ABSTRACT
Objective: The study aims were to compare the radiographic bone loss of implant-supported complete dentures submitted to immediate or delayed loading and to correlate this loss with different features of the patients involved. Material and Methods: Sixty protocol model implants, in 49 patients, were selected. Thirty-two protocol model implants were submitted to immediate loading, i.e., within 48 h. The remainder were submitted to delayed loading, three to six months later. Questionnaires that collected data on gender, age, location and number of implants, maintenance time and socioeconomic status were analysed. The measurements were obtained from digital panoramic radiographs (ANOVA, MANOVA; Students t test, p < 0.05). Results: The radiographic bone loss in the models that underwent immediate and delayed loading was 2.4 mm and 2.5 mm (p > 0.05), respectively; regarding gender and the location and number of implants, the results did not differ (p > 0.05). The average ages of the immediate (62.8 ± 10.1 years old) and the delayed (54.5 ± 5.46 years old) protocol groups were significantly different (p < 0.05). In tests examining multivariate associations with the dependent variable of bone loss >4 mm, there was association with a greater number of sites in the maxilla, older age and female gender. The odds ratio indicated that a loss of more than 4 mm was 17 times more likely in the maxilla. Conclusion: 1 - Well-maintained implant-supported complete denture sunder went little bone loss; 2 - there were no differences in radiographic outcomes between different techniques of rehabilitation; and 3 - there was greater bone loss in the maxilla, compared to the mandible; 4 - there were no correlations between bone loss and social class, age or gender of the patients.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a perda óssea radiográfica das próteses totais implanto-suportadas submetidas à carga imediata ou convencional e correlacionar este dado com diferentes características dos pacientes envolvidos. Materiais e Métodos: Foram selecionados 49 pacientes, que portavam 60 próteses modelo protocolo. Trinta e duas próteses foram submetidas a carga imediata, isto é, dentro de 48 horas. O restante foi submetido a carga entre três e seis meses depois da cirurgia de implante. Questionários sobre gênero, idade, localização e número de implantes, tempo de manutenção e condição socioeconômica foram analisados. As medidas das perdas ósseas foram obtidas a partir de radiografias digitais panorâmicas (ANOVA, MANOVA; teste t de Student, p <0,05). Resultados: A perda óssea radiográfica nas próteses submetidas a carga imediata e a carga convencional foi de 2,4 mm e 2,5 mm, respectivamente (p> 0,05); em relação ao gênero, a localização e ao número de implantes, os resultados não diferiram (p> 0,05). A idade média dos pacientes submetidos a carga imediata foi de 62,8 ± 10,1 anos, e, os pacientes submetidos a carga no tempo convencional apresentaram média de idade igual a 54,5 ± 5,46 anos (p <0,05). Nas análises multivariadas da variável dependente perda óssea >4 mm, houve associação com a maxila, pacientes mais idosos e do sexo feminino. A razão de risco indicou que uma perda óssea >4 mm apresentava 17 vezes mais chances de ocorrer na maxila. Conclusão: 1 - Próteses totais implanto-suportadas, quando submetidas a manutenções periódicas adequadas, geram pequena perda óssea; 2 - Os resultados radiográficos não demonstraram diferenças entre as técnicas de reabilitação analisadas; e 3 - Houve uma maior perda de osso na maxila, em comparação com a mandíbula.