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1.
Salud colect ; 16: e2786, 2020.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1139523

ABSTRACT

RESUMEN En este ensayo, exploro las implicaciones teóricas y metodológicas de un abordaje etnoepidemiológico, que busca integrar hallazgos de investigaciones en salud mental con nuevos modelos conceptuales. Con este propósito, en primer lugar, evalúo las raíces y los usos del término "etnoepidemiología" para designar tres tipos de estrategias de investigación para la producción de conocimiento científico: tipo I (estudios de factores de riesgo socioculturales y grupos de riesgo definidos étnicamente); tipo II (estudios de modelos populares de distribución y ocurrencia de enfermedades en poblaciones); y tipo III (estudios etnográficos de proyectos y líneas de investigación epidemiológica). Como ejemplo, se presentan y discuten características metodológicas seleccionadas de tres estudios en los que he participado. Posteriormente detallo los desarrollos metodológicos derivados de esta experiencia de hacer investigación, generando nuevos modelos para la investigación transcultural y transdisciplinaria de las prácticas en salud mental y, por último, en las conclusiones, comento algunas implicaciones generales del estudio de los problemas de salud mental desde un punto de vista etnográfico y epidemiológico integrado, en sociedades diversas y profundamente desiguales, como las de la América Latina contemporánea.


ABSTRACT In this essay, I explore methodological as well as theoretical implications of an ethno-epidemiological approach, aiming to integrate research findings in mental health into new conceptual models. With this objective, I first evaluate the roots and uses of the term "ethnoepidemiology" to designate three research strategies for scientific knowledge production: type I (studies of sociocultural risk factors and ethnically defined risk groups); type II (studies of lay models of distribution and occurrence of illness in populations); type III (ethnographic studies of projects and areas of epidemiologic research). As an illustration, selected methodological features of three studies in which I have participated are presented and discussed. I then elaborate upon methodological developments derived from this experience of doing research, generating new models for transcultural transdisciplinary research of mental health practices. Lastly, I comment on some broad implications of studying mental health problems from an integrated ethnographical and epidemiological point of view, in diverse and deeply unequal societies such as those of contemporary Latin America.


Subject(s)
Humans , Mental Health , Anthropology, Cultural , Research Design , Latin America/epidemiology
2.
Psicol. Estud. (Online) ; 24: e38337, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1012803

ABSTRACT

RESUMO Georges Devereux (1908-1985) é conhecido como, juntamente com Géza Rohéim (1891-1953), um dos criadores da etnopsicanálise, disciplina que articula os saberes da Psicanálise e da Antropologia. Sua primeira grande obra foi Psychoterapie d'un indien des plaines, livro publicado em 1951 e que narra a análise de um indígena Blackfoot, ex-combatente da Segunda Guerra. O livro foi a base para a elaboração do filme Jimmy P., traduzido no Brasil como Terapia intensiva. O objetivo deste artigo é apresentar uma discussão introdutória a algumas das ideias de Devereux a partir de recortes do filme Jimmy P., dirigido por Arnaud Desplechin em 2013. Além disso, também buscamos as aproximações e inovações do autor em relação a Freud. Concluímos que, no que diz respeito às aproximações enquanto técnica e prática entre Devereux e Freud, observamos no filme que Devereux incorpora à sua técnica a prática da interpretação dos sonhos, a associação livre e faz referências à teoria freudiana durante o tratamento, como o complexo de Édipo e a transferência. A partir das intuições freudianas sobre a relação entre cultura e psiquismo, Devereux avança para a formulação de uma etnopsicanálise, resultado do reconhecimento do entrelaçamento inseparável de esquemas individuais e culturais. Se as proposições de Devereux fomentaram na França o desenvolvimento de uma prática clínica que considera as diferenças culturais de populações de imigrantes oriundas de diferentes países, mais promissoras ainda parecem ser as chances de florescimento de uma psicanálise transcultural num terreno fértil em diversidade étnica como o Brasil.


RESUMEN Georges Devereux (1908-1985) es conocido, juntamente con Géza Rohéim (1891-1953), como uno de los creadores del etnopsicoanálisis, asignatura que articula los saberes del Psicoanálisis y de la Antropología. Su primera gran obra fue Psychoterapie d'un indien des plaines, libro publicado en 1951 y que narra el análisis de un indígena Blackfoot, ex-combatiente de la Segunda Guerra. El libro fue la base para la elaboración de la película Jimmy P. y fue traducido en Brasil como Terapia intensiva. El objetivo de este artículo es presentar una discusión introductoria a algunas de las ideas de Devereux a partir de trechos de la película Jimmy P., dirigida por Arnaud Desplechin en 2013. Además, buscamos las aproximaciones e innovaciones del autor con relación a Freud. Concluimos que, en lo que dice respecto a la aproximación en cuanto a la técnica y práctica entre Devereux y Freud, observamos en la película que Devereux incorpora a su técnica la práctica de la interpretación de los sueños, la asociación libre y hace referencias a la teoría freudiana durante el tratamiento, como el complejo de Edipo y la transferencia. A partir de las intuiciones freudianas sobre la relación entre cultura y psique, Devereux avanza para la formulación de un etnopsicoanálisis, resultado del reconocimiento del entrelazamiento inseparable de esquemas individuales y culturales. Si las proposiciones de Devereux fomentaron en Francia el desarrollo de una práctica clínica que considera las diferencias culturales de poblaciones de inmigrantes oriundas de diferentes países, más promisoras aún parecen ser las probabilidades de florecimiento de un psicoanálisis transcultural en un terreno fértil en diversidad étnica como Brasil.


ABSTRACT Georges Devereux (1908-1985) is known for being, together with GézaRohéim (1891-1953), one of the creators of ethnopsychoanalysis, a subject that articulates the knowledge of Psychoanalysis and Anthropology. His first great work was Psychoterapie d'un indien des plaines, a book published in 1951 and that narrates the analysis of a Blackfoot American Indian, ex-combatant of the Second War. The book was the basis for the elaboration of the movie Jimmy P., translated in Brazil as Terapiaintensiva. The aim of this study was to present an introductory discussion to some of Devereux's ideas from clippings of the film Jimmy P., directed by Arnaud Desplechin in 2013. In addition, we also looked for the author's approaches and innovations in relation to Freud. We concluded that, in the matter of approaching as a technique and practice between Devereux and Freud, we observe in the movie that Devereux incorporates to his technique the practice of dream interpretation, free association, and makes references to Freud's theory during the treatment, as the Oedipus complex and transference. Starting from Freudian intuitions about the relation between culture and psyche, Devereux advances for the formulation of an ethnopsychoanalysis, a result of the recognition of the inseparable interweaving of individual and cultural schemes. If the propositions of Devereux promoted in France the development of a clinical practice that considers the cultural differences of populations of immigrants from different countries, more promising still appear to be the chances of a transcultural psychoanalysis flourishing in a fertile terrain in ethnic diversity such as Brazil.


Subject(s)
Humans , Psychiatry , Psychoanalysis , Psychoanalytic Theory , Psychotherapy , Critical Care , Freudian Theory
3.
Saúde Soc ; 25(1): 145-159, jan.-mar. 2016.
Article in English | LILACS | ID: lil-776566

ABSTRACT

Taxas de mortalidade por suicídio mais elevadas são recorrentemente encontradas em indígenas quando comparadas a populações circunvizinhas, inclusive em São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, município brasileiro com maior percentual de autodeclarados indígenas. Entender como o suicídio é representado em contextos indígenas específicos é uma dimensão qualitativa, pouco explorada e relevante. O objetivo deste artigo foi analisar sete narrativas sobre suicídio de um kumu (curandeiro tradicional) da mais populosa comunidade indígena de São Gabriel da Cachoeira. No processo analítico-interpretativo realizou-se uma dupla hermenêutica, ou seja, interpretar a interpretação do narrador, buscando apoio na literatura etnográfica clássica e contemporânea, nas teorias sobre o processo de construção da pessoa e do parentesco no contexto ameríndio. A análise das narrativas permitiu reconstruir o suicídio como um fenômeno associado a conflitos que se ancoram pro fundamente em aspectos socioculturais e históricos dos povos indígenas daquela região, que remetem a tensões inter geracionais, de gênero e no campo do parentesco. O gerenciamento desses conflitos parece estar comprometido, já que estratégias tradicionais parecem perder a eficácia simbólica e outras não foram adequadamente encontradas para substituí-las. O consumo de álcool, embora seja um elemento importante para compreensão do suicídio, não deveria ser tomado como elemento explicativo central, mas, sobretudo como um catalisador desses conflitos.


Higher suicide mortality rates are recurrently found among indigenous in comparison with surrounding populations, including in São Gabriel da Cachoeira, in the state of Amazonas, the Brazilian city with the highest percentage of self-declared indigenous people. To understand how suicide is represented in specific indigenous contexts is a qualitative and relevant dimension, but poorly explored. The aim of this study was to analyze seven narratives about suicide of a kumu (traditional healer) from the most populous indigenous community of São Gabriel da Cachoeira. In the analytical and interpretative process, we attempted to make the practice of double hermeneutic, interpret the interpretation of the narrator, seeking support on the classical and contemporary ethnographic literature, theories about the construction of the person and of kinship in the Amerindian context. The analysis of the narratives allowed reconstructing suicide as a phenomenon associated with conflicts deeply inserted in socio-cultural and historical aspects of the indigenous populations of that region, which refer to intergenerational tensions, gender and kinship. The management of these conflicts seems to be compromised, since traditional strategies appear to lose their symbolic effectiveness, and other appropriate alternatives were not found to replace them. Alcohol use, although an important element in the understanding of suicide, should not be taken as the central explicative element, but above all as a catalyst of these conflicts.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anthropology, Cultural , Narration , Indigenous Peoples , Suicide , Cultural Characteristics , Alcohol Drinking , Qualitative Research
4.
Rev. colomb. psiquiatr ; 27(1): 32-41, Mar. 1998.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-677152

ABSTRACT

Este artículo explora, desde la antropología médica, el papel del ritual en la enfermedad mental. En él se plantea un debate entre el paradigma biomédico de la enfermedad mental, en donde se privilegia la palabra médica, y un paradigma aquí denominado "híbrido", en donde se privilegia la palabra del enfermo. Este último es híbrido en cuanto permite la combinación de elementos de la racionalidad científica, con una expresión conceptual y una vivencia emocional de la "locura" que apela a la magia y al ritual según lógicas culturales peculiares de la población colombiana. Esta es una polémica de insoslayable importancia en la práctica cotidiana de la clínica psiquiátrica e Colombia. Para una mejor comprensión de sus dimensiones, se revisan teorías relativas al surgimiento de la racionalidad científica y a la consolidación de la modernidad occidental. El punto de vista defendido es que la ciencia no es un buen árbitro entre la creencia y el conocimiento. Además, que una visión épica de la modernidad como un proceso inflexible de corrección y sustitución de las superticiones y los errores premodernos, bien puede ser infundada y ella misma errónea. De tal manera, no se propone que se deseche el conocimiento científico en el tratamiento de la "locura" sino a que lo ritual ocupe la dimensión que le corresponde para una comprensión holística de la enfermedad...


This article explores, from a medical anthropological perspective, the role of ritual in mental illness. Thus, a debate is stated between the biomedical paradigm of mental diseases, in which medical discourse is emphasized, and a paradigm which is here called "hybrid", and where the patient´s discourse is privileged. The latter is a hybrid paradigm in so far as it combines some elements of scientific rationality, with an emotional and conceptual illness narrative which makes use of magical and ritual elements peculiar to a particular cultural logic characteristic of this country´s population...


Subject(s)
Mentally Ill Persons , Psychiatry
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