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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 106 p. graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-782510

ABSTRACT

A presente investigação teve como objetivo estudar a percepção dos profissionais de saúde mental sobre o estigma como expressão de violência em relação aos pacientes com transtornos mentais internados em Unidade Psiquiátrica em Hospital Geral. A pesquisa foi realizada em um Hospital Universitário, situado no município do Rio de Janeiro. Realizou-se uma pesquisa exploratória, descritivo-analítica com abordagem qualitativa, em que 06 (seis) profissionais da equipe de saúde mental - psiquiatras e enfermeiros - responderam a uma entrevista semi-estruturada. A forma de análise dos dados colhidos nas entrevistas foi a análise temática. Os profissionais apresentaram maior compreensão sobre violência, ao passo que não demonstraram familiaridade com o termo estigma. Apesar disso, houve concordância sobre a relação do estigma com a violência. Reconhecem que esse fenômeno é presente nas práticas profissionais sendo que o estigma enquanto expressão da violência se dá de forma naturalizada, sendo difícil identificá-la no âmbito institucional. O estigma como expressão da violência segundo os entrevistados interfere na relação saúde e doença e pode agravar o sofrimento mental. Os profissionais de saúde mental se consideram agentes de mudança: eles têm um papel importante na desconstrução dos seus próprios estigmas e nas reproduções sociais, para isso é necessário estarem capacitados e compreenderem sobre o campo no qual estão inseridos.


This research aimed to study the perception of mental health professionals on stigma as an expression of violence in relation to patients with mental disorders in Psychiatric Unit in General Hospital. The survey was conducted in a University Hospital, located in the municipality of Rio de Janeiro. An exploratory, descriptive-analytic research with qualitative approach, in which 06 (six) mental health team professionals-psychiatrists and nurses-responded to a semi-structured interview. The form of analysis of the data collected in the interviews was the thematic analysis. The professionals showed greater understanding about violence, while not demonstrated familiarity with the term stigma. Nevertheless, there was agreement on the relationship of stigma with violence. Recognize that this phenomenon is present in professional practices and stigma as an expression of violence naturalized, being hard to identify her with in institutions. The stigma as an expression of violence according to the interviewed interferes with the relation health and disease and can worsen the mental suffering. The mental health professionals consider themselves agents of change: they play an important role in the deconstruction of its own stigmata and in social reproduction, it is necessary to be trained and understand about the field in which they are inserted.


Subject(s)
Humans , Health Personnel , Mental Health , Social Stigma , Mental Disorders/physiopathology , Violence
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(4): 1099-1108, Abr. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674783

ABSTRACT

Pesquisa qualitativa que analisa dois grupos focais realizados em 2009 com vinte trabalhadores de dois CAPS I da região de Porto Alegre, para verificar a sua percepção diante do aumento de demandas que a expansão do crack tende a gerar sobre as redes locais de saúde mental. Propôs-se que debatessem o que lhes parecia fonte de sobrecarga e insatisfação em geral e, especificamente, em função das demandas de usuários de crack. Os resultados mostram forte preocupação com a instabilidade dos contratos de trabalho, levando à falta de projeção no futuro. Além disso, o acúmulo de tarefas para suprir carências das equipes, justificando-se o limitado interesse em planejar ações de longo prazo e a opção por tarefas menos complexas. Consideraram-se problemas na rotina de trabalho as ordens judiciais e a interferência de agentes públicos, pedido expresso de hospitalização, familiares sem postura cooperativa, querelantes e usuários desmotivados para o tratamento ou reingressando no serviço. As equipes parecem estar no centro um conflito entre a impossibilidade de se evitar o surgimento de demandas da população usuária das redes locais de saúde, o que se evidencia no contexto do uso de crack, e os limites da gestão, ampliando o desgaste e a sobrecarga percebidos.


This paper presents qualitative research analyzing two focus groups with twenty workers in Psychosocial Care Centers (CAPS I) in Porto Alegre, southern Brazil, in 2009. They were invited to discuss overwork and dissatisfaction with work in general and also recent demands of crack cocaine users on the local mental health networks. Workers in both groups reported a strong concern about the instability of employment contracts, leading to limited ability to plan their futures. In addition, the accumulation of tasks to replace absenteeism in teams leads to a limited interest in long-term action planning and the option for less complex tasks. Court orders, the interference of public officials and requests of hospitalization, are considered unfavorable routine conditions in the perception of health workers, as well as uncooperative and quarrelsome family members and unmotivated users for resuming treatment. The teams seem to be the center of a conflict between the impossibility of avoiding the emergence of demands of crack users who apply to local health networks and the limits established by management, increasing dissatisfaction and perceived overwork.


Subject(s)
Humans , Attitude of Health Personnel , Cocaine-Related Disorders , Community Mental Health Centers , Crack Cocaine , Cocaine-Related Disorders/therapy , Qualitative Research
3.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 38(5): 173-177, 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602369

ABSTRACT

CONTEXTO: A literatura acerca da maneira como a população geral estigmatiza indivíduos com distúrbios mentais aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Mas a dúvida sobre se os psiquiatras também estigmatizam seus pacientes ainda permanece. OBJETIVO: O presente estudo visou avaliar as atitudes de psiquiatras brasileiros em relação aos indivíduos com esquizofrenia. MÉTODOS: Dos cerca de 6.000 participantes do Congresso Brasileiro de Psiquiatria em 2009, 1.414 psiquiatras concordaram em participar do estudo. Entrevistas face a face foram realizadas utilizando um questionário que avaliava o estigma em três dimensões: estereótipos, distância social e preconceito, todas relacionadas a alguém com esquizofrenia. Opinião sobre medicações psicotrópicas e tolerância aos efeitos colaterais também foram avaliadas. Dados sociodemográficos e profissionais foram coletados. RESULTADOS: Psiquiatras brasileiros tenderam a estereotipar negativamente pessoas com esquizofrenia. Estereótipos negativos correlacionaram-se com uma melhor opinião sobre medicações psicotrópicas e com maior tolerância a efeitos colaterais. Idade maior correlacionou-se com estereótipos positivos e com menor preconceito. CONCLUSÃO: Os psiquiatras estigmatizam indivíduos com esquizofrenia e possivelmente têm certa dificuldade em admitir esse fato. Campanhas antiestigma para profissionais de saúde mental devem ser promovidas.


BACKGROUND: Literature on how the general population stigmatizes individuals with mental disorders has increased considerably over the last decades. But the question remains if psychiatrists also stigmatize their patients. OBJECTIVE: The present study aimed to assess Brazilian psychiatrists' attitude towards individuals with schizophrenia. METHODS: Out of the approximately 6,000 participants of the 2009 National Psychiatry Congress in Brazil, 1,414 psychiatrists agreed to undergo the survey. Face-to-face interviews were conducted using a questionnaire that assessed stigma in three dimensions: stereotypes, social distance and prejudice towards a person with schizophrenia. Their opinion on psychotropic drugs and tolerance of side-effects were also assessed. Socio-demographic and professional data were collected. RESULTS: Brazilian psychiatrists tend to negatively stereotype individuals with schizophrenia. More negative stereotypes correlated with a positive opinion on psychotropic drugs and with a higher tolerance of side-effects. Higher age was correlated with positive stereotyping and with less prejudice. DISCUSSION: Psychiatrists stigmatize individuals with schizophrenia and possibly find it difficulty admit this fact. Anti-stigma campaigns among mental health professionals should be promoted.


Subject(s)
Schizophrenia , Stereotyping , Allied Health Personnel , Prejudice , Psychiatry
4.
Estud. psicol. (Campinas) ; 23(3): 219-228, jul.-set. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-465656

ABSTRACT

Este trabalho teve como objetivo geral investigar a percepção dos trabalhadores de serviços de saúde mental do município de Goiânia sobre a reforma psiquiátrica. Foram entrevistados 180 profissionais que trabalham em serviços de saúde mental de Goiânia. Os questionários foram aplicados individualmente no local e horário de trabalho dos profissionais, com tempo médio de trinta minutos para responder. Para a análise dos dados, realizou-se a categorização das respostas abertas, tendo sido encontrada, nos dois tipos de serviços, uma maior ênfase em aspectos técnico-assistenciais, o que reduz a uma prática todos os construtos e embates pertinentes ao campo da reforma psiquiátrica. Os trabalhadores referem-se à política da humanização dos serviços, que apenas provoca a maquilagem da assistência, mas não consegue se aproximar da desinstitucionalização proposta pelo paradigma psicossocial.


This study main goal was to investigate mental health workers' perception about the psychiatric reform in Goiânia (Brazil). The participants were 180 professionals who work at Goiânia's mental health services. The questionnaires were individually applied at the working place, and it took 30 minutes to be answered. To analyze the data, firstly the results were categorized. There has been an emphasis towards the technical and assistance aspects, and it reduces all the constructs and struggles concerned in the psychiatric reform ideals into one practice. According to the workers, mental health services humanization politics only makes the assistance up but does not get close to the non-institutionalization psychosocial paradigm.


Subject(s)
Humans , Adult , Hospitals, Psychiatric , Occupational Groups/psychology , Mental Health
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