Caracterización clínica de las disfunciones de piso pélvico en mujeres chilenas sintomáticas que consultan en un hospital universitario / Clinical characterization of pelvic floor dysfunctions in symptomatic Chilean women who visit an academic hospital

INTRODUCCIÓN: La prevalencia de las disfunciones de piso pélvico (DPP) puede llegar hasta un 25%, y esta incrementando con los años. El objetivo de este estudio es mostrar las características clínicas de pacientes sintomáticas sometidas a cistometría simple en el Hospital La Florida, entre diciembre del 2015 y marzo 2020. MÉTODOS: Es un estudio retrospectivo transversal. Se evaluaron los datos de todos los resultados de cistometrías simples de pacientes derivadas por sintomatología de piso pélvico entre los años 2015 y 2020. RESULTADOS: Se evaluaron 1.211 cistometrías simples. El motivo de derivación más frecuente fue prolapso de órganos pélvicos + incontinencia de orina (IO) (39.6%). 13.5% tuvieron resultado normal. 58% presentó test de esfuerzo positivo. 22.5% tenían prueba de estrés con vejiga vacía positiva. 17.6% presentó IO oculta. 21.9% de IO mixta. De las pacientes derivadas por vejiga hiperactiva o IO mixta, en el 14.2% se constató la presencia de contracciones no inhibidas y en el 34.8% la presencia de urgencia. CONCLUSIONES: Nuestro estudio aporta información sobre las DPP en la mujer chilena en un hospital universitario.

INTRODUCTION: Prevalence of pelvic floor dysfunctions (PFD) can be as high as 25%, and it is increasing over the years. The objective if this study is to show the clinical characteristics of symptomatic patients undergoing simple cystometry at La Florida Hospital, between December 2015 and March 2020. METHODS: This is a cross-sectional study. The data of all simple cystometries of patients derived for pelvic floor symptoms between 2015 and 2020 were evaluated. RESULTS: 1211 simple cystometries were evaluated. The most frequent reason for referral was pelvic organ prolapse + urinary incontinence (UI) (39.6%). 13.% had a normal result. 58% presented positive stress test. 22.% had a positive empty stress test. 17.6% had occult UI. 21.9% mixed UI. Of the patients referred by overactive bladder or mixed UI, 12.2% had detrusor contractions and 34.8% had urgency. CONCLUSIONS: Our study provides information on PFD in Chilean women in a university hospital. .

Occult urinary incontinence treatment: systematic review and meta-analysis-brazilian guidelines / Tratamento de incontinência urinária oculta: revisão sistemática e metanálise - diretrizes brasileiras

Abstract Objective To evaluate if performing anti-incontinence procedures during surgical anterior and/or apical prolapse correction in women with asymptomatic urinary incontinence (UI) may prevent stress urinary incontinence (SUI) postoperatively. Methods We have performed a systematic review of articles published in the PubMed, Cochrane Library, and Lilacs databases until March 31, 2016. Two reviewers performed the data collection and analysis, independently. All of the selected studiesweremethodologically analyzed. The results are presented as relative risk (RR), with a 95% confidence interval (CI). Results After performing the selection of the studies, only nine trials fulfilled the necessary prerequisites. In the present review, 1,146 patients were included. Altogether, the review included trials of three different types of anti-incontinence procedures. We found that performing any anti-incontinence procedure at the same time of prolapse repair reduced the incidence of SUI postoperatively (RR = 0.50; 95% CI: 0.28-0.91). However, when we performed the analysis separately by the type of anti-incontinence procedure, we found different results. In the subgroup analysis with midurethral slings, it is beneficial to perform it to reduce the incidence of SUI (RR = 0.08; 95% CI: 0.02-0.28). On the other hand, in the subgroup analysis with Burch colposuspension, there was no significant difference with the control group (RR = 1.47; 95% CI: 0.28-7.79]). Conclusion Performing any prophylactic anti-incontinence procedure at the same time as prolapse repair reduced the incidence of SUI postoperatively. The Burch colposuspension did not show any decrease in the incidence of SUI postoperatively.

Resumo Objetivo: Avaliar se a realização de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica do prolapso anterior e/ou apical em mulheres assintomáticas para incontinência urinária (IU) pode prevenir a incontinência urinária de esforço (IUE) no pós-operatório. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática dos artigos publicados nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e Lilacs até o dia 31 de março de 2016. Dois revisores realizaram a coleta e a análise de dados, de forma independente. Todos os estudos selecionados foram analisados metodologicamente. Os resultados estão apresentados como risco relativo (RR), com 95% de intervalo de confiança (IC). Resultados: Após a seleção do estudo, apenas nove estudos preencheram os prérequisitos necessários. Nesta revisão, 1.146 pacientes foram incluídos. No total, a revisão incluiu ensaios de três tipos diferentes de procedimentos anti-incontinência. Descobrimos que realizar qualquer procedimento anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IU no pós-operatório (RR = 0,50; IC 95%: 0,28-0,91). No entanto, quando fizemos a análise separadamente pelo tipo de procedimento antiincontinência, encontramos resultados diferentes. Na análise de subgrupos com slings miduretrais, é benéfico realizá-lo para reduzir a incidência de IU (RR = 0,08; IC 95%: 0,02- 0,28). Por outro lado, na análise de subgrupo com colposuspensão de Burch, não houve diferença significativa com o grupo controle (RR = 1,47; IC 95%: 0,28-7,79]). Conclusão: A realização de qualquer procedimento profilático anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IUE no pós-operatório. A colposuspensão de Burch nãomostrou diminuição na incidência de IUE no pós-operatório.