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1.
Cad. Ibero-Am. Direito Sanit. (Online) ; 13(2): 41-61, abr.-jun.2024.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1560934

ABSTRACT

Objetivo: analisar o impacto da ausência de legislação federal e normativas na mitigação da violência obstétrica no Brasil, por meio de uma análise crítica, com ênfase na regulação legal. Metodologia: inicialmente, realizou-se uma revisão narrativa de abordagem qualiquantitativa e exploratória-descritiva nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e da Scientific Electronic Library Online, no período entre 2018 e 2023. Os artigos foram selecionados utilizando descritores do Medical Subject Headings, como "obstetric violence" e "violence against women", combinados através do operador booleano "AND". Posteriormente, foi conduzida uma pesquisa documental buscando consultar a legislação estadual vigente no Brasil e identificar possíveis lacunas. Resultados: Identificou-se uma lacuna considerável em relação à violência obstétrica e à conscientização limitada sobre os direitos à autonomia das mulheres, que são preocupações evidentes. Em relação às legislações estaduais analisadas, 14 fazem menção à "violência obstétrica" e 8 abordam a "humanização do parto". Dessas, 19 têm caráter informativo, 28 são preventivas e 2 são punitivas. Considerações Finais: A ausência de consenso na definição da violência obstétrica e a escassa capacitação dos profissionais de saúde resultam em práticas obsoletas. A elevada taxa de cesarianas desnecessárias e a carência de estudos sobre mulheres quilombolas e indígenas são preocupantes. No âmbito jurídico, a falta de compreensão por parte dos magistrados e a fragmentação das legislações estaduais representam desafios significativos. Torna-se crucial adotar uma abordagem multidisciplinar e políticas públicas claras para prevenir essa violência e assegurar uma assistência ao parto segura e centrada nas necessidades das mulheres.


Objective: To analyze the impact of the absence of federal legislation and regulations on the mitigation of obstetric violence in Brazil through a critical analysis, with emphasis on legal regulation. Methodology: Initially, a narrative review with a qualiquantitative and exploratory-descriptive approach was conducted on the databases of the Virtual Health Library and the Scientific Electronic Library Online, between 2018 and 2023. Articles were selected using Medical Subject Headings descriptors such as "obstetric violence" and "violence against women", combined with the boolean operator "AND". Subsequently, a documentary search was conducted to consult the current state legislation in Brazil and identify possible gaps. Results: A considerable gap was identified regarding obstetric violence and limited awareness of women's autonomy rights, which are evident concerns. Regarding the analyzed state laws, 14 mention "obstetric violence" and 8 address "humanization of childbirth". Of these, 19 are informative, 28 are preventive, and 2 are punitive. Final Considerations: The lack of consensus in defining obstetric violence and the scarce training of healthcare professionals result in obsolete practices. The high rate of unnecessary cesarean sections and the lack of studies on quilombola and indigenous women are concerning. In the legal sphere, the lack of understanding by judges and the fragmentation of state legislation represent significant challenges. It is crucial to adopt a multidisciplinary approach and clear public policies to prevent this violence and ensure safe and woman-centered childbirth care.


Objetivo: Analizar el impacto de la ausencia de legislación federal y normativas en la mitigación de la violencia obstétrica en Brasil mediante un análisis crítico, con énfasis en la regulación legal. Metodología: Inicialmente, se realizó una revisión narrativa con enfoque cualicuantitativo y exploratorio-descriptivo en las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud y la Scientific Electronic Library Online, entre 2018 y 2023. Se seleccionaron artículos utilizando descriptores del Medical Subject Headings como "obstetric violence" y "violence against women", combinados con el operador booleano "AND". Posteriormente, se realizó una búsqueda documental para consultar la legislación estatal vigente en Brasil e identificar posibles lagunas. Resultados: Se identificó una brecha considerable en relación con la violencia obstétrica y la conciencia limitada de los derechos de autonomía de las mujeres, que son preocupaciones evidentes. En cuanto a las leyes estatales analizadas, 14 mencionan "violencia obstétrica" y 8 abordan la "humanización del parto". De estas, 19 son informativas, 28 son preventivas y 2 son punitivas. Consideraciones Finales: La falta de consenso en la definición de la violencia obstétrica y la escasa formación de los profesionales de la salud resultan en prácticas obsoletas. La alta tasa de cesáreas innecesarias y la falta de estudios sobre mujeres quilombolas e indígenas son preocupantes. En el ámbito legal, la falta de comprensión por parte de los jueces y la fragmentación de la legislación estatal representan desafíos significativos. Es crucial adoptar un enfoque multidisciplinario y políticas públicas claras para prevenir esta violencia y garantizar una atención al parto segura y centrada en las necesidades de las mujeres.


Subject(s)
Health Law
2.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 27(309): 10151-10156, mar.2024. tab.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1552328

ABSTRACT

Levantar e analisar a perspectiva de mulheres acerca da assistência recebida durante o parto. Método: estudo epidemiológico, observacional, de abordagem quantitativa e transversal. Os dados coletados foram compilados em tabelas e gráficos, analisados comparativamente entre si e com dados levantados na literatura científica. Resultados: as 80 participantes, com idade média de 26,6 anos, foram assistidas, integralmente, por enfermeiras obstetras. Houve predomínio das pardas (55,0%), solteiras (53,7%) e com renda familiar inferior a salários-mínimos (77,5%). Constatou-se alto nível de satisfação relacionado à assistência recebida, entretanto, o toque vaginal e a falta liberdade de se posicionar ao dar à luz foram as queixas mais frequentes, e que gerou certo grau de insatisfação. Conclusão: a amostra analisada demonstrou satisfação com os cuidados recebidos, porém os dois indicadores, com menor grau de satisfação, precisam ser repensados na prática obstétrica de modo a promover o bem-estar e a segurança da mulher.(AU)


To survey and analyze women's perspectives on the care they received during childbirth. Method: an epidemiological, observational, quantitative, cross-sectional study. The data collected was compiled into tables and graphs and analyzed in comparison with each other and with data found in scientific literature. Results: the 80 participants, with an average age of 26.6 years, were attended entirely by obstetric nurses. There was a predominance of brown women (55.0%), single women (53.7%) and women with a family income of less than one minimum wage (77.5%). There was a high level of satisfaction with the care received; however, vaginal touch and the lack of freedom to position oneself when giving birth were the most frequent complaints, which generated a certain degree of dissatisfaction. Conclusion: The sample analyzed showed satisfaction with the care received, but the two indicators with the lowest level of satisfaction need to be rethought in obstetric practice in order to promote women's well-being and safety.(AU)


Encuestar y analizar las perspectivas de las mujeres sobre la atención recibida durante el parto. Método: estudio epidemiológico, observacional, cuantitativo y transversal. Los datos recogidos se compilaron en tablas y gráficos y se analizaron en comparación entre sí y con los datos encontrados en la literatura científica. Resultados: las 80 participantes, con edad media de 26,6 años, fueron atendidas en su totalidad por enfermeras obstétricas. Hubo predominio de mujeres morenas (55,0%), solteras (53,7%) y con renta familiar inferior a un salario mínimo (77,5%). Hubo un alto grado de satisfacción con la atención recibida; sin embargo, el tacto vaginal y la falta de libertad para colocarse al dar a luz fueron las quejas más frecuentes, lo que generó cierto grado de insatisfacción. Conclusión: La muestra analizada mostró satisfacción con la atención recibida, pero los dos indicadores con menor nivel de satisfacción necesitan ser repensados en la práctica obstétrica para promover el bienestar y la seguridad de las mujeres.(AU)


Subject(s)
Female , Pregnancy , Women's Health , Humanization of Assistance , Obstetric Violence
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(4): e20072023, 2024.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557453

ABSTRACT

Resumo O sistema capitalista e cisheteropatriarcal se desenvolveu através da opressão e exploração de classe, raça e sexo no estabelecimento de relações desiguais e hierarquizadas de poder, e uma dessas opressões é o uso da violência contra os corpos considerados errantes e transgressores dentro dessa estrutura. Dentre os diversos tipos de violência, o foco deste estudo está na violência obstétrica, compreendida como uma violência patriarcal de gênero que visa a retirada de direitos, autonomia e protagonismo de mulheres e homens trans durante o período gestacional, do parto e puerpério ou em processos de abortamento. Esse artigo tem como objetivo refletir sobre a violência obstétrica e seu impacto nas homoparentalidades de mulheres lésbicas e de homens trans, pois compreende-se que a população LGBTQIA+ é uma das mais vulnerabilizadas e que está mais distante dos serviços de saúde, justamente pela violência institucional que acomete esses corpos. Dessa forma, pretende-se compreender, através de uma análise social e histórica, como os atravessamentos dessas violações sexistas e heteropatriarcais se entrelaçam e refletem na assistência à saúde dessas pessoas, gerando ainda mais formas de opressão contra essa população.


Abstract The cisheteropatriarchal capitalist system has developed by class, racial and sexual oppression and exploitation in establishing unequal, hierarchical power relations. One of these kinds of oppression involves the use of violence against bodies considered wayward and transgressive within this structure. Of the different types of violence, this study focused on obstetric violence, understood as patriarchal gender violence designed to remove the rights, autonomy and agency of trans women and men during the processes of pregnancy, childbirth, postpartum and abortion. This article reflects on obstetric violence and its impacts on homo-parenthood for lesbian women and trans men, on the understanding that the LGBTQIA+ population is one of the most vulnerable and removed from health services, mainly because of the institutional violence suffered by these bodies. Accordingly, the intention is to understand, through social and historical analysis, how these sexist, heteropatriarchal violations, interlacing and reflecting in health care for these people, generate even more forms of oppression against this population.

4.
Salud colect ; 20: 4665-4665, 2024. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1560485

ABSTRACT

RESUMEN Esta investigación tiene como objetivo analizar la experiencia con respecto a la lactancia materna de las madres encarceladas en las prisiones del sistema penitenciario español, así como estudiar si han percibido prácticas que aludan a la violencia obstetricia durante la gestación, el parto y el puerperio. Se realizó un estudio exploratorio-descriptivo con abordaje cualitativo y método etnográfico crítico. Entre diciembre de 2021 y abril de 2022, se efectuó el trabajo de campo con observación participante y entrevistas semiestructuradas a 30 de las mujeres mayores de edad procedentes de África, Europa, Europa del Este y Latinoamérica, que se encontraban cumpliendo condena junto a sus criaturas en las Unidades de Madres de las ciudades españolas de Alicante, Barcelona, Madrid y Sevilla. Las principales conclusiones señalan la necesidad de aplicar políticas penitenciarias con perspectiva de género y feminista, que consigan erradicar las graves desigualdades y discriminaciones que sufren las mujeres encarceladas y que sirvan para proteger los derechos básicos de madres y criaturas.


ABSTRACT This research aims to analyze the breastfeeding experiences of incarcerated mothers in the prisons of the Spanish penitentiary system. Additionally, it explores whether these mothers have perceived practices related to obstetric violence during pregnancy, childbirth, and the postpartum period. An exploratory-descriptive study was conducted using a qualitative approach and a critical ethnographic method. Fieldwork, including participant observation and semi-structured interviews, was carried out between December 2021 and April 2022. The study involved 30 adult women from Africa, Europe, Eastern Europe, and Latin America, all serving sentences with their infants in Mother Units located in the Spanish cities of Alicante, Barcelona, Madrid, and Seville. The main findings highlight the need for penitentiary policies with a gender and feminist perspective. These policies should aim to eliminate severe inequalities and discriminations faced by incarcerated women while protecting the basic rights of both mothers and infants.

5.
Horiz. enferm ; 34(3): 676-688, 20 dic. 2023. tab, ilus
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1525232

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN. Violencia obstétrica es entendida como aquella que ejerce el personal de salud sobre el cuerpo de las mujeres, expresada en un trato deshumanizado, un abuso de la medicalización y la patologización de los procesos naturales. OBJETIVO. Describir la violencia obstétrica en contexto de pandemia reportada en la literatura. MATERIAL Y MÉTODO. Se llevó a cabo una revisión sistematizada entre agosto y noviembre del año 2022. Los términos MeSH utilizados fueron "Obstetric violence", "Pandemic", "Birth" and "Human rights", junto con los términos DECS "Violencia obstétrica", "Pandemia", "Parto" y "Derechos humanos". En la totalidad de las bases de datos revisadas se aplicaron como límites de búsqueda "Last 3 Years" y "Free Full Text. RESULTADOS. Se constató un aumento de la violencia obstétrica dadas las adaptaciones en los protocolos de atención. Además, se evidenciaron formas de ejercerla tales como: restricción del acompañamiento, separación de la madre y recién nacido, aceleración del trabajo de parto, limitación de medidas farmacológicas, discriminación por raza/color y disminución en la frecuencia de controles y talleres prenatales. CONCLUSIÓN. La evidencia revisada sugiere que la violencia obstétrica durante la pandemia aumentó, siendo esta misma un factor influyente.


BACKGROUND. Obstetric violence is understood as violence exercised by health personnel on the body of women, expressed as dehumanized treatment, an abuse of medicalization and/or the pathologization of natural processes. OBJECTIVE. To describe obstetric violence in the context of a pandemic as reported in the literature. METHODS. A systematized review was conducted between August and November 2022. MeSH descriptors "Obstetric violence", "Pandemic" and "Human rights", along with DECS descriptors "Violencia obstétrica", "Pandemia", "Parto" and "Derechos humanos", were used. In all databases the search was limited to "Last 3 years" and "Free Full Text". RESULTS: An increase in obstetric violence was associated with adaptations in care protocols. The ways of exercising obstetric violence included: restriction of accompaniment, separation of mother and newborn, acceleration of labor, limitation of pharmacological measures, discrimination by race/color, and decrease in the frequency of prenatal controls and workshops. CONCLUSION: The reviewed evidence shows that obstetric violence during the pandemic increased, suggesting that the context was an influential factor.

6.
Enfermeria (Montev.) ; 12(2)jul.-dez. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1514109

ABSTRACT

Objetivo: Analisar as práticas assistenciais de saúde no processo do abortamento tipificadas como violência obstétrica. Metodologia: Estudo qualitativo e descritivo, realizado em um hospital público no Brasil com 15 profissionais de saúde de nível médio e superior. Os dados foram coletados presencialmente, através de um roteiro de entrevista semiestruturada. O perfil foi analisado pela estatística descritiva simples e as questões abertas pela técnica de conteúdo temática proposta por Bardin. Resultados: Evidenciou-se que as práticas que denotam violência obstétrica relacionam-se a alocação das mulheres em processo de abortamento no mesmo ambiente que gestantes e puérperas e ao emitirem juízos de valor no momento da assistência às mulheres. Conclusão: Há necessidade de educação permanente para que as/os profissionais possam assistir de maneira humanizada e qualificada.


Objetivo: Analizar las prácticas de atención a la salud en el proceso de aborto tipificadas como violencia obstétrica. Metodología: Estudio cualitativo y descriptivo, realizado en un hospital público en Brasil con 15 profesionales de salud de nivel medio y superior. Los datos fueron recogidos presencialmente, a través de un guion de entrevista semiestructurada. El perfil fue analizado por la estadística descriptiva simple y las cuestiones abiertas por la técnica de contenido temática propuesta por Bardin. Resultados: Se evidenció que los profesionales de salud presentaron conocimiento insuficiente sobre violencia obstétrica en el momento en que la restringieron al parto o aborto, a la tipificación física/verbal e identificaron solo a los médicos y enfermeras como los principales perpetradores. Las prácticas que denotan violencia obstétrica se relacionan a la asignación de las mujeres en proceso de aborto en el mismo ambiente que gestantes y puérperas, y al emitir juicios de valor en el momento de la asistencia. Conclusión: Hay necesidad de educación permanente para que los profesionales puedan asistir de manera humanizada y cualificada.


Objective: To analyze health care practices in the abortion process typified as obstetric violence. Methodology: Qualitative and descriptive study, conducted in a public hospital in Brazil with 15 health professionals of medium and higher education. The data were collected in person, through a semi-structured interview script. The profile was analyzed by simple descriptive statistics and the questions opened by the thematic content technique proposed by Bardin. Results: It was evidenced that health professionals had insufficient knowledge about obstetric violence at the time they restricted it to childbirth or abortion, physical/verbal typing and identified only doctors and nurses as the main perpetrators. The practices that denote obstetric violence are related to the allocation of women in the process of abortion in the same environment as pregnant women and puerperal women and when issuing value judgments at the time of care. Conclusion: There is a need for permanent education so that the professionals can assist in a humanized and qualified way.

7.
Enfermeria (Montev.) ; 12(2)jul.-dez. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1520878

ABSTRACT

Objetivos: Traçar as características biopsicossociais das mulheres no ciclo grávido-puerperal e analisar as representações sociais dessas mulheres sobre a violência obstétrica. Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, norteado pela Teoria das Representações Sociais, realizado no período de setembro de 2021 a abril de 2022, com 40 mulheres atendidas em uma maternidade de Minas Gerais, no Brasil. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada e da técnica de associação livre de palavras. A caracterização foi analisada pela estatística descritiva simples, a entrevista semiestruturada pela técnica de conteúdo temática proposta por Bardin e a técnica de associação livre de palavras pelo software Iramuteq. Resultados: 82,5 % das participantes possuíam faixa de 18 e 29 anos, 77,5 % intitularam-se pardas, 25 % tinham ensino médio completo e 65 % referiram renda de 1 a 3 salários-mínimos. Quanto à história obstétrica, 52 % possuíam idade gestacional entre 37 e 41 semanas, 70 % não haviam planejado a gravidez, 42,5 % haviam sido admitidas em trabalho de parto e 87,5 % estavam acompanhadas. A violência obstétrica é representada pelas mulheres de maneira superficial com enfoque na dimensão física e emocional, sendo em alguns momentos naturalizada. Conclusão: A violência obstétrica é uma grave problemática vivenciada pelo público feminino e a falta de conhecimento pode levar à naturalização, deixando-as em posição de ampla vulnerabilidade.


Objetivos: Trazar las características biopsicosociales de mujeres en el ciclo gravídico-puerperal y analizar las representaciones sociales de estas mujeres sobre violencia obstétrica Metodología: Estudio descriptivo, de abordaje cualitativo, guiado por la teoría de las representaciones sociales, realizado en el período de septiembre de 2021 a abril de 2022, con 40 mujeres atendidas en una maternidad de Minas Gerais, en Brasil. Los datos fueron recogidos a través de un guion de entrevista semiestructurada y de la técnica de asociación libre de palabras. La caracterización fue analizada por la estadística descriptiva simple, la entrevista semiestructurada por la técnica de contenido temático propuesta por Bardin, y la técnica de asociación libre de palabras por el software Iramuteq. Resultados: 82.5 % de las participantes poseían rango de 18 y 29 años, 77.5 % se identificaron como pardas, 25 % poseían enseñanza media completa y 65 % refirieron renta de 1 a 3 salarios mínimos. En cuanto a la historia obstétrica, 52 % poseían edad gestacional entre 37 y 41 semanas, 70 % no habían planeado el embarazo, 42.5 % habían sido admitidas en trabajo de parto y 87.5 % estaban acompañadas. La violencia obstétrica es representada por las mujeres de manera superficial, con enfoque en la dimensión física y emocional, a veces naturalizada. Conclusión: La violencia obstétrica es una grave problemática vivida por el público femenino y la falta de conocimiento puede llevar a la naturalización, dejándolas en posición de amplia vulnerabilidad


Objectives: To trace the biopsychosocial characteristics of women in the pregnancy-puerperal cycle and to analyze the social representations of these women on obstetric violence. Methodology: Descriptive study, qualitative approach, guided by the Theory of Social Representations conducted in the period from September 2021 to April 2022, with 40 women assisted in a maternity hospital in Minas Gerais, Brazil. The data was collected through a script of semi-structured interview and the technique of free association of words. The characterization was analyzed by simple descriptive statistics, the semi-structured interview by the thematic content technique proposed by Bardin and the free word association technique by Iramuteq software. Results: 82.5 % of the participants had a range of 18 and 29 years, 77.5% self-identified as pardas (mixed race), 25 % had completed high school and 65 % reported income from 1 to 3 minimum wages. Regarding obstetric history, 52,0% had gestational age between 37 and 41 weeks, 70.0% had not planned pregnancy, 42.5% had been admitted for labor and 87.5% were monitored. Obstetric violence is represented by women in a superficial way with a focus on the physical and emotional dimension, being in some moments naturalized. Conclusion: Obstetric violence is a serious problem experienced by the female public and the lack of knowledge can lead to naturalization, leaving them in a position of broad vulnerability

8.
Rev. colomb. obstet. ginecol ; 74(3): 202-213, sept. 2023. ilus, graf, tab
Article in Spanish | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1536068

ABSTRACT

Objetivos: El aborto es un derecho en salud sexual y reproductiva de la mujer en Colombia, sin embargo no toda la sociedad colombiana reconoce este derecho. Este trabajo busca comprender la transformación de los significados después de haber afrontado una interrupción voluntaria del embarazo tardía, en mujeres residentes en Colombia, y su interacción con familiares, amigos y sistema de salud. Materiales y métodos: Investigación hermenéutica desde un paradigma constructivista, el análisis se hizo desde una perspectiva feminista con técnicas de la teoría fundamentada: codificación, categorización y comparación constante. Se realizaron 19 entrevistas semiestructuradas a 18 mujeres residentes en Colombia que se sometieron a interrupción voluntaria del embarazo tardía definida por ser una gestación mayor a 20 semanas, acompañada de feticidio e inducción de parto, en dos ciudades colombianas, entre 2016 y 2020. Además, se realizaron dos grupos focales, uno con algunas de las entrevistadas, y otro con feministas expertas para triangular la información emergente del proceso investigativo y profundizar los hallazgos. Resultados: Las mujeres tenían un significado negativo y contrario sobre la interrupción voluntaria del embarazo, pero cuando se encuentran inmersas en una situación que las obliga a terminar con la gestación, contravienen los significados propios y los de su sociedad y buscan justificaciones que les ayuden a mantener la decisión. Esta confrontación las hace reflexionar profunda e íntimamente y las lleva a transformar sus vidas. Conclusiones: Los significados sobre el aborto, en las mujeres que se realizan interrupción voluntaria del embarazo tardía, generalmente son contrarios a este derecho en salud sexual y reproductiva. Posterior al evento estos significados se transforman por medio de la reflexión consciente de las mujeres al tener que enfrentar sus propios significados y los de la sociedad.


Objectives: As part of sexual and reproductive health, abortion is a woman's right in Colombia. However, not all the members of Colombian society recognize this right. The aim of this work is to understand the transformation of meanings after having to cope with voluntary termination of late pregnancy in women living in Colombia, as well as their interaction with family and friends and the health system. Material and methods: Hermeneutic research undertaken within a constructivist paradigm and analyzed from a feminist perspective using grounded theory techniques: coding, categorization and constant comparison. Nineteen semi-structured interviews were conducted among 18 women living in Colombia who underwent voluntary termination of late pregnancy defined as more than 20 weeks of gestation, accompanied by feticide and labor induction, in two Colombian cities between 2016 and 2020. Besides, two focus groups were conducted, one with some of the interviewees and another with feminist experts in order to cross-reference the information derived from the research process and delve deeper into the findings. Results: Women attached a negative and opposite meaning to voluntary termination of pregnancy, but once they found themselves in a situation that forced them to put an end to gestation, they transgressed their own meanings and those of society to find justifications to help them uphold their decision. This confrontation brought them to a place of profound and intimate reflection and led them to transform their lives. Conclusions: Meanings regarding abortion in women who undergo late pregnancy termination are usually contrary to this right in sexual and reproductive health. After the event, these meanings become transformed through a process of conscious reflection as women come face-to-face with their own meanings and those of society.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Colombia
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2511-2517, Sept. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505959

ABSTRACT

Resumo O presente ensaio tem o intuito de problematizar as iniquidades em saúde, a partir da análise da violência obstétrica direcionada às mulheres negras. Pressupomos que o racismo institucional é chave interpretativa importante para compreender a dinâmica de violências raciais. Adotamos como metodologia, para evidenciar o racismo enfrentado cotidianamente por mulheres negras nos serviços de saúde, a análise descritiva de duas reportagens publicadas no site do G1. Constatamos que o racismo é (re)produtor de negação de direitos, do não acesso aos serviços de saúde, da produção da morte e da não efetivação do Bem Viver para as famílias negras, e isso vem sendo colocado através da produção e reprodução do sofrimento, da violência e do racismo em suas mais diversas expressões. Nessa dinâmica, a efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da população negra é mecanismo importante de enfrentamento ao racismo em saúde.


Abstract This essay debates health inequalities by analyzing obstetric violence directed at Black women. We assume that institutional racism is an important interpretive key to understanding the dynamics of racial violence. We adopted the descriptive analysis of two stories published on the G1 website as a methodology to highlight the racism faced daily by Black women in health services. We found that racism (re)produces the denial of rights, non-access to health services, production of death, and non-realization of Good Living for Black families, and this is evidenced by producing and reproducing suffering, violence, and racism in its most diverse expressions. In this dynamic, implementing the National Comprehensive Health Policy for the Black population is an important mechanism for confronting racism in health.

11.
Cad. Ibero-Am. Direito Sanit. (Online) ; 12(1): 36-52, jan.-mar.2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1417170

ABSTRACT

Objetivo:propiciar la reflexión sobre la existencia de prácticas vulneradoras de los derechos de las mujeres en la atención al parto por parte de los profesionales sanitarios, así como sobre la necesidad de promover la elaboración de normas jurídicas dirigidas a prevenir y sancionar dichas conductas. Metodología: fue realizada una indagación bibliográfica, así como el examen de diversos instrumentos internacionales y de normas vigentes en España dirigidas a prevenir la violencia contra las mujeres. Resultados: existe un bajo estudio de las prácticas asistenciales que pueden ser calificadas como formas de violencia obstétrica. Aun así, las normas actualmente vigentes en España, así como las recomendaciones sanitarias de organismos nacionales e internacionales pueden ser, inicialmente, suficientes para promover la autonomía de las mujeres en el momento del alumbramiento. Conclusión: existe una violencia cristalizada en las instituciones que se aprecia en la atención al parto y que requiere de un esfuerzo para promover valores de respeto por los derechos de las mujeres entre los profesionales sanitarios y de toma de conciencia de las mujeres de su potestad de decisión respecto a la atención que desea recibir.


Objective: to stimulate reflection on the existence of practices that violate the rights of women in obstetric care by health professionals and the need to promote the development of legal norms aimed at preventing and punishing such behavior. Methods: a literature review and an examination of different international instruments and current Spanish regulations aimed at preventing violence against women were conducted. Results: there are few studies on care practices that can be classified as forms of obstetric violence. Nevertheless, the norms currently in force in Spain, as well as the health recommendations of national and international bodies, may initially be sufficient to promote women's autonomy at the time of birth. Conclusion: crystallized institutional violence can be observed in obstetric care, which requires efforts aimed at promoting the values of respect for women's rights among health professionals and making women aware of their decision-making power over the care they want.


Objetivo: incentivar a reflexão sobre a existência de práticas que violam os direitos da mulher na assistência ao parto por profissionais de saúde, bem como sobre a necessidade de promover o desenvolvimento de normas legais destinadas a prevenir e punir tais condutas. Metodologia: foi realizada uma pesquisa bibliográfica, bem como o exame de vários instrumentos internacionais e da atual regulamentação espanhola destinados a prevenir a violência contra a mulher. Resultados: há pouco estudo das práticas de cuidados que podem ser classificadas como formas de violência obstétrica. Mesmo assim, as normas atualmente em vigor na Espanha, bem como as recomendações sanitárias dos organismos nacionais e internacionais podem, inicialmente, ser suficientes para promover a autonomia da mulher no momento do parto. Conclusão: há uma violência cristalizada nas instituições que pode ser vista no cuidado ao parto e que requer um esforço para promover valores de respeito aos direitos da mulher entre os profissionais de saúde e conscientizar as mulheres sobre seu poder de decisão em relação ao cuidado que desejam receber.

12.
Alerta (San Salvador) ; 6(1): 70-77, ene. 30, 2023.
Article in Spanish | BISSAL, LILACS | ID: biblio-1413706

ABSTRACT

El término violencia obstétrica tiene sus orígenes en Latinoamérica, se considera una expresión de violencia de género y de violencia institucional contra la mujer. Puede ser ejercida de dos maneras, física y psicológica, por lo que se pretende definir la violencia obstétrica, su origen, divisiones, relación con los derechos sexuales y reproductivos de la mujer, así como identificar sus consecuencias físicas y psicológicas. Se realizó una búsqueda bibliográfica en Medigraphic, SciELO y Google Académico, fueron incluidas únicamente las publicaciones que se encontraron a texto completo, en español, inglés y portugués durante los años 2014 al 2022. La violencia obstétrica provoca que los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres sean quebrantados, lo que hace imprescindible que todos los involucrados en la atención en salud conozcan las repercusiones físicas y psicológicas relacionadas que contribuyen a la morbimortalidad de la madre y el recién nacido, tales como: desgarros vaginales, problemas en la lactancia materna, síndrome de estrés postraumático y depresión posparto


The term obstetric violence has its origins in Latin America, it is considered an expression of gender violence and institutional violence against women. It can be exercised in two ways, physical and psychological, therefore, the aim is to define obstetric violence, its origin, divisions, and relation with women's sexual and reproductive rights, as well as to identify its physical and psychological consequences. A bibliographic search was conducted in Medigraphic, SciELO, and Google Scholar, including only publications that were found in full text, in Spanish, English, and Portuguese during the years 2014 to 2022. Obstetric violence causes the violation of women's sexual and reproductive rights, which makes it essential for all those involved in health care to be aware of the related physical and psychological repercussions that contribute to maternal and newborn morbidity and mortality, such as vaginal tears, breastfeeding problems, post-traumatic stress syndrome, and postpartum depression


Subject(s)
Physics , Women , Reproductive Rights , Obstetric Violence , Stress Disorders, Post-Traumatic , Breast Feeding , Morbidity , Violence Against Women
13.
Physis (Rio J.) ; 33: e33057, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521319

ABSTRACT

Resumo No Brasil, a violência obstétrica vem sendo pesquisada desde os anos 1980. Na década de 90, no entanto, o fenômeno passou a receber maior destaque. A forma de violência analisada neste trabalho refere-se a uma violência velada, chamada de "violência perfeita". Este ensaio reflete sobre a ocorrência da violência perfeita na obstetrícia, especialmente no que concerne às sutilezas do discurso médico, que pode travestir essa agressão numa forma de cuidado. A violência perfeita pode soar como preocupação da parte do médico com a saúde da gestante, que pode se submeter às recomendações médicas de forma passiva, por acreditar que deve ser o melhor para ela ou para o bebê. Ao praticar a violência perfeita, o obstetra pode interferir no desfecho do parto. A "epidemia" de cesarianas no Brasil tem sido justificada pelos médicos como preferência da mulher, mas pesquisas refutam essa hipótese e provocam a reflexão: quem está de fato escolhendo a modalidade de parto? O presente ensaio nos mostra que observar as sutilezas do discurso médico pode ajudar a responder essa pergunta.


Abstract In Brazil obstetric violence has been researched since the 1980s. However, in the nineties the phenomenon started to have a more prominent position. The form of violence analysed in this study refers to a covert violence, called "perfect violence". This essay reflects about the occurrence of perfect violence in obstetrics, especially regarding the subtleties of medical discourse, which can disguise this aggression as a form of care. This type of violence may sound as if it was a concern with the patient's health on behalf of the doctor, but it can make the patient submit herself to the medical recommendations in a passive manner, believing it is the best for her and her baby. In this way, violence is disguised as good practice, allegedly aiming at what is best for the patient. In practicing perfect violence, the doctor can interfere in the delivery outcome. The caesarean "epidemic" in Brazil has been justified by doctors as the woman's preference, but research undermines this hypothesis and raises the reflection: who is in fact choosing the type of childbirth? This essay shows us that observing the subtleties of medical discourse can help answering this question.

14.
Salud colect ; 19: e4676, 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1530371

ABSTRACT

RESUMEN Las mujeres con discapacidad se ven enfrentadas a una mayor precariedad a lo largo de sus vidas. Una de las áreas más afectadas es su salud sexual y reproductiva. El objetivo de este estudio fue identificar y analizar la literatura sobre violencia obstétrica en mujeres con discapacidad. La búsqueda se realizó durante los meses de agosto a octubre de 2022 en cinco bases de datos: PubMed; Web of Science; Dialnet; SciELO y Scopus. Se recuperaron 194 artículos y luego de aplicar los criterios de selección se analizaron diez artículos. Del análisis temático, emergió la dimensión: "violencia obstétrica capacitista hacia mujeres con discapacidad". Los hallazgos sugieren que las mujeres con discapacidad son invisibilizadas durante la atención obstétrica, lo que genera un cuidado inoportuno e intervenciones en cascada. Existe escasa literatura que aborde el fenómeno desde una perspectiva de derechos. Es urgente contar con equipos de salud aptos para atender a personas con discapacidad, así como también, problematizar el vínculo entre el personal e instituciones de salud y las mujeres con discapacidad en el marco de sus derechos sexuales y reproductivosa.


ABSTRACT Women with disabilities face increased precarity throughout their lives, with one of the most affected areas being their sexual and reproductive health. The aim of this study was to identify and analyze the scientific literature on obstetric violence against women with disabilities. The search was conducted from August to October 2022 in five databases: PubMed, Web of Science, Dialnet, SciELO, and Scopus. A total of 194 articles were retrieved, and after applying selection criteria, ten articles were analyzed. Through thematic analysis, the dimension "ableist obstetric violence towards women with disabilities" emerged. Findings suggest that women with disabilities are marginalized during obstetric care, resulting in untimely attention and cascading interventions. At present, there is scarce literature addressing this phenomenon from a rights-based perspective. Urgent measures are needed to train healthcare teams on the provision of care to people with disabilities. Additionally, it is crucial to critically examine the relationship between healthcare personnel and institutions to women with disabilities within the framework of their sexual and reproductive rights.

15.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1524049

ABSTRACT

Objetivos: verificar a ocorrência de violência obstétrica em uma maternidade pública de uma capital norte-brasileira, na percepção de puérperas. Método: estudo descritivo-exploratório e quantitativo, realizado com 123 puérperas internadas em alojamento conjunto. Os dados foram coletados em junho e julho de 2020, por meio de um questionário estruturado, analisados no Statistical Package for the Social Sciences®, versão 21. Resultados: a maioria desconhecia (59,3%) mas vivenciou (74,8%) a violência obstétrica. As práticas prevalentes foram peregrinação (34,1%), não ter acompanhante (22,8%), bebê retirado do campo de visão (20,3%), proibição de ingestão de alimentos (18,7%), toques vaginais repetitivos (17,9%), manobra de Kristeller (14,6%) e litotomia (12,2%), ocorridos no setor pré-parto, parto e pós parto (83,1%) e a categoria médica (92,8%) envolvida. Conclusão: houve alta ocorrência, inferindo mudanças na conduta profissional e reformulação de políticas para um cuidado integral à mulher no período gravídico-puerperal


Objectives: to verify the occurrence of obstetric violence in a public maternity hospital in a northern Brazilian capital, from the point of view of puerperal women. Method: descriptive-exploratory and quantitative study, carried out with 123 postpartum women hospitalized in rooming-in. Data were collected in June and July 2020, using a structured questionnaire, analyzed in the Statistical Package for the Social Sciences®, version 21. Results: most were unaware (59%) but had experienced obstetric violence (74.8%). The prevalent practices were pilgrimage (34.1%), prevented from having a companion (22.8%), baby removed from the field of vision (20.3%), prohibition of food intake (18.7%), vaginal touches repetitive (17.9%), Kristeller maneuver (14.6%) and lithotomy (12.2%), occurring in the pre-delivery, delivery and postpartum sector (83.1%) and the medical category (92 .8%) involved. Conclusion: there was a high occurrence, inferring changes in professional conduct and restructuring of guidelines for comprehensive care for women in the pregnancy-puerperal period


Objetivos: verificar la ocurrencia de violencia obstétrica en una maternidad pública de una capital del norte de Brasil, desde el punto de vista de las puérperas. Método: estudio descriptivo-exploratorio y cuantitativo, realizado con 123 puérperas hospitalizadas en alojamiento conjunto. Los datos fueron recolectados en junio y julio de 2020, utilizando un cuestionario estructurado, analizado en el Statistical Package for the Social Sciences®, versión 21. Resultados: la mayoría desconocía (59%) pero había sufrido violencia obstétrica (74,8%). Las prácticas predominantes fueron la peregrinación (34,1 %), la prohibición de tener acompañante (22,8 %), la retirada del bebé del campo de visión (20,3 %), la prohibición de ingesta de alimentos (18,7 %), los toques vaginales repetitivos (17,9 %), Kristeller maniobra (14,6%) y litotomía (12,2%), ocurriendo en el sector de preparto, parto y puerperio (83,1%) y la categoría médica (92,8%) involucrada. Conclusión: hubo alta ocurrencia, infiriendo cambios en la conducta profesional y reestructuración de las directrices para la atención integral a la mujer en el período embarazo-puerperio


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Parturition , Violence Against Women , Obstetric Violence
16.
Article in Spanish | LILACS, BDENF, CUMED | ID: biblio-1508177

ABSTRACT

Introducción: La violencia obstétrica está presente en el día a día de la maternidad y en la práctica de los profesionales de salud, donde es necesaria una atención ética y humanizada. Objetivo: Analizar los valores expresados por los significados de los profesionales de salud sobre la violencia obstétrica en el proceso de parto y nacimiento. Métodos: Estudio fenomenológico basado en la Teoría de los Valores de Max Scheler, realizado con 48 profesionales de salud de cuatro maternidades de Rio de Janeiro-RJ, Brasil, por medio de muestreo de conveniencia. Información recogida mediante entrevista fenomenológica entre abril/2017 y abril/2018 y analizada mediante el marco metodológico de la Teoría de la Interpretación de Paul Ricoeur. Resultados: Algunos profesionales desconocían o no reconocían la violencia obstétrica, se expresó un contravalor para la formación sanitaria. El valor científico apuntó a la posibilidad de resignificar la atención obstétrica como valor ético-vital en la práctica protectora contra los actos de violencia. Conclusión: Los valores vitales, éticos y científicos constituyen la base de una práctica segura y cualificada, y son valores protectores frente a la violencia obstétrica. Sin embargo, no se valora la formación sanitaria, lo que contribuye a la invisibilidad de las mujeres y de la propia violencia(AU)


Introduction: Obstetric violence is in the daily life of maternity hospitals and in the practice of healthcare professionals, where there is a need for humanized and ethic care. Goal: To analyze values expressed by the meanings of healthcare professionals about obstetric violence in the process of labor and birth. Methods: This is a phenomenological study, based on Max Scheler's Values Theory, carried out with 48 healthcare professionals of four maternity hospitals in Rio de Janeiro - RJ, Brazil. The participants were recruited through convenience sampling. Data was collected between April/2017 and April/2018 by phenomenological interview and analyzed using the methodological framework of Paul Ricoeur's Theory of Interpretation. Results: Some professionals were unaware or did not recognize obstetric violence, expresses itself a counter-value for health education. The scientific value points out to the possibility of re-signification of the obstetric care, as a vital-ethical value in protective practice against violence acts. Conclusion: Values in the vital-ethical and scientific field constitute a foundation for safe and qualified practice, being protective values in the face of obstetric violence. However, there is no appreciation for health education, which contributes to the invisibility of women and obstetric violence itself(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Health Education , Delivery of Health Care , Obstetric Violence/nursing , Humanizing Delivery
17.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1516834

ABSTRACT

Objetivo: analisar os dados contidos na literatura científica acerca da violência obstétrica no Brasil entre 2017 e 2022. Método: estudo de natureza básica, objetivamente exploratória com abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa de literatura. Os dados foram coletados nas bases de dados científicas, utilizando os descritores "violência" e "obstetrícia", respeitando o recorte temporal de 2017-2022. Resultados: obteve-se um total de 136 artigos. Desses, 26 estudos compuseram a amostra. Os dados coletados foram agrupados em três categorias temáticas, estruturadas a partir de três núcleos nominais: experiência de mulheres, vivências de profissionais e violações do corpo negro. Conclusão: enfermeiras (os) são as profissionais que mais falam abertamente sobre a temática, em geral atuam na prevenção de violências. Nota-se que muitas mulheres não conhecem o real significado do termo, e que mulheres negras são as que mais sofrem violações de direitos, pois são marcadas por estereótipos históricos.


Objective: to analyze the scientific literature about obstetric violence in the period 2017-2022. Method: basic and exploratory study with a qualitative approach, characterized as an integrative literature review. Data were collected from scientific database, using the descriptors "violence" and "obstetrics", and respecting the time frame of 2017-2022. Results: a total of 136 articles were obtained. 26 studies composed the sample. The collected data were grouped into three thematic categories, structured from three nominal cores women experience, experiences of professionals and violation of the black body. Conclusion: nurses are the professionals who speak most openly about the subject, in general they work in the prevention of violence. It is noted that many women do not know the real meaning of the term, and that black women are the ones who suffer the most violations of rights, because they are marked by historical stereotypes.


Objetivo: analisar os dados contidos na literatura científica acerca da violência obstétrica no Brasil entre 2017 e 2022. Método: estudo de natureza básica, objetivamente exploratória com abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa de literatura. Os dados foram coletados nas bases de dados científicas, utilizando os descritores "violência" e "obstetrícia", respeitando o recorte temporal de 2017-2022. Resultados: obteve-se um total de 136 artigos. Desses, 26 estudos compuseram a amostra. Os dados coletados foram agrupados em três categorias temáticas, estruturadas a partir de três núcleos nominais: experiência de mulheres, vivências de profissionais e violações do corpo negro. Conclusão: enfermeiras (os) são as profissionais que mais falam abertamente sobre a temática, em geral atuam na prevenção de violências. Nota-se que muitas mulheres não conhecem o real significado do termo, e que mulheres negras são as que mais sofrem violações de direitos, pois são marcadas por estereótipos históricos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnant Women , Racism
18.
Rev. baiana enferm ; 37: e52958, 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529656

ABSTRACT

Objetivos: construir uma tecnologia educativa na modalidade de cartilha direcionada às mulheres sobre os direitos da gestante durante o trabalho de parto e situações que caracterizam violência obstétrica. Método: pesquisa metodológica, qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturada com 14 enfermeiros residentes do programa de Residência de Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Pará. A análise de conteúdo foi utilizada para identificar significado, seguida pela elaboração textual, seleção das ilustrações e finalização da cartilha. Resultados: a violência obstétrica caracteriza-se como física, psicológica, negligência, discriminação, podendo acontecer no pré-natal, parto, puerpério e abortamento. A informação como alicerce para o conhecimento de mulheres por meio da cartilha pode contribuir de forma efetiva para o empoderamento e protagonismo de mulheres. Considerações finais: o processo de construção da cartilha, desenvolvida de forma participativa e dialógica, foi enriquecedor e oportunizou a disseminação de informação com embasamento científico para atuação junto à população-alvo.


Objetivos: elaborar tecnología educativa en la modalidad de folleto destinada a las mujeres sobre los derechos de las embarazadas durante el trabajo de parto y situaciones que caracterizan Violencia Obstétrica. Método: investigación metodológica y cualitativa en la que se realizaron entrevistas semiestructuradas con 14 enfermeros residentes del programa de Residencia de Enfermería Obstétrica de la Universidad Federal de Pará. Se empleó análisis de contenido para identificar significados, seguido por elaboración textual, selección de las ilustraciones y finalización del folleto. Resultados: la Violencia Obstétrica se caracteriza como física y psicológica, negligencia y discriminación, con la posibilidad de manifestarse en el período prenatal, el parto, el puerperio y en casos de aborto. Como base para mejorar el conocimiento de las mujeres, la información provista en el folleto puede contribuir en forma efectiva para el empoderamiento y protagonismo de las embarazadas. Consideraciones finales: el proceso para elaborar el folleto, que se desarrolló de manera participativa e dialógica, fue enriquecedor y permitió diseminar información con bases científicas para su aplicación junto con la población objetivo.


Objective: to create educational technology in the form of a booklet aimed at women on pregnant women's rights during labor and situations that characterize Obstetric Violence. Method: a methodological and qualitative research study; semi-structured interviews were conducted with 14 nurses from the Obstetric Nursing Residency program of the Federal University of Pará. Content analysis was used to identify meaning, followed by textual elaboration, selection of illustrations and finalization of the booklet. Results: Obstetric Violence is characterized as physical, psychological, negligence, and discrimination, and can take place during prenatal care, delivery, puerperium and miscarriage. Information as a foundation for women's knowledge through the booklet can effectively contribute to their empowerment and leading role. Final considerations: the process of building the booklet, developed in a participatory and dialogical way, was enriching and provided the opportunity to disseminate information with a scientific basis for action with the target population.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Health Education , Educational and Promotional Materials , Qualitative Research
19.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536260

ABSTRACT

Este artículo aborda las contribuciones de la Teoría Crítica como una forma específica de investigar y promover la formación en alfabetización informacional crítica. Se presentan algunas implicaciones cuando se transpone el modelo de la Teoría Crítica al estudio de los procesos informacionales y en particular se acota el significado que esta teoría puede tener en el desarrollo de la alfabetización informacional crítica. Desde el punto de vista metodológico, se parte de las contribuciones de Horkheimer y otros autores de esta línea de pensamiento, para mostrar, desde diversas perspectivas, por qué la alfabetización informacional crítica debe ser considerada por los profesionales de la Ciencia de la Información. Se defiende la necesidad de adquirir una competencia informacional crítica que se oponga a la actitud positivista o cientificista y reconozca las contradicciones inherentes a su propio objeto. El análisis del caso de la violencia obstétrica, ejemplo de la nula o deficiente alfabetización informacional crítica, muestra cómo la amplia y compleja actuación del racismo institucional y cultural, su forma de organización y desarrollo, a través de estructuras, prácticas, normas, procesos y políticas institucionales, genera comportamientos interpersonales y, de manera sutil, naturaliza las desigualdades producidas en el cuidado de las parturientas. Como medida de prevención se propone la formación en alfabetización informacional crítica de todos los colectivos profesionales que atienden a las puérperas, tarea que deberían asumir los profesionales de la Ciencia de la Información, además de extender su área de docencia e investigación a las de especialización médica como la Obstetricia.


This article addresses the contributions of Critical Theory as a specific way to investigate and promote training in critical information literacy. Some implications are presented when the Critical Theory model is transposed to the study of information processes and, in particular, the meaning that this theory can have in the development of critical information literacy is delimited. From the methodological point of view, it is based on the contributions of Horkheimer and other authors of this line of thought, to show, from different perspectives, why critical information literacy should be considered by Information Science professionals. The need to acquire critical informational competence is defended to oppose the positivist or scientific attitude and recognizes the contradictions inherent to its own object. The analysis of the case of obstetric violence, an example of null or deficient critical information literacy, shows how the broad and complex performance of institutional and cultural racism, its form of organization and development, through structures, practices, norms, processes and institutional policies, generates interpersonal behaviors and, in a subtle way, naturalizes the inequalities produced in the care of parturients. As a preventive measure, the training in critical information literacy of all professional groups that care for puerperal women is proposed, a task that Information Science professionals should assume, in addition to extending their area of teaching and research to those of medical specialization. like obstetrics.

20.
Ginecol. obstet. Méx ; 91(4): 256-263, ene. 2023. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506256

ABSTRACT

Resumen OBJETIVO: Determinar la sensación de maltrato o de acciones contra el natural modo de proceder durante la atención obstétrica e identificar los factores asociados con esa percepción por parte de las pacientes atendidas en un hospital público de Ciudad Juárez, Chihuahua. MATERIALES Y MÉTODOS: Estudio descriptivo, prospectivo, de serie de casos al que se incluyeron todas las pacientes internadas en el área de Ginecología del Hospital 66 del Instituto Mexicano del Seguro Social de Ciudad Juárez, Chihuahua, con diagnóstico de puerperio de parto, cesárea y aborto atendidas entre los meses de junio a diciembre de 2022. RESULTADOS: De 496 pacientes, 13.9% (n = 67) percibieron algún tipo de procederes incorrectos en las dimensiones de: mal trato y abuso 9.9% (n = 49), atención médica no autorizada 2.4% (n = 12). En percepción de acciones contra el natural modo de proceder: 22% (n = 109) de las mujeres entre 14 y 19 años percibieron que el trato recibido no fue el adecuado. De las pacientes atendidas en el turno nocturno 18% percibieron tratos inadecuados. El 17% de las mujeres atendidas por aborto percibieron que el trato recibido no fue adecuado. Riesgo de atención alejada del natural modo de proceder: grupo de edad de 14 a 19 años (RR 1.96; 1.30-3.72), las mujeres que han tenido 1 embarazo tuvieron un RR 1.92 (1.15-3.21) y con escolaridad secundaria RR 1.35 (0.81-2.24). CONCLUSIONES: Las pacientes en mayor riesgo de no recibir una atención obstétrica apegada a las normas de buen trato fueron las adolescentes de entre 14 a 19 años, las mujeres con escolaridad secundaria, las atendidas en el turno nocturno y las primíparas. Esto evidencia que la atención obstétrica no estrictamente apegada al natural modo de proceder sigue siendo una problemática importante en nuestra población de estudio.


Abstract OBJECTIVE: To determine the feeling of mistreatment or actions against the natural way of proceeding during obstetric care and to identify the factors associated with this perception on the part of patients attended in a public hospital in Ciudad Juárez, Chihuahua. MATERIALS AND METHODS: Descriptive, prospective, case series study including all patients admitted to the Gynaecology Department of Hospital 66 of the Instituto Mexicano del Seguro Social in Ciudad Juárez, Chihuahua, with a diagnosis of postpartum labour, caesarean section and abortion attended between June and December 2022. RESULTS: Of 496 patients, 13.9% (n = 67) perceived some type of incorrect procedures in the following dimensions: mistreatment and abuse 9.9% (n = 49), unauthorised medical care 2.4% (n = 12). In perception of actions against the natural way of proceeding: 22% (n = 109) of the women between 14 and 19 years of age perceived that the treatment received was not adequate. Of the patients seen during the night shift, 18% perceived obstetric violence. 17% of the women attended for abortion perceived that the treatment received was inadequate. Risk of care away from the natural way of proceeding: age group 14-19 years (RR 1.96; 1.30-3.72), women who have had 1 pregnancy had a RR 1.92 (1.15-3.21) and with secondary schooling RR 1.35 (0.81-2.24). CONCLUSIONS: Patients at highest risk of not receiving obstetric care adhering to standards of good treatment were adolescents aged 14-19 years, women with secondary schooling, those seen on the night shift and primiparas. This shows that obstetric care that is not strictly adherent to the natural way of proceeding continues to be a major problem in our study population.

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