Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. ciênc. prof ; 38(4): 758-772, out.-dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-976564

ABSTRACT

Resumo: Estudos sobre desenvolvimento de identificação de gênero têm indicado a presença de estereotipias na escolha de cores, brinquedos e objetos nos primeiros três anos de vida, suscitando discussões sobre método. O objetivo deste artigo é analisar o uso de objetos e sua relação com dinâmicas polifônicas na produção de significados de gênero em brincadeiras. Foram utilizados multimétodos qualitativos com foco em interações diádicas (criança-objeto) e triádicas (adulto-criança-objeto) com quatro meninas de 30 a 36 meses. Uma etapa de entrevista com as cuidadoras também foi incluída. Os dados foram submetidos à análise dialógica temática e relacionados às expectativas de gênero convencionais. Os resultados indicam como os processos de convencionalização ocorrem nas interações orientados para a manutenção do binarismo como dinâmica dominante na produção de subjetividades, em brincadeiras que envolvem: ações de cuidar de si e do outro; regulação de significados e usos de objetos pelas cuidadoras orientadas para o convencional; e ambivalências entre enunciados de gênero....(AU)


Abstract: Studies on development of gender identification indicate the presence of stereotypes in the choice of colors, toys and objects in three year-olds, provoking discussions about method. This article aims to analyze the use of objects and their relation to polyphonic dynamics in the production of meanings of gender in play. Four girls aged 30 to 36 months took part in qualitative multimethod sessions with a focus on dyadic (child-object) and triadic (adult-child-object) interactions. Caregivers took part in an individual semi-structured interview. Data were submitted to a thematic dialogic analysis and related to conventional gender expectations. Results indicated that conventionalization processes occur in interactions oriented to the maintenance of binarism as a dominant dynamics in the production of subjectivities in early childhood in Brazil, in play that involves: actions of caring for oneself and the other; caregivers' regulation of meanings and objects towards a permanence of gender stereotypes; and ambivalences that may indicate change in course....(AU)


Resumen: Los estudios sobre desarrollo de identificación de género han indicado la presencia de estereotipias en la elección de colores, juguetes y objetos en los primeros tres años de vida, suscitando discusiones sobre método. El objetivo de este artículo es analizar el uso de objetos y su relación con dinámicas polifónicas en la producción de significados de género en juegos. Cuatro niñas de 30 a 36 meses participaron de un estudio con uso de multimétodos cualitativos con foco en interacciones diádicas (niño-objeto) y triádicas (adulto-niño-objeto). Una etapa de entrevista con las cuidadoras también fue incluida. Los datos fueron sometidos al análisis dialógico temático y relacionados a las expectativas de género convencionales. Los resultados indican que los procesos de convencionalización ocurren en las interacciones orientadas hacia la permanencia del binarismo como dinámica dominante en la producción de subjetividades, en juegos en la primera infancia en Brasil que implican: acciones de cuidar de sí y del otro; la regulación de significados y de objetos por las cuidadoras orientadas a la permanencia de los estereotipos; y ambivalencias entre enunciados de género que pueden indicar cambios....(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Psychology , Child , Gender Identity
2.
Psico USF ; 18(3): 395-406, set.-dez. 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-697893

ABSTRACT

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que teve por objetivo compreender os sentidos atribuídos por crianças às relações que estabelecem com a cidade. Os recursos metodológicos para coleta de informações consistiram na realização de uma Oficina de Fotografia seguida de entrevistas para leitura das imagens produzidas. Discute-se aqui reflexões sobre o que apresentam os discursos e imagens fotográficas produzidos pelas crianças, analisados à luz do enfoque histórico-cultural em Psicologia e das contribuições de autores do Círculo de Bakhtin. Os resultados indicam que as crianças reconhecem haver circunstâncias em que ocupam uma situação de exclusão social, pois criticam tais circunstâncias e seus efeitos. Todavia, entendem que o bairro em que residem oferece benefícios para seus moradores. Conclui-se que a cidade em que se deu a pesquisa permite o agenciamento de múltiplas possibilidades, pois com fronteiras e sentidos intercambiantes, caracteriza-se por sua condição polifônica que propicia diversidades de experiências...


This article presents the results of a research that aimed at understanding the meanings imputed by children to the relationships they establish with the city. The methodological resources used to collect information consisted of a Workshop of Pictures followed by interviews for the reading of the images produced. Here, reflections are made about what is presented in the speeches and photographic images produced by the children, analyzed in the light of the history-cultural focus on Psychology and of the contributions of authors of Bakhtin's circle. The results indicate that the children recognize that there are circumstances in which they are in a situation of social exclusion, since they criticize such circumstances and their effects. However, they understand that the suburb where they live offer benefits to its residents. The conclusion is that the city where the research took place provides multiple possibilities because, with interchangeable borders and meanings, it is characterized by its polyphonous condition, which propitiates different experiences...


Este artículo presenta los resultados de una investigación cuyo objetivo fue comprender los sentidos que los niños atribuyen a las relaciones que establecen con la ciudad. Los recursos metodológicos para obtener la información consistieron en la realización de un Taller de Fotografía seguido de entrevistas para percibir la lectura de las imágenes producidas. Aquí se discuten las reflexiones sobre lo que se presenta en los discursos e imágenes fotográficas producidas por los niños, analizadas bajo la luz del enfoque histórico-cultural de la Psicología y de las contribuciones de los autores del Círculo de Bakhtin. Los resultados indican que los niños reconocen que existen circunstancias en las que ocupan una situación de exclusión social, ya que critican tales circunstancias y sus efectos. Además, entienden que el barrio en el que viven ofrece beneficios a sus habitantes. Se concluye que la ciudad en la que se realizó la investigación permite el agenciamiento de múltiples posibilidades, ya que, al tener fronteras y sentidos intercambiables, se caracteriza por su condición polifónica que propicia una gran variedad de experiencias...


Subject(s)
Humans , Child , Cities , Photography , Psychology, Social
3.
Rev. bras. psicanál ; 46(4): 85-97, out.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138257

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é apresentar o pensamento bakhtiniano como conjunto de conhecimentos produzidos, em diálogo, por intelectuais, cientistas e artistas que nasceram no final do cza-rismo e que, ainda hoje, interessam às Ciências Humanas, à Linguística, à Literatura. Especialmente nos anos 1920, eles se envolveram em importantes debates, interessados em apresentar novas posturas em relação à linguagem, ao discurso, à estética, à filosofia e à ética, dialogando polemicamente com o marxismo ortodoxo, com tendências dominantes tanto na psicologia como na filosofia, com o estrutu-ralismo, a estilística, o formalismo e, até mesmo, com a nascente psicanálise. O autor que empresta seu nome a esse pensamento, Mikhaïl Mikhálovich Bakhtin (1895-1975), pode ser caracterizado como o filósofo da linguagem, tendo vivido e produzido até a década de 1970. Dentre os conceitos que chegam ao século XXI, destaca-se dialogismo, fundado na relação constitutiva eu/outro, esteio dessa perspectiva dialógica da vida e da linguagem.


This article aims at presenting the Bakhtinian thought as a group of different sets of knowledge produced, in dialogue, by intellectuals, scientists, and artists who were born at the end of czarism and who are, even today, of interest to the Human Sciences, Linguistics, and Literature. Especially in the 1920s, they were involved in important debates, interested in presenting new theoretical approaches to language, discourse, esthetics, philosophy, and ethics, polemically discussing with orthodox Marxism, with domineering tendencies both in psychology and in philosophy, with structuralism, stylistics, formalism, and even with emerging psychoanalysis. The author who characterizes this thinking and lends his name to it, MikhaïlMikhálovich Bakhtin (1895-1975), can be characterized as the language philosopher. He lived and produced until the 1970s. Among the concepts which have reached the 21st century is dialogism, based on the I/other constitutive relation, which is the support for this dialogic perspective in life and in language.


El objetivo de este artículo es presentar el pensamiento bajtiniano como un conjunto de conocimientos producidos, en diálogo, por intelectuales, científicos y artistas que nacieron al final del zarismo y que, aún hoy, se interesan por las Ciencias Humanas, la Lingüística y la Literatura. Especialmente en los años 1920, estos se involucraron en importantes debates, interesados en presentar nuevas posturas en relación al lenguaje, el discurso, la estética, la filosofía y la ética, dialogando deforma polémica con el marxismo ortodoxo, con tendencias dominantes tanto en la psicología como en la filosofía, con el estructuralismo, la estilística, el formalismo e, incluso, con el naciente psicoanálisis. El autor que presta su nombre a dicho pensamiento, Mijaíl Mijáilovich Bajtín (1895-1975), puede ser caracterizado como el filósofo del lenguaje, habiendo vivido y producido hasta la década de 1970. Entre los conceptos que llegan al siglo XXI, se destaca el dialogismo, fundado en la relación constitutiva yo/otro, apoyo de esta perspectiva dialógica de la vida y del lenguaje.

4.
J. psicanal ; 44(81): 233-244, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647128

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é demonstrar como a busca do significado do termo inferno é uma obsessão semiótica que perpassa pela obra inteira de Graciliano Ramos. Tudo começa na dúvida que assalta o menino mais velho, personagem de Vidas Secas, quando este, ao ouvir uma “palavra esquisita” - inferno -, procura saber o significado; pergunta à mãe (sinhá Vitória), ao pai (Fabiano) e até à cachorra Baleia, mas não consegue descobrir o que é inferno. Ao fazer a pergunta “O que é inferno?”, o menino instaura de pronto um problema semiótico, na medida em que, conforme a clássica lição de Ferdinand de Saussure, ele detém o significante, mas não conhece o significado. Ao pedir explicações à mãe, o menino fica sabendo que o inferno é “um lugar ruim”. Para compreender esse significado, ele indaga de sinhá Vitória se ela já tinha ido ao inferno para saber se era um lugar ruim. Tal indagação lhe vale uma repreensão e uma pancada na cabeça. Mas a pergunta do menino era da mais legítima prática semiótica, pois como sinhá Vitória poderia saber que o inferno é um lugar ruim, se nunca tinha ido lá? Estamos diante de uma ampla questão semiótica que envolve a relação entre os signos, o conhecimento e a realidade. Para explicar o conhecimento de sinhá Vitória a respeito do inferno, temos de recorrer às teorias de Mikhail Bakhtin e, mais especificamente, a seus conceitos de intertextualidade e polifonia. No artigo, demonstraremos como inferno é uma “realidade” construída por toda uma rede de discursos intertextuais e polifônicos, produzidos em diferentes épocas e culturas. É justamente contra essa construção semiótica realizada pelo discurso do mundo adulto que se insurge Graciliano, em Infância, na medida em que questiona “as certezas” das instituições (família, escola, religião). E não é por acaso que uma dessas “certezas” questionadas é a existência do inferno. Em Infância, ao negar o inferno, desafiando a própria mãe e a Igreja, Graciliano é, na verdade, o menino mais velho de Vidas Secas na busca obstinada pela significação do mundo.


The aim of this article is to demonstrate how the search for the meaning of the word hell is a semiotic obsession that pervades through the entire work of Graciliano Ramos. All starts with the doubt that assails the oldest boy, character of Vidas Secas, when he, upon hearing a “strange word” - hell -, tries to find out its meaning, asks his mother (sinhá Vitória), father (Fabiano) and even the dog Baleia, but cannot figure out what hell is. In asking the question “What is hell?” the boy at once establishes a semiotic problem, in the extent that, according to the classic lesson of Ferdinand de Saussure, he holds the significant, but does not know the meaning. When asking for explanations to his mother, the boy learns that hell is “a bad place”. To understand this meaning, he asks sinhá Vitória if she had ever gone to hell to know if it was a bad place. This inquiry earns him a rebuke and a blow to the head. But the question of the boy was the most legitimate semiotic practice, because how would sinhá Vitória know that hell is a bad place, if she had never been there? We are before a broad semiotic issue involving the relationship between the signs, the knowledge and the reality. To explain the knowledge of sinhá Vitória about hell, we must resort to the theories of Mikhail Bakhtin and, more specifically, to his concepts of intertextuality and polyphony. In the article, we will demonstrate how hell is a “reality” built by a whole network of intertextual and polyphonic discourses, produced in different times and cultures. It is precisely against this semiotic construction performed by the discourse of the adult world that Graciliano rebels in Infância (Childhood), in the extent that he questions “the certainties” of institutions (family, school, religion). And it is not a coincidence that one of these “certainties” questioned is the existence of hell. In Infância (Childhood), by denying hell, defying his own mother and the Church, Graciliano is actually the oldest boy of Vidas Secas in obstinate search for the meaning of the world.


El objetivo del presente artículo es demostrar como la búsqueda del significado del término infiernogira en torno a una observación semiótica a lo largo de toda la obra de Graciliano Ramos. Todo comienza con la duda que sorprende al niño mayor, personaje de Vidas Secas, cuando al escuchar una “palabra extraña” - infierno - intenta saber el significado; pregunta a su madre (señora Victoria), al padre (Fabiano) y hasta a la perra Ballena, pero no puede descubrir qué significa infierno. Al formular la pregunta “¿Qué es infierno?”, el niño inmediatamente instaura un problema semiótico, en la medida en que - de acuerdo a la clásica lección de Saussure - él también obtiene el significante pero no conoce el significado. Al solicitar explicaciones a su madre, el niño pasa a saber que el infierno es un “lugar malo”. Para comprender ese significado, él indaga de la señora Victoria si ya había ido al infierno como para saber que era un lugar malo. Tal indagación le cuesta una reprensión y un golpe en la cabeza. Pero la pregunta del niño era de la más legítima práctica semiótica porque ¿cómo la señora Victoria podría saber que el infierno era un lugar malo sin nunca haber ido hasta allá? Estamos frente a una amplia cuestión semiótica que envuelve la relación entre los signos, el conocimiento y la realidad. Para explicar el conocimiento de la señora Victoria al respecto del infierno, tenemos que recurrir a las teorías de Mikhail Bakhtin y, más específicamente, a sus conceptos de intertextualidad y polifonía. En este artículo demostraremos como infierno es una “realidad” construida por toda una red de discursos intertextuales y polifónicos, producidos en diferentes épocas y culturas. Es justamente contra esa construcción semiótica realizada por el discurso del mundo adulto que se alza Graciliano, en Infancia, en la medida en que cuestiona “las certezas” de las instituciones (familia, escuela, religión). No es por acaso que una de esas “certezas” cuestionadas se trate de la existencia del infierno. En Infancia, al negar el infierno, desafiando a la propia madre y a la Iglesia, Graciliano verdaderamente es el niño mayor de Vidas Secas en la obstinada búsqueda por el significado del mundo.

5.
Rev. mal-estar subj ; 10(3): 995-1033, set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603420

ABSTRACT

Neste trabalho discutimos as concepções de dialogismo e polifonia desenvolvidas por Bakhtin no campo literário, bem como formulações inspiradas em suas reflexões, aplicadas ao campo da pesquisa em ciências humanas, especialmente na psicologia. O objetivo é esboçar a perspectiva dialógica no campo do romance polifônico (Bakhtin, 1936/2008) e no contexto dos estudos do self e da identidade narrativa (Hermans, 1996, 2001), discutindo suas implicações para a compreensão da narrativa autobiográfica produzida por uma jovem egressa de medida sócio-educativa. A partir da análise do relato, identificamos os efeitos de sentido produzidos na interação entre pesquisadora e entrevistada, bem como o repertório de posições pessoais da narradora. Observou-se que o emprego da Entrevista Narrativa (Schütze, 1992), em que se recomenda ao entrevistador não fazer perguntas diretivas, criou uma situação de intercâmbio simultaneamente cooperativo e conflituoso, cujo processo pode ser entendido à luz das formulações dialógicas. Como espaço intersubjetivo assimétrico, o processo da entrevista tornou visíveis as estratégias de enfrentamento e negociação do poder entre as partes; a jovem protestou contra as regras da entrevista, solicitou perguntas mais explícitas e sugeriu alterações nas regras, insistindo no modelo convencional de entrevista. Compondo o espaço de interação da entrevista, observaram-se os macro-contextos que marcaram a narração: vozes doutrinárias das instituições voltadas para autores de infração, vozes da família, vozes auto-afirmativas dos pares de delinqüência, vozes de auto-afirmação e de auto-censura entre outras. Em termos da construção narrativa do self, o relato da entrevistada revelou as contradições e incoerências entre posições do "eu" ao longo da interação. No modo como se apresentou, ressoam as vozes pessoais e coletivas de parentes, juízes, assistentes sociais, psicólogos e outras personagens com as quais dialogou no trabalho de dar-se a conhecer à sua ouvinte e a si mesma.


This paper discusses the concepts of dialogism and polyphony as developed by Bakhtin in his literary studies as well as some formulations inspired by his works which are applied to human sciences research, especially to psychology. The aim is to outline the dialogical perspective on the polyphonic novel (Bakhtin, 1936/2008) and in the context of studies on self and narrative identity (Hermans, 1996, 2001), and discuss their implications for the understanding of the autobiographic narrative of a young woman who has undergone judicial measures due to conflict with the law. In the narrative analysis, we identified the effects of meaning produced in the interaction between interviewer and interviewee and the narrator's personal position repertoire. It was observed that the use of Narrative Interview (Schütze, 1992), which recommends the interviewer to avoid direct questions, resulted in an interchange marked simultaneously by cooperation and conflict, that may be understood by dialogical theory. As an asymmetrical inter-subjective space the interview process revealed coping and power negotiation strategies; the interviewee protested against the interview's rules, asked for direct questions and suggested alteration of the rules insisting on a more conventional type of interview. Composing this interaction space were observed the narration's macro-contexts: voices from institutions responsible for delinquent youth, family voices, self affirmative voices of peers involved in infractions, voices of self reprehension and so on. In terms of self narrative construction her account revealed contradictions and inconsistencies of I-positions throughout the interaction. In her self presentation can be heard personal and collective voices of relatives, judges, social workers, psychologists and other characters with whom she maintained dialogue in her task of making herself comprehensible for her listener and intimately for herself.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Interview, Psychological , Police Power
6.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603661

ABSTRACT

A obra de Bakhtin tem sido apropriada não apenas pela Linguística, como também por diferentes áreas do conhecimento, como a Psicologia, a Educação e as Artes. Ao aproximarmos este autor do campo do desenvolvimento humano, podemos compreender de que modo o dialogismo e a polifonia podem ser evocados no diálogo com os contextos desenvolvimentais e com as práticas discursivas. Essa aproximação contribui para repensar o paradigma científico que contempla o desenvolvimento unicamente como uma sequência linear de estágios e aquisições maturacionais. Para além dessas considerações reducionistas, Bakhtin provoca o leitor para narrar o seu próprio desenvolvimento, que é sempre relacional, dialógico e posicionado


Subject(s)
Humans , Human Development , Language
7.
Estud. psicol. (Natal) ; 14(1): 41-50, jan.-abr. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525436

ABSTRACT

O presente artigo investiga as experiências de mulheres mastectomizadas tais como estas se presentificam em seus discursos sobre a vivência do câncer de mama, bem como suas estratégias de negociação dos desafios da doença. Foram analisadas 11 sessões de um grupo de apoio ocorridas em um serviço de atendimento público. A partir da análise temática das sessões, com o auxílio dos princípios do dialogismo e da polifonia, a partir do referencial histórico-cultural, pôde ser percebida a oposição entre o saber científico ("sentença" médica) e o saber popular (possibilidade de cura), bem como a questão do estigma social associado ao câncer e ao gênero feminino. O grupo constituiu-se como um espaço para que esses diferentes saberes se atualizassem e fossem transmitidos, refletindo uma construção coletiva das ideias em torno do câncer, o que permitiu ressignificar os modos de enfrentamento e as diversas vivências relacionadas à doença.


This article investigates the mastectomized women's experiences and discourses about breast cancer, and also their strategies of negociation about the disease's challenges. 11 sessions of a support group for these women, carried out in a public service, were analyzed. The sessions were analyzed using thematic analysis and the dialogism and polyphony notions, within an historical and cultural approach that showed the opposition between the scientific knowledge (medical verdict) and the popular knowledge (possibility of cure), also the social stigma of the disease and the feminine gender . The group offered the setting for different knowledge to be updated and conveyed, reflecting a joint construction of the ideas about cancer and giving new meanings to facing and living with the disease.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms
8.
Psicol. clín ; 20(1): 57-63, 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-488959

ABSTRACT

Este artigo aborda o problema da comunicação, a denominada "barreira lingüística", a partir de uma reflexão sobre o termo alemão Dolmetscher, que serve para designar aquele que exerce a atividade de tradução, na grande maioria das vezes, da passagem oral de uma língua a outra. Essa atividade é considerada como apenas um dos problemas da comunicação. Por meio da investigação acerca da origem deste termo alemão, enfatiza-se uma dupla vertente relacionada a essa atividade: uma de rejeição, outra de acolhimento. Por um lado, este termo origina-se de vocábulos estrangeiros ao próprio alemão, denotando sua face de rejeição e ressaltando a incomunicabilidade. Por outro, este termo em sua origem designava não apenas o intérprete, mas o mediador ou conciliador entre duas partes adversas, assinalando a sua dimensão de acolhimento.


This article approaches the issue of communication, particularly the "linguistic barrier", based upon a reflection on the German term Dolmetscher, which designates an individual that "translates" orally one language to another. This activity is considered only one of several communication problems. By investigating the origin of the German term, we emphasize the double nature related with this activity: one of rejection, and another one of acceptance. On one hand this term originates from words that are strangers to the German language, highlighting the issues of rejection and non-communicability. On the other, this term, in its origin, designates not only the interpreter, but the mediator between adversary parts, highlighting the acceptance dimension.


Subject(s)
Humans , Communication , Linguistics , Rejection, Psychology , User Embracement
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL