, clima, religião e hábitos culturais, maior escolaridade);a pigmentação mais escura da pele; o baixo consumo alimentar de vitamina D e variáveis associadas; a menor idade materna; o primeiro trimestre gestacional; a primiparidade e o excesso de tecido adiposo. Conclusões: Em gestantes e lactantes, a carência de vitamina D associa-se a distintos fatores, com destaque principalmente para a baixa exposição à luz solar, a pigmentação mais escura da pele e o excesso de tecido adiposo, sendo de extrema importância que sejam abordados com cautela, visando ações voltadas a variáveis modificáveis, de modo a auxiliar na redução da hipovitaminose D nestes grupos (AU).


Introduction: Vitamin D deficiency during pregnancy and breastfeeding can have a negative impact on fetal and infant development due to its fundamental role in the immune, cardiac, bone, muscular and neural systems. Objective: To conduct a literature review to integrate studies which show the Vitamin D deficiency in pregnant andlactating women, and the risk factors associated with this deficiency. Methodology: A bibliographic survey was carried out between August and October 2021, with an update between October and November 2022 through searches in the Pubmed and Scielo databases, as well as the reference lists of the selected articles. The descriptors food consumption, vitamin D, vitamin D deficiency, pregnant and lactating women were used, using the Boolean operator AND for the association between them. The type of study (epidemiological, clinical trials and integrative and systematic reviews), language (Spanish, English and Portuguese) and publication period (2010 to 2022) was adopted as inclusion criteria.Results:It was shown that there are several risk factors for inadequate vitamin D status in pregnant and lactating women, such as low skin exposure to sunlight and related factors (excessive use of sunscreen, less time spent outdoors, climate, religion and cultural habits, higher education); darker skin pigmentation; low dietary intake of vitamin D and associated variables; the lowest maternal age; the first gestational trimester; primiparity and excess adipose tissue.Conclusions: Vitamin D deficiency in pregnant and lactating women is associated with different factors, witha main emphasis on low exposure to sunlight, darker skin pigmentation and excess adipose tissue. Furthermore, it is extremely important that these factors are approached with caution, implementing actions aimed at modifiable variables in order to help reduce hypovitaminosis D in these groups (AU).


Introducción: La deficiencia de vitamina D durante el embarazo y la lactancia puede tener un impacto negativo en el desarrollo fetal e infantil, por su papel fundamental en los sistemas inmunológico, cardíaco, óseo, muscular y neural. Objetivo: Realizar una revisión bibliográfica para integrar estudios que evidencien la deficiencia de vitamina D en mujeres embarazadas y lactantes, y los factores de riesgo asociados. Metodología:Se realizó un levantamiento bibliográfico entre agosto y octubre de 2021, con actualizaciones entre octubre y noviembre de 2022 mediante búsquedas en las bases de datos Pubmed y Scielo, así como en las listas de referencias de los artículos seleccionados. Se utilizaron los descriptores consumo de alimentos, vitamina D, deficiencia de vitamina D, gestantes y lactantes, utilizándose el operador booleano AND para la asociación entre ellos. Se adoptaron como criterios de inclusión el tipo de estudio (epidemiológicos, clínicos, revisiones integradoras y sistemáticas), idioma (español, inglés y portugués) y período de publicación (2010 a 2022).Resultados: Existen varios factores de riesgo para un estado inadecuado de vitamina D en mujeres embarazadas y lactantes, como la baja exposición de la piel a la luz solar y factores relacionados (uso excesivo de protector solar, menor tiempo al aire libre, clima, religión y hábitos culturales, educación más alta); pigmentación de la piel más oscura; baja ingesta dietética de vitamina D y variables asociadas; la edad materna más baja; el primer trimestre gestacional; Primiparidad y exceso de tejido adiposo. Conclusiones:En mujeres embarazadas y lactantes, el déficit de vitamina D se asocia a diferentes factores, especialmente la baja exposición solar, la pigmentación de la piel más oscura y el exceso de tejido adiposo, y es de suma importancia abordarlos con precaución, apuntando a acciones dirigidas a variables modificables, con el fin de ayudar a reducir la hipovitaminosis D en estos grupos (AU).


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Vitamin D Deficiency , Risk Factors , Cholecalciferol/pharmacology , Deficiency Diseases , Maternal Nutrition , Pregnant Women , Breastfeeding Women , Infant
2.
Rev. baiana saúde pública ; 47(2): 123-143, 20230808.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1451801

ABSTRACT

A alimentação tem efeitos diretos na saúde do binômio mãe-filho, bem como nos desfechos da gravidez, o que torna necessária a análise do consumo alimentar durante a gestação, principalmente considerando as mudanças nos hábitos alimentares ocorridas nas últimas décadas. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo alimentar de gestantes atendidas pela Estratégia Saúde da Família, segundo o grau de processamento e a adequação de macro e micronutrientes. Trata-se de um estudo de corte transversal realizado com 239 gestantes atendidas pela Estratégia Saúde da Família durante o pré-natal. A análise do consumo alimentar foi feita utilizando o questionário de frequência alimentar reduzido, considerando a classificação NOVA. Foram calculados média e desvio padrão, com intervalo de confiança de 95%, porcentagem de contribuição de energia, macro e micronutrientes e adequação aos níveis de consumo recomendados. A maior contribuição energética e de nutrientes derivou de alimentos processados (59%), a maioria das gestantes apresentou elevado consumo de sódio (76,15%), e a contribuição de energia proveniente de alimentos in natura ou minimamente processados (20,3%) e ultraprocessados (20,1%) alcançou valores aproximados. O consumo de proteínas (86,19%), carboidratos (91,63%), fibras (71,55%), sódio (76,15%), zinco (58,16%), magnésio (64,44%), vitaminas A (80,75%), D (52,3%), B12 (69,87%), B9 (51,46%) e C (95,82%) foi acima do recomendado. Houve maior prevalência de consumo de alimentos processados, embora a ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados e ultraprocessados tenha atingido níveis aproximados. O consumo de macronutrientes foi inadequado, assim como da maioria dos micronutrientes, segundo as recomendações para gestantes.


Eating has direct effects on the health of the mother-child binomial, as well as on pregnancy outcomes, which makes it necessary to analyze food intake during pregnancy, especially considering the changes in eating habits that have occurred in recent decades. This study aimed to analyze the food intake of pregnant women assisted by the Family Health Strategy according to the degree of processing and the adequacy of macronutrients and micronutrients. This is a cross-sectional study conducted with 239 pregnant women assisted by the Family Health Strategy during prenatal care. The food consumption analysis was done using the reduced food frequency questionnaire, considering the NOVA classification. Mean and standard deviation, with 95% confidence interval, percentage of energy, macronutrients and micronutrients contribution, and adequacy to the recommended consumption levels were calculated. The highest energy and nutrient contribution was derived from processed foods (59%), most pregnant women presented high sodium intake (76.15%), and the energy contribution from in natura or minimally processed (20.3%) and ultra-processed (20.1%) foods reached approximate values. The consumption of proteins (86.19%), carbohydrates (91.63%), fibers (71.55%), sodium (76.15%), zinc (58.16%), magnesium (64.44%), vitamins A (80.75%), D (52.3%), B12 (69.87%), B9 (51.46%), and C (95.82%) was above the recommendations. Higher prevalence of consumption of processed foods was observed, despite the ingestion of in natura or minimally processed and ultraprocessed foods reaching approximate levels. The consumption of macronutrients was inadequate, as well as most micronutrients, according to the recommendations for pregnant women.


La alimentación tiene efectos directos sobre la salud del binomio madre-hijo, así como sobre los resultados del embarazo, lo que hace necesario analizar el consumo de alimentos durante el embarazo, principalmente por los cambios en los hábitos alimentarios ocurridos en las últimas décadas. El objetivo de este estudio es analizar el consumo de alimentos por las mujeres embarazadas atendidas en la Estrategia Salud Familiar según el grado de elaboración y adecuación de macronutrientes y de micronutrientes. Este es un estudio transversal, realizado con 239 mujeres embarazadas atendidas por la Estrategia Salud Familiar durante el prenatal. El análisis del consumo de alimentos se realizó mediante un cuestionario de frecuencia alimentaria reducida, considerando la clasificación NOVA. Se calcularon la media y la desviación estándar con un intervalo de confianza del 95%, el aporte porcentual de energía, macronutrientes y micronutrientes y la adecuación a los niveles de ingesta recomendados. El mayor aporte de energía y de nutrientes se derivó de los alimentos procesados (59%), la mayoría de las embarazadas presentaron alto consumo de sodio (76,15), y el aporte de energía de los alimentos in natura o mínimamente procesados (20,3%) y ultraprocesados (20,1%) alcanzó valores aproximados. El consumo de proteínas (86,19%), carbohidratos (91,63%), fibras (71,55%), sodio (76,15%), zinc (58,16%), magnesio (64,44%), vitaminas A (80,75%), D (52,3%), B12 (69,87%), B9 (51,46%) y C (95,82%) estuvo por encima de las recomendaciones. Hubo una mayor prevalencia de consumo de alimentos procesados, aunque la ingesta de alimentos in natura o mínimamente procesados y ultraprocesados alcanzaron niveles aproximados. El consumo de macronutrientes resultó ser inadecuado, así como la mayoría de los micronutrientes recomendados para embarazadas.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(6): e00177022, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447772

ABSTRACT

Nutrition during pregnancy is essential for the health of the pregnant woman, the development of the fetus, and the prevention of complications related to pregnancy and the postpartum period. This study described the factors associated with high consumption of ultra-processed foods among pregnant women. This prospective cohort study was performed from February 2016 to November 2019 in two health units in the city of Rio de Janeiro, Brazil, with data from 344 pregnant women. The first interview was conducted in the prenatal visit at less than 20 gestational weeks, the second at 34 gestational weeks, and the third at two months postpartum. Diet was assessed in the last interview using a food frequency questionnaire, and food items were classified according to NOVA. The percentage of ultra-processed foods consumption was estimated by tertile distribution, and the third tertile represented the highest consumption. Based on the hierarchical analysis model, the associations between ultra-processed foods consumption and sociodemographic, reproductive health, pregestational, behavioral, and pregnancy variables were assessed using a multinomial logistic regression model. Older women had lower ultra-processed foods consumption (OR = 0.33; 95%CI: 0.15-0.71). Few years of schooling (up to 7 years; OR = 5.58; 95%CI: 1.62-19.23), history of a previous childbirth (OR = 2.48; 95%CI: 1.22-5.04), history of two or more previous childbirths (OR = 7.53; 95%CI: 3.02-18.76), and no history of regular physical activity before pregnancy (OR = 2.40; 95%CI: 1.31-4.38) were risk factors. The identification of risk and protection factors allows for the establishment of control measures and encouragement of healthy practices during prenatal care.


A nutrição durante a gravidez é essencial para a saúde da gestante, o desenvolvimento do bebê e a prevenção de complicações relacionadas à gravidez e ao pós-parto. Este estudo descreveu os fatores associados ao alto consumo de alimentos ultraprocessados entre gestantes. Trata-se de uma coorte prospectiva realizada de fevereiro de 2016 a novembro de 2019, em duas unidades de saúde do Município do Rio de Janeiro, Brasil, que analisou dados de 344 gestantes. A primeira entrevista foi realizada na consulta pré-natal com menos de 20 semanas de gestação, a segunda com 34 semanas de gestação e a terceira dois meses após o parto. A dieta foi avaliada na última entrevista por meio de um questionário de frequência alimentar e os itens alimentares foram classificados de acordo com a classificação NOVA. O percentual de consumo de alimentos ultraprocessados foi calculado em tercis de distribuição, dos quais o terceiro tercil representou o maior consumo. Com base no modelo de análise hierárquica, as associações entre o consumo de alimentos ultraprocessados e variáveis sociodemográficas, de saúde reprodutiva, pré-gestacionais, comportamentais e gestacionais foram investigadas usando um modelo de regressão logística multinomial. Mulheres mais velhas apresentaram menor consumo de alimentos ultraprocessados (OR = 0,33; IC95%: 0,15-0,71). Os fatores de risco foram baixa escolaridade (até sete anos; OR = 5,58; IC95%: 1,62-19,23), histórico de parto anterior (OR = 2,48; IC95%: 1,22-5,04), histórico de dois ou mais partos anteriores (OR = 7,53; IC95%: 3,02-18,76) e ausência de histórico de atividade física regular antes da gestação (OR = 2,40; IC95%: 1,31-4,38). A identificação de fatores de risco e proteção permite o estabelecimento de medidas de controle e o incentivo a práticas saudáveis durante o pré-natal.


La nutrición durante el embarazo es esencial para la salud de la futura madre, el desarrollo del bebé y la prevención de complicaciones relacionadas con el embarazo y el posparto. Este estudio describió los factores asociados con el alto consumo de alimentos ultraprocesados entre las mujeres embarazadas. Se trata de una cohorte prospectiva realizada entre febrero de 2016 y noviembre de 2019, en dos unidades de salud de la ciudad de Río de Janeiro, Brasil, que analizó datos de 344 gestantes. La primera entrevista se realizó en la visita prenatal a las 20 semanas de gestación, la segunda a las 34 semanas de gestación y la tercera dos meses después del parto. La dieta se evaluó en la última entrevista mediante un cuestionario de frecuencia de alimentos y los alimentos se clasificaron de acuerdo con la clasificación NOVA. El porcentaje de consumo de alimentos ultraprocesados se calculó en terciles de distribución, de los cuales el tercer tercil representó el mayor consumo. Con base en el modelo de análisis jerárquico, se investigaron las asociaciones entre el consumo de alimentos ultraprocesados y las variables sociodemográficas, de salud reproductiva, previas al embarazo, conductuales y gestacionales mediante un modelo de regresión logística multinomial. Las mujeres mayores presentaron menor consumo de alimentos ultraprocesados (OR = 0,33; IC95%: 0,15-0,71). Los factores de riesgo fueron bajo nivel educativo (hasta siete años; OR = 5,58; IC95%: 1,62-19,23), antecedentes de parto previo (OR = 2,48; IC95%: 1,22-5,04), antecedentes de dos o más partos previos (OR = 7,53; IC95%: 3,02-18,76) y sin antecedentes de actividad física regular antes del embarazo (OR = 2,40; IC95%: 1,31-4,38). La identificación de factores de riesgo y protección permite el establecimiento de medidas de control y el fomento de prácticas saludables durante la atención prenatal.

4.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450074

ABSTRACT

Introducción: La adecuada nutrición en el embarazo depende no solo de la correcta ingesta de alimentos, sino también de una apropiada administración de vitaminas, minerales y otros nutrientes en forma de suplementos. Objetivo: Describir aspectos relacionados sobre la suplementación con ácido fólico, hierro, yodo, calcio, vitamina B12 y omega-3, durante el embarazo. Método: Se realizó una revisión sistemática entre mayo de 2022 y marzo de 2023 sobre la suplementación con algunas vitaminas y minerales durante el embarazo. Se revisaron bases de datos electrónicas de literatura científica biomédica como: UpToDate, Science Direct, SciELO y PUBMED, LILACS. Se realizó la búsqueda de artículos desde el 2016 hasta 2022. Los términos de búsqueda en las bases de datos fueron: suplementos "Vitaminas", "Micronutrientes", "Minerales", y "Embarazo", en inglés y en español. Resultados: Los requerimientos de vitaminas, minerales y diferentes nutrientes aumentan en el embarazo. Una apropiada alimentación y el consumo de micronutrientes en forma de suplementos son el soporte básico para un adecuado desarrollo de la madre y del feto; por otra parte, una nutrición adecuada reduce el riesgo de malformaciones congénitas, complicaciones obstétricas, fetales y perinatales. No todas las embarazadas necesitan la misma cantidad de suplementos, por lo que es necesario identificar aquellas con mayor riesgo de presentar alguna deficiencia. Conclusiones: La suplementación de vitaminas, minerales y otros micronutrientes durante el embarazo es muy importante para disminuir el riesgo de complicaciones obstétricas y anomalías fetales y perinatales.


Introduction: Adequate nutrition in pregnancy depends not only on a healthy diet, but also on the most effective way of taking vitamins, minerals and other nutrient supplementation. Objective: To describe aspects related to supplementation with folic acid, iron, iodine, calcium, vitamin B12 and omega-3 in pregnancy. Method: A systematic review was conducted between May 2022 and March 2023, concerning supplementation intake of vitamins and minerals in pregnancy. Electronic databases of biomedical scientific literature were reviewed such as: UpToDate, Science Direct, SciELO and PUBMED, LILACS. Searching was on articles published from 2016 to 2022. The key terms for searching in databases were as follow: supplements "Vitamins", "Micronutrients", "Minerals", and "Pregnancy", in English and Spanish. Results: A vitamin, minerals and different nutrients intake requirements has increased in pregnancy. An appropriate diet and the consumption of micronutrients in the form of supplements are the basic support for an adequate health status of the mother and the development the fetus; on the other hand, an adequate nutrition reduces the risk of congenital malformations, obstetric, fetal and perinatal complications. Not all pregnant women need the same amount of supplements, so it is necessary to identify those with a highest risk of presenting deficiency. Conclusions: Supplementation of vitamins, minerals and other micronutrients in pregnancy is very important to reduce the risk of obstetric complications and fetal or perinatal anomalies.


Introdução: a nutrição adequada durante a gravidez depende não só da ingestão correta de alimentos, mas também da administração adequada de vitaminas, minerais e outros nutrientes na forma de suplementos. Objetivo: descrever aspectos relacionados à suplementação com ácido fólico, ferro, iodo, cálcio, vitamina B12 e ômega 3, durante a gestação. Método: foi realizada uma revisão sistemática entre maio de 2022 e março de 2023 sobre a suplementação com algumas vitaminas e minerais durante a gravidez. Bases de dados eletrônicas de literatura científica biomédica como: UpToDate, Science Direct, SciELO e PUBMED, LILACS foram revisadas. A busca dos artigos foi realizada no período de 2016 a 2022. Os termos de busca nas bases de dados foram: suplementos "Vitamins", "Micronutrients", "Minerals" e "Pregnancy", nos idiomas inglês e espanhol. Resultados: as necessidades de vitaminas, minerais e diferentes nutrientes aumentam na gravidez. Uma dieta adequada e o consumo de micronutrientes na forma de suplementos são o suporte básico para um desenvolvimento adequado da mãe e do feto; por outro lado, uma nutrição adequada reduz o risco de malformações congênitas, complicações obstétricas, fetais e perinatais. Nem todas as gestantes precisam da mesma quantidade de suplementos, por isso é necessário identificar aquelas com maior risco de apresentar deficiência. Conclusões: a suplementação de vitaminas, minerais e outros micronutrientes durante a gravidez é muito importante para reduzir o risco de complicações obstétricas e anomalias fetais e perinatais.

5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220362, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449156

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze the consumption of ultra-processed food and its association with body image, physical activity, nutritional status and self-assessment on food of pregnant women enrolled in the Primary Health Care. Methods: this is a cross-sectional study carried out with pregnant women enrolled in the Family Health Strategy in the city of Montes Claros, Minas Gerais. Data were collected through a questionnaire. The dependent variable was the consumption of ultra-processed food, and the independent ones addressed body appearance, physical activity, nutritional status, self-assessment on food and food consumption. Descriptive analysis was carried out and for association of analysis, the linear regression model was used with crude and adjusted associations. Results: 1,185 pregnant women participated in the study. Caloric intake from ultra-processed food represented 32.0% of these women's daily diet. There was an association between consumption of ultra-processed food and physical activity (β=-0.08; p<0.01), pre-gestional nutritional status (β=-0,12; p<0.01) and body image (β =0.08; p=0.01). Conclusion: the pregnant women presented high consumption of ultra-processed food. Having a negative body image, the lowest level of physical activity, and high pre-gestational nutritional status are conditions that influenced the consumption of these food.


Resumo Objetivos: analisar o consumo de alimentos ultraprocessados e sua associação com imagem corporal, atividade física, estado nutricional e autoavaliação alimentar de gestantes cadastradas na Atenção Primária à Saúde. Métodos: trata-se de um estudo transversal, realizado com gestantes cadastradas na Estratégia Saúde da Família do município de Montes Claros, Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de um questionário. A variável dependente foi consumo de alimentos ultraprocessados, e as independentes abordaram aspecto corporal, atividade física, estado nutricional, autoavaliação alimentar e consumo alimentar. Realizou-se análise descritiva e para análise de associação, utilizou-se o modelo de regressão linear com associações brutas e ajustadas. Resultados: participaram do estudo 1.185 gestantes. O consumo calórico proveniente dos ultraprocessados representou 32,0% da dieta diária dessas mulheres. Verificou-se associação entre consumo de ultraprocessados com atividade física (β=-0,08; p<0,01), estado nutricional pré-gestacional (β=-0,12; p<0,01) e imagem corporal (β=0,08; p=0,01). Conclusão: as gestantes apresentaram alto consumo de alimentos ultraprocessados. Ter imagem corporal negativa, menor nível de atividade física, estado nutricional pré-gestacional elevado são condições que influenciaram o consumo desses alimentos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Body Image , Exercise , Nutritional Status , Pregnant Women , Eating , Feeding Behavior , Food, Processed/statistics & numerical data , Maternal Behavior , Primary Health Care , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Nutritional Epidemiology , Maternal Nutrition
6.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535247

ABSTRACT

Objetivo: Evaluar los factores asociados al estado nutricional de un grupo de mujeres en periodo de lactancia materna del departamento de Antioquia. Metodología: Estudio analítico transversal de fuentes secundarias, con información de 102 madres lactantes que viven en Antioquia, de una encuesta realizada en 2019. Se utilizó un modelo multivariado de regresión de Poisson, para ajustar la razón de prevalencias con el exceso de peso y la anemia; y un análisis de correspondencia múltiple, para evaluar los factores asociados al estado nutricional de las mujeres lactantes. Resultados: Se halló asociación positiva con el grupo de edad, la retención de peso excesiva en el posparto y el nivel socioeconómico. En el análisis de correspondencia múltiple, las mujeres constituyeron tres conglomerados: con mejores condiciones socioeconómicas y nutricionales; con mayor vulnerabilidad socioeconómica y malnutrición por déficit, y con vulnerabilidad socioeconómica y exceso de peso. Conclusiones: Las mujeres asumen la lactancia en medio de vulnerabilidad social y económica, inseguridad alimentaria, exceso de peso, anemia y riesgo de déficit de micronutrientes. Es necesario documentar el estado nutricional de las mujeres en etapa de lactancia, por medio de su inclusión en las encuestas poblaciones y, de acuerdo con ello, generar lineamientos de atención durante esta etapa.


Objective: To assess the factors associated with the nutritional status of a group of breastfeeding women in the department of Antioquia. Methodology: Analytical cross-sectional study using secondary sources, with data from 102 nursing mothers living in Antioquia based on a 2019 survey. We used a multivariate Poisson regression model to adjust the prevalence ratio with overweight and anemia, along with multiple correspondence analysis to evaluate the factors associated with the nutritional status of the breastfeeding women. Results: There was a positive association with age group, excessive postpartum weight retention, and socioeconomic status. The women represented three clusters in the multiple correspondence analysis: better socioeconomic and nutritional conditions; greater socioeconomic vulnerability and micronutrient malnutrition; and socioeconomic vulnerability and overweight. Conclusions: Women undertake breastfeeding amid social and economic vulnerability, food insecurity, overweight, anemia, and the risk of micronutrient deficiencies. It is necessary to document the nutritional status of breastfeeding women by including them in population surveys and, accordingly, by developing guidelines for care during this stage


Objetivo: Avaliar os fatores associados ao estado nutricional de um grupo de mulheres em período de aleitamento materno do departamento de Antioquia. Metodologia: Estudo analítico transversal de fontes secundárias, com informação de 102 mães lactantes que moram em Antioquia, de uma enquete realizada em 2019. Utilizou-se um método multivariado de regressão de Poisson, para ajustar a razão de prevalências com o excesso de peso e a anemia; e uma análise de correspondência múltipla, para avaliar os fatores associados com o estado nutricional das mulheres lactantes. Resultados: Achou-se associação positiva com o grupo de idade, a retenção de peso excessiva no pósparto e o nível socioeconômico. Na análise de correspondência múltipla, as mulheres constituíram três grupos: com melhores condições socioeconômicas e nutricionais; com maior vulnerabilidade socioeconômica e má nutrição por déficit; e, com vulnerabilidade socioeconômica e excesso de peso. Conclusões: As mulheres assumem o aleitamento no meio da vulnerabilidade social e econômica, insegurança alimentar, excesso de peso, anemia e risco de déficit de micronutrientes. É necessário documentar o estado nutricional das mulheres em etapa de aleitamento, por meio de sua inclusão nas enquetes populacionais e, em concordância com isso, gerar diretrizes de atenção durante essa etapa.

7.
rev.cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 13(3): 1-12, 20220831.
Article in Spanish | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1402486

ABSTRACT

Introducción: La figura materna tiene una fuerte influencia en la salud del niño, el estado nutricional y la formación de los hábitos alimentarios del niño, ya que es la principal cuidadora de su hijo. Objetivo: determinar el estado nutricional de las madres y su asociación con el consumo de alimentos de los niños. Materiales y Métodos: Estudio transversal realizado con 163 binomios madre-hijo menores de 24 meses atendidos en Unidades de Salud de la Familia. Se utilizó un cuestionario para recolectar las variables sociodemográficas y antropométricas de madres e infantes. El estado nutricional de los lactantes se clasificó por el índice de masa corporal por indicador de edad y el diagnóstico del estado nutricional de las madres por el índice de masa corporal. La práctica de alimentación del lactante se analizó utilizando formas de marcadores de consumo de alimentos propuesto por el Ministerio de Salud de Brasil. Resultados: Se observó que el 51,53% de las madres tenían sobrepeso y el 30,06% de los niños tenían sobrepeso, según IMC/Edad. En cuanto al consumo de alimentos infantiles, hubo una marcada presencia de alimentos ultraprocesados. El estado nutricional materno inadecuado se asoció con el consumo de snacks envasados ​​el día anterior a la encuesta (p = 0,002). Conclusión: El perfil materno tiene una gran influencia en el consumo de alimentos del lactante, por lo que es necesario implementar actividades de educación en salud para asesorar a las familias, reforzando la importancia de introducir adecuadamente los alimentos complementarios.


Introduction: As the primary caregiver of her child, the mother figure has a strong influence on the child's health, nutritional status, and formation of eating habits. Objective: To determine the nutritional status of mothers and its association with children's food consumption. Objective: To determine the nutritional status of mothers and its association with children's food consumption. A cross-sectional study was conducted with 163 mother-child pairs at <24 months of age attended in Family Health Units. Materials and Methods: A questionnaire was used to collect sociodemographic and anthropometric variables of mothers and infants. The nutritional status of the infants was determined using the body mass index by age; the diagnosis of the nutritional status of the mothers was determined by body mass index. Infant feeding practice was evaluated using the Food Intake Markers proposed by the Brazilian Ministry of Health. Results: 51.53% of the mothers were overweight, and 30.06% of the children were overweight, according to BMI/age. In terms of children's food consumption, there was a marked presence of ultra-processed foods. Inadequate maternal nutritional status was associated with consuming packaged snacks the day before the survey (p = 0.002). Conclusion: The maternal profile significantly influences infant food consumption; therefore, it is necessary to implement health education activities to advise families and reinforce the importance of adequately introducing complementary foods.


Introdução: A figura materna exerce forte influência na saúde da criança, no estado nutricional e na formação dos hábitos alimentares da criança, visto que ela é a principal cuidadora de seu filho. Objetivo: determinar o estado nutricional de mães e sua associação com o consumo alimentar de crianças. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com 163 duplas mãe-filho menores de 24 meses atendidas em Unidades de Saúde da Família. Um questionário foi utilizado para coletar as variáveis ​​sociodemográficas e antropométricas de mães e bebês. O estado nutricional dos lactentes foi classificado pelo índice de massa corporal por indicador de idade e o estado nutricional das mães diagnosticadas pelo índice de massa corporal. A prática de alimentação infantil foi analisada por meio de formulários de marcadores de consumo alimentar propostos pelo Ministério da Saúde do Brasil. Resultados: Observou-se que 51,53% das mães estavam acima do peso e 30,06% das crianças estavam acima do peso, segundo IMC/Idade. Em relação ao consumo de alimentos infantis, houve presença marcante de alimentos ultraprocessados. O estado nutricional materno inadequado foi associado ao consumo de salgadinhos embalados no dia anterior à pesquisa (p = 0,002). Conclusão: O perfil materno tem grande influência no consumo alimentar do lactente, por isso é necessário implementar ações de educação em saúde para orientar as famílias, reforçando a importância da introdução adequada dos alimentos complementares.


Subject(s)
Child Health , Nutritional Status , Eating , Maternal Nutrition
8.
MedUNAB ; 25(2): 279-289, 2022/08/01.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1395815

ABSTRACT

Introducción. La Organización Mundial de la Salud (OMS) estima que más del 40% de las mujeres embarazadas a nivel mundial tienen anemia, y la mitad de estas padecen deficiencia de hierro. La prevalencia en América Latina es del 40% y en Colombia del 44.7%. Fisiológicamente en el embarazo se produce una mal llamada "anemia dilucional", existen condiciones en la embarazada que la predisponen a tener una anemia patológica. Esta última es causada principalmente por un déficit de hierro, de allí la importancia de diagnosticar a tiempo esta entidad e iniciar el manejo. La administración de hierro es la base del tratamiento de la anemia por deficiencia de hierro. Puede ser administrado por vía oral, la cual es la preferida en la mayoría de las pacientes; sin embargo, cuando este no es posible administrarlo, es esencial recurrir al hierro parenteral. No obstante, el hierro parenteral es poco usado como primera línea en el manejo de la anemia gestacional. El presente artículo tiene como objetivo realizar una revisión que permita identificar la terapia con hierro parenteral como una alternativa eficaz de manejo para la anemia gestacional, teniendo en cuenta las características farmacológicas, la administración y el uso entre las diferentes moléculas disponibles en Colombia. Metodología. Corresponde a un estudio de revisión de literatura en bases de datos y bibliotecas electrónicas, los criterios que se tuvieron en cuenta fueron textos publicados entre 1996 y 2020, en español e inglés. Se obtuvo un resultado de 95 artículos, de los cuales se seleccionaron 49. Las palabras clave para su búsqueda fueron fisiología, hierro parenteral, anemia gestacional, déficit de hierro, complicaciones del embarazo, compuestos de hierro, farmacocinética, diagnóstico y tratamiento. División de temas tratados. Fisiología; ayudas diagnósticas; características farmacológicas del hierro parenteral; ventajas, indicaciones y contraindicaciones del hierro parenteral; efectos secundarios y forma de aplicación. Conclusiones. El hierro parenteral es un tratamiento seguro y eficaz para manejar la anemia en el embarazo, se debe tener en cuenta las indicaciones y la farmacología de las moléculas para elegir la más adecuada. Además, repone más rápidamente las reservas de hierro y los niveles de hemoglobina.


Introduction. The World Health Organization (WHO) estimates that more than 40% of pregnant women worldwide have anemia, and that half of them suffer from iron deficiency. The prevalence of this in Latin America is 40%, and in Colombia, 44.7%. Physiologically, a problem called "dilutional anemia" occurs during pregnancy. There are conditions in pregnant women that predispose them to suffering from pathological anemia. The latter is mainly caused by iron deficiency, hence the importance of diagnosing this entity on time and starting treatment. Iron administration is the basis of treatment of anemia caused by iron deficiency. It can be administered orally, which is the preferred option in the majority of patients. However, when this is not possible, parenteral iron must be used. However, parenteral iron is rarely used as the first line of treatment of gestational anemia. The objective of this article is to carry out a review that allows for the identification of therapy with parenteral iron as an efficient alternative for the treatment for gestational anemia, considering the pharmacological characteristics, administration, and use among the different molecules available in Colombia. Methodology. We carried out a search in databases and electronic libraries. The criteria considered were texts published between 1996 and 2020 in Spanish and English. 95 articles were obtained, of which 49 were selected. The keywords for their search were physiology, parenteral iron, gestational anemia, iron deficit, pregnancy complications, iron compounds, pharmacokinetics, diagnosis, and treatment. Division of Covered Topics. Physiology; diagnostic aids; pharmacological characteristics of parenteral iron; advantages, indications, and contraindications of parenteral iron; secondary effects and application method. Conclusions. Parenteral iron is a safe and efficient treatment to handle anemia during pregnancy. The indications and pharmacology of the molecules must be considered to choose the most appropriate option. In addition, it replaces iron reserves and hemoglobin levels more quickly.


Introdução. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 40% das mulheres grávidas em todo o mundo são anêmicas, e metade delas sofre de deficiência de ferro. A prevalência na América Latina é de 40% e na Colômbia de 44.7%. Fisiologicamente na gravidez ocorre a chamada "anemia dilucional", e existem condições na gestante que a predispõem a ter uma anemia patológica. Esta última é causada principalmente por deficiência de ferro, daí a importância de diagnosticar esta entidade a tempo e iniciar o manejo. A administração de ferro é a base do tratamento da anemia por deficiência de ferro. Pode ser administrado por via oral, o que é preferido pela maioria das pacientes; porém, quando não for possível administrá-lo dessa forma, é imprescindível recorrer ao ferro parenteral. No entanto, o ferro parenteral é raramente usado como primeira linha no manejo da anemia gestacional. O objetivo deste artigo é realizar uma revisão que permita identificar a terapia com ferro parenteral como uma alternativa eficaz de tratamento da anemia gestacional, levando em consideração as características farmacológicas, administração e uso entre as diferentes moléculas disponíveis na Colômbia. Metodologia. Foi realizada uma busca em bases de dados e bibliotecas eletrônicas, os critérios levados em consideração foram textos publicados entre 1996 e 2020, em espanhol e inglês. Foi obtido um total de 95 artigos, dos quais 49 foram selecionados. As palavras-chave para a busca foram fisiologia, ferro parenteral, anemia gestacional, deficiência de ferro, complicações na gravidez, compostos de ferro, farmacocinética, diagnóstico e tratamento. Divisão dos temas abordados. Fisiologia; auxiliares de diagnóstico; características farmacológicas do ferro parenteral; vantagens, indicações e contraindicações do ferro parenteral; efeitos colaterais e método de aplicação. Conclusões. O ferro parenteral é um tratamento seguro e eficaz para o manejo da anemia na gravidez, as indicações e farmacologia das moléculas devem ser levadas em consideração a fim de escolher a mais adequada. Além disso, reabastece mais rapidamente as reservas de ferro e os níveis de hemoglobina.


Subject(s)
Maternal Nutritional Physiological Phenomena , Anemia , Pregnancy Complications , Pharmacokinetics , Iron Compounds , Iron Deficiencies
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(3): 481-487, July-Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1406669

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze the ultra-processed foods (UPF) consumption in pregnant women's diets associated with nutrient intake. Methods: a cross-sectional study using socioeconomic, anthropometric and food consumption data from low-risk pregnant women. Consumption of energy, macro and micronutrient were obtained through two 24-hour recalls (R24h). The UPF were identified using the NOVA classification, and the percentage of energy from this food was classified in quartiles and associated with nutrient intake. So, the ANCOVA test adjusted for age and per capita income were adopted. Results: a total of 60 pregnant women with a mean of age of 28.44 (CI95%=27.20-29.69) years old were evaluated. The average percentage of UPF in the diet was 20.68 (CI95%=17.88-23.47). Pregnant women in the highest quartile of UPF consumption had lower protein intake (13.48g vs. 18.84g; p=0.031) and lower zinc intake (4.52mg vs. 6.18mg; p=0.045) when compared to those in the lowest quartile. Conclusions: the results showed a negative relationship between the participation of UPF in pregnant women's diets and the intake of protein and zinc, important nutrients for the gestational period. Such findings reinforce the importance of promoting healthy eating habits during pregnancy to ensure an adequate supply of nutrients in this phase.


Resumo Objetivos: analisar o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e sua associação com a ingestão de nutrientes entre gestantes de risco habitual. Métodos: estudo transversal com dados socioeconômicos, antropométricos e de consumo alimentar de gestantes de risco habitual. O consumo de energia, macro e micronutrientes foi obtido através de dois Recordatórios 24 horas (R24h). Os AUP foram identificados através da classificação NOVA, e o percentual de calorias proveniente destes alimentos foi classificado em quartis e associado à ingestão de nutrientes. Para tal, adotou-se o teste ANCOVA ajustado segundo a idade e a renda per capita. Resultados: foram avaliadas 60 gestantes com média de idade de 28,44 (IC95%=27,20-29,69) anos. O percentual médio de AUP na dieta foi de 20,68 (IC95%=17,88-23,47). Gestantes no maior quartil de consumo de AUP apresentaram menor ingestão de proteína (13,48g vs. 18,84g; p=0,031) e zinco (4,52mg vs. 6,18mg; p=0,045) quando comparadas ao menor quartil. Conclusão: os resultados evidenciaram uma relação desfavorável entre a participação de AUP na dieta e a ingestão de proteínas e zinco, nutrientes importantes para o período gestacional. Tais achados reforçam a importância da promoção de hábitos alimentares saudáveis durante a gestação para garantir o aporte adequado de nutrientes nessa fase.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Nutritional Physiological Phenomena , Eating/physiology , Prenatal Nutrition
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(4): 409-424, Apr. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387890

ABSTRACT

Abstract Objective To estimate the prevalence of inadequate vitamin D level and its associated factors for women of childbearing age in Brazil. Methods A systematic reviewwas conducted (last updatedMay 2020).Meta-analyses were performed using the inverse-variance for fixed models with summary proportion calculation by Freeman-Tukey double arcsine. Reporting and methodological quality were assessed using the Joanna Briggs Institute tool for prevalence studies. Results Our review identified 31 studies, comprising 4,006 participants. All the studies had at least one weakness, mainly due to the use of convenience sampling and small sample size. The overall prevalence of vitamin D deficiency, insufficiency, and both deficiency and insufficiency were 35% (confidence interval, 95%CI: 34-37%), 42% (95%CI: 41-44%), and 72% (95%CI: 71-74%), respectively. Conclusion Although the magnitude of the prevalence of inadequate levels of vitamin D is uncertain, the evidence suggests that presence of vitamin D deficiency or insufficiency in women of reproductive age can cause moderate to severe problems.


Resumo Objetivo Estimar a prevalência de níveis inadequados de vitamina D e seus fatores associados para mulheres em idade fértil no Brasil. Métodos Uma revisão sistemática foi realizada (última atualização em maio de 2020). As meta-análises foram realizadas usando o inverso da variância para o modelo fixo com cálculo de proporção sumarizada por transformação arco-seno duplo de Freeman-Tukey. A qualidade metodológica e de reporte foi avaliada usando a ferramenta do Joanna Briggs Institute para estudos de prevalência. Resultados Nossa revisão identificou 31 estudos, compreendendo 4.006 participantes. Todos os estudos apresentaram pelo menos uma limitação, principalmente devido ao uso de amostra de conveniência e tamanho amostral pequeno. As prevalências gerais de deficiência, insuficiência e deficiência de vitamina D foram 35% (intervalo de confiança, IC 95%: 34-37%), 42% (IC 95%: 41-44%) e 72% (IC 95%: 71-74%), respectivamente. Conclusão Embora a magnitude da prevalência de níveis inadequados de vitamina D seja incerta, a evidência sugere que presença de deficiência ou insuficiência de vitamina D em mulheres em idade reprodutiva pode causar problemas moderados a graves.


Subject(s)
Humans , Female , Vitamin D Deficiency , Cholecalciferol , Nutritional Epidemiology
11.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e12672022, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443077

ABSTRACT

A gestação promove várias transformações no organismo feminino, levando a uma maior demanda energética e nutricional. Se a demanda não for alcançada, haverá uma competição entre o feto e a mãe, o que pode acarretar prejuízos ao desenvolvimento fetal. Embora amplamente discutida, não está muito claro como as gestantes enxergam a alimentação saudável e se conseguem segui-la no dia a dia. Nesse sentido, é importante saber como as gestantes compreendem o tema, se estão recebendo orientações, o que fazem com o saber adquirido e quais fatores estão influenciando suas escolhas alimentares. O objetivo da pesquisa foi verificar o conhecimento de gestantes atendidas na Atenção Primária à Saúde em Belém-PA sobre alimentação saudável, tal como caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico e o estado nutricional das participantes. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo realizado com 27 gestantes atendidas na UMS Guamá utilizando-se questionário com dados socioeconômicos e demográficos e formulário semiestruturado com perguntas acerca de sua percepção sobre alimentação saudável, além de peso, altura e idade gestacional declarados. Os dados qualitativos foram analisados pelos métodos Análise da Similitude e Nuvem de Palavras. O estudo apontou que a maioria das gestantes são jovens, possuem o ensino médio, são solteiras, tem renda de um salário mínimo e sabem como alcançar uma alimentação saudável, todavia, diversos fatores influenciam suas escolhas alimentares, sendo determinantes e condicionantes da situação de alimentação, nutrição e saúde, e do acesso e consumo de alimentos saudáveis no dia a dia. Em relação ao estado nutricional, observou-se o mesmo percentual de gestantes eutróficas e com excesso de peso, o que pode estar relacionado aos diversos fatores que influenciam suas escolhas alimentares.


Pregnancy promotes several transformations in the female organism, leading to a greater energetic and nutritional demand. If the demand is not met, there will be a competition between the fetus and the mother, which can cause harm to fetal development. Although widely discussed, it is not very clear how pregnant women see healthy eating and whether they can follow it during their daily life. Therefore, it is important to know how pregnant women understand this theme, whether they are receiving guidance, what they do with the acquired knowledge, and what factors are influencing their dietary choices. The aim of this study was to verify the knowledge of pregnant women assisted in primary health care in Belém, PA concerning healthy eating, such as characterizing the socioeconomic and demographic profile and nutritional status of the participants. This is a quantitative-qualitative study conducted with 27 pregnant women enrolled at MHC Guamá using a questionnaire with socioeconomic and demographic data and a semi-structured form with questions about their perception of healthy eating and self-declared weight, height, and gestational age. Qualitative data were analyzed using the Similitude Analysis and Word Cloud methods. The study pointed out that most pregnant women are young, have a high school education, are single, have one minimum wage income, and know how to achieve a healthy diet. However, several factors influence their food choices such as the conditions of their food, nutrition, and health, and the access and consumption of healthy foods on a daily basis. Regarding nutritional status, the same percentage of eutrophic and overweight pregnant women was observed, which may be related to the various factors that influence their dietary choices.

12.
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136787

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the relationship between the maternal diet quality and the fatty acid composition of breast milk in the first trimester of lactation. Methods: This is an observational cross-sectional epidemiological study of nursing mothers. The data collection instruments were a semi-structured questionnaire for sample characterization and a recall of usual intake. Diet quality was assessed based on the healthy eating index (HEI). Samples of mature breast milk were obtained by hand milking. Milk fat was extracted using the Bligh-Dyer method and methylated with 0.25 mol/L sodium methoxide in methanol diethyl ether. A gas chromatograph equipped with a flame ionization detector determined the milk fatty acid profile. Pearson's and Spearman's correlation tests evaluated association between the variables. Subsequently, a multiple linear regression model was built and multivariate regression analysis was applied. Results: Our findings revealed an inverse relationship between the consumption of total fruits and the polyunsaturated fatty acid profile and a direct association of the intake of total fruits and total grains with monounsaturated and saturated fatty acids. Conclusions: The results of this study suggest that maternal diet quality affects the fatty acid composition of breast milk.


RESUMO Objetivo: Avaliar a relação entre a qualidade da dieta materna e a composição do leite humano em ácidos graxos no primeiro trimestre de lactação. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e transversal com nutrizes. Os instrumentos de coleta dos dados foram questionário semiestruturado para caracterização da amostra e o recordatório de ingestão habitual. A qualidade da dieta foi avaliada por meio do índice de alimentação saudável (IAS). Amostras de leite materno maduro foram obtidas por meio de ordenha manual. A extração da gordura do leite ocorreu mediante o método de Bligh-Dyer, e essa gordura foi metilada com metóxido de sódio 0,25 mol/L em metanol dietil éter. O perfil de ácidos graxos do leite foi determinado por um cromatógrafo a gás equipado com detector por ionização de chamas. Realizaram-se teste de correlação de Pearson e teste de Spearman para verificar associação entre as variáveis. Posteriormente se aplicaram o modelo de regressão linear múltiplo e a análise de regressão multivariada. Resultados: Foi possível observar relação inversa entre o consumo de frutas totais e o perfil de ácidos graxos poli-insaturados e relação direta entre o consumo de frutas totais e cereais totais e os ácidos monoinsaturados e saturados. Conclusões: Sugere-se que a qualidade da dieta reflete na composição de ácidos graxos do leite materno.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Fatty Acids/analysis , Diet, Healthy/standards , Milk, Human/chemistry , Diet Records , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Nutrition Policy , Mothers
13.
Mundo saúde (Impr.) ; 45: e10312021, 2021-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1526564

ABSTRACT

A amamentação prolongada promove diversos benefícios à saúde da criança, bem como para mãe, família e sociedade. Diante disso e da escassez de estudos sobre os aspectos envolvidos na prática do aleitamento materno após o sexto de mês de vida, o presente estudo teve como objetivo conhecer os fatores que dificultam a manutenção do aleitamento materno estendido (a partir do sexto mês até dois anos ou mais). Tratou-se de um estudo transversal, realizado em quatro unidades básicas de saúde, sorteadas, localizadas no município de Guarulhos. A amostra foi composta por mães usuárias e funcionárias das unidades básicas de saúde em questão com filhos de seis a vinte e quatro meses de idade. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários informativos com as variáveis do estudo. As análises de regressão simples e múltipla foram usadas para investigar a associações entre as variáveis. A utilização de mamadeira e de chupeta foram fatores importantes para a interrupção do aleitamento materno estendido. No entanto, na análise ajustada, tem-se que a idade materna predispõe a interrupção da amamentação estendida. De acordo com o modelo múltiplo de regressão logística, a utilização de chupeta aumenta em quase 20 vezes a chance de não manutenção do aleitamento materno estendido e crianças que utilizam mamadeira têm esta chance aumentada em seis vezes. Conclui-se que o avançar da idade da criança, a mamadeira e a chupeta foram determinantes para a não manutenção do aleitamento materno estendido. O retorno ao trabalho e o armazenamento do leite materno foram apontados como as principais dificuldades para manutenção da amamentação.


Prolonged breastfeeding promotes several health benefits for the child, as well as for the mother, family, and society. Given this and the scarcity of studies on the aspects involved in the practice of breastfeeding after the sixth month of life, the present study aimed to discover the factors that make it difficult to maintain breastfeeding (from six monthx to two years or more). This was a cross-sectional study, carried out in four randomly selected basic health units located in the city of Guarulhos. The sample consisted of mothers and employees of the basic health units in question, with children aged between six and twenty-four months old. For data collection, two informative questionnaires with the study variables were used. Simple and multiple regression analyses were used to investigate associations between variables. The use of a bottle and a pacifier were important factors for the interruption of prolonged breastfeeding. However, in the adjusted analysis, maternal age predisposes them to interrupt of prolonged breastfeeding. According to the multiple logistic regression model, the use of a pacifier increases the chance of not maintaining prolonged breastfeeding by almost 20-fold, and children who use a bottle have this chance increased by six-fold. It is concluded that the child aging, bottle use, and pacifier use were decisive factors for not maintaining prolonged breastfeeding. Returning to work and storing breast milk were identified as the main difficulties in maintaining breastfeeding.

14.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 10(1): 3910, out. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1147339

ABSTRACT

Objetivo: Verificar associação entre variáveis de contextos sociodemográfico e obstétrico com a autoeficácia em amamentar de puérperas residentes no Nordeste brasileiro. Método: Estudo transversal quantitativo realizado em maternidade pública de referência, com 160 mulheres que estavam no puerpério imediato até o 60º dia pós-parto. Dados coletados por meio de entrevistas individuais aplicando-se um formulário para obter informações acerca das características sociodemográficas e obstétricas, além da aplicação da escala de autoeficácia em aleitamento materno, na versão em português. Resultados: Mulheres com idade entre 26 e 35 anos tiveram quase 13 vezes mais chance de praticar alta autoeficácia em amamentar e mulheres com mais de 35 anos tiveram 21 vezes mais chance de ter maior alta autoeficácia. Mulheres que cursaram o ensino fundamental tiveram 39 vezes mais chance de ter maior alta autoeficácia e multíparas tiveram 4,44 mais chance de ter maior alta autoeficácia. Denotou-se que as puérperas tiveram alta autoeficácia para amamentar. Conclusões: A idade materna, a escolaridade, a situação obstétrica mostraram-se estatisticamente significativas para a alta autoeficácia do aleitamento materno, o que demonstra um panorama favorável ao aleitamento materno, sendo necessário acompanhamento do profissional enfermeiro para garantir assistência mais efetiva no apoio à amamentação.(AU)


Objective: To verify the association between variables of sociodemographic and obstetric contexts with the self-efficacy in breastfeeding of postpartum women living in Northeast Brazil. Method: Quantitative cross-sectional study carried out in a public maternity of reference, with 160 women who were in the immediate puerperium until the 60th postpartum day. Data collected through individual interviews using a form to obtain information about sociodemographic and obstetric characteristics, in addition to the application of the self-efficacy scale in breastfeeding, in the Portuguese version. Results: Women aged between 26 and 35 years were almost 13 times more likely to practice high self-efficacy in breastfeeding and women over 35 years were 21 times more likely to have greater high self-efficacy. Women who attended elementary school were 39 times more likely to have greater high self-efficacy and multiparous women were 4.44 more likely to have greater high self-efficacy. It was noted that mothers had high self-efficacy to breastfeed. Conclusions: Maternal age, education, obstetric situation were statistically significant for the high self-efficacy of breastfeeding, which demonstrates a favorable scenario for breastfeeding, requiring monitoring by the professional nurses to ensure more effective assistance support breastfeeding.(AU)


Objetivo: Verificar la asociación entre variables de contextos sociodemográficos y obstétricos con la autoeficacia en la lactancia materna de mujeres puerperas que viven en el noreste de Brasil. Método: Estudio cuantitativo transversal realizado en un hospital público de maternidad de referencia, con 160 mujeres que estuvieron en el puerperio inmediato hasta el día 60 posparto . Datos recopilados a través de entrevistas individuales utilizando un formulario para obtener información sobre las características sociodemográficas y obstétricas, además de la aplicación de la escala de autoeficacia en la lactancia materna en la versión portuguesa. Resultados: Las mujeres de entre 26 y 35 años tenían casi 13 veces más probabilidades de practicar una alta autoeficacia en la lactancia materna y las mujeres mayores de 35 años tenían 21 veces más probabilidades de tener una mayor autoeficacia. Las mujeres que fueron a la escuela primaria tenían 39 veces más probabilidades de tener una mayor autoeficacia y las mujeres multíparas tenían 4,44 más probabilidades de tener una autoeficacia alta. Se observó que las madres tenían una alta autoeficacia para amamantar. Conclusiones: La edad materna, la educación, la situación obstétrica fueron estadísticamente significativas para la alta autoeficacia de la lactancia materna, lo que demuestra un escenario favorable para la lactancia materna, que requiere el seguimiento de la enfermera profesional para garantizar una asistencia más efectiva en el apoyo a la lactancia materna.(AU)


Subject(s)
Breast Feeding , Nursing , Self Efficacy , Maternal Nutrition
15.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 13(3): 515-522, jul.-set. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1140616

ABSTRACT

Avaliar a qualidade da dieta de gestantes adolescentes usuárias da rede básica de saúde. Estudo transversal com 42 gestantes adolescentes. Os dados de ingestão dietética foram obtidos por meio do recordatório alimentar de 24h, cuja análise resultou no Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG). O teste de correlação de Pearson foi utilizado na análise entre cada componente do IQDAG com a pontuação do índice. A pontuação média do IQDAG foi de 46,1±14,3 pontos. A correlação dos componentes com a pontuação final do índice variou entre 0,85 para fibras e 0,11 para ômega 3. A classificação do IQDAG mostrou que 59,5% das gestantes apresentaram qualidade da dieta "pobre" e 40,5% "precisam melhorar". O IQDAG mostrou uma baixa qualidade da dieta caracterizada pela baixa ingestão de frutas, hortaliças e alimentos ricos em cálcio, ferro, ômega 3 e folato. O consumo dos alimentos ultraprocessados foi elevado


To evaluate the quality of the diet of adolescent pregnant females in primary health care units. A cross-sectional study with 42 pregnant females. Dietary intake data were obtained through the 24-hour dietary recall, whose analysis resulted in the Adapted Diet Quality Index for Pregnant Women (ADQIPW ). Pearson's correlation test analyzed each ADQIPW component with the index score. The average score of ADQIPW was 46.1±14.3 points. The correlation of components with the final index score ranged between 0.85 for fiber and 0.11 for Omega 3. The ADQIPW classification showed that 59.5% of pregnant women had a "poor" diet quality and 40.5% "improvement required". ADQIPW showed poor diet quality, characterized by a low intake of fruits, vegetables, and foods rich in calcium, iron, Omega 3, and folate. The consumption of ultra-processed foods was high.

16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(7): 380-389, July 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137850

ABSTRACT

Abstract Objective To analyze the consumption of minimally-processed and ultraprocessed foods in relation with sociodemographic variables, maternal habits, educational activity received during prenatal care and clinical history. Methods A cross-sectional, analytical and descriptive study with 1,035 pregnant women who lives in the municipalities of the metropolitan region of Grande Vitória, Espírito Santo, Brazil (RMGV-ES), and who were hospitalized in establishments of the Unified Health System (SUS) due to childbirth (April-September 2010). The food frequency questionnaire, pregnant woman's card and information from the medical records of the health facility unit were analyzed. The Chi-square test and the binary logistic regression model were used to investigate the association between the independent variables and the consumption of ultraprocessed foods. Results It was identified that pregnant women ≤ 19 years of agewere 2.9 timesmore likely to consume ultraprocessed foods (confidence interval [CI] 95% 1.683-5.168, p< 0.001), while those ≥ 35 years old were less likely to consume them (odds ratio [OR] 0.265, 95% CI 0.105-0.666, p= 0.005). Maternal smoking increased the odds of consumption of ultraprocessed foods by 2.2 times (95% CI 1.202-4.199, p= 0.011) and pregnant womenwho did not obtain information on healthy food during prenatal care presented 54.1% less chances of consuming minimally-processed foods (OR 0.459, 95% CI 0.307-0.687, p< 0.001). Conclusion Smoking during the gestational period and being a teenager are factors that influence the consumption of ultraprocessed foods of pregnant women. Race/ color, head of household, age group, receiving of information about feeding in the prenatal period and not having smoked in gestation determined the consumption of minimally-processed foods.


Resumo Objetivo Analisar o consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados e a sua associação com variáveis sociodemográficas, hábitos maternos, atividade educacional recebida durante o pré-natal e histórico clínico. Métodos Estudo transversal, analítico e descritivo com 1.035 gestantes que moram nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, Brasil (RMGV-ES), e que foram internadas em estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao parto (abril-setembro de 2010). Foramanalisados o questionário de frequência alimentar, o cartão da gestante e as informações dos prontuários da unidade de saúde.Oteste do Quiquadrado e o modelo de regressão logística binária foram utilizados para investigar a associação entre as variáveis independentes e o hábito alimentar. Resultados Identificou-se que as gestantes com idade ≤ 19 anos tinham 2,9 vezes mais chances de consumirem alimentos ultraprocessados (intervalo de confiança [IC] 95% 1,683-5,168; p < 0,001), enquanto aquelas com ≥ 35 anos tinham menos chances de consumí-los (razão de chances [RC] 0,265; IC 95% 0,105-0,666; p = 0,005). O tabagismo materno aumentou as chances de consumo de alimentos ultraprocessados em 2,2 vezes (IC95% 1,202-4,199; p = 0,011) e as gestantes que não receberam orientações sobre alimentação saudável durante o pré-natal apresentaram 54,1%menos chances de consumiremalimentos minimamente processados (RC 0,459; IC95% 0,307-0,687; p < 0,001). Conclusão Fumar durante o período gestacional e ser adolescente são fatores que influenciam o consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes. Raça/cor, chefe da família, faixa etária, recebimento de informações sobre alimentação no pré-natal e não fumar na gestação determinaram o consumo de minimamente processados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnant Women/psychology , Feeding Behavior , Prenatal Care , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Smoking/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Maternal Age , Educational Status , Fast Foods , Maternal Behavior
18.
Rev. Nutr. (Online) ; 33: e190217, 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1143836

