Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
J. psicanal ; 51(95): 19-27, jul.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-984661

ABSTRACT

Este artigo surgiu como comentário ao eixo "A psicanálise e suas clínicas", proposto no I Simpósio Bienal da SBPSP - O Mesmo, o Outro. Sua proposta é modificar o título do eixo para "Psicanálise: seus estilos e aplicações". Quanto aos estilos, apresenta o contraste entre as psicanálises argentina e brasileira proposto por Roudinesco, em que a última é vista como um condensado "antropológico, colonial e bissexual". Quanto a suas aplicações, ressalta a importância de diferenciar um "processo psicanalítico" de "intervenções psicanalíticas", para evitar a banalização e reações paradoxais, nas quais o remédio acaba sendo mais danoso que a doença.


This article arose as a commentary to the axis "Psychoanalysis and its clinics", proposed in the Ist Biennal Symposium of the Brazilian Psychoanalytical Society of São Paulo - The Same, the Other. It suggests to modify the title to "Psycoanalysis: its styles and applications". Concerning the styles, it mentions the contrast between Argentinian and Brazilian psychoanalysis suggested by Roudinesco, where the later is seen as an "anthropophagic, colonial and bisexual" cluster. Concerning its applications, it stresses the importance to differentiate a "psychoanalytic process" from "psychoanalytical interventions", in order to prevent banalities and paradoxical reactions, where the medicine is more harmful than the disease.


Este artículo nació como una evaluación del eje "Psicoanálisis y sus clínicas", propuesto en el I Simposio Bienal de la SBPSP - El Mismo, el Otro. Nuestra propuesta es cambiar su título para "Psicoanálisis: sus estilos y aplicaciones". Cuanto a los estilos, presenta el contraste entre el psicoanálisis argentino y brasileño sugerido por Roudinesco, en que el último es visto como un condensado "antropofágico, colonial y bisexual". Cuanto a sus aplicaciones, resalta la importancia de diferenciar un "proceso psicoanalítico" de una "intervención psicoanalítica", para evitar la banalidad y reacciones paradojales, donde el remedio es peor que la enfermedad.


Cet article est née comme un commentaire à l'axe "La psychanalyse et ses cliniques", qui a été proposé dans le I Symposium Biennale de la Société Brésilienne de Psychanalyse de São Paulo - Le Même, l'Autre. Sa proposition est modifier son titre pour "Psychanalyse: ses styles et ses applications". Autant que les styles, on présente le contraste parmi la psychanalyse argentine et la brésilienne proposé pour Roudinesco, où la dernier est vue comme une condensation "anthropophagique, colonial et bisexuel". Autant que ses applications, on relève l'importance de différencier un "processus psychanalytique" d'une "intervention psychanalytique", pour éviter la banalité et des réactions paradoxales, où le remède est pire que la maladie.


Subject(s)
Psychoanalysis
2.
Rev. bras. psicanál ; 50(1): 56-64, mar. 2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1251420

ABSTRACT

O processo analítico é uma retificação do passado. Uma de suas condições básicas é a revivência dos acontecimentos patogênicos, a qual envolve tanto o paciente quanto o analista. Ao voltar, através da regressão, ao ponto crítico da gênese de seus conflitos, o paciente tem a possibilidade de retomar a linha de desenvolvimento que ficou anteriormente prejudicada. Isto se dá na medida em que as particularidades de seu relacionamento com o analista o permitam. Além de uma tendência regressiva, a transferência contém uma tendência progressiva que cabe ao analista favorecer, guiado pela acuidade e pela flexibilidade de sua aptidão contratransferencial. O meio pelo qual essa aptidão se manifesta é a interpretação. Afora seu significado puramente intelectual, a interpretação encerra outras mensagens ligadas à atitude psíquica do analista. Disso resulta existir um sentido transferencial na interpretação dita não transferenciai. Ela é transferencial através das comunicações adicionais que nela existem, ao lado de seu conteúdo intelectual específico. É o estímulo dessas comunicações implícitas na interpretação que lhe confere sua função mutativa. Ao analista é atribuída pelo paciente a qualidade de objeto propício ou eufrenogênico, que, em contraposição ao objeto não propícioou disfrenogênico de sua infância, teria sido, na situação histórica que está sendo revivida na análise, o objeto apropriado para a solução de seus problemas psíquicos. A intervenção interpretativa do analista é inspirada na contratransferência. É pela participação empática nos problemas do paciente e suas causas que o analista pode captar sua motivação profunda. O elemento fundamental desse processo está na identificação. O autor examina os diferentes tipos de identificação regressiva que têm lugar no analista (identificação com o ego infantil do paciente, identificação com o objeto infantil não propício ou disfrenogênico, identificação com o objeto infantil propício ou eufrenogênico etc.), identificações essas que permitem ao analista enquadrar-se na situação conflitiva do paciente e produzir a interpretação. São mencionadas as qualidades restritivas próprias a esses tipos de identificação. A seguir, são postos em foco os perigos que essa identificação pode acarretar, os quais resultam em certos tipos de resistência contratransferencial. A base mais profunda dessa contratransferência está naquilo que o autor chamou ameaça regressiva existencial. Há o temor inconsciente de ser absorvido de modo irreversível na situação do analisando e perder a posição psíquica de autonomia e segurança. O analista não suporta acompanhar o paciente no processo regressivo, receando ser atingido na integridade de seu próprio ego. As angústias que, no analista, traduzem tais perigos assumem aspectos paranoides (medo diante das fantasias do paciente) ou depressivos (pessimismo, sentimento de culpa). As defesas habitualmente postas em jogo são, por um lado, de caráter inibitório (imobilidade do analista) e, por outro lado, de feição onipotente (atitude de superioridade). A onipotência do analista assume, muitas vezes, a qualidade de defesa maníaca, que se manifesta por um impulso à atuação sob a forma, por exemplo, de uma forte tendência ao asseguramento ou de uma produção excessiva de interpretações. A dissecção e a melhor compreensão do sistema de identificações regressivas do analista e do papel desse sistema no trabalho analítico são, como se vê, elementos básicos na elucidação da essência e do mecanismo íntimo de nossos recursos técnicos.


Psychoanalytic process is a rectification of the past. One of its basic conditions is reviving pathogenic events. This revival involves both the patient and the psychoanalyst. When the patient returns to the critical point of the genesis of his conflicts through regression, he may retake the developmental line which was previously damaged. This happens according to the circumstances of the patient-psychoanalyst relationship. Besides a regressive tendency, transference has also a progressive tendency which should be favored by the psychoanalyst, who is guided by the sharpness and the flexibility of his countertransferential skill. Interpretation is the way this skill comes up. Besides its purely intellectual meaning, interpretation includes other messages which are related to the psychoanalyst’s psychic attitude. The result is a transferential meaning in the so-called not transferential interpretation. It is transferential through the additional communications it contains, besides its specific intellectual content. Stimulating these implicit communications is what gives it its mutative function. The patient endows the analyst with the quality of propitious object (or euphrenogenic), which, as opposed to the unpropitious object (or dysphrenogenic) from his childhood, would have been the appropriate object to solve the patient’s psychic issues in the historical situation that has been revived in analysis. Psychoanalyst’s interpretative intervention is inspired by countertransference. Using an empathic participation in the patient’s issues and their reasons, the analyst becomes able to capture their deep motivation. The crucial element of this process is the identification. The author examines different types of regressive identification found in the analyst (patient’s infantile ego identification, unpropitious [or dysphrenogenic] infantile object identification, propitious [or euphrenogenic] infantile object identification etc.). These identifications let the analyst being conformed to the patient’s conflictive situation and interpretating it. The author mentions restrictive characteristics that are specific to these types of identification. His next focus is that identification may cause jeopardies, which result in certain kinds of countertransferential resistance. The deepest basis of this countertransference lies on what the author called regressive existential threat. There is an unconscious fear of being irreversibly absorbed in the analysand’s situation, and losing the psychic position of autonomy and safety. The psychoanalyst cannot stand following the patient in his regressive process; he is afraid of having the integrity of his own ego hurt. Angsts, which represent those jeopardies for the analyst, take on paranoid aspects (fear, facing patient’s fantasies) or depressive aspects (pessimism, guilt). Defenses, which are often used, have, on the one hand, an inhibitory characteristic (analyst’s immobility) and, on the other hand, an omnipotent feature (attitude of superiority). Several times, analyst’s omnipotence assumes the maniac defensive feature, which is expressed by an impulse to acting, for instance, in a strong tendency towards assurance, or a strong tendency towards an excessive production of interpretations. As we see, dissecting and better understanding the system of analyst’s regressive identifications and its role in the psychoanalytic practice are basic elements to explain the essence and the intimate mechanism of our technical resources.


El proceso analítico es una rectificación del pasado. Una de sus condiciones básicas es la de revivir los sucesos patogénicos, la cual involucra tanto al paciente como al analista. Al volver, a través de la regresión, al punto crítico de la génesis de sus conflictos, el paciente tiene la posibilidad de retomar la línea de desarrollo que había sido perjudicada anteriormente. Esto se produce en la medida en que las particularidades de su relación con el analista lo permitan. Además de una tendencia regresiva, la transferencia posee una tendencia progresiva que le corresponde al analista favorecer, guiado por la acuidad y por la flexibilidad de su aptitud contratransferencial. El medio a través del cual se manifiesta esta aptitud es la interpretación. Además de su significado puramente intelectual, la interpretación contiene otros mensajes relacionados con la actitud psíquica del analista. De esto resulta la existencia de un sentido transferencial en la interpretación llamada no transferencial. Es transferencial a través de las comunicaciones adicionales que existen en ella, junto a su contenido intelectual específico. Es el estímulo de esas comunicaciones implícitas en la interpretación lo que le confiere su función mutativa. El paciente atribuye al analista la calidad de objeto propicio o eufrenogénico, que, como contraposición del objeto no propicio o disfrenogénico de su infancia, habría sido, en la situación histórica que está siendo revivida en el análisis, el objeto apropiado para la solución de sus problemas psíquicos. La intervención interpretativa del analista está inspirada en la contratransferencia. El analista puede captar su motivación profunda a través de la participación empática en los problemas del paciente y sus causas. El elemento fundamental de este proceso está en la identificación. El autor examina los diferentes tipos de identificación regresiva que tienen lugar en el analista (identificación con el ego infantil del paciente, identificación con el objeto infantil no propicio o disfrenogénico, identificación con el objeto infantil propicio o eufrenogénico etc.), identificaciones que le permiten ubicarse en la situación de conflicto del paciente y producir la interpretación. Se mencionan las cualidades restrictivas propias de estos tipos de identificación. A continuación, se analizan detalladamente los peligros que esa identificación puede traer consigo, de los cuales resultan ciertos tipos de resistencia contratransferencial. La base más profunda de esta contratransferencia está en aquello que el autor llamó amenaza regresiva existencial. Existe el temor inconsciente de ser absorbido de manera irreversible en la situación del analizado y perder la posición psíquica de autonomía y seguridad. El analista no soporta acompañar al paciente en el proceso regresivo, temiendo ser afectado en la integridad de su propio ego. Las angustias que, en el analista, traducen tales peligros asumen aspectos paranoides (miedo ante las fantasías del paciente) o depresivos (pesimismo, sentimiento de culpa). Las defensas habitualmente puestas en juego son, por un lado, de carácter inhibidor (inmovilidad del analista) y, por otro lado, de característica omnipotente (actitud de superioridad). La omnipotencia del analista asume, muchas veces, la calidad de defensa maníaca, que se manifiesta por un impulso a la actuación bajo la forma, por ejemplo, de una fuerte tendencia al aseguramiento o de una producción excesiva de interpretaciones. La disección y mejor comprensión del sistema de identificaciones regresivas del analista y del papel de ese sistema en el trabajo analítico son, como se ve, elementos básicos en el esclarecimiento de la esencia y del mecanismo íntimo de nuestros recursos técnicos.

3.
Rev. bras. psicanál ; 43(3): 33-36, set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-693087

ABSTRACT

Os autores apresentam ideias sobre a possível integração e cooperação entre a psicanálise e as neurociências, apontando fatores favoráveis e as resistências de profissionais de ambas as áreas para um diálogo mais frutífero. Mostram, através da entrevista de Fúlvio Scorza, da experiência psicanalítica e de pesquisas e leituras na área da neurociência, exemplos de elementos úteis, os quais confirmam a propriedade da cooperação, que pode ser muito útil a todos.


Los autores proponen ideas acerca de la integración y la cooperación entre psicoanalisis y neurociências, referindo a factores de apoyo o resistência al diálogo entre ellas. Muestran ejemplos, desde sus practicas personales, estúdios, etc, y elementos de la entrevista que confirman la utilidad de la cooperación.


The authors discuss the possible cooperation and integration between psychoanalysis and the neurosciences, pointing out favorable factors and the resistances to a fruitful dialogue between them. They show examples, extracted from the interview and other personal experiences that confirm the usefulness of the cooperation.


Subject(s)
Humans , Interdisciplinary Studies , Neurosciences , Psychoanalysis
4.
Rev. bras. psicanál ; 41(2): 115-124, jun. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613098

ABSTRACT

Este trabalho discute sobre as dificuldades e possibilidades de se desenvolver pesquisa em psicoterapia e psicanálise, demonstrando como a aplicação prática da metodologia qualitativa, através da análise de conteúdo, pode ser de grande utilidade científica na pesquisa conceitual, empírica e clínica, e, conseqüentemente, observa tendências, servindo de base para investigações futuras. Mencionam-se algumas tendências atuais de investigação qualitativa conceitual em psicanálise e comentam-se os trabalhos desenvolvidos na pós-graduação em psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul sobre contratransferência e processo analítico, recentemente publicados no International Journal of Psychoanalysis, como exemplos dessas possibilidades.


This work discusses the difficulties and possibilities of developing research in psychotherapy and psychoanalysis, showing how the practical application of the qualitative methodology by analyzing the content may be very useful from the scientific perspective, in conceptual, empirical and clinical research, and, consequently, observes tendencies and provides a base for further investigation. A few current trends of conceptual qualitative investigation in psychoanalysis are mentioned, and the studies developed in the graduate program of Psychiatry at the Federal University of Rio Grande do Sul on countertransference and the analytic process, recently published in the International Journal of Psychoanalysis are discussed as examples of these possibilities.


Los autores discuten sobre las dificultades y posibilidades de realizar una investigación en psicoterapia y psicoanálisis, demostrando como la aplicación práctica de la metodología cualitativa, a través del análisis del contenido puede ser de gran utilidad científica, en la investigación conceptual, empírica y clínica y, consecuentemente, observar tendencias, sirviendo de base para otras investigaciones futuras. Son mencionadas algunas tendencias actuales de investigación cualitativa conceptual en psicoanálisis y comentados los trabajos realizados en la pos-graduación en Psiquiatría de la Universidad Federal do Rio Grande do Sul sobre contra transferencia y proceso analítico, recientemente publicados en el Internacional Journal of Psychoanalysis, como ejemplos de esas posibilidades.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Countertransference , Psychoanalysis , Psychotherapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL