Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
ImplantNews ; 11(6a): 105-118, 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: lil-733637

ABSTRACT

As doenças peri-implantares (mucosite e peri-implantite) são alvo de muita discussão e um problema clínico crescente. O objetivo do tratamento é eliminar a infecção e tentar promover a reosseointegração. Os patógenos podem ser transmitidos para áreas sadias vizinhas dos dentes e implantes, e a limpeza interna das conexões protéticas já é fundamental. Desta forma, suas etiologias e tratamentos foram revisados criticamente, analisando estudos em animais, séries de casos, casos-controle, estudos clínicos controlados e randomizados. As influências das terapias adjuvantes em estudos pré-clínicos (quatro estudos), dos polimorfismos gênicos (cinco estudos), do perfil inflamatório (nove estudos) e dos mecanismos cirúrgicos (12 estudos) e não cirúrgicos (13 estudos) para tratamento também foram analisadas. A peri-implantite tem progressão mais pronunciada do que a periodontite crônica. Até o momento, pôde-se concluir que a periodontite e a peri-implantite compartilham o mesmo agente etiológico e parecem ser influenciadas pela predisposição genética e pela perda do equilíbrio entre a agressão bacteriana/defesa do hospedeiro. O tratamento da peri-implantite deve ser realizado através de acesso cirúrgico. O tratamento não cirúrgico não é previsível, dependendo do tipo e da configuração do defeito, sendo o tratamento regenerativo importante apenas em defeitos contidos. Não há método de desinfecção ideal e a associação de dois métodos não deve ser descartada. O enxerto conjuntivo subepitelial deve ser considerado, principalmente quando a recessão mucosa pós-cirúrgica prejudica a estética, ou quando há necessidade de aumento da mucosa queratinizada. O cuidado preventivo pode ser o melhor tratamento para uma doença infecciosa como a peri-implantite.


Subject(s)
Disease Progression , Peri-Implantitis , Polymorphism, Genetic , Therapeutics
2.
Rev. bras. reumatol ; 51(5): 474-483, nov. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599944

ABSTRACT

Os alelos HLA-DRB1, que codificam uma sequência de aminoácidos (QKRAA/QRRAA/RRRAA) nas posições 70 a 74 da terceira região hipervariável da cadeia β1 do gene DRB1, denominada epítopo compartilhado (EC), estão associados a maior suscetibilidade e gravidade para artrite reumatoide (AR) em diversas populações. OBJETIVO: Determinar a frequência dos alelos HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com AR, e sua associação a fator reumatoide (FR) e anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPA). MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos 412 pacientes com AR e 215 controles. A tipificação HLA-DRB1 foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) usando primers específicos e hibridização com oligonucleotídeos de sequência específica (SSOP). A pesquisa de ACPA foi determinada pela técnica de ELISA, e a do FR por nefelometria. Para análises estatísticas foram utilizados os testes do qui-quadrado e t de Student e a regressão logística. RESULTADOS: Alelos HLA-DRB1*04:01, *04:04 e *04:05 associaram-se à AR (P < 0,05)); a despeito do amplo intervalo de confiança, vale a pena ressaltar a associação observada entre o alelo DRB1*09:01 e a doença (P < 0,05). Alelos HLA-DRB1 EC+ foram observados em 62,8 por cento dos pacientes e em 31,1 por cento do grupo-controle (OR 3,62; P < 0,001) e estiveram associados a ACPA (OR 2,03; P < 0,001). Alelos DRB1-DERAA mostraram efeito protetor para AR (OR 0,42; P < 0,001). CONCLUSÃO: Em uma amostra de pacientes brasileiros com AR de etnia majoritariamente mestiça, alelos HLA-DRB1 EC+ estiveram associados à suscetibilidade à doença e à presença de ACPA.


The HLA-DRB1 alleles encoding an amino acid sequence (QKRAA/QRRAA/RRRAA) at position 70 74 of the third hypervariable region of the β1 chain of the HLA-DRB1 gene, called shared epitope (SE), are associated with increased susceptibility to and severity of rheumatoid arthritis (RA) in different populations. OBJECTIVE: To determine the frequency of HLA-DRB1 alleles in Brazilian patients with RA and their association with rheumatoid factor (RF) and anti-citrullinated peptide antibodies (ACPA). METHODS: Four hundred and twelve patients with RA (ACR 1987) and 215 controls were included. HLA-DRB1 typing was performed by use of polymerase chain reaction (PCR) with specific primers and hybridization with sequence-specific oligonucleotide probe (SSOP). ACPA was measured by use of the ELISA technique and RF by nephelometry. The statistical analysis comprised the chi-square and Student t tests and logistic regression. RESULTS: HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 alleles were associated with RA (P < 0.05); despite the wide confidence interval, it is worth noting the association between the DRB1*09:01 allele and RA (P < 0.05). HLA-DRB1 SE+ alleles were observed in 62.8 percent of the patients and in 31.1 percent of controls (OR 3.62; P < 0.001) and were associated with ACPA (OR 2.03; P < 0.001). DRB1-DERAA alleles showed a protective effect against RA (OR 0.42; P < 0.001). CONCLUSION: In a sample of Brazilian patients with RA, most of whom of mixed heritage, HLA-DRB1 SE+ alleles were associated with susceptibility to disease and presence of ACPA.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Arthritis, Rheumatoid/genetics , HLA-DRB1 Chains/genetics , Alleles , Brazil , Case-Control Studies
3.
Botucatu; s.n; 2011. 94 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-673779

ABSTRACT

Os linfomas representam um grupo heterogêneo de tumores que acometem o tecido linfóide nodal e extranodal. O tratamento, baseado na utilização da poliquimioterapia associada ou não à radioterapia, tem proporcionado altas taxas de cura. Entretanto, é sabido que tais terapias podem induzir mutações genéticas que, mais tarde, podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de neoplasias secundárias. Assim sendo, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos tardios das terapias antineoplásicas para linfomas. Para isso, foram investigados os danos no DNA e a capacidade de reparo da molécula pelo teste do cometa, e a relação entre polimorfismos e expressão de dois genes de reparo do DNA - XRCC1 (codons 280 e 399) e hOGG1 (codon 326) – com os níveis de lesões genotóxicas. A casuística do estudo incluiu 3 grupos de indivíduos: 14 pacientes recém-diagnosticados com linfoma e antes de qualquer tratamento antineoplásístico (grupo pré-terapia); 29 pacientes com história de linfoma e que haviam finalizado o tratamento há no mínimo 2 anos (histopatologicamente negativos para neoplasia; grupo pós-terapia); 29 indivíduos saudáveis pareados por sexo, idade e hábito tabagista (grupo controle). Os resultados mostraram que os pacientes com diagnótico ou história de linfoma (pré e pós-terapia, respectivamente), apresentavam níveis aumentados de danos no DNA quando comparados aos indivíduos saudáveis. Esses dados evidenciam a relação entre a presença da doença e lesões no DNA, e que mesmo com diagnóstico negativo, os indivíduos com história de linfoma apresentam níveis aumentados de genotoxicidade até, em média, sete anos após o término da terapia.


Lymphomas are a heterogenous group of malignancies that arise in nodal sites with or without extranodal involvement. The treatment, based on polychemotherapy associated or not with radiotherapy, has provided high cure rates. However, it is known that such therapies can induce genetic mutations that could be related to development of second malignancies. Therefore, the present study aimed to evaluate the late effects of antienoplastic therapies for lymphomas. DNA damage and repair capability as depicted by the comet assay, and the relationship between DNA repair genes polymorphisms (XRCC1 codons 280 and 399, hOGG1 codon 326) or gene expressions and the levels of DNA lesions were investigated. Three groups were included in this study: pre-therapy, with 14 patients newly diagnosed with lymphoma and before any antienoplastic; post-therapy, with 29 patients with history of lymphoma and who had finished treatment at least three years before blood collection (histopathologically negative for neoplasia); control, with 29 healthy subjects matched for age, sex and smoking habit. The results showed that patients from pre- and post-therapy groups presented higher amount of DNA damage than the healthy subjects. These data first indicated that individuals with lymphoma have high frequency of primary DNA lesion in lymphocytes, then, that even with negative histopathological diagnostic, patients with history of lymphoma presented increased DNA damage until the average of 7 years after the end of therapy. The reduced DNA repair capability and the low XRCC1 and hOGG1 expression observed in the post-therapy group could explain such findings. Furthermore, higher DNA repair capability was observed in those subjects with XRCC399arg/arg, XRCC1280arg/his and hOGG1326ser/ser genotypes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , DNA Damage , Gene Expression , Lymphoma/drug therapy , Mutation
4.
An. acad. bras. ciênc ; 81(3): 367-380, Sept. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-523968

ABSTRACT

Human beings have taken successive approaches for the understanding and management of diseases. Initially brewed in supernatural concepts and mystical procedures, a vigorous scientific approach has emerged on the grounds of fundamental disciplines such as anatomy, microbiology, biochemistry, physiology, immunology, pathology, and pharmacology. The resulting integrated knowledge contributed to the current classification of diseases and the way Medicine is carried out today. Despite considerable progress, this approach is rather insufficient when it comes to systemic inflammatory conditions, such as systemic lupus erythematosus, that covers clinical conditions ranging from mild pauci-symptomatic diseases to rapidly fatal conditions. The treatment for such conditions is often insufficient and novel approaches are needed for further progress in these areas of Medicine. A recent breakthrough has been achieved with respect to chronic auto-inflammatory syndromes, in which molecular dissection of underlying gene defects has provided directions for target-oriented therapy. Such approach may be amenable to application in systemic auto-immune diseases with the comprehension that such conditions may be the consequence of interaction of specific environmental stimuli and an array of several and interconnected gene polymorphisms. On the bulk of this transformation, the application of principles of pharmacogenetics may lead the way towards a progressively stronger personalized Medicine.


O homem tem buscado sucessivas abordagens para o entendimento e manejo das doenças. Partindo de conceitos sobrenaturais e procedimentos místicos, uma abordagem científica vigorosa vicejou com base em disciplinas fundamentais como a anatomia, microbiologia, bioquímica, fisiologia, imunologia, patologia e farmacologia. O conhecimento integrado resultante contribuiu para a atual classificação das doenças e a formacom que a Medicina atual é praticada. Apesar deste considerável progresso, esta abordagem é insuficiente quando se trata de condições inflamatórias sistêmicas, como o lúpus eritematoso sistêmico, que abrange condições variando de formas brandas e pauci-sintomáticas até condições rapidamente fatais. O tratamento dessas condições é frequentemente insuficiente e novas abordagens são necessárias para progresso adicional nessas áreas da Medicina. Um avanço recente foi obtido no que tange às síndromes auto-inflamatórias hereditárias, nas quais a dissecção molecular dos defeitos gênicos subjacentes forneceu direcionamento para terapia orientada a alvos moleculares específicos. Esta abordagem é passível de aplicação às doenças auto-imunes sistêmicas com a compreensão de essas condições podem ser conseqüência da interação de estímulos ambientais específicos e uma gama de vários polimorfis mosgênicos interconectados. No escopo dessa transformação, a aplicação dos princípios de farmacogenéticas poderá contribuir para o progressivo desenvolvimento de uma Medicina personalizada vigorosa.


Subject(s)
Humans , Autoimmune Diseases/diagnosis , Forecasting , Arthritis, Rheumatoid/diagnosis , Arthritis, Rheumatoid/genetics , Arthritis, Rheumatoid/therapy , Autoimmune Diseases/genetics , Autoimmune Diseases/therapy , Chronic Disease , Lupus Erythematosus, Systemic/diagnosis , Lupus Erythematosus, Systemic/genetics , Lupus Erythematosus, Systemic/therapy , Pharmacogenetics , Syndrome
5.
J. bras. patol. med. lab ; 43(3): 219-225, maio-jun. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-460974

ABSTRACT

INTRODUCTION: One of the several metabolic pathways involved in breast carcinogenesis is the human polymorphism in the mitochondrial targeting sequence Ala-9Val of the manganese superoxide dismutase (MnSOD) gene, which has been previously associated with increased risk of breast cancer in females. Since there is no previous report on this polymorphism in male breast cancer, the objective of this study is to analyze MnSOD polymorphism in a population of males and females with breast cancer from the southernmost state of Brazil, compared to healthy controls. METHODS: A case-control study of one hundred patients affected by breast cancer (11 men and 89 women) and 370 healthy age-adjusted database controls was performed. DNA was extracted from paraffin-embedded tumoral tissue. MnSOD polymorphism was determined by PCR-RFLP techniques using restriction enzyme Hae III. Chi-square test was used to compare MnSOD frequency distribution. RESULTS: MnSOD genotypic frequencies in all patients with breast cancer were AA = 15 percent; AV = 56 percent; VV = 29 percent and controls AA = 6.5 percent; AV = 68.1 percent and VV = 25.4 percent. Both male and female patients with breast cancer presented significantly higher AA frequencies compared to controls (p = 0.035), suggesting strong association of this genotype with breast cancer. A 2.15-fold (95 percent confidence interval [CI] 1.393-4.541) risk of breast cancer was found among individuals carrying the MnSOD AA allele-containing genotypes compared with the MnSOD VV and AV genotypes. DISCUSSION: These results confirm the already established association of MnSOD AA genotype with female breast cancer and further indicate a similar frequency distribution and increased risk in the male population.


INTRODUÇÃO: Uma das diversas rotas metabólicas envolvidas no processo de carcinogênese da mama é o polimorfismo Ala-9Val do gene da superóxido dismutase dependente de manganês, cuja associação com o aumento do risco de câncer de mama em mulheres já é bem estabelecida na literatura. Contudo, não existem estudos envolvendo esse polimorfismo no carcinoma de mama em homens, principalmente devido à baixa prevalência dessa neoplasia. O objetivo deste estudo é analisar o polimorfismo da MnSOD em uma população de homens e mulheres com câncer de mama no sul do Brasil, comparando tais achados com controles saudáveis. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso-controle em cem pacientes com câncer de mama (11 homens e 89 mulheres) e 370 controles saudáveis. O DNA foi extraído do tecido tumoral emblocado em parafina. O polimorfismo da MnSOD foi determinado por técnicas de PCR-RFLP usando a enzima de restrição Hae III. O teste do qui quadrado foi usado para comparar a distribuição das freqüências dos polimorfismos. RESULTADOS: As freqüências genotípicas dos pacientes com câncer de mama foram AA = 15 por cento; AV = 56 por cento; VV = 29 por cento e dos controles AA = 6,5 por cento; AV = 68,1 por cento e VV = 25,4 por cento. Os pacientes com câncer de mama, tanto as mulheres como os homens, apresentaram freqüências significativamente mais elevadas do genótipo AA quando comparadas aos controles (p = 0,035), sugerindo associação forte desse genótipo com o câncer de mama. O intervalo de confiança foi de 1,393-4,541 (95 por cento) e o risco encontrado foi de 2,15 para indivíduos portadores do genótipo AA, quando comparados com os controles que tinham os genótipos VV e AV da MnSOD. DISCUSSÃO: Esses resultados confirmam a associação já estabelecida do genótipo da MnSOD AA com câncer de mama em mulheres e indicam distribuição de freqüência similar e risco aumentado na população masculina.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Breast Neoplasms/genetics , Polymorphism, Genetic , Superoxide Dismutase , Case-Control Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL