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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(4): 500-505, July-Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951864

ABSTRACT

Abstract Introduction Myringotomy for tube insertion is the most common otologic surgery. Otorrhea is a frequent complication of this procedure and, to prevent it, most surgeons strongly recommend avoiding contact with water as this is thought to adversely impact on post-operative quality of life. Objective To understand the benefit of this recommendation. Methods Observational study - retrospective cohort study comparing the incidence of post-operative otorrhea and its impact on patients' quality of life, in two groups of patients comprising children under 10 years of age who underwent bilateral myringotomy and tube placement for chronic otitis media with effusion between May 2011 and May 2012. One group received water protection care after surgery, the other did not. Data was collected through telephonic interview, after one year of follow up (one year after the procedure). Water exposure without protection was considered the exposure event. Incidence of otorrhea and perceived impact on quality of life were the outcome measures. Results were compared after logistic regression. Results We included 143 children: 116 were not exposed to water without protection and 27 were exposed. In the not exposed group 36.2% had at least one episode of otorrhea, compared to 40.0% of the exposed group. Odds ratio for otorrhea on exposed was 1.21 (95% CI 0.51-2.85, p = 0.6). Negative impact on quality of life was reported by parents of 48.2% on the not exposed children, compared to 40.7% on the exposed group. This difference was not significant (p = 0.5). Conclusion We found that recommending water protection did not have beneficial effect on the incidence of otorrhea after myringotomy with tubes on chronic otitis media with effusion. However, such measures did not appear to have a negative impact on quality of life. This is a populational observational study with few cases (143 cases); these final statements would be better stated by a very large populational study with another large control group.


Resumo Introdução A miringotomia para inserção de tubo de ventilação é a cirurgia otológica mais comum. Otorreia é uma complicação frequente deste procedimento e, para evita-la, a maioria dos cirurgiões recomenda evitar o contato com a água, pois acredita-se que isso possa afetar negativamente a qualidade de vida pós-operatória. Objetivo Verificar o benefício dessa recomendação. Método Estudo observacional - estudo de coorte retrospectivo, comparando a incidência de otorreia pós-operatória e seu impacto na qualidade de vida dos pacientes, em dois grupos de pacientes com crianças menores de 10 anos submetidas à miringotomia bilateral e colocação de tubo de ventilação para o tratamento de otite média crônica com efusão, entre maio de 2011 e maio de 2012. Um grupo recebeu cuidados de proteção contra a água após a cirurgia, o outro não. Os dados foram coletados através de entrevista telefônica, após um ano de seguimento (um ano após o procedimento). A exposição à água sem proteção foi considerada o evento de exposição. A incidência de otorreia e o impacto percebido na qualidade de vida foram as medidas de resultado. Os resultados foram comparados após a regressão logística. Resultados Incluímos 143 crianças: 116 não foram expostas à água sem proteção e 27 foram expostas. No grupo não exposto, 36,2% apresentaram pelo menos um episódio de otorreia, em comparação com 40,0% do grupo exposto. A razão de chances (odds ratio) para otorreia no grupo exposto foi de 1,21 (IC 95%: 0,51-2,85, p = 0,6). O impacto negativo na qualidade de vida foi relatado pelos pais de 48,2% nas crianças não expostas, em comparação com 40,7% no grupo exposto. Essa diferença não foi significante (p = 0,5). Conclusão Não verificamos um efeito benéfico sobre a incidência de otorreia ao recomendar a proteção contra a água após colocação de tubos de ventilação para otite média com efusão. Entretanto, tais medidas não parecem ter tido um impacto negativo na qualidade de vida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Otitis Media, Suppurative/etiology , Otitis Media, Suppurative/prevention & control , Postoperative Complications/prevention & control , Otitis Media with Effusion/surgery , Water , Middle Ear Ventilation/adverse effects , Otitis Media, Suppurative/epidemiology , Portugal/epidemiology , Postoperative Complications/epidemiology , Quality of Life , Logistic Models , Incidence , Retrospective Studies , Risk Factors , Treatment Outcome , Ear, Middle/metabolism , Secondary Prevention
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. xvii,70 p. tab, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-734206

ABSTRACT

Em aproximadamente 90 por cento das lesões mucosas de LTA o nariz é o único sítio envolvido. As orelhas normalmente não são envolvidas na leishmaniose mucosa, embora o envolvimento mucoso da nasofaringe possa afetar o orifício da tuba de Eustáquio provocando o aparecimento de otite média com efusão nas formas mais avançadas de leishmaniose mucosa. Caso a otite média não seja identificada e conduzida de forma adequada, o paciente pode ficar com seqüelas otológicas e audiológicas de difícil recuperação. Este estudo objetivou avaliar as funções da orelha média dos pacientes com forma mucosa de LTA para verificar a freqüência de disfunção tubária/otite média com efusão e descrever os fatores a elas associadas. Foi realizado um estudo prospectivo e longitudinal nos pacientes com Leishmaniose Mucosa ou Cutâneo-mucosa, atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas na Fundação Oswaldo Cruz, a partir de 2008. Os pacientes foram submetidos às avaliações otorrinolaringológica e fonoaudiológica nas consultas prétratamento e até um mês após a conclusão do tratamento ou até a normalização das alterações, composta de: questionário de avaliação de alterações auditivas e de queixas otorrinolaringológicas; avaliação endoscópica das mucosas laríngea, faríngea, oral e nasal; avaliação otoscópica; audiometria tonal, audiometria vocal, impedanciometria. Foram descritas as freqüências simples das variáveis categóricas e as medidas de tendência central e dispersão das variáveis quantitativas contínuas...


As freqüências de otite média foram comparadas entre as diferentes localizações de lesões mucosas por LTA por teste para proporção do tipo qui-quadrado. Foram incluídos 17 pacientes, sendo 15 do sexo masculino (88,2 por cento) e dois do sexo feminino (11,8 por cento). A idade variou de 30 a 77 anos, com média de 52,7 anos. Quatro pacientes (23,5 por cento) apresentaram curva B ou C no exame imitânciométrico, sendo que destes, dois (11,8 por cento) apresentavam retração de membrana timpânica e um (5,9 por cento) curva audiométrica do tipo condutiva. No pós-tratamento, dos quatro pacientes com alteração de orelha média no pré-tratamento, um manteve curva C (25 por cento), dois normalizaram e um não teve seu último exame realizado, porém apresentava normalização do padrão condutivo de sua audiometria. A ausência de alteração da tuba auditiva em 75 por cento dos casos nos alerta para que outros mecanismos que não o obstrutivo pelo processo inflamatório da LTA estejam envolvidos na etiopatogenia da OME decorrente da LM. Estes resultados tornam visíveis a importância da realização de avaliação otoscópica e de exames audiométricos e imitanciométricos antes e após o tratamento de pacientes com leishmaniose mucosa...


Subject(s)
Humans , Eustachian Tube , Leishmaniasis , Otitis Media
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