ABSTRACT

ABSTRACT Objective In the literature, there is almost no data on the relationship between autistic children's nutritional problems and their mothers' demographic and nutritional characteristics. Therefore, this study aimed to evaluate whether there was a relationship between maternal features and nutritional problems in autistic children. Methods This study was conducted with the participation of 58 autistic children (6-19 years) and their mothers. Descriptive data were obtained with a general questionnaire. For the evaluation of children's nutritional status, anthropometric measurements and 24-hour dietary recall were used. Also, the Brief Autism Mealtime Behavior Inventory and ORTO-15 questionnaires were used to evaluate the meal behavior of children and orthorexia tendency of mothers, respectively. Results No significant correlation was found between the Brief Autism Mealtime Behavior Inventory scores in children of mothers with high and low orthorexia tendency. There were also no statistically significant differences between the children of mothers with high and low educational level in terms of Brief Autism Mealtime Behavior Inventory scores. Only the dietary vitamin B6 intake was significantly higher in the children of mothers with high educational level. Maternal age was associated with the dietary energy and protein intake, unlike, maternal orthorexia tendency was not associated with the nutritional status and meal behavior of children. The abdominal pain experience in the last one month was found to be significantly higher in the children of employed mothers than children of unemployed mothers. Conclusion It is thought that the maternal characteristics are not effective on meal behavior in children and also maternal age and educational status have a very limited effect on the nutritional status of children.


RESUMO Objetivo Na literatura, quase não existem dados sobre a relação entre os problemas nutricionais de crianças autistas e as características demográficas e nutricionais de suas mães. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar se havia relação entre características maternas e problemas nutricionais em crianças autistas. Métodos Este estudo foi realizado com a participação de 58 crianças autistas (6-19 anos) e suas mães. Os dados descritivos foram obtidos em questionário geral. Para a avaliação do estado nutricional das crianças, medidas antropométricas e rec24h foram utilizados. Além disso, os questionários Brief Autism Mealtime Behavior Inventory e ORTO-15 foram utilizados para avaliar o comportamento alimentar das crianças e a tendência à ortorexia das mães, respectivamente. Resultados Não foi encontrada correlação significativa entre os escores do Brief Autism Mealtime Behavior Inventory nos filhos de mães com alta e baixa tendência à ortorexia. Também não houve diferenças estatisticamente significativas entre os filhos de mães com nível educacional alto e baixo em termos de pontuação no Brief Autism Mealtime Behavior Inventory. Somente a ingestão alimentar de vitamina B6 foi significativamente maior nos filhos de mães com alto nível educacional. A idade materna foi associada à ingestão energética e proteica, diferentemente da tendência à ortorexia materna, não associada ao estado nutricional e ao comportamento das refeições. A experiência de dor abdominal no último mês foi significativamente maior nos filhos de mães que trabalham do que nos filhos de mães que não trabalham. Conclusão Acredita-se que as características maternas não influenciam o comportamento alimentar das crianças e também que a idade e o estado educacional da mãe têm um efeito muito limitado no estado nutricional das crianças.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Autistic Disorder , Educational Status , Maternal Nutrition , Meals
19.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190035, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1003489

ABSTRACT

Resumo: Introdução: A retenção de peso pós-parto é fator preditor para desenvolvimento de obesidade. Entretanto, não existe um protocolo para o cuidado nutricional de mulheres no período pós-parto, no Brasil. Objetivo: Este estudo teve por objetivo adaptar a dieta Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) para orientação nutricional de mulheres no período pós-parto, no âmbito da Atenção Básica. Método: Estudo metodológico, desenvolvido em 2016, em uma comunidade do Rio de Janeiro. Foi constituído de quatro etapas: tradução, adaptação dos alimentos e grupos alimentares, identificação de acessibilidade geográfica e financeira e avaliação da viabilidade. Resultados: Os grupos de alimentos da dieta original foram estruturados para o padrão brasileiro de consumo. Após avaliação da viabilidade da proposta, observou-se que a orientação deve ser direcionada de forma compatível com a realidade local, para que seja possibilitada maior adesão. Para orientação nutricional, foi elaborado um plano alimentar qualitativo e ilustrado. Conclusão: A adaptação da dieta DASH para cuidado nutricional de mulheres no período pós-parto parece estar de acordo com o padrão alimentar brasileiro, mantendo as características nutricionais que lhe imputam os benefícios à saúde previamente estudados. Atualmente, está sendo utilizada em estudo de intervenção realizado em dois Serviços de Atenção Básica do município do Rio de Janeiro.


ABSTRACT: Introduction: Postpartum weight retention has been found to predict obesity. However, in Brazil, there's no national strategy for nutritional care of postpartum woman. Objective: This study aimed to adapt DASH diet (Dietary Approaches to Stop Hypertension) for nutritional counseling of postpartum woman, at primary healthcare. Method: Methodological study, carried out in 2016, at low-income urban neighborhood in the city of Rio de Janeiro. It was developed in four steps: translation, food and food groups adaptation, identification of geographic and economic access to food and viability evaluation. Results: The food groups of original diet were structured to Brazilian dietary pattern. After viability analysis, it was observed that the geographical access of food should be accounted to enable greater adherence. A qualitative and illustrated meal plan was elaborated for nutritional counseling. Conclusion: The adapted DASH diet for nutritional care of postpartum woman seems to be according to the Brazilian dietary pattern, maintaining nutritional characteristics that provide the health benefits previously demonstrated. Currently, it's being used in interventional study in two primary healthcare unities at the city of Rio de Janeiro.


Subject(s)
Humans , Female , Primary Health Care/standards , Postpartum Period , Dietary Approaches To Stop Hypertension/standards , Translations , Brazil , Reproducibility of Results , Women's Health , Obesity/diet therapy
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(2): 437-448, Fev. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890516

ABSTRACT

Resumo Revisão sistemática da caracterização nutricional e sociodemográfica de lactantes, por meio da literatura publicada entre 2004-2014, indexadas na Biblioteca Virtual de Saúde e Medline. Foram identificados 561 artigos com os descritores: "Leite Humano" e "Bancos de Leite"; palavras-chave: "Perfil", "Nutricional", "Doadoras de leite", "Nutriz" e "Nutrizes"; resumos disponíveis; data e idioma. Destes, 84,1% foram excluídos por não atenderem a temática, 1,8% por se tratarem de revisão e 7,5% por estarem indisponíveis para consulta. Foram selecionados 37 artigos, dos quais, 18,9% analisaram o perfil da doadora de LH. Do total, 89,2% referiram a idade, maioria entre 20 e 30 anos. Nível de escolaridade foi mencionado em 32,4%, variando entre ensino fundamental e superior. Quanto à renda, encontrou-se predominância de baixo nível socioeconômico. No âmbito nutricional, 45,9% dos estudos avaliaram o Índice de Massa Corporal e 29,4% o relataram na faixa de excesso de peso. Observaram-se carências, sobretudo de vitamina A, com as frequências de inadequações entre 9-26%. Observou-se predominância de adultas jovens, escolaridade variada, baixa renda e deficiências nutricionais demandando intervenções para contribuir na melhoria da saúde e aumento das doações de LH.


Abstract A systematic review of nutritional and sociodemographic characteristics of nursing mothers, using the published literature from 2004 to 2014 in the Biblioteca Virtual de Saúde and Medline databases. Using the following key words, 561 articles were identified: "Human Milk" and "Milk Banks"; keywords: "Profile," "Nutritional," "Milk Donor," "Nursing Mother" and "Nursing Mothers"; available abstracts; date and language. From these, 84.1% were excluded for not dealing with the established subject, 1.8% for being a review and 7.5% for the unavailability of abstracts for study. Thirty-seven articles were selected, of which 18.9% analyzed the profile of the HM donor. Of the total, 89.2% reported age, the majority between 20 and 30 years of age. The level of schooling was mentioned in 32.4% ranging from elementary school and higher education. With respect to income, a higher prevalence of low socioeconomic status was observed. About the nutritional status, 45.9% of the studies measured the body mass index and 29.4% reported the predominance of excess weight. There were deficiencies, particularly of vitamin A, with frequencies between 9% and 26%. A majority of young adult mothers, varied schooling, low income and nutritional deficiencies were noted, demanding interventions to improve health and increase HM donations.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Lactation , Nutritional Status , Mothers , Socioeconomic Factors , Vitamin A Deficiency/epidemiology , Body Weight , Breast Feeding , Body Mass Index
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL