Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. psicol. polit ; 20(49): 627-640, set.-dez. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1150140

ABSTRACT

O presente artigo originou-se de uma pesquisa de doutoramento em curso, no Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC-MINAS e objetivou compreender as relações entre o afeto e o comum para a ampliação da potência política de crianças e jovens da comunidade quilombola. A psicologia socio-histórica foi o referencial teórico adotado, através das categorias afeto, comum e política, tendo Vigotski, Espinosa e Sawaia como autores principais. A metodologia foi a pesquisa-intervenção psicossocial na qual foram analisadas 65 rodas de conversa com crianças e jovens entre 07 e 18 anos. A escola mostrou-se como um espaço em que práticas racistas são vivenciadas pelas crianças e pelos jovens quilombolas quando saem da comunidade para estudar na zona urbana, causando sofrimento ético-político. Este contexto, além de representar um ambiente de reprodução do racismo, também se mostra como possibilidade de seu enfrentamento através da afetividade e da constituição do comum.


This article originated of doctoral research in progress in the postgraduate program in psychology at PUC-MINAS and aimed to understand the relationships between affection and the common for the expansion of the political power of children and young people in the quilombola community. Social-historical psychology was the theoretical referential adopted, through the categories of affection, common and political, with Vigotski, Espinosa and Sawaia as the main authors. The methodology was the psychosocial intervention research in which 65 conversation circles with children and young people between 7 and 18 years old were analysed. The school showed itself as a space in which racist practices are experienced by children and young quilombolas when they leave the community to study in the urban area, causing ethical-political suffering. This context, in addition to representing an environment of reproduction of social inequality, also shows itself as a possibility of coping through affectivity ande the constitution of the common.


El presente artículo se originó a partir de una investigación doctoral en curso, en el Programa de Postgrado en Psicología de PUC-MINAS y tenía como objetivo comprender las relaciones entre el afecto y lo común para la expansión del poder político de los niños y jóvenes en la comunidad quilombola. La psicología sociohistórica fue el marco teórico adoptado, a través de las categorías de afecto, común y político, con Vigotski, Espinosa e Sawaia como autores principales. La metodología fue la investigación-intervención psicosocial en la que se analizaron 65 círculos de conversación con niños y jóvenes de entre 7 y 18 años. La escuela demostró ser un espacio en el que niños y jóvenes experimentan prácticas racistas cuando abandonan la comunidad para estudiar en el área urbana, causando sufrimiento ético y político. Este contexto, además de representar un ambiente para la reproducción del racismo, también se muestra como una posibilidad de enfrentarlo a través del afecto y la constitución de lo común.


Le présent article est issu d'une recherche doctorale en cours, dans le programme de troisième cycle en psychologie de XXX et visait à comprendre les relations entre l'affection et le commun pour l'expansion du pouvoir politique des enfants et des jeunes dans la communauté quilombola. La psychologie socio-historique a été le cadre théorique adopté, à travers les catégories d'affection, commune et politique, avec Vigotski, Espinosa et Sawaia comme auteurs principaux. La méthodologie était la recherche-intervention psychosociale dans laquelle 65 cercles de conversation avec des enfants et des jeunes entre 7 et 18 ans ont été analysés. L'école s'est avérée être un espace dans lequel les enfants et les jeