Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 33
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(11): 1021-1031, Nov. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1423278

ABSTRACT

Abstract Objective To develop and validate a protocol for the use of the Dietary Guidelines for the Brazilian Population (DGBP) in the individual dietary advice for pregnant women assisted in primary healthcare (PHC). Methods Methodological study that involved the elaboration of a protocol in six steps: definition of the format, definition of the instrument to evaluate food consumption, systematization of evidence on food and nutrition needs of pregnant women, extraction of DGBP recommendations, development of messages of dietary guidelines and content, and face validity. The analyses of the validation steps were carried out by calculating the Content Validity Index (CVI) and thematic content analysis. Results As products of the steps, the protocol structure was defined and the dietary advice for pregnant women were elaborated, considering physiological changes, food consumption, nutritional and health needs, and socioeconomic conditions of this population. The protocol was well evaluated by experts and health professionals in terms of clarity, relevance (CVI > 0.8), and applicability. In addition, the participants made some suggestions to improve the clarity of the messages and to expand the applicability of the instrument with Brazilian pregnant women. Conclusion The instrument developed fills a gap in clinical protocols on dietary advice for pregnant women focused on promoting a healthy diet, contributing to a healthy pregnancy. In addition, it demonstrates potential to contribute to the qualification of PHC professionals and to the implementation of the DGBP recommendations.


Resumo Objetivo Desenvolver e validar um protocolo para uso do Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB) na orientação alimentar individual de gestantes atendidas na atenção primária à saúde (APS). Métodos Estudo metodológico que envolveu a elaboração de um protocolo em seis etapas: definição do formato do documento, definição do instrumento de avaliação do consumo alimentar, sistematização de evidências sobre necessidades de alimentação e nutrição de gestantes, extração das recomendações do GAPB, desenvolvimento de mensagens de orientação alimentar e validação de conteúdo e validação aparente. As análises das etapas de validação foram realizadas através do cálculo do índice de validade de conteúdo e análise temática de conteúdo. Resultados Como produtos das etapas, a estrutura do protocolo foi definida e as orientações alimentares de gestantes foram elaboradas, considerando as alterações fisiológicas, consumo alimentar, necessidades nutricionais e de saúde e condições socioeconômicas desta população. O protocolo foi bem avaliado por especialistas e profissionais de saúde nos critérios de clareza, pertinência (índice de validade de conteúdo > 0,8) e aplicabilidade. Além disso, os participantes deram sugestões para melhoria da clareza das mensagens e para ampliar a aplicabilidade do instrumento em gestantes brasileiras. Conclusão O instrumento desenvolvido preenche uma lacuna sobre protocolos clínicos de orientação alimentar para gestantes focado na promoção da alimentação saudável, contribuindo para uma gestação saudável. Além disso, o instrumento demonstra potencial para contribuir na qualificação de profissionais da APS e implementação das recomendações do GAPB.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Primary Health Care , Practice Guidelines as Topic , Nutrition Policy , Validation Study , Prenatal Nutrition
2.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436110

ABSTRACT

Introduction: nutritional guidelines in prenatal care can influence the pregnant woman's eating behavior, reducing the risks for the mother-baby binomial.Objective: to analyze adherence to the 10 steps for healthy eating during pregnancy and its association with maternal and socioeconomic factors in pregnant women in Espírito Santo, Brazil.Methods: data were obtained through an electronic questionnaire widely publicized on social networks. Socioeconomic, prenatal and eating behavior data were collected from 368 participants. The 10 Steps to Healthy Eating during pregnancy, adapted from the Brazilian Ministry of Health, using the Praise-Guide-Recommend System (EOR) were used as evaluation criteria. Pearson's chi-square test and Fisher's exact test were used to analyze differences between proportions. The binary logistic regression model was used to investigate the association between independent variables and steps towards healthy eating. A significance level of 5% and a confidence interval of 95% were adopted.Results: most pregnant women reported adherence of 3 to 5 steps (78.5%), fitting into the O-Orientation category. It was observed that receiving nutritional guidance during prenatal care increased adherence in step 4 (Limit consumption of processed foods; OR: 1.99; 95%CI: 1.26-3.15), in step 5 (Avoid consuming ultra-processed foods and fast snacks; OR: 2.02; 95%CI: 1 .26-3.24) and step 9 (Plan food shopping, organize the domestic pantry and define the week's menu in advance; OR: 1.66; 95%CI: 1.66-2.58).Conclusion: access to nutritional guidelines during prenatal care influenced the eating habits of pregnant women. The results suggest the need to strengthen prenatal actions, mainly related to guidelines on encouraging healthy and adequate eating habits.


Introdução: orientações nutricionais no pré-natal podem influenciar no comportamento alimentar da gestante e reduzir os riscos para o binômio mãe-bebê.Objetivo: analisar a adesão aos 10 passos para alimentação saudável na gestação e sua associação com fatores maternos e socioeconômicos em gestantes do Espírito Santo, Brasil. Método: os dados foram obtidos por meio de um questionário eletrônico amplamente divulgado em redes sociais. Foram coletados dados socioeconômicos, do pré-natal e do comportamento alimentar de 368 participantes. Utilizou-se como critério de avaliação os 10 Passos para Alimentação Saudável na gestação, adaptados do Ministério da Saúde do Brasil, com utilização do Sistema Elogiar-Orientar-Recomendar (EOR). O teste Qui-quadrado de Pearson e o exato de Fisher foram usados para analisar as diferenças entre as proporções. O modelo de regressão logística binária foi utilizado para investigar a associação entre as variáveis independentes e os passos para uma alimentação saudável. Adotou-se o nível de significância de 5% e o intervalo de confiança de 95%.Resultados: a maioria das gestantes referiu adesão de 3 a 5 passos (78.5%), enquadrando-se na categoria O-Orientar. Observou-se que receber orientações nutricionais no pré-natal aumentou a adesão no passo 4 (Limitar o consumo de alimentos processados; OR: 1.99; IC95%: 1.26-3.15), no passo 5 (Evitar consumir alimentos ultraprocessados e lanches rápidos; OR: 2.02; IC95%: 1.26-3.24) e no passo 9 (Planejar as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana; OR: 1.66; IC95%: 1.66-2.58).Conclusão: o acesso às orientações nutricionais durante a assistência pré-natal influenciou nos hábitos alimentares das gestantes. Os resultados sugerem a necessidade de fortalecimento das ações do pré-natal, principalmente relacionadas às orientações quanto ao incentivo aos hábitos alimentares saudáveis e adequados.

3.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e12672022, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443077

ABSTRACT

A gestação promove várias transformações no organismo feminino, levando a uma maior demanda energética e nutricional. Se a demanda não for alcançada, haverá uma competição entre o feto e a mãe, o que pode acarretar prejuízos ao desenvolvimento fetal. Embora amplamente discutida, não está muito claro como as gestantes enxergam a alimentação saudável e se conseguem segui-la no dia a dia. Nesse sentido, é importante saber como as gestantes compreendem o tema, se estão recebendo orientações, o que fazem com o saber adquirido e quais fatores estão influenciando suas escolhas alimentares. O objetivo da pesquisa foi verificar o conhecimento de gestantes atendidas na Atenção Primária à Saúde em Belém-PA sobre alimentação saudável, tal como caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico e o estado nutricional das participantes. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo realizado com 27 gestantes atendidas na UMS Guamá utilizando-se questionário com dados socioeconômicos e demográficos e formulário semiestruturado com perguntas acerca de sua percepção sobre alimentação saudável, além de peso, altura e idade gestacional declarados. Os dados qualitativos foram analisados pelos métodos Análise da Similitude e Nuvem de Palavras. O estudo apontou que a maioria das gestantes são jovens, possuem o ensino médio, são solteiras, tem renda de um salário mínimo e sabem como alcançar uma alimentação saudável, todavia, diversos fatores influenciam suas escolhas alimentares, sendo determinantes e condicionantes da situação de alimentação, nutrição e saúde, e do acesso e consumo de alimentos saudáveis no dia a dia. Em relação ao estado nutricional, observou-se o mesmo percentual de gestantes eutróficas e com excesso de peso, o que pode estar relacionado aos diversos fatores que influenciam suas escolhas alimentares.


Pregnancy promotes several transformations in the female organism, leading to a greater energetic and nutritional demand. If the demand is not met, there will be a competition between the fetus and the mother, which can cause harm to fetal development. Although widely discussed, it is not very clear how pregnant women see healthy eating and whether they can follow it during their daily life. Therefore, it is important to know how pregnant women understand this theme, whether they are receiving guidance, what they do with the acquired knowledge, and what factors are influencing their dietary choices. The aim of this study was to verify the knowledge of pregnant women assisted in primary health care in Belém, PA concerning healthy eating, such as characterizing the socioeconomic and demographic profile and nutritional status of the participants. This is a quantitative-qualitative study conducted with 27 pregnant women enrolled at MHC Guamá using a questionnaire with socioeconomic and demographic data and a semi-structured form with questions about their perception of healthy eating and self-declared weight, height, and gestational age. Qualitative data were analyzed using the Similitude Analysis and Word Cloud methods. The study pointed out that most pregnant women are young, have a high school education, are single, have one minimum wage income, and know how to achieve a healthy diet. However, several factors influence their food choices such as the conditions of their food, nutrition, and health, and the access and consumption of healthy foods on a daily basis. Regarding nutritional status, the same percentage of eutrophic and overweight pregnant women was observed, which may be related to the various factors that influence their dietary choices.

4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 511-519, Apr.-June 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340652

ABSTRACT

Abstract Objectives: to characterize pregnant women's eating habits and compare them to women of reproductive age, and to analyze the association between pregnancy and eating habits. Methods: a cross-sectional study with 13,108 women aged 18 to 50 years (179 pregnant women), included in the Vigitel 2018 telephone survey. Eating habits were assessed by the frequency of food consumption considered as food quality markers and by food eaten in previous day. NOVA classification was used to categorize food into: natural/minimally processed, and ultra-processed food products. The differences were verified by Pearson's Chi-square test and Poisson multiple regression. Results: in pregnant women, we observed lower percentages of natural juice intake (27.5%) and fruit (10.1%) 0-2 times/week, and higher percentages of juice (36.4%) 3-4 times and fruit (74.2%) ≥ 5 times/week compared to non-pregnant women. No differences were detected in the daily frequencies of food intake among the women. The day before the interview, almost 95% of the pregnant women consumed ultra-processed products. Pregnant women reported a lower frequency of soft drink consumption (12.3%) and sauces (7.4%) than non-pregnant women. Conclusion: pregnant women and non-pregnant women had high consumption of ultraprocessed products, highlighting the necessity of interventions, aiming to promote healthy eating.


Resumo Objetivos: caracterizar o hábito alimentar de gestantes e compará-lo ao de mulheres em idade fértil, e analisar a associação entre gestação e hábito alimentar. Métodos: estudo transversal com 13.108 mulheres de 18 a 50 anos (179 gestantes), incluídas no inquérito telefônico Vigitel 2018. O hábito alimentar foi avaliado pela frequência de consumo de alimentos considerados marcadores de qualidade alimentar e por alimentos ingeridos no dia anterior. Utilizou-se a classificação NOVA para categorizar os alimentos em: in natura/minimamente processados e ultraprocessados. As diferenças foram verificadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson e regressão múltipla de Poisson. Resultados: nas gestantes, observaram-se menores percentuais de ingestão de suco natural (27,5%) e frutas (10,1%) de 0-2 vezes/semana, e maiores percentuais de suco (36,4%) de 3-4 vezes e frutas (74,2%) ≥5 vezes/semana, comparadas às mulheres não gestantes. Não foram detectadas diferenças nas frequências diárias de ingestão de alimentos entre as mulheres. No dia anterior à entrevista, quase 95% das gestantes consumiram produtos ultraprocessados. As gestantes referiram menor frequência de consumo de refrigerante (12,3%) e molhos (7,4%) do que as não gestantes. Conclusão: as gestantes e as não gestantes apresentaram elevado consumo de produtos ultraprocessados, destacando a necessidade de intervenções voltadas à promoção da alimentação saudável.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Middle Aged , Pregnant Women , Eating , Prenatal Nutrition , Feeding Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Diet, Healthy/statistics & numerical data , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00130320, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278612

ABSTRACT

Abstract: We verified the prevalence of adequacy in prenatal care considering nutritional assistance and associated factors. It is a cross-sectional study, part of Maternar Cohort Study, conducted between 2018-2019 in Southern Brazil. Women were interviewed during hospitalization in the immediate postpartum period and data were collected from the prenatal chart. Prenatal adequacy and nutritional care were assessed according to criteria from the Brazilian Ministry of Health. Two outcome models were constructed. Outcome 1 consisted of minimal coverage (early prenatal start and minimum number of visits) and exams, and Outcome 2 comprised minimal coverage, exams, and nutritional assistance. Poisson regression was used to estimate prevalence ratios. A total of 802 women were analyzed, and we identified 57% of adequacy of Outcome 1. Unplanned pregnancy (PR = 0.76; 95%CI: 0.68-0.86), parity (PR = 0.88; 95%CI: 0.83-0.94) and prenatal care outside Porto Alegre, Rio Grande do Sul State (PR = 0.80; 95%CI: 0.69-0.92), were associated with lower prenatal adequacy frequencies. Outcome 2 was considered adequate for 10.2% of women. Follow-up by different professionals during prenatal care was associated with lower adequacy (PR = 0.49; 95%CI: 0.28-0.86). Women with high-risk pregnancies had a higher frequency of adequacy in Outcome 1 (PR = 1.21; 95%CI: 1.07-1.37) and in Outcome 2 (PR = 1.75; 95%CI: 1.16-2.64). General adequacy was considered low in both outcomes. There was a lack of nutritional assistance during prenatal care. Characteristics such as pregnancy planning, lower parity, prenatal care in Porto Alegre, follow-up by the same professional and high-risk pregnancy were predictors for the adequacy of prenatal care.


Resumo: Verificamos a prevalência de adequação da atenção pré-natal considerando a assistência nutricional e identificamos os fatores associados. O estudo transversal, parte do Estudo de Coorte Maternar, foi realizado em 2018 e 2019 no Sul do Brasil. As mulheres foram entrevistadas durante a internação no pós-parto imediato, e os dados foram coletados do cartão de pré-natal. A adequação do pré-natal e da assistência nutricional foram avaliadas de acordo com os critérios do Ministério da Saúde. Dois modelos de desfechos foram construídos. O Desfecho 1 consistia em cobertura mínima (início precoce do pré-natal e número mínimo de consultas) e exames, e o Desfecho 2, com cobertura mínima e exames, acrescidos de assistência nutricional. Foi utilizada a regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência. Foram analisadas 802 mulheres, e identificamos 57% de adequação do Desfecho 1. A gravidez não planejada (RP = 0,76; IC95% 0,68-0,86), paridade (RP = 0,88; IC95%: 0,83-0,94) e pré-natal fora da capital do Estado do Rio Grande do Sul (RP = 0,80; IC95%: 0,69-0,92) estiveram associados a menores frequências de pré-natal adequado. O Desfecho 2 foi considerado adequado em 10,2% das mulheres. O acompanhamento por diferentes profissionais durante o pré-natal esteve associado a menor adequação (RP = 0,49; IC95%: 0,28-0,86). As mulheres com gravidez de alto risco tiveram maior frequência de adequação no Desfecho 1 (RP = 1,21; IC95%: 1,07-1,37) e no Desfecho 2 (RP = 1,75; IC95%: 1,16-2,64). A adequação geral foi considerada baixa para ambos os desfechos. Havia falta de assistência nutricional durante o atendimento pré-natal. Os preditores de adequação do pré-natal incluíam planejamento da gravidez, paridade menor, pré-natal na capital, acompanhamento pelo mesmo profissional e gestação de alto risco.


Resumen: Verificamos la prevalencia de la adecuación del cuidado prenatal, considerando factores relacionados con la asistencia nutricional, así como sus factores asociados. Se trata de un estudio trasversal, que parte del Estudio de Cohorte Maternar, realizada entre 2018-2019 en el sur de Brasil. Las mujeres fueron entrevistadas durante su hospitalización en un período inmediato al postparto y los datos se recogieron de la cartilla prenatal. La adecuación prenatal y nutricional fue evaluada según los criterios del Ministerio de Salud. Se construyeron dos modelos de resultados. El Resultado 1 consistió en una mínima cobertura (inicio temprano prenatal y mínimo número de visitas) y exámenes, y el Resultado 2 tuvo una mínima cobertura, exámenes y asistencia nutricional. La regresión de Poisson se usó para estimar las ratios de prevalencia. Se analizaron a 802 mujeres, e identificamos un 57% de adecuación al Resultado 1. Embarazo no planeado (RP = 0,76; IC95%: 0,68-0,86), paridad (RP = 0,88; IC95%: 0,83-0,94) y cuidado prenatal fuera de la capital del estado de Rio Grande do Sul (RP = 0,80; IC95%: 0,69-0,92) estuvieron asociados con frecuencias de educación más bajas durante el período prenatal. El Resultado 2 fue considerado adecuado para un 10,2% de las mujeres. El seguimiento realizado por parte de diferentes profesionales durante el cuidado prenatal estuvo asociado con una adecuación más baja (RP = 0,49; IC95%: 0,28-0,86). Las mujeres con embarazos de alto riesgo tuvieron una frecuencia más alta de adecuación en el Resultado 1 (RP = 1,21; IC95%: 1,07-1,37) y en el Resultado 2 (RP = 1,75; IC95%: 1,16-2,64). La adecuación general fue considerada baja en ambos resultados. Hubo una falta de asistencia nutricional durante el cuidado prenatal. Características tales como: planificación de los embarazos, paridad más baja, cuidado prenatal en la capital, seguimiento por el mismo profesional y embarazo de alto riesgo fueron predictores para la idoneidad del cuidado prenatal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Postpartum Period , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies
6.
Rev. Nutr. (Online) ; 34: e200187, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1351570

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To investigate the intake of choline during pregnancy and associated factors. Methods Cohort study with 353 pregnant women recruited from the primary health care network in an inland city of the State of São Paulo. In-house interviews were conducted in each of the gestational trimesters. In each of these points in time, a 24-hour dietary recall was collected. Subsequently, a new dietary recall collection was performed by telephone in the same trimester on a non-consecutive day, differentiating weekday versus weekend/holiday. Dietary intake data were included in the Nutrition Data System for Research software, and the habitual food intake throughout pregnancy was determined, with intra-individual variation correction in the MSM software. The influence of socioeconomic, obstetric and lifestyle factors, and of the actual diet, on choline intake during pregnancy was assessed using linear regression models, that were developed with the Stata software version 14.2, at a significance level of 95%. Results Choline intake (281.1±68.6 milligrams) was below the recommended adequate intake, and only energy was positively associated with this micronutrient intake. Conclusion Choline intake in the population studied fell far short of current recommendations, and only higher energy intake was found as a factor associated with a higher intake.


RESUMO Objetivo Investigar a ingestão de colina durante a gestação e fatores associados. Métodos Estudo de coorte com 353 gestantes recrutadas na rede de assistência primária à saúde de cidade paulista. Foram realizadas entrevistas presenciais, no domicílio, em cada um dos trimestres gestacionais. Em cada momento foi coletado um recordatório alimentar de 24 horas, seguido por nova coleta via telefone no mesmo trimestre, em dia não consecutivo, diferenciando dia de semana versus final de semana/feriado. Os dados de consumo alimentar foram incluídos no software Nutrition Data System for Research, sendo obtida a ingestão habitual, durante toda a gestação, com correção da variação intraindividual, no software MSM. A influência de fatores socioeconômicos, obstétricos, de estilo de vida e da própria dieta sobre a ingestão de colina na gestação foi avaliada por modelos de regressão linear, realizados no software Stata versão 14.2, ao nível de significância de 95%. Resultados A ingestão diária de colina (281,1±68,6 miligramas) mostrou-se abaixo do recomendado, sendo que apenas a energia mostrou-se como positivamente associada à ingestão desse micronutriente. Conclusão A ingestão de colina na população estudada ficou muito aquém das recomendações atuais, sendo que apenas a maior ingestão energética foi encontrada como fator associado à maior ingestão de colina.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Choline , Pregnant Women , Eating , Prenatal Nutrition , Diet, Food, and Nutrition
7.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 515-524, Apr.-June 2020. tab
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136427

ABSTRACT

Abstract Objectives: to evaluate the association between dietary intake during pregnancy and different gestational clinical conditions (hypertensive, diabetics, smokers, having intrauterine growth restriction and a control group) and associated factors. Methods: cross-sectional study nested in a cohort study from 2011 to 2016 that occurred in three hospitals in Porto Alegre (Brazil). Sociodemographic conditions and prenatal were investigated and maternal feeding practices were analyzed by the Food Frequency Questionnaire. To calculate the caloric percentage from food groups, food items were categorized into:unprocessed or minimally processed, processed and ultra-processed foods. The Kruskal-Wallis test with Dunn's post-hoc compared food consumption between the groups and the Poisson regression evaluated the association between the variables. Results: there was no statistical difference in food intake among 303 mothers of different gestational clinical conditions, but diabetic pregnant women had lower caloric contribution value of ultra-processed foods. In addition, pregnant women from all groups showed adequate consumption in relation to the percentage of caloric contribution of macronutrients in the total energy value. Conclusions: there was no difference in energy consumption according to different gestational clinical conditions.In diabetic, smokers and hypertensive pregnant women, associations between total energy intake and different sociodemographic factors were observed between the groups.


Resumo Objetivos: avaliar a associação entre o consumo alimentar gestacional com diferentes condições clínicas das gestantes (hipertensão, diabete, tabagismo, restrição de crescimento intrauterino e um grupo controle) e os demais fatores associados. Métodos: pesquisa transversal aninhada em estudo de coorte realizado de 2011 a2016 em três hospitais de Porto Alegre (Brasil). Foram analisadas, por um questionário estruturado, as condições sociodemográficas e o pré-natal; e práticas alimentares gestacionais pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Para o cálculo do percentual calórico referente ao processamento, os itens alimentares foram categorizados em: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. O teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Dunn comparou o consumo alimentar entre os grupos e a regressão de Poisson, a associação entre as variáveis. Resultados: não houve diferença de consumo calórico entre as 303 mães dos diferentes grupos pesquisados, porém as gestantes diabéticas apresentaram menor valor de contribuição vinda dos alimentos ultraprocessados. Além disso, as gestantes de todos os grupos apresentaram consumo adequado em relação ao percentual de contribuição calórica de macronutrientes no valor energético total. Conclusões: não foi encontrada associação entre consumo alimentar e diferentes condições clínicas gestacionais. Nas gestantes diabéticas, tabagistas e hipertensas foram observadas associações da ingestão energética total com diferentes fatores sociodemográficos entre os grupos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Nutrition Assessment , Nutritional Status , Eating , Prenatal Nutrition , Feeding Behavior , Socioeconomic Factors , Poisson Distribution , Cross-Sectional Studies , Statistics, Nonparametric , Pregnant Women
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(6): 2293-2306, jun. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011801

ABSTRACT

Resumo Os hábitos alimentares das mulheres grávidas são influenciados por diversos fatores, sendo essencial conhecê-los para poder realizar intervenções nutricionais na atenção pré-natal. O objetivo desta revisão integrativa foi analisar a produção bibliográfica sobre hábitos alimentares de gestantes brasileiras. Foram buscados artigos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scopus, Web of Science e na Scientific Eletronic Library Online (SciELO) utilizando os seguintes descritores: "Gestantes" OR "Grávidas" AND "Hábitos Alimentares" e os termos "Pregnant women" AND "Food habits" AND "Brazil" para busca em inglês. Após a adoção dos critérios de inclusão e exclusão foram analisados 18 estudos. Alguns estudos contemplaram populações específicas como adolescentes ou gestantes não obesas. O instrumento mais utilizado para investigação do consumo alimentar de gestantes foi o Questionário de Frequência Alimentar. A maioria mostrou que a dieta das gestantes precisa de melhorias, especialmente pelo baixo consumo de frutas, verduras e hortaliças, elevado consumo de açúcares, doces e gorduras. A maioria dos estudos concluiu e reforçou a importância e a necessidade da educação nutricional pelos profissionais atuantes no pré-natal. Mais estudos são necessários para compreensão mais acurada destes hábitos alimentares.


Abstract The eating habits of pregnant women are influenced by several factors, and it is essential to understand them in order to establish nutritional interventions in prenatal care. The objective of this integrative review was to analyze the bibliographic production on the eating habits of pregnant Brazilian women. A search was conducted in the Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scopus, Web of Science and Scientific Electronic Library Online databases (SciELO) using the following key words: "Gestantes" or "Grávidas" and "Hábitos Alimentares" in Portuguese, and "Pregnant women" and "Eating habits" and "Brazil" in English. After the adoption of inclusion and exclusion criteria, 18 studies were analyzed. Some studies targeted specific populations such as adolescents or non-obese pregnant women. The Food Frequency Questionnaire was the instrument most often used to investigate food consumption among pregnant women. The majority of the studies revealed that the diet of pregnant women needs improvement, especially due to the low consumption of fruit, greens and vegetables, and the high consumption of sugar, sweets and fats. Most studies concluded and reinforced the importance and need for nutritional education by prenatal professionals. More studies are needed to better understand these eating habits.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care/methods , Prenatal Nutritional Physiological Phenomena , Feeding Behavior , Brazil , Patient Education as Topic/methods , Surveys and Questionnaires
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 57, jan. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1014535

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate whether weekly gestational weight gain is associated with anemia, vitamin A insufficiency, and blood pressure levels in the third trimester of pregnancy. METHODS A prospective study with 457 pregnant women attending primary care in Cruzeiro do Sul, Acre. The weekly gestational weight gain rate measured between the second and third trimesters was classified as insufficient, adequate, and excessive according to the recommendations of the Institute of Medicine 2009. The outcomes at the beginning of the third gestational trimester were: anemia (Hb < 110 g/L), vitamin A insufficiency (serum retinol<1.05 μmol/L) and blood pressure levels (continuous values, in mmHg). Age-adjusted prevalence ratios, schooling, and use of vitamin and mineral supplements were calculated in Poisson regression models with robust variance. RESULTS A total of 18.6% of pregnant women had insufficient weekly weight gain, and 59.1% had excessive weight gain. The frequencies of anemia, vitamin A insufficiency and hypertension (systolic blood pressure ≥ 140 mmHg or diastolic ≥ 90 mmHg) were 17.5%, 13.4%, and 0.6%, respectively. The prevalence ratios for anemia among pregnant women with insufficient and excessive weight gain were 0.41 (95%CI 0.18-0.93) and 1.00 (95%CI 0.63-1.59), respectively, when compared to pregnant women with adequate weight gain. For vitamin A insufficiency, the adjusted prevalence ratio was significantly higher among pregnant women with insufficient weight gain (2.85, 95%CI 1.55-5.24) and no difference for excessive weight gain (1.53, 95%CI 0.84-2.74) when compared to pregnant women with adequate weight gain. Pregnant women with excessive weight gain had higher mean systolic blood pressure (111.10; 95%CI 109.9-112.2) when compared to pregnant women with insufficient weight gain (107.50; 95%CI 105.4-109.6) and adequate (106.20; 95%CI 104.3-108.20). CONCLUSIONS Insufficient weekly gestational weight gain was associated with the risk of vitamin A insufficiency. Excessive weight gain, in turn, was associated with higher blood pressure values at the beginning of the third gestational trimester.


RESUMO OBJETIVO Avaliar se o ganho de peso gestacional semanal está associado à anemia, à insuficiência de vitamina A e a níveis pressóricos no terceiro trimestre gestacional. MÉTODOS Estudo prospectivo com 457 gestantes assistidas na atenção básica em Cruzeiro do Sul, Acre. A taxa de ganho de peso gestacional semanal medida entre o segundo e o terceiro trimestres foi classificada em insuficiente, adequada e excessiva segundo recomendações do Institute of Medicine 2009. Os desfechos no início do terceiro trimestre gestacional foram: anemia (Hb < 110 g/L), insuficiência de vitamina A (retinol sérico < 1,05 µmol/L) e níveis pressóricos (valores contínuos, em mmHg). Razões de prevalência ajustadas por idade, escolaridade e uso de suplementos de vitaminas e minerais foram calculadas em modelos de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS No total, 18,6% das gestantes apresentaram ganho de peso semanal insuficiente e 59,1% ganho de peso excessivo. As frequências de anemia, insuficiência de vitamina A e hipertensão (pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg ou diastólica ≥ 90 mmHg) foram 17,5%, 13,4% e 0,6%, respectivamente. As razões de prevalência para anemia entre gestantes com ganho de peso insuficiente e excessivo foram 0,41 (IC95% 0,18-0,93) e 1,00 (IC95% 0,63-1,59), respectivamente, quando comparadas às gestantes com ganho de peso adequado. Para insuficiência de vitamina A, a razão de prevalência ajustada foi significantemente maior entre gestantes com ganho de peso insuficiente (2,85; IC95% 1,55-5,24) e sem diferença para ganho de peso excessivo (1,53; IC95% 0,84-2,74) quando comparada às gestantes com ganho de peso adequado. As gestantes com ganho de peso excessivo apresentaram valores médios de pressão arterial sistólica maiores (111,10; IC95% 109,9-112,2) quando comparadas às gestantes com ganho de peso insuficiente (107,50; IC95% 105,4-109,6) e adequado (106,20; IC95% 104,3-108,20). CONCLUSÕES O ganho de peso gestacional semanal insuficiente foi associado ao risco para insuficiência de vitamina A. O ganho de peso excessivo, por sua vez, foi associado a valores pressóricos maiores no início do terceiro trimestre gestacional.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Blood Pressure , Nutritional Status , Maternal Nutritional Physiological Phenomena , Gestational Weight Gain , Pregnancy Complications , Pregnancy Trimester, Third , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Child Health , Prospective Studies , Risk Factors , Maternal Health
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 52, jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1014536

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the relationship between the dietary patterns of pregnant women with maternal excessive body weight and gestational diabetes mellitus. METHODS A cross-sectional study conducted with a convenience sample of 785 adult pregnant women attended by the Unified Health System of Ribeirão Preto, state of São Paulo, between 2011 and 2012. Two 24-hour dietary recalls, corrected by the multiple source method, were employed . For the classification of the body mass index and the diagnosis of gestational diabetes mellitus, the criteria by Atalah and the World Health Organization were used, respectively. Dietary patterns were obtained by principal component analysis using the Varimax rotation method. The relationship between adherence to patterns, overweight and obesity was analyzed by multinomial logistic regression models and the relationship with gestational diabetes mellitus by adjusted unconditional logistic regression models. RESULTS We identified four dietary patterns: "traditional Brazilian"; "snacks"; "coffee" and "healthy". Women with a higher adherence to the "Healthy" (OR = 0.52; 95%CI 0.33-0.83) and "Brazilian Traditional" patterns (OR = 0.61; 95%CI 0.38-0.96) presented a lower chance of obesity, when compared to women with lower adherence, regardless of confounding factors. After adjustment for maternal excessive body weight, there was no association between dietary patterns and gestational diabetes mellitus. CONCLUSIONS Among the pregnant women, greater adherence to "traditional Brazilian" and "healthy" patterns was inversely associated with obesity, but no relationship was identified with gestational diabetes mellitus after adjusting for excessive body weight. Prospective studies are recommended to investigate the relationship between dietary patterns, overweight and gestational diabetes mellitus, reducing the chance of reverse causality.


RESUMO OBJETIVO Investigar a relação entre os padrões alimentares de gestantes com o excesso de peso materno e o diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS Estudo transversal conduzido em uma amostra de conveniência de 785 gestantes adultas atendidas pelo Sistema Único de Saúde de Ribeirão Preto, SP, entre 2011 e 2012. Dois inquéritos recordatórios de 24 horas, corrigidos pelo multiple source method, foram empregados . Para a classificação do índice de massa corporal e do diagnóstico do diabetes mellitus gestacional, utilizou-se os critérios de Atalah e da Organização Mundial da Saúde, respectivamente. Os padrões alimentares foram obtidos por análise de componentes principais, utilizando o método de rotação Varimax . A relação entre a adesão aos padrões e sobrepeso e obesidade foi analisada por modelos de regressão logística multinomial e a relação entre adesão aos padrões e diabetes mellitus gestacional, por modelos de regressão logística não condicional ajustados. RESULTADOS Identificamos quatro padrões alimentares: "tradicional brasileiro"; "lanches"; "café" e "saudável". Observou-se que mulheres com maior adesão ao padrão "saudável" (OR = 0,52; IC95% 0,33-0,83) e "tradicional brasileiro" (OR = 0,61; IC95% 0,38-0,96) apresentaram menor chance de obesidade que as mulheres com menor adesão, independentemente de fatores de confusão. Após ajuste pelo excesso de peso materno, não houve associação entre os padrões alimentares e o diabetes mellitus gestacional. CONCLUSÕES Entre as gestantes, a maior adesão aos padrões "tradicional brasileiro" e "saudável" foi inversamente associada à obesidade, mas nenhuma relação foi identificada com o diabetes mellitus gestacional após ajuste pelo excesso de peso. Estudos prospectivos são recomendados para investigar a relação entre padrões alimentares e excesso de peso e diabetes mellitus gestacional, reduzindo a chance de causalidade reversa.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Diabetes, Gestational/etiology , Diet/adverse effects , Overweight/complications , Obesity/complications , Brazil , Weight Gain , Body Mass Index , Epidemiologic Methods , Maternal Nutritional Physiological Phenomena , Feeding Behavior
11.
Enferm. univ ; 15(3): 305-316, jul.-sep. 2018. ilus
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-975123

ABSTRACT

Introducción La obesidad materna y una ganancia de peso gestacional superior a lo recomendado pueden colocar a las mujeres y a sus bebés en riesgo de malos resultados de salud, tanto a corto como a largo plazo. Para los profesionales de enfermería es un reto prevenir problemas nutricionales en las gestantes a nivel primario. Resulta indispensable contar con teorías de rango medio propias de enfermería que guíen el cuidado diario. Desarrollo Este artículo presenta el desarrollo de la Teoría de Rango Medio Estado nutricio saludable en la mujer durante la Gestación, desarrollada mediante el método de derivación teórica de Fawcett, sustentado en el Modelo de Promoción de la Salud de Pender y la revisión de la literatura sobre obesidad materna. Esta teoría de rango medio tiene como objetivo explicar como factores personales, cognitivos y conductuales influyen en la mujer para que adopten conductas necesarias que promuevan un estado nutricio saludable durante la gestación. Se ilustran los vínculos entre los conceptos de modelo, los conceptos de la teoría de rango medio y los indicadores empíricos. Conclusiones La teoría de rango medio propuesta puede ayudar a proporcionar atención basada en evidencia y a proponer intervenciones para mejorar el estado nutricio, en particular al personal de enfermería materno infantil debido que tiene un rol importante en el control y seguimiento prenatal


Introduction Maternal obesity and a higher than recommended gestational weight gain can place women and their babies at risk of developing adverse health outcomes both in the short, and in the long term. Because of this, nursing professionals are challenged to within primary level, prevent nutritional unbalances among pregnant women. Therefore, it is necessary to have nursing-own medium range theories which address this type of daily care. Development This article presents the development of a Healthy Nutritional Status Medium Range Theory for women during gestation based on the Fawcett theoretical derivation method, and sustained by Pender's Health Promotion Model and the corresponding maternal obesity literature review. This theory aims to explain how personal, cognitive, and behavioral factors can exert an influence on women so that they adopt conducts which promote a healthy nutritional status during their pregnancy. Links among model related concepts, medium range theory concepts, and empirical indicators are all illustrated. Conclusions The proposed medium range theory can help obstetric nursing staff in the provision of evidence-based attention and corresponding interventions to improve the nutritional status of pregnant women.


Introdução A obesidade materna e um ganho de peso gestacional superior ao aconselhado, podem colocar às mulheres e aos seus bebês em risco de resultados adversos de saúde, tanto a curto quanto a longo prazo. Para os profissionais de enfermagem é um desafio prevenir problemas nutricionais nas gestantes a nível primário. Resulta indispensável contar com teorias de rango médio próprias de enfermagem que orientem o cuidado diário. Desenvolvimento Este artigo apresenta o desenvolvimento da Teoria de Rango Médio Estado nutrício saudável na mulher durante a Gestação, desenvolvida mediante o método de derivação teórica de Fawcett, sustentado no Modelo de Promoção da Saúde de Pender e a revisão da literatura sobre obesidade materna. Esta teoria de rango médio tem como objetivo explicar como fatores pessoais, cognitivos e comportamentais influem na mulher para que adoptem condutas necessárias que promovam um estado nutrício saudável durante a gestação. Ilustram-se as ligações entre os conceitos de modelo, os conceitos da teoria de rango médio e os indicadores empíricos. Conclusões A teoria de rango médio proposta pode ajudar a proporcionar atenção baseada em evidencia e a propor intervenções para melhorar o estado nutrício, no particular ao pessoal de enfermagem materno infantil devido a que tem um papel importante no controle e seguimento pré-natal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy , Diet, Food, and Nutrition , Obesity, Maternal
12.
Article in English | LILACS | ID: biblio-903453

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To develop a Diet Quality Index Adapted for Pregnant Women (IQDAG) and to evaluate its relation with the characteristics of women treated at the Brazilian Unified Health System. METHODS: The data on food intake come from a cross-sectional study carried out with 785 adult pregnant women in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil, between 2011 and 2012. The index was based on the recommendations of the Brazilian Ministry of Health, previous national dietary indexes, and the new Dietary Guidelines for the Brazilian Population. We used the ANOVA, Kruskal-Wallis, and chi-square tests to describe the quality of the diet according to the characteristics of the mother. RESULTS: The IQDAG has nine components, and it is represented by three food groups (in servings/1,000 kcal), five nutrients, and a moderator component. A high proportion of pregnant women reached the maximum score for the components of legumes and vegetables. However, few women reached the maximum score for consumption of fresh fruits, fiber, omega-3, calcium, folate, iron, and ultra-processed foods. We verified a better quality of diet among older and eutrophic pregnant women who reported practicing more physical activity and taking dietary supplements. We also observed the highest index score among women with higher intake of carbohydrates, proteins, vitamins C, E, and A, and minerals calcium, folate, and iron, as well as among those with lower intake of total fats and saturated fats. CONCLUSIONS: This dietary index is unprecedented in incorporating the recommendation of the new Dietary Guidelines for the Brazilian Population regarding the moderation of the consumption of ultra-processed foods. It was useful in evaluating the quality of the diet of pregnant women and we verified a higher score among older and eutrophic women who reported a healthy lifestyle. Strategies are needed to promote a higher consumption of fresh fruits, foods high in fiber, omega-3, calcium, folate, iron, and minimally processed foods in pregnant women.


RESUMO OBJETIVO: Desenvolver um Índice de Qualidade da Dieta Adaptado para Gestantes (IQDAG) e avaliar sua relação com características de mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Os dados de consumo alimentar são provenientes de um estudo transversal conduzido entre 785 gestantes adultas do município de Ribeirão Preto, SP, entre 2011 e 2012. A elaboração do índice foi baseada nas recomendações do Ministério da Saúde, em índices dietéticos nacionais prévios e no novo Guia Alimentar para a População Brasileira. Para descrever a qualidade da dieta segundo as características maternas, foram empregados os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. RESULTADOS: O IQDAG apresenta nove componentes, sendo representados por três grupos de alimentos (em porções/1.000 kcal); cinco nutrientes; e um componente moderador. Elevada proporção de gestantes atingiu a pontuação máxima para os componentes leguminosas e hortaliças. Porém, poucas mulheres atingiram a pontuação máxima para o consumo de frutas frescas, ingestão de fibras, ômega 3, cálcio, folato, ferro e alimentos ultraprocessados. Verificou-se melhor qualidade da dieta entre gestantes de maior idade, eutróficas, que relataram praticar mais tempo de atividade física e que faziam uso de suplementos dietéticos. A maior pontuação do índice também foi observada entre as mulheres com maior ingestão de carboidratos, proteínas, vitaminas C, E e A, e dos minerais cálcio, folato e ferro, bem como entre aquelas com menor ingestão de gorduras totais e gorduras saturadas. CONCLUSÕES: O presente índice dietético foi inédito ao incorporar a recomendação do novo Guia Alimentar para a População Brasileira quanto à moderação do consumo de alimentos ultraprocessados. Demonstrou-se útil na avaliação da qualidade da dieta de gestantes e uma maior pontuação foi verificada entre mulheres de maior idade, eutróficas e que relataram um estilo de vida saudável. Estratégias de promoção do consumo de frutas frescas, alimentos ricos em fibras, ômega 3, cálcio, folato, ferro e minimamente processados em gestantes são necessárias.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Prenatal Care , Energy Intake , Diet, Healthy/methods , Nutritional Requirements , Socioeconomic Factors , Brazil , Diet Surveys , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
13.
Braspen J ; 32(2): 128-133, abr.-jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848145

ABSTRACT

Introdução: Na gestação, as demandas energéticas estão aumentadas visando à promoção de um adequado desenvolvimento. Tal grupo populacional, quando acometido pela insegurança alimentar (IA), tem comprometimento na qualidade da alimentação, pois há influência no consumo de alimentos. Método: Estudo transversal com gestantes atendidas pela rede pública de saúde de Maceió, AL, em 2014. O padrão de consumo dietético foi avaliado por meio de recordatórios alimentares de 24 horas e de questionário de frequência de consumo alimentar, e a presença da IA no domicílio pela Escala Brasileira de IA, com utilização dos testes do χ2 e o teste T de Student, considerando p<0,05 como significativo. Resultados: Foram estudadas 356 gestantes, sendo 42,7% com IA. A maioria tinha elevado consumo diário de arroz (95,5%), feijão (82,0%) e pães (72,7%). Por outro lado, leite e derivados (53,3%), ovos (26,5%) e as carnes (59,0%) foram alimentos de baixo consumo, sendo o último ainda menor nas gestantes com IA (p=0,025). Adicionalmente, esse padrão de consumo refletiu em uma alimentação com baixo aporte energético, dos micronutrientes ácido fólico, ferro, selênio, zinco e cálcio, e de fibras. Conclusão: O padrão de consumo alimentar das gestantes estudadas é caracterizado pelo baixo consumo energético e de nutrientes essenciais ao bom êxito da gravidez. A presença da IA no domicílio não levou a maior comprometimento desse padrão dietético, exceção ao consumo de carnes.(AU)


Introduction: During the pregnancy the energy demands are increased aimed at promoting a proper development. This population group when affected by food insecurity (FI) has compromised the quality of food, it influences on food consumption. Methods: Cross-sectional study of pregnant women by the public health Maceió, AL, in 2014. The pattern of dietary intake was assessed by food 24-hour recalls and a questionnaire of food intake frequency, and the presence of FI in home by the Brazilian Scale FI, using the χ2 and Student's t test, considering p<0.05 as significant. Results: We studied 356 pregnant women, being 42.7% FI. Most had high daily consumption of rice (95.5%), beans (82.0%) and bread (72.7%). On the other hand, dairy products (53.3%), eggs (26.5%) and meat (59.0%) were low-energy food, the latter being even lower in pregnant women with FI (p=0.025). In addition, this consumption pattern reflected in a power low energy intake, micronutrients folic acid, iron, selenium, zinc and calcium and fiber. Conclusion: The dietary patterns of pregnant women studied is characterized by low energy and nutrients essential to the successful pregnancy. The presence of FI in the household has not led to greater commitment of this dietary pattern, except to meat consumption, which it was lower in the presence of FI.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Eating , Pregnant Women/psychology , Diet , Diet Surveys/instrumentation , Cross-Sectional Studies/instrumentation
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(1): 27-34, jan. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-769952

ABSTRACT

Objetivo Verificar diferenças em alguns aspectos nutricionais de gestantes acompanhadas em serviço de atenção pré-natal em uma cidade do interior e na região metropolitana. Métodos Foram avaliadas gestantes em atendimento pré-natal na cidade de Belo Horizonte (BH), região metropolitana, e Paula Cândido (PC), interior de MG. Aplicou-se um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) contendo informações socioeconômicas e sobre o hábito alimentar, além disso, foramaferidos peso e altura nomomento do atendimento e questionado o peso pré-gestacional, para posterior cálculo do IMC (índice de massa corpórea). A análise dos dados foi dividida por região e trimestre gestacional, utilizando o software SPSS versão 15.0, teste t para comparação de médias e qui-quadrado de independência, com 5% de significância. Resultados Foram incluídas 240 gestantes, sendo 90 do interior e 150 da região metropolitana. Destas, a maioria são casadas (BH = 56,6%; PC = 46,6%), não trabalham fora de casa (BH = 54,6%; PC = 84,4%), predominantemente se alimentam 3 a 4 vezes ao dia no 1° e 2° trimestre (BH = 54,0 e 46,0%; PC = 66,7 e 63,3%, respectivamente) e fazem 5 a 6 refeições ao dia no 3° trimestre em BH (44%). Houve ganho de peso significativo somente no 1° trimestre (BH: 58,0%; PC: 53,33%). Ganho de peso versus hábito alimentar foi significativo para as variáveis "almoça ou janta fora de casa," no 1° trimestre BH (p = 0,006); "quantas vezes consome leite," no 1° trimestre PC (p = 0,03); "quantas vezes consome fastfood," no 3° trimestre BH (p = 0,009). Conclusões As gestantes emambas regiões se alimentam de forma adequada, apesar da prevalência de sobrepeso pré-gestacional em BH e baixo nível de escolaridade e renda, principalmente no interior, indicador que pode ser pouco favorável à nutrição das gestantes neste período. Estudos de associação entre hábito alimentar e saúde do recém-nascido irão contribuir para maiores informações sobre a nutrição no período gestacional.


Objective To determine differences in some nutritional aspects of pregnant women assisted at prenatal care services in a country town and in a metropolitan area. Methods Pregnant women received prenatal care in the city of Belo Horizonte (BH), metropolitan area, and Paula Cândido (PC), a country town. A Food Frequency Questionnaire (FFQ) containing socioeconomic information and information about eating habits was applied. In addition,weight and height were measured on the occasion of the visits and the women were ask to give their prepregnancy weight for subsequent BMI calculation. Data were analyzed according to region and trimester of pregnancy using the SPSS software version 15.0, the t-test to compare averages and the chi-square test of independence, with the level of significance set at 5%. Results 240 pregnant women were included, 90 fromthe country town and 150 from themetropolitan area. Of these,most weremarried (BH = 56.6%; PC = 46.6%) and did not work outside the home (BH = 54.0%; PC = 84.4%). They predominantly had 3-4 meals/ day during the 1st and 2nd quarters (BH = 54.0 and 46%; PC = 66.7 and 63.3%, respectively) and had 5-6 meals/day during Q3 in BH (44%). There was significant weight gain only in the 1st quarter (BH: 58,0%; PC: 53.3%). Weight gain versus eating habits was significant for the variables "lunch or dinner away from home" for the 1st quarter in BH (p = 0.006), "How many times they consume milk" in the 1 st quarter in PC (p = 0.03), and "How many times they consume junk food" in the 3rd quarter in BH (p = 0.009). Conclusions Pregnant woman showed proper eating habits in both regions despite the prevalence of pregestational overweight in BH and a low level of education and income, especially in the country town, an indicator that may be unfavorable for the nutrition of pregnant women during this period. Studies of association between eating habits and newborn health will provide more information about nutrition during pregnancy.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Nutritional Status , Overweight , Prenatal Care , Body Weight , Brazil , Rural Population , Weight Gain
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(12): e00127815, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-828401

ABSTRACT

Este estudo objetivou identificar a prevalência de inadequação da ingestão, por trimestre, de cálcio e vitamina D, em duas coortes de gestantes e fatores correlacionados a esta ingestão. Foram coletados dois recordatórios alimentares de 24 horas em cada trimestre, um relativo a final de semana. Variáveis com correlação significativa com a ingestão desses nutrientes foram incluídas em modelo de regressão linear multivariada, com ajuste por energia. A frequência de inadequação foi estimada pelo método do National Cancer Institute (Estados Unidos). Na coorte A, a inadequação da ingestão de vitamina D não diferiu entre os trimestres; na B, houve redução: 99,7% no 1º para 97,1% no 3º trimestre. Nas coortes A e B, a inadequação da ingestão de cálcio esteve acima de 70%, caindo discretamente do 1º (89,2% e 81,4%) para o 2º (79,7 e 69,1%) e 3º trimestres (82,7% e 72,6%). Não houve correlação entre as variáveis maternas e a ingestão desses micronutrientes. Conclui-se que há um quadro grave de inadequação da ingestão de vitamina D e cálcio, homogeneamente distribuído entre as gestantes assistidas na rede básica de saúde.


This study aimed to identify the prevalence of inadequate calcium and vitamin D dietary intake and related factors in two cohorts of pregnant women according to trimester of pregnancy. Two 24-hour dietary recall tests were taken in each trimester, one pertaining to weekends. Variables significantly correlated with intake of these nutrients were included in a multivariate linear regression model, adjusted for energy. Prevalence of inadequate intake was estimated according to the National Cancer Institute method (United States). In cohort A, inadequate vitamin D did not differ between trimesters; in B there was a reduction: from 99.7% in the first trimester to 97.1% in the third. In cohorts A and B, inadequate calcium intake exceeded 70%, falling slightly from the first (89.2% and 81.4%) to the second (79.7% and 69.1%) and third trimesters (82.7% and 72.6%). There was no correlation between maternal variables and the intake of these micronutrients. In conclusion, intake of vitamin D and calcium is seriously inadequate and distributed homogeneously among pregnant women in the primary healthcare network.


Este estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia de inadecuación en la ingestión, por trimestre, de calcio y vitamina D, en dos cohortes de gestantes, además de los factores correlacionados con esta ingestión. Se recogieron dos recordatorios alimentarios de 24 horas durante cada trimestre, uno de ellos relativo al fin de semana. Se incluyeron variables en correlación significativa con la ingestión de esos nutrientes, en el modelo de regresión lineal multivariante, con ajuste por energía. La frecuencia de inadecuación fue estimada por el método del National Cancer Institute (Estados Unidos). En la cohorte A, la inadecuación de la ingestión de vitamina D no difirió entre los trimestres; en la B, hubo reducción: un 99,7% durante el 1º, frente a un 97,1% en el 3º trimestre. En las cohortes A y B, la inadecuación en la ingestión de calcio estuvo por encima de un 70%, cayendo discretamente del 1º (89,2% y 81,4%), al 2º (79,7 y 69,1%) y 3º trimestres (82,7% e 72,6%). No hubo correlación entre las variables maternas y la ingestión de esos micronutrientes. Se concluye que existe un cuadro grave de inadecuación en la ingestión de vitamina D y calcio, homogéneamente distribuido entre las gestantes asistidas por la red básica de salud.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Vitamin D/administration & dosage , Energy Intake , Calcium, Dietary/administration & dosage , Feeding Behavior , Parity , Pregnancy Trimesters , Socioeconomic Factors , Brazil , Diet Records , Nutritional Status , Prevalence , Prospective Studies
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(11): 505-511, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-764631

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores associados à anemia em gestantes atendidas pela rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil.MÉTODOS: Estudo de caráter transversal, envolvendo amostra (n=428) obtida, considerando a prevalência de anemia em gestantes (50%), um intervalo de confiança (IC) de 95%, um erro de 5% e uma perda amostral de 20%, sendo elegíveis gestantes que residiam no município e que eram atendidas pela rede pública de saúde municipal, das quais foram coletados dados socioeconômicos, de estilo de vida, clínicos, de consumo de ferro dietético, antropométricos e medida de hemoglobina capilar. A anemia foi identificada por um nível de hemoglobina <11 g/dL e sua associação com os fatores de risco foi testada por meio de análise de regressão múltipla de Poisson, com os resultados expressos pela Razão de Prevalência (RP) e IC95%.RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 28,3%, sendo maior naquelas gestantes com mais membros no domicílio (RP=1,49; IC95% 1,01-2,22; p=0,046) e naquelas que viviam com insegurança alimentar (RP=1,43; IC95% 1,00-2,04; p=0,047).CONCLUSÃO: A prevalência de anemia nas gestantes atendidas pela rede pública de saúde do município é um problema moderado de saúde pública, tornando necessário o planejamento de medidas efetivas para o seu controle.


PURPOSE: To evaluate the factors associated with anemia among pregnant women receiving public health care in a capital city in Northeastern Brazil.METHODS: This was a cross-sectional study conducted on a sample of 428 patients obtained on the basis of the estimated prevalence of anemia during pregnancy (50%), a 95% confidence interval (95%CI), an error of 5% and a sample loss of 20%. Pregnant women who lived in the city and were served by the municipal public health network were considered to be eligible for the study. Socioeconomic, lifestyle, clinical and anthropometric data and dietary iron intake were obtained, and capillary hemoglobin was determined. Anemia was identified as a hemoglobin level <11 g/dL, and its association with risk factors was tested using multivariate Poisson regression analysis, with the results expressed as the Prevalence Ratio (PR) and 95%CI.RESULTS: The prevalence of anemia was 28.3% and was higher among women with more members in the household (PR=1.49; 95%CI 1.01-2.22; p=0.046) and those living with food insecurity (PR=1.43; 95%CI 1.00-2.04; p=0.047).CONCLUSION: The prevalence of anemia among pregnant women receiving care from the public health system of the city is a moderate public health problem, requiring the planning of effective measures for its control.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Anemia/epidemiology , Pregnancy Complications, Hematologic/epidemiology , Brazil/epidemiology , Community Networks , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Public Health , Risk Factors , Urban Health
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(7): 325-332, 07/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-753134

ABSTRACT

OBJETIVOS: Conhecer o comportamento alimentar de gestantes assistidas pela atenção primária à saúde e compará-lo ao de mulheres em idade fértil das capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no segundo trimestre gestacional com 256 gestantes, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde de um município do interior paulista em 2009/2010. As práticas alimentares foram investigadas utilizando questionário adaptado do sistema Vigitel, composto por questões acerca de comportamentos alimentares em geral e frequência e características de consumo de grupos alimentares/alimentos específicos. Para a comparação foram utilizados os indicadores reportados pelo sistema Vigitel para as mulheres em idade fértil das capitais brasileiras no ano de 2010. As análises envolveram a apresentação de distribuição de frequências e estatísticas descritivas (distribuição de frequências ou médias e respectivos intervalos de confiança) com comparações de acordo com faixa etária. RESULTADOS: A maioria das gestantes consumia o café da manhã todos os dias (86,7%); a troca da refeição principal por lanche uma ou duas vezes por semana era o hábito de 45,7%. O consumo diário de frutas, salada crua, verduras e legumes não ocorria, respectivamente, em 48,8, 41,8 e 55,1% das gestantes. Peixe foi relatado como nunca ou quase nunca consumido por 64,4% das gestantes. Pelo menos uma vez por semana, 69,9% delas relataram consumo de refrigerante e 86,4% de bolacha/biscoito. Comparando as gestantes e mulheres em idade fértil das capitais brasileiras, a prevalência de excesso de peso foi bastante parecida e não houve diferenças entre o consumo regular de frutas e hortaliças. Carne com excesso de gordura e leite integral foram mais consumidos pelas gestantes, com diferenças em todas as faixas etárias analisadas. Por outro lado, gestantes tiveram menor ingestão regular de refrigerantes. CONCLUSÕES: Devem ser variadas e de grande importância ...


PURPOSE: To determine the eating behavior of pregnant women assisted by primary health care and to compare it with women at childbearing age in Brazilian capitals. METHODS: A cross-sectional study conducted on 256 pregnant women in the second trimester of gestation, selected by drawing lots from those assisted by primary health care units of a municipality in the state of São Paulo in 2009/2010. Eating habits were investigated via a questionnaire adapted from the VIGITEL system, consisting of questions about eating habits in general and the frequency and consumption characteristics of food groups/specific foods. For tis comparison, we used the indicators reported by the VIGITEL system for women at childbearing age in Brazilian capitals in 2010. The analyses involved the presentation of frequency distribution and descriptive statistics with comparisons according to the age group. RESULTS: Most patients had breakfast every day (86.7%) and 45.7% habitually exchanged a main meal for a snack once or twice a week. A daily consumption of fruit, raw salad and vegetables was not reported by 48.8%, 41.8% and 55.1% of the women, respectively. Fish was reported to never or almost never be consumed by 64.4% of the pregnant women. At least once a week, 69.9% of them reported the consumption of soda, and 86.4% of wafers/cookies. The comparison between the pregnant women and women at childbearing age in capitals showed a close similar prevalence of overweight, and no difference in the regular consumption of fruit and vegetables. Meat containing excess of fat and whole milk were more consumed by pregnant women, with differences reported in all the age groups analyzed. On the other hand, the pregnant women reported a less regular intake of soft drinks. CONCLUSIONS: The actions that need to be performed in prenatal care are various and very important, promoting the consumption of specific foods and providing guidelines about eating behavior, while reinforcing ...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Feeding Behavior , Brazil , Cross-Sectional Studies , Urban Population
18.
Rev. APS ; 18(2)jun. 15.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-784452

ABSTRACT

Ações educativas realizadas em grupos operativos possibilitamo intercâmbio de experiências e compreensão sobreo processo de gestação. Nesta pesquisa, objetivou-serelatar as atividades de um grupo operativo de gestantes,sobre o tema promoção da alimentação saudável maternoe infantil em uma Unidade Básica de Saúde. Os encontrosaconteceram, semanalmente, no período de agostode 2010 a janeiro de 2011. Os dados foram coletados pormeio da observação participante. Trabalhou-se a promo-ção da alimentação saudável com a utilização da música,atividades de desenho, pintura a dedo, colagem, montagemdos grupos de alimentos em EVA e dramatização,rodas de conversa, dinâmicas, exposições orais, além daverbalização sobre a relação do tema com a vida pessoalda gestante. O grupo operativo auxiliou a gestante no processode reflexão sobre o cuidado com sua alimentação,bem como a oferta de informações e sensibilização sobrea importância de uma alimentação adequada e saudávelpara ela e seu bebê.


Educational actions carried out in operative groups enablethe exchange of experience and understanding about thepregnancy process. The objective is to describe the activitiesof a pregnant women's operative group on the subject ofpromoting proper and healthy maternal and child feedingin a Basic Health Unit. The meetings took place weeklyfrom August 2010 to January 2011. Data were collectedby means of participative observation. Health nutritionwas promoted using music, drawing activities, fingerpainting, gluing work, food groups assembly using foodfigures, dramatization, conversation circles, dynamics,oral presentations, in addition to verbalization about therelation of the subject to the personal life of the pregnantwoman. The operative group helped the pregnant womanin the process of reflection on how to eat healthy food,as well as increase awareness of the importance of properand healthy feeding for her and her baby.


Subject(s)
Pregnant Women , Foods for Pregnant and Nursing Mothers , Health Education , Child Nutrition , Prenatal Nutrition , Health Promotion
19.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 5(2): 1552-1561, out.2015.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-771476

ABSTRACT

Objetivou-se identificar os fatores associados ao uso da suplementação do ácido fólico na gestação. Estudo descritivo exploratório, prospectivo. Foram entrevistadas 120 gestantes do pré-natal no Distrito de Saúde Escola IV de São José do Rio Preto-SP. Análise estatística foi realizada com os softwares GraphPadInstat 3.0 e Prisma 6.01 e com nível de significância de α=0,05, analisados por Correlação de Spearman. As gestantes tinham a média de idade de 24,8 anos;65% estudaram 11 anos ou mais; 89,2% tinham companheiro; 75,8% com renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos; 81,7% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre; 87,7% tiveram prescrição do ácido fólico, o momento da prescrição de 60,2% foi até 11ª semana gestacional; 10,6% não tomaram a suplementação, com destaque de 21,4% por não teremsido orientadas. Concluiu-se que ter mais idade, possuir prescrição da suplementação do ácido fólico e a idade gestacional menor que 12 semanas foram fatores que influenciaram na ingesta do ácid o fólico. As características socioeconômicas foram favoráveis à adesão ao pré-natal e ao consumo do ácido fólico. É necessário analisar osmotivos da suplementação tardia a fim de assegurar a qualidade da assistênc ia à gestante e a ingestão eficaz da suplementação do ácido fólico...


This study aimed to identify factors that are associated with the use of supplemental folic acid during pregnancy. This is a descriptive, exploratory, prospective study. We have interviewed 120 pregnant women attending an antenatal care program at the Distrito de Saúde Escola IV in São José do Rio Preto, SP, Brazil. Statistical analysis was performed with the GraphPadInstat 3.0 and Prism 6.01 statistical programs, at a significance level of α = 0.05. Correlations were analyzed by Spearman’s correlation. Our study subjects had a mean age of 24.8 years; 65% of them had attendedschool for 11 years or more; 89.2% had a partner; 75.8% had family incomes between 2 and 3 Brazilian minimum wages; 81.7% had begun prenatal care in the first trimester; 87.7% had been prescribed folic acid; 60.2% had received the prescription before the 11th gestational week; 10.6% still had not taken the supplementation, 21.4% of them because they had not received counseling. We have found that being older, having a prescription of folic acid supplementation and being at a gestational age of less than 12 weeks were factors that influenced the intake of folic acid. The subjects’ socioeconomic characteristics were favorable to adhering to prenatal care appointments and to the consumption of folic acid supplements. In order to ensure the quality of care of pregnant women and the efficient intake of supplemental folic acid, further studies should analyze why women start to take the supplementation so latein the pregnancy...


Este estudio tuvo como objetivo identificar los factores asociados al uso de suplementos de ácido fólico durante el embarazo. Estudio descriptivo, exploratorio, prospectivo. Se entrevistaron 120 mujeres embarazadas en control prenatal en el Distrito de SaúdeEscola IV de São José do Rio Preto, SP, Brasil. El análisis estadístico se realizó con los programas GraphPadInstat 3.0 y Prism 6.01, con un nivel de significación de α = 0,05. También se calculó lacorrelación de Spearman. Las mujeres tenían una edad promedio de 24,8 años; el 65% de las embarazadas tenía 11 años de estudio o más; el 89,2% tenía pareja; el 75,8% tenía ingresos familiares entre 2 y 3 sueldos mínimos; el 81,7% inició la atención prenatal en el primer trimestre de embarazo; al 87,7% se les prescribió ácido fólico; al 60,2% se les prescribió ácido fólico hasta la décima primera semana de gestación; el 10,6% todavía no tomó el suplemento de ácido fólico; de éstas, el 21,4% no tomó el suplemento porque no recibió orientaciones. Se concluye que tener más edad, recibir prescripción de ácido fólico y tener edad gestacional menor que 12 semanas fueron factores que influyeron en la ingestión de ácido fólico. Las características socioeconómicas de las mujeres entrevistadas fueron favorables a la adherencia a la atención prenatal y al consumo de ácido fólico. Es necesario analizar las razones de la administración tardía de ácido fólico para garantizar la calidad de la atención a las mujeres embarazadas y la ingestión eficaz desuplementos de ácido fólico...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Obstetric Nursing , Pregnancy , Prenatal Nutrition , Folic Acid
20.
Article in English | LILACS | ID: biblio-962112

ABSTRACT

OBJECTIVE To analyze if dietary patterns during the third gestational trimester are associated with birth weight.METHODS Longitudinal study conducted in the cities of Petropolis and Queimados, Rio de Janeiro (RJ), Southeastern Brazil, between 2007 and 2008. We analyzed data from the first and second follow-up wave of a prospective cohort. Food consumption of 1,298 pregnant women was assessed using a semi-quantitative questionnaire about food frequency. Dietary patterns were obtained by exploratory factor analysis, using the Varimax rotation method. We also applied the multivariate linear regression model to estimate the association between food consumption patterns and birth weight.RESULTS Four patterns of consumption - which explain 36.4% of the variability - were identified and divided as follows: (1) prudent pattern (milk, yogurt, cheese, fruit and fresh-fruit juice, cracker, and chicken/beef/fish/liver), which explained 14.9% of the consumption; (2) traditional pattern, consisting of beans, rice, vegetables, breads, butter/margarine and sugar, which explained 8.8% of the variation in consumption; (3) Western pattern (potato/cassava/yams, macaroni, flour/farofa/grits, pizza/hamburger/deep fried pastries, soft drinks/cool drinks and pork/sausages/egg), which accounts for 6.9% of the variance; and (4) snack pattern (sandwich cookie, salty snacks, chocolate, and chocolate drink mix), which explains 5.7% of the consumption variability. The snack dietary pattern was positively associated with birth weight (β = 56.64; p = 0.04) in pregnant adolescents.CONCLUSIONS For pregnant adolescents, the greater the adherence to snack pattern during pregnancy, the greater the baby's birth weight.


OBJETIVO Analisar se padrões de consumo alimentar durante o terceiro trimestre gestacional estão associados ao peso ao nascer.MÉTODOS Estudo longitudinal realizado nos municípios de Petrópolis e Queimados, RJ, entre 2007 e 2008. Foram analisados dados da primeira e segunda onda de seguimento de uma coorte prospectiva. O consumo alimentar de 1.298 gestantes foi aferido por meio de questionário de frequência alimentar semiquantitativo. Os padrões alimentares foram obtidos por análise fatorial exploratória, utilizando o método de rotação Varimax. Aplicou-se modelo de regressão linear multivariado para estimar a associação entre padrões de consumo alimentar e peso ao nascer.RESULTADOS Foram identificados quatro padrões de consumo, que explicam 36,4% da variabilidade, compostos da seguinte forma: (1) padrão prudente, composto por leite, iogurte, queijo, frutas e suco natural, biscoito sem recheio e carne de frango/boi/peixe/fígado, que explica 14,9% do consumo; (2) padrão tradicional, composto por feijão, arroz, vegetais, pães, manteiga/margarina e açúcar, que explica 8,8% da variação do consumo; (3) padrão ocidental, composto por batata/aipim/inhame, macarrão, farinha/farofa/angu, pizza/hambúrguer/pastel, refrigerante/refresco e carne de porco/salsicha/linguiça/ovo, que explica 6,9% da variância; e (4) padrão lanche, composto por biscoito recheado, biscoitos tipo salgadinhos, chocolate e achocolatado, que explica 5,7% da variabilidade de consumo. O padrão alimentar lanche associou-se positivamente com o peso ao nascer (β = 56,64; p = 0,04) em gestantes adolescentes.CONCLUSÕES Para as gestantes adolescentes, quanto maior a adesão ao padrão alimentar lanche durante a gestação, maior o peso ao nascer do bebê.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Pregnancy Trimesters , Birth Weight/physiology , Maternal Nutritional Physiological Phenomena , Feeding Behavior/physiology , Socioeconomic Factors , Brazil , Diet Surveys , Longitudinal Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL