Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(2): 455-466, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-995882

ABSTRACT

Introdução: As síndromes paraneoplásicas são entidades polimórficas cujos sintomas não são atribuíveis a um tumor primário ou metastático. Seu aparecimento pode preceder, ser sincrônico ou suceder o diagnóstico de uma neoplasia. São geralmente deflagradas por mecanismos imunológicos em resposta a antígenos tumorais, ou por fatores hormonais. As paraneoplasias se caracterizam por relação de temporalidade com o surgimento de neoplasia, resposta parcial ou nula aos tratamentos convencionais, morbidade elevada e remissão com o tratamento adequado do tumor. Objetivamos aqui atualizar as principais síndromes paraneoplásicas musculoesqueléticas, utilizando-se os critérios de Bradford Hill. Serão discutidas as características clínicas, a frequência em determinados tumores e, quando possível, sua terapêutica. Métodos: revisão de literatura efetuada entre abril e maio de 2018 nos bancos de dados PubMed, Google Scholar e OMNIS PUCRS, utilizando as palavras-chaves: "paraneoplasm", "rheumatological", "osteomuscular". As síndromes paraneoplásicas osteomusculares descritas neste manuscrito foram identificadas através dos critérios de Brandford Hill, que priorizam a temporalidade entre seu surgimento e o diagnóstico de tumor. Resultados: Foram identificadas as seguintes paraneoplasias osteomusculares: osteoartropatia hipertrófica, poliartrite paraneoplásica, sinovite simétrica com "pitting" edema (RS3PE), fasciite palmar e poliartrite, miosites e a osteomalácia induzida por tumor. Conclusão: O reconhecimento precoce das paraneoplasias osteomusculares é de suma importância na cronologia diagnóstica de certos tumores. As síndromes paraneoplásicas osteomusculares estão relacionadas tanto a tumores sólidos quanto a hematológicos. A literatura acerca das síndromes paraneoplásicas reumatológicas se mostra limitada em número e rigor científico.


Introduction: Paraneoplastic syndromes are polymorphic entities whose symptoms are not attributable to a primary or metastatic tumor. Their appearance can precede, be contemporary or succeed the diagnosis of a neoplasm. They are usually deflagrated by immunological responses to tumor antigens or by hormonal factors. Paraneoplasias are characterized by relation of temporality with the onset of neoplasia, partial or no response to conventional treatments, high morbidity and remission with appropriate treatment of tumor. This study aims to update the main musculoskeletal paraneoplastic syndromes based on the Bradford-Hill criteria. Clinical characteristics, frequency in certain tumor and, when possible, their therapy will be discussed as well. Methods: Literary review performed between April and May 2018 in PubMed, Google Scholar and OMNIS PUCRS databases with keywords: "paraneoplasm", "rheumatological" and "osteomuscular". The musculoskeletal paraneoplastic syndromes described in this article were identified based on Bradford-Hill criteria, which prioritizes the temporality between its onset and the diagnosis of tumor. Results: Were identified the following musculoskeletal paraneoplasias: hypertrophic osteoarthropathy, paraneoplastic polyarthritis, Remitting seronegative symmetrical synovitis with pitting edema (RS3PE), palmar fasciitis and polyarthritis and cancer-associated myositis, tumor-induced osteomalacia. Conclusion: The early recognition of musculoskeletal paraneoplasias is of substantial importance in the diagnostic chronology of certain tumors. The musculoskeletal paraneoplastic syndromes are related to both solid and hematological tumors. The literature on rheumatological paraneoplastic syndromes is limited in number and scientific rigor.


Subject(s)
Paraneoplastic Syndromes , Arthritis
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(8): 1217-1225, nov. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-471737

ABSTRACT

Ectopic adrenocorticotropic secretion (EAS) is responsible for 12-17 percent of cases of Cushing's syndrome (CS) and covers a range of tumours, from undetectable benign lesions to widespread metastases. The syndrome is often associated with severe hypercortisolaemia, which aggravates the underlying condition. EAS requires a complete workup that includes the establishment of endogenous CS, diagnosis of adrenocorticotropic hormone (ACTH) dependency, localization of the source of ACTH secretion and rapid biochemical control of hypercortisolaemia. Dynamic endocrine tests should include inferior petrosal sinus sampling with CRH stimulation. Localization studies depend on the availability of reliable high-resolution cross-sectional imaging. This systematic review of the largest published series of patients with EAS (over 380 patients) reveals the common trends in the prevalence and management of this syndrome. The concept of 'occult' EAS has been revisited and the terms 'overt' and 'covert' EAS introduced. In addition to small cell lung carcinoma, the most common causes of ectopic EAS are bronchial carcinoids, thymic tumours, islet cell tumour of the pancreas, medullary thyroid carcinomas, and phaeochromocytomas. Their prevalence and the best localization modalities are presented. Medical and surgical management is discussed on the basis of the extensive experience of major referral centres.


A secreção ectópica de ACTH (SEA) é responsável por 12-17 por cento dos casos de síndrome de Cushing (SC), cobrindo uma variedade de tumores, desde lesões benignas indetectáveis a metástases disseminadas. A SEA está freqüentemente associada com hipercortisolemia grave, que agrava a condição de base e requer uma avaliação completa, que inclui a confirmação da SC endógena, o diagnóstico da dependência ao ACTH, a localização da fonte da secreção de ACTH e o controle bioquímico rápido da hipercortisolemia. Testes endócrinos dinâmicos devem incluir a coleta de amostras do seio petroso inferior com estímulo pelo CRH. O estudo da localização da fonte depende da disponibilidade de procedimentos de imagem de alta-resolução confiáveis. A revisão sistemática das maiores séries publicadas de pacientes com SEA (mais de 380 pacientes) revela tendências comuns na prevalência e manejo dessa síndrome. O conceito de SEA "oculta" está sendo revisado e os termos SEA "manifesta" e "latente" são introduzidos. Além do carcinoma pulmonar de pequenas células, as causas mais comuns de SEA são os carcinóides brônquicos, tumores tímicos, tumor de ilhotas pancreáticas, carcinoma medular de tiróide e feocromocitoma; sua prevalência e as melhores modalidades para localização são apresentadas. O manejo clínico e cirúrgico é discutido com base na vasta experiência dos principais centros de referência.


Subject(s)
Humans , ACTH Syndrome, Ectopic/diagnosis , ACTH Syndrome, Ectopic/etiology , ACTH Syndrome, Ectopic/therapy , Abdominal Neoplasms/complications , Abdominal Neoplasms , Adrenocorticotropic Hormone/blood , Biomarkers/blood , Carcinoid Tumor/complications , Carcinoid Tumor , Corticotropin-Releasing Hormone , Cushing Syndrome/diagnosis , Diagnosis, Differential , Hydrocortisone/blood , Petrosal Sinus Sampling , Tomography, X-Ray Computed , Thoracic Neoplasms/complications , Thoracic Neoplasms
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL