Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. polis psique ; 7(1): 49-73, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836405

ABSTRACT

A cidade tem sido objeto de inúmeras escritas. Escrevem maldizendo-a os desertores que rumam às suas casas no campo ou às suas comunidades autossustentáveis. Escrevem clamando por ela os ocupados nas escolas, nos prédios abandonados, nas praças, nas universidades. Escrevem preocupados os economistas com suas sacras probabilidades. O que torna improrrogável que escrevamos a cidade? Perseguindo esta interrogação, colocamos em cena um personagem interpelado por uma voz que o exorta a caminhar pelas ruas de um Rio de Janeiro que lhe desorienta os sentidos intoxicados de confortáveis certezas. Em seguida pensamos tal processo à luz do materialismo filosófico de Epicuro e Lucrécio, com vistas à proposição de uma escrita urbana que não apenas interpreta fenômenos urbanos, mas que, transgredindo o sensível, inventa cidades e subjetividades.


The city has been object of countless writings. Cursing it write the deserters while depart to its country houses or self-sustainable communities. Claiming for it write the occupiers at schools, abandoned buildings, parks, universities. Concerned write the economists with its sacred probabilities. What makes unextendable that we write the city? On this quest we screened a character haunted by a voice which urges him to walk on the Rio de Janeiro’s streets that disorientates his senses intoxicated by comfortable certainties. On the following we analyze this process by the light of the Epicurus and Lucretius’ philosophical materialism, aiming to propose an urban writing that doesn’t interpret urban phenomena but transgressing the senses creates cities and subjectivities.


La ciudad está siendo objeto de innumerables escritas. La escriben los desertores mientras rumban hacia sus casas de campo o comunidades auto-sostenibles. La escriben los ocupas en las escuelas, los edificios abandonados, las universidades. Escriben pesarosos los economistas con sus sacras probabilidades. ¿Qué hace improrrogable que escribamos la ciudad? En esta búsqueda hemos puesto en cena un personaje azumbrado por una voz que le insta a caminar por las calles de un Rio de Janeiro que le desorienta los sentidos intoxicados de confortables certezas. A continuación hemos pensado este proceso bajo la luz del materialismo filosófico de Epicuro y Lucrecio, objetivando la proposición de una escrita urbana que no solamente interpreta los fenómenos urbanos, aunque transgrediendo el sensible inventa ciudades y subjetividades.


Subject(s)
Authorship , Cities , Individuality , Philosophy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL