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Nat. Hum. (Online) ; 20(1): 69-82, jan.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430908

ABSTRACT

Este ensaio tem o objetivo de refletir sobre a abordagem que o filósofo Karl Popper faz sobre a questão da mente. Popper foi um dos filósofos mais importantes do século XX. Sua obra trata de diversos assuntos que vão da ciência, lógica, política, metafísica e da questão da mente. Além de criticar severamente e rejeitar a indução na ciência, Popper tem um critério de demarcação inovador para classificar a ciência da não ciência. Este critério batizado de falseabilidade veio como uma substituição ao critério de verificação. Este critério defende que uma teoria científica é sempre provisória e nunca definitiva. Uma teoria científica é sempre uma conjectura que pode a qualquer momento ser refutada. Com base neste critério, Popper faz uma crítica ao status epistemológico do marxismo a psicanálise. Para ele, estas duas áreas do conhecimento não passam no seu critério de falseabilidade. O marxismo porque teve algumas proposições de sua teoria refutadas e não foi entendida por seus adeptos como uma refutação do marxismo. Estes, para Popper, estavam agindo como dogmáticos. Já a psicanálise, para Popper, colocava suas proposições de tal forma que não poderia ser refutada. Para ele, havia a necessidade de que os teóricos da psicanálise reformulassem a estrutura desta para que suas proposições estivessem abertas à refutação. Para ele, o marxismo deixou de ser ciência quando não aceitou a refutação e a psicanálise, ainda, não é ciência até apresentar suas proposições, de tal forma, que possam ser refutadas. Popper também trabalha a questão da mente quando elabora a teoria dos três mundos. Este seu trabalho está expresso principalmente no livro O Eu e o seu cérebro, escrito em parceria com o ganhador do prêmio Nobel de Medicina, o neurofisiologista John Eccles. Popper ainda trata do deste mesmo assunto em capítulos de suas outras obras e em outros artigos. Esta comunicação discute o tratamento de Karl Popper em relação à questão da mente.


This essay aims to reflect on the philosopher Karl Popper's approach to the question of mind. Popper was one of the most important philosophers of the twentieth century. His work deals with various subjects ranging from science, logic, politics, metaphysics and the question of mind. In addition to severely criticizing and rejecting induction in science, Popper has an innovative demarcation criterion for classifying the science of non-science. This criterion of falsifiability came as a replacement for the verification criterion. This criterion argues that a scientific theory is always provisional and never definitive. A scientific theory is always a conjecture that can at any moment be refuted. Based on this criterion, Popper criticizes the epistemological status of Marxism and psychoanalysis. For him these two areas of knowledge do not pass in their criterion of falsifiability. Marxism because it had some propositions of its theory refuted and was not understood by its adherents like a refutation of Marxism. These, for Popper, were acting as dogmatic. Psychoanalysis, for Popper, put its propositions in such a way that it could not be refuted. For him there was a need for the theorists of psychoanalysis to reformulate its structure so that its propositions were open to refutation. For him Marxism ceased to be science, when it did not accept refutation and psychoanalysis, yet, it is not science until it presents its propositions, in such a way, that they can be refuted. Popper, too, works the question of mind when elaborating the theory of the three worlds. This work is expressed mainly in the book written in partnership with the winner of the Nobel Prize in medicine, neurophysiologist John Eccles. This book is entitled The Self and its Brain. Popper still deals with the same subject in chapters of his other works and in other articles. This paper discusses the treatment of Karl Popper in relation to the question of the mind.

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