ABSTRACT
Considerando a abordagem analítico-comportamental, atitudes podem ser consideradas respostas avaliativas emitidas de acordo com uma história prévia de aprendizagem. O paradigma de equivalência de estímulos, utilizando procedimentos que simulam o comportamento simbólico no laboratório, tem possibilitado entender a formação de atitudes como uma rede de relações arbitrárias entre classes de estímulos e atributos avaliativos. Esta visão tem auxiliado na compreensão de como fenômenos sociais, tais como estereótipos e preconceitos, podem ser estabelecidos e modificados. O objetivo deste trabalho é apresentar algumas contribuições, a partir de evidências empíricas demonstradas por pesquisas que utilizaram este paradigma nas últimas décadas, particularmente a partir da década de 90, que fortalecem a equivalência de estímulos como um modelo comportamental importante para o estudo das atitudes