ABSTRACT
Background and Objectives: musculoskeletal diseases affect the musculoskeletal system and have multifactorial causes, with a higher risk of developing in some work activities. This study aimed to analyze the occurrence of musculoskeletal symptoms in Primary Health Care professionals. Methods: a comparative study among healthcare professionals from two municipalities. A structured questionnaire containing sociodemographic and professional variables and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire were applied. Results: a total of 429 healthcare professionals have participated; 85 (19.8%) from municipality A and 344 (80.2%) from municipality B. There was no difference in the percentage of professionals with musculoskeletal symptoms between the municipalities (p>0.05). The main pain complaints in the last 12 months were for the lumbar region (56.2%), neck/cervical (48.4%), shoulders (44.7%), back/thoracic region (35.3%) and ankles/foot (31.7%). The lowest rates of pain complaints were for elbows (10.5%) and forearms (14.6%). In the last 12 months, 203 (48.7%) professionals avoided their daily activities of working, at-home service or leisure/pastime due to musculoskeletal problems/symptoms. Conclusion: Primary Health Care professionals from the studied municipalities reported main complaints of musculoskeletal symptoms, in the last 12 months, in the lumbar region, neck/cervical, shoulders, dorsal/thoracic region and ankles/foot. The regions with the fewest complaint rates were elbows and forearms. There were no significant differences in the number of professionals with complaints of musculoskeletal symptoms between the municipalities. This study provides new knowledge by contributing with information that can guide the planning and implementation of actions to promote health and prevent musculoskeletal disorders in Primary Health Care workers.(AU)
Justificativa e Objetivo: as doenças osteomusculares afetam o sistema osteomuscular e possuem causas multifatoriais, com maior risco de desenvolvimento em algumas atividades laborais. Este estudo objetivou analisar a ocorrência de sintomas osteomusculares em profissionais da Atenção Primária à Saúde. Métodos: estudo comparativo entre profissionais de saúde de dois municípios. Foi aplicado um questionário estruturado contendo variáveis sociodemográficas e profissionais, e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: participaram 429 profissionais, sendo 85 (19.8%) do município de pequeno porte e 344 (80,2%) do município de grande porte. Não houve diferença nos porcentuais de profissionais com sintomas osteomusculares entre os municípios (p>0,05). As principais queixas de dor, nos últimos 12 meses, foram para a região lombar (56,2%), pescoço/cervical (48,4%), ombros (44,7%), região dorsal/torácica (35,3%) e tornozelos/pés (31,7%). Os menores índices de queixas de dor foram para os cotovelos (10,5%) e antebraços (14,6%). Nos últimos 12 meses, 203 (48,7%) profissionais evitaram as atividades diárias de trabalho, serviço doméstico ou lazer/passatempo, em decorrência de problemas/sintomas osteomusculares. Conclusão: os profissionais da Atenção Primária à Saúde relataram queixas de sintomas osteomusculares, nos últimos 12 meses, na região lombar, no pescoço/cervical, ombros, região dorsal/torácica e tornozelos/pés. As regiões com menores queixas foram os cotovelos e antebraços. Não houve diferenças significativas do número de profissionais com queixas de sintomas osteomusculares entre os municípios. O estudo agrega novos conhecimentos, ao contribuir com informações capazes de direcionar o planejamento e a implementação de ações de promoção da saúde e prevenção de lesões osteomusculares nos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde.(AU)
Justificación y Objetivos: las enfermedades musculoesqueléticas afectan al sistema musculoesquelético y tienen causas multifactoriales, con un mayor riesgo de desarrollarse en algunas actividades laborales. Este estudio tuvo como objetivo analizar la aparición de síntomas musculoesqueléticos en profesionales de Atención Primaria de Salud. Métodos: un estudio comparativo entre profesionales de la salud de dos municipios. Se aplicó un cuestionario estructurado que contiene variables sociodemográficas y profesionales, y el Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. Resultados: participaron 429 profesionales; 85 (19.8%) del municipio A y 344 (80,2%) del municipio B. No hubo diferencias en el porcentaje de profesionales con síntomas musculoesqueléticos entre los municipios (p>0,05). Las mayores quejas de dolor, en los últimos 12 meses, fueron para la región lumbar (56,2%), el cuello/cervical (48,4%), los hombros (44,7%), la espalda/región torácica (35,3%) y los tobillos/pies (31,7%). Las tasas más bajas de quejas de dolor se dieron en los codos (10,5%) y los antebrazos (14,6%). En los últimos 12 meses, 203 (48,7%) profesionales evitaron las actividades diarias de trabajo, servicio doméstico u ocio/pasatiempo debido a problemas/síntomas musculoesqueléticos. Conclusión: los profesionales de la Atención Primaria de Salud de los municipios estudiados relatan las mayores quejas de síntomas osteomusculares, en los últimos 12 meses, en la región lumbar, cuello/región cervical, hombros, región dorsal/torácica y tobillos/pies. Las regiones con menos quejas fueron los codos y los antebrazos. No hubo diferencias significativas en el número de profesionales con quejas de síntomas musculoesqueléticos entre los municipios. El estudio añade nuevos conocimientos al contribuir con información capaz de dirigir la planificación y la implementación de acciones para promover la salud y prevenir los trastornos musculoesqueléticos en los trabajadores de la Atención Primaria de Salud.(AU)