Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. APS ; 14(2)abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606346

ABSTRACT

Introdução: A receita médica se caracteriza como meio para prover as informações necessárias ao paciente referentes à sua terapia medicamentosa. Objetivo: identificar os fatores associados ao consumo de medicamentos sem receita médica em pessoas com Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão arterial sistêmica, moradores das áreas de abrangência das Estratégias de Saúde da Família (ESFs) de Blumenau - SC.Métodos: foi realizado um estudo epidemiológico observacional do tipo seccional, corte temporal transversal, tendo como unidade amostral pessoas com HAS e/ou DM tipo2 de 10 unidades de ESF entrevistados, no domicílio comquestionário com variáveis sociodemográficas, assistenciais e sobre a utilização de medicamentos. A variável dependentefoi uso de medicamentos sem receita. Utilizou-se estatística descritiva e testes t de Student e Qui-quadrado paraassociação com p-valor < 0,05. Resultados: Participaram doestudo 716 pessoas, das quais 488 (62,2%) eram mulheres.Foram utilizadas 2932 especialidades farmacêuticas dasquais 881 (29,9%) sem a presença da receita médica. O subgrupomais utilizado foi os Inibidores da enzima conversorade angiotensina (359; 12,3%), o medicamento mais comumfoi a Hidroclorotiazida (268, 9,1%) e a classe mais utilizadasem a presença da receita foi a dos Psicotrópicos (45,9%).Mostram-se associados ao consumo de medicamentos sema presença da receita as pessoas de maior escolaridade,tabagistas, sedentárias, que utilizavam menor quantidadede medicamentos, que não foram informadas sobre cuidadose reações adversas ao remédio e que abandonaram o tratamento. Conclusão: os resultados sugerem que o maior consumo de medicamentos sem a presença da receita está associado àquelas pessoas que cuidam menos de sua saúdee que recebem menos informação do profissional de saúdesobre seu tratamento.


Introduction: The medical prescription is a means to provide patients with information necessary to their drug therapy. Objectives: identify the factors associated with the use of drugs without a medical prescription, by patients with diabetes mellitus (DM) or systemic arterial hypertension (SAH), living in the catchment area of the Family Health Strategy (FHS) of Blumenau-SC. Methods: epidemiologic, observational, cross-sectional study, with a sample composed of type 2 DM and/or SAH patients from 10 FHS units. The participants were interviewed in their households, with a questionnaire consisting of sociodemographic, care-related and drug use variables. The dependent variable was the use of drugs without prescription. We used descriptive statistics with Student's t and chi-squared tests for association with p-value < 0.05. Results: There were 716 participants, of whom 488 (62.2%) were women. 2932 pharmaceutical preparations were used, of which 881 (29.9%) were used without medical prescription. The drug subgroup most often used was that of angiotensin-converting enzyme inhibitors (359; 12.3%). The most frequent drug was hydrochlorothiazide (268, 9,1%), and the class most frequently used without a prescription was that of the psychotropics (45.9%). The following factors were associated with the use of drugs without a medical prescription: higher schooling, smoking, sedentarism, lower amount of drug use, no information about precautions and side-effects related to drug use, and treatment drop-out. Conclusion: the results suggest that higher drug use without a medical prescription is associated with those who care less about their health, and who receive less professional information about their treatment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Medication , Diabetes Mellitus , Hypertension , Family Health , Medication Adherence , Patient Care , Drug Prescriptions
2.
J. bras. psiquiatr ; 58(3): 195-199, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-531319

ABSTRACT

OBJETIVO: O trabalho busca conhecer, no atual momento, a realidade das prescrições para o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. MÉTODO: Revisão não sistemática dos descritores "transtorno de falta de atenção/ hiperatividade" e "prescrição de medicamentos" e seus similares em inglês. Foram utilizados os seguintes limitadores: publicações de 10 anos até novembro de 2008, idiomas inglês, francês, espanhol e português, nas bases de dados do Medline, SciELO, Lilacs, áreas especializadas e Cochrane. Não foram utilizados os artigos referentes ao uso ilícito e aspectos clínicos em geral. RESULTADOS: Foram tratados 8 itens: sistema de prescrições, características socioculturais, os sistemas de saúde que influenciam as prescrições, tempo de uso das medicações, aumento das prescrições, aspectos em comum, dosagens e prescrição em idades abaixo de 5 anos. CONCLUSÕES: Alguns aspectos são preocupantes, como a baixa adesão aos tratamentos medicamentosos, doses médias de metilfenidato relativamente baixas e aumento das prescrições de psicoestimulantes para crianças de até 3 anos. Características sociais e o sistema de saúde utilizado pelo afetado também geram grandes variações na prática clínica. Uma questão interessante é a evidência de que o sistema brasileiro de prescrições não é o mais restritivo.


OBJECTIVE: The paper seeks to know the reality of the prescriptions for the attention deficit/ hyperactivity disorder. METHOD: Non-systematic review of the descriptors "attention deficit / hyperactivity disorder" and "medication prescriptions", in Portuguese and in English similar. The limiters were: 10 years publishings until November 2008, English, French, Spanish and Portuguese languages, in Medline, SciELO, Lilacs, Specialized Areas and Cochrane data base. The articles concerning the drug illicit use and clinical aspects have not been used. RESULTS: Eight items were dealt with: prescriptions system, socio-cultural characteristics and health systems that have influence on the prescriptions, medication use span, increasing prescriptions, common aspects, dosage and prescription to below 5 years old children. CONCLUSIONS: Some aspects are worrying, such as the low adhesion to the medical treatments, relatively low average doses and psychostimulants increasing prescriptions even for children up to 3 years old. Social characteristics and the health system used by the affected ones give origin to great variations on the clinical practice. An interesting issue is the evidence that the Brazilian prescriptions system isn't the most restrictive one.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity , Drug Prescriptions , Medication Adherence , Methylphenidate/administration & dosage , Socioeconomic Factors , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL