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1.
Mundo saúde (Impr.) ; 41(3): 395-403, maio, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-999550

ABSTRACT

O presente estudo objetivou verificar a perspectiva dos pacientes oncológicos e familiares em relação à Ordem deNão Reanimar (ONR). Foram entrevistados 104 pacientes oncológicos e 100 familiares que frequentavam o serviço deoncologia do Hospital Universitário Santa Terezinha, Joaçaba, Santa Catarina, Brasil, no ano de 2014. Os termos ONReram desconhecidos por 81,73% dos pacientes e por 82% dos familiares. Após esclarecimento do significado, 65,4%dos pacientes e 67% dos familiares mostraram-se favoráveis à ONR em caso de parada cardiorrespiratória de pacienteem fase final de doença terminal. A decisão compartilhada entre pacientes, familiares e médico obteve a preferência de58,65% dos pacientes e de 73% dos familiares, por iniciativa do médico que acompanha o tratamento, segundo 60,58%dos pacientes e 72% dos familiares. A realização de sua própria ONR foi considerada importante por 63,47% dospacientes e 68,63% dos familiares e a implantação da Ordem de não reanimar no Brasil por 75% dos pacientes e 74%dos familiares. Concluiu-se que a maioria dos pacientes e familiares desconhecia os termos ordem de não reanimar, masera favorável à implantação do procedimento no Brasil, à realização pessoal por meio de decisão compartilhada e quea abordagem ocorresse durante as consultas médicas. Os resultados deste estudo permitem inferir a necessidade de seampliar a discussão sobre a Ordem de Não Reanimar, no âmbito ético e social, com a finalidade de se emitir orientaçõespara assegurar a autonomia dos pacientes que se encontram na terminalidade da vida


This study aims to determine the perspective of oncological patients and their families in relation to the Do Not ResuscitateOrder (DNR). A questionnaire was applied to 104 oncological patients and 100 relatives, who were attended to by theoncology service of Hospital Universitário Santa Terezinha, Joaçaba, Santa Catarina, Brazil in 2014. The term DNR wasunknown by 81.73% of the patients and by 82% of the relatives. After clarifying its meaning, 65.4% of patients and 67%of the relatives were favorable towards DNR in the event of cardiorespiratory failure of the patient, in the final phase ofthe terminal disease. A shared decision between the patients, their relatives, and the doctor was preferred by 58.65%of patients and 73% of the relatives; a decision prompted by the initiative of the doctor accompanying the treatmentwas preferred by 60.58% of the patients and 72% of the relatives. The execution of the DNR by the patient him/herselfwas considered important by 63.47% of the patients and 68.63% of the relatives, and the introduction of the DNR inBrazil was considered important by 75% of the patients and 74% of the relatives. It is concluded that the majority ofthe patients and relatives did not know the term "Do Not Resuscitate Order", but were favorable to the introduction ofthe procedure in Brazil, the personal realization through the shared decision, and that the approach would occur duringmedical visits. The results of this study enable us to infer the need to broaden the discussion on DNR, in the ethical socialscope, in order to issue guidance to ensure the autonomy of patients who are in the terminal phases of life


Subject(s)
Humans , Male , Female , Bioethics , Advance Directives , Living Wills , Resuscitation Orders , Personal Autonomy
2.
Rev. bioét. (Impr.) ; 24(3): 596-602, set.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829691

ABSTRACT

Ordem de não reanimar consiste na manifestação expressa da recusa de reanimação cardiopulmonar por paciente com doença avançada em progressão. Objetivou-se descrever a atitude dos médicos em relação à ordem de não reanimar e à necessidade de sua normatização. Foi aplicado questionário a 80 médicos inscritos na delegacia do Conselho Regional de Medicina de Joaçaba/SC, Brasil. Verificou-se que 90% dos participantes conheciam o significado dessa ordem, 86,2% concordavam em acatá-la, 91,2% consideravam importante seu registro em prontuário e 92,5% consideravam oportuna a emissão de normatização a respeito. Concluiu-se que a maioria dos médicos tinha conhecimento sobre Ordem de Não Reanimar, concordava em respeitá-la, valorizava seu registro em prontuário e desejava a normatização por parte dos órgãos competentes.


The do-not-resuscitate order is the explicit statement by patients with advanced disease in progression refusing cardiopulmonary resuscitation. This study aimed to describe the attitude of physicians in relation to the this order and the need for its regulation. A questionnaire was applied to 80 physicians in the medical bureau of the Regional Council of Medicine of Joacaba/SC, Brazil. It was found that 90% of the respondents knew the meaning of do-not-resuscitate, 86.2% agreed to respect it, 91.2% considered it important to be registered in medical records and 92.5% understood as opportune the issuance of a regulation in this regard. It was concluded that most doctors knew about the do-not-resuscitate order, agreed to respect it, valued its registration in medical records and wanted its regulation by the relevant bodies.


La orden de no reanimar es la manifestación expresa de rechazo de la reanimación cardiopulmonar por parte de pacientes portadores de una enfermedad avanzada en progresión. Este estudio tuvo como objetivo describir la actitud de los médicos con respecto a esta orden y la necesidad de su regulación. Se aplicó un cuestionario a 80 médicos (50% del total) inscriptos en el distrito del Consejo Regional de Medicina de Joaçaba, Santa Catarina, Brasil. Se encontró que el 90% de los encuestados conocían el significado de esta orden, el 86,2% estaban de acuerdo en cumplirla, el 91,2% consideraban importante el registro en el historial médico y el 92,5% juzgaban oportuna la existencia de una regulación al respecto. Se concluyó que la mayoría de los médicos tenía conocimiento de la orden de no reanimar, estaba de acuerdo en respetarla, valoraba su registro en el historial médico y deseaba su regulación por parte de las instituciones competentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Bioethics , Cardiopulmonary Resuscitation , Medical Futility , Resuscitation Orders , Terminally Ill , Decision Making , Humanization of Assistance , Professional-Family Relations
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(4): 369-372, ago. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525173

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a veracidade do registro do óbito de pacientes pediátricos de um hospital terciário e comparar esse dado com o de um estudo anterior. MÉTODOS: O registro do óbito apresentado nos prontuários dos pacientes não ressuscitados entre os anos de 1999 e 2001 foi confrontado com o ato médico realizado durante as paradas cardiorrespiratórias, cuja descrição se deu através da padronização Utstein. Esse resultado foi comparado (através do teste de qui-quadrado, com proporções de concordância) com os resultados de um estudo anterior, que havia encontrado uma discrepância expressiva entre o ato médico e o registro de óbito em prontuário. RESULTADOS: Observamos uma concordância entre a prática médica e o registro no prontuário em 86,5 por cento dos casos. No estudo anterior essa taxa foi de apenas 27,5 por cento. CONCLUSÕES: Houve uma redução significativa na discrepância entre o ato médico e o registro de óbito no prontuário.


OBJECTIVE: To evaluate the accuracy of pediatric patients' death records of a tertiary care center, comparing these records with data from a previous study. METHODS: Death records entered on the medical charts of non-resuscitated patients between 1999 and 2001 were compared with the medical procedure during cardiac arrest, which was described based on the Utstein-style guidelines. Our results were compared (using the chi-square test for equality of distributions) with the results of a previous study, which revealed a significant discrepancy between the medical procedure and the death record entered on the medical chart. RESULTS: The data analysis revealed agreement between the medical procedure and the medical record notes in 86.5 percent of the cases. The agreement rate in the previous study was only 27.5 percent. CONCLUSIONS: There was a significant reduction of discrepancy between the medical procedure during a cardiac arrest and the death record entered on the medical chart.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Death Certificates , Medical Records/standards , Practice Patterns, Physicians' , Resuscitation Orders , Chi-Square Distribution , Cardiopulmonary Resuscitation/statistics & numerical data , Retrospective Studies , Terminal Care
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