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1.
Rev. bras. psicanál ; 54(1): 114-128, jan.-mar. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288882

ABSTRACT

Este trabalho propõe que a denúncia midiática construída em rede por coletivos de mulheres vítimas de violência sexual contribui para a integração e a elaboração psíquica de traumas relativos a crimes de violência sexual. Apresenta a hipótese de que a denúncia no espaço público, através de redes de apoio virtuais, autoriza o diálogo entre a teoria psicanalítica e os estudos feministas. Esse diálogo será aqui realizado por meio de categorias analíticas relativas à transição entre o pai assassinado e o pai morto: os silêncios consentido e da fantasia, o testemunho, e a denúncia enquanto lugar de fala.


This paper proposes that the mediatic accusation networked by groups of women victims of sexual violence contributes to the integration and psychic elaboration of traumas related to crimes of sexual violence. It presents the hypothesis that accusation in public space, through virtual support networks, permits us to dialogue between psychoanalytic theory and feminist studies. This dialogue will be carried out here through analytical categories concerning the transition between the murdered father and the dead father, the consented and fantasy silences and the testimony.


Este trabajo propone que la denuncia mediática construida en red por colectivos de mujeres víctimas de violencia sexual contribuye a la integración y elaboración psíquica de traumas relacionados a los crímenes de violencia sexual. Presenta la hipótesis de que la denuncia en el espacio público, a través de redes de apoyo virtuales, nos autoriza al diálogo entre la teoría psicoanalítica y los estudios feministas. Este diálogo se realizará a través de categorías analíticas relativas a la transición entre el padre asesinado y el padre muerto, los silencios consentido y de fantasía y el testimonio.


Cet article propose que la dénonciation médiatique mise en réseau par des groupes de femmes victimes de violence sexuelle contribue à l>intégration et à l>élaboration psychique de traumatismes liés à des crimes de violences sexuelles. Il présente l'hypothèse que la dénonciation dans l'espace public, par l'intermédiaire des réseaux de support virtuels, nous autorise à établir un dialogue entre la théorie psychanalytique et les études féministes. Ce dialogue sera mené ici au moyen des catégories analytiques concernant la transition entre le père assassiné et le père décédé, les silences consentis et fantasmés et le témoignage.

2.
Rev. bras. psicanál ; 47(3): 103-110, jul.-set. 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138310

ABSTRACT

Joyce McDougall afirma que a sexualidade humana é na sua origem traumática, traumatismo que está ligado ao reconhecimento da diferença entre os sexos. A configuração edipiana, seja na sua dimensão homossexual ou heterossexual, confronta o indivíduo com a impossibilidade de possuir os dois sexos, como também de possuir seus pais. Este artigo sugere que a distinção entre "pai assassinado" e "pai morto" é crucial na internalização da diferença sexual. A fantasia de "um pai espancado" e suas transformações emergem na análise de certos pacientes homens e expressam a apropriação do pai morto (pai simbólico). Quatro casos clínicos são descritos. A autora formula a hipótese de que alguns casos clínicos demonstram a incapacidade de elaborar a perda do pai simbólico e apresentam erotização desta perda.


Joyce McDougall states that human sexuality is traumatic in its origin, a trauma which is related to the acknowledgement of the difference between genders. The Oedipal configuration, whether in its homosexual or heterosexual dimension, confronts the individual with the impossibility of possessing both genders, as well as that of possessing his parents. This article suggests that the distinction between “murdered father” and “dead father” is crucial in the understanding of gender difference. The fantasy of “a beaten father” and its transformations appear in the analysis of certain male patients and express the appropriation of the dead father (symbolic father). Four clinical cases are described. The author formulates the hypothesis that some clinical cases show the incapacity to elaborate the loss of the symbolic father, and show erotization of this loss.


Joyce McDougall afirma que la sexualidad es traumática en su origen, un traumatismo que está relacionado con el reconocimiento de la diferencia entre los sexos. La configuración edípica, ya sea en su dimensión homosexual o heterosexual, confronta al individuo con la imposibilidad de poseer los dos sexos como también de poseer a sus padres. Este artículo sugiere que la distinción entre “padre asesinado” y “padre muerto” es crucial en la interiorización de la diferencia sexual. La fantasía de “un padre golpeado” y sus transformaciones aparecen en el análisis de ciertos pacientes hombres y expresan la apropiación del padre muerto (padre simbólico). Se describen cuatro casos clínicos. La autora formula la hipótesis de que algunos casos clínicos demuestran la incapacidad de elaborar la pérdida del padre simbólico y presentan el erotismo de esta pérdida.

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