Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicol. polit ; 12(24): 297-311, ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-693292

ABSTRACT

Neste artigo, apontamos, a partir dos estudos sobre a memória política da ditadura militar no Brasil, que a memória oficial tem sido um poderoso instrumento de manutenção do imaginário colonialista marcado pelo discurso oficial que tenta levar ao esquecimento determinados eventos políticos. Utilizando o conceito de colonialidade de poder, de Quijano (2002; 2005) e o conceito de dissenso, defendido por Rancière (1996), procuramos compreender a política da memória como dissenso, questionando o consenso que tem levado a uma política de esquecimento deliberada em toda América Latina. Tratamos de mostrar que existe uma memória política que se manifesta como forma de resistência e luta política fortalecendo a participação e a ação política de movimentos sociais contrapondo-se às "políticas de esquecimento" que foram estabelecidas ao longo da ditadura e do período de redemocratização brasileiro, contribuindo para a desconstrução dos padrões de poder impostos pela matriz colonial.


In this paper, we point out, from the studies on Memory politics of the military dictatorship in Brazil, that the official memory has been a powerful tool for keeping the imaginary of colonialism by the official discourse that tries to sink certain political events into oblivion. By using the concept of coloniality of power, by Quijano (2002; 2005) and the concept of dissent, defended by Ranciére (1996), we seek to understand the politic of memory as a dissent, putting the consensus in question in order to promote a politic of oblivion throughout Latin America. We try to show that there is a memory politic which manifests itself as a way of resistance and political fight to empower the participation and the political actions of the social movements opposing to a "politic of oblivion" established during the Brazilian dictatorship and redemocratization period which contributes to the deconstruction of the standards imposed by the colonial matrix of power.


En este artículo, señalamos, a partir de los estudios sobre la memoria política de la dictadura militar en Brasil, que la memoria oficial ha sido un poderoso instrumento de manutención del imaginario colonialista marcado por el discurso oficial que intenta llevar al olvido determinados eventos políticos. Utilizando el concepto de colonialidad del poder, de Quijano (2002; 2005) y el concepto de disenso, defendido por Rancière (1996), procuramos comprender la política de la memoria como disenso, cuestionando el consenso que ha llevado a una política de olvido deliberada en toda América Latina. Tratamos de mostrar que existe una memoria política que se manifiesta como forma de resistencia y lucha política fortaleciendo la participación y la acción política de movimientos sociales en contraposición a las "políticas de olvido" que fueron establecidas a lo largo de la dictadura y del período de redemocratización brasileño, contribuyendo a la deconstrucción de los patrones de poder impuestos por la matriz colonial.


Subject(s)
Brazil , Colonialism , Memory , Politics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL