Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(3): 281-286, May.-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-841360

ABSTRACT

Abstract Objectives: This study aimed to evaluate the first episode of unprovoked epileptic seizure in children and assess recurrence risk factors. Methods: This was a retrospective observational study, based on the analysis of medical records of patients admitted between 2003 and 2014, with first epileptic seizure, at the pediatric service of a secondary hospital. The data were analyzed using the SPSS 20.0 program. Results: Of the 103 patients, 52.4% were boys. The median age at the first seizure was 59 (1-211) months. About 93% of children were submitted to an electroencephalogram at the first episode and 47% underwent neuroimaging assessment. Treatment with an antiepileptic drug was started in 46% of patients. The recurrence rate was 38% and of these, 80% had the second seizure within six months after the first event. Of the assessed risk factors, there was a statistically significant association between seizure during sleep and recurrence (p = 0.004), and between remote symptomatic etiology seizure and occurrence of new seizure (p = 0.02). The presence of electroencephalogram abnormalities was also associated with the occurrence of new seizures (p = 0.021). No association was found between age, duration of the seizure, and family history of epilepsy with increased risk of recurrence. Conclusions: Most children with a first unprovoked epileptic seizure had no recurrences. The risk of recurrence was higher in patients with seizure occurring during sleep or remote symptomatic ones and those with abnormal electroencephalogram results.


Resumo Objetivos: Este trabalho teve como objetivos estudar o primeiro episódio de crise epilética não provocada em idade pediátrica e avaliar os fatores de risco de recorrência. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, baseado na análise dos processos clínicos dos pacientes internados entre 2003 e 2014, num serviço de pediatria de um hospital de nível 2, com primeira crise epilética. Os dados foram trabalhados com o programa SPSS Statistics 20.0. Resultados: Dos 103 pacientes, 52,4% eram meninos. A mediana da idade da primeira crise foi de 59 (um-211) meses. Fizeram eletroencefalograma no primeiro episódio 93% das crianças e 47% neuroimagem. O tratamento com fármaco antiepilético foi instituído em 46% dos pacientes. A taxa de recorrência foi 38% e, desses, 80% tiveram a segunda crise nos seis meses seguintes após o primeiro evento. Dos fatores de risco estudados verificou-se uma relação estatisticamente significativa entre a crise durante o sono e a recorrência (p = 0,004), assim como entre as crises de etiologia sintomática remota e a ocorrência de novas crises (p = 0,02). A presença de anormalidades no eletroencefalograma também esteve associada à ocorrência de novas crises (p = 0,021). Não se encontrou relação entre idade, duração da crise e história familiar de epilepsia com risco aumentado de recorrência. Conclusões: A maioria das crianças com uma primeira crise epilética não provocada não teve recorrências. O risco de recorrência foi superior nos pacientes com crise durante o sono ou crise sintomática remota e naqueles com eletroencefalograma alterado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Seizures/epidemiology , Portugal/epidemiology , Recurrence , Retrospective Studies , Risk Factors , Electroencephalography , Anticonvulsants/therapeutic use
2.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 12(2): 69-72, June 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-450912

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate classification, EEG tracings and neuroimage following the first episode of unprovoked epileptic seizure in a pediatric population. METHODS: Patients diagnosed with first episode of unprovoked epileptic seizure from May 2000 to May 2005 were included. All subjects were submitted to EEG and cranial CT in the first 72 hours after the event. Seizures were classified according to the ILAE classification criteria of 1981. RESULTS: 387 patients, 214 (55.3 percent) male, average age 4.2 years. Neuropsicomotor development was normal in 315 (81.4 percent) patients. Seizure classification: 167 (43.15 percent) generalized, tonic-clonic being the most frequent of these (105/62.85 percent), followed by typical absence (22/13.17 percent), clonic (20/11.98 percent), tonic (13/7.78 percent) and atonic (7/4.19 percent). Focal seizures: 220 (56.85 percent), complex partial with secondary generalization as the most common of these (81/36.82 percent). EEG was normal in 208 (53.75 percent) cases. Brain atrophy was the most frequent abnormality on cranial CT. DISCUSSION: The majority of the children had normal neurodevelopment after a first unprovoked epileptic seizure. Partial seizures were more frequent than generalized seizures. Early EEG identifies interictal paroxysms or focal slowing in virtually half the patients.


OBJETIVO: Avaliar a classificação, resultados de EEG e de neuroimagem após a primeira crise epiléptica não-provocada em uma população pediátrica. METODOLOGIA: Pacientes atendidos entre maio de 2000 e maio de 2005 com diagnóstico de primeira crise epiléptica não-provocada. Todos foram submetidos a EEG e tomografia de crânio nas primeiras 72 horas após o evento. As crises foram classificadas segundo a Classificação da ILAE, 1981. RESULTADOS: 387 pacientes, sendo 214 (55.30 por cento) do sexo masculino, com idade média de 4.2 anos. O desenvolvimento neuropsicomotor foi normal em 315 (81.40 por cento) pacientes. Classificação das crises: 167 (43.15 por cento) generalizadas, das quais a mais freqüente foi a crise tônico-clônica (105/62.85 por cento), seguida pelas crises de ausência típica (22/13.17 por cento), clônica (20/11.98 por cento), tônica (13/7.78 por cento) e atônica (7/4.19 por cento). Crises focais: 220 (56.85 por cento), sendo a crise parcial complexa com generalização secundária a mais freqüente (81/36.82 por cento). EEG normal em 208 (53.75 por cento) casos. A anormalidade mais observada na tomografia de crânio foi atrofia cerebral. CONCLUSÕES: A maioria das crianças apresentou desenvolvimento neuro-psicomotor normal após a primeira crise epiléptica não-provocada. Crises parciais foram mais freqüentes que as generalizadas. EEG realizado precocemente identifica paroxismos interictais ou alentecimentos focais em praticamente metade dos pacientes.


Subject(s)
Humans , Child , Seizures/etiology , Tomography/instrumentation , Epilepsies, Partial , Electroencephalography/instrumentation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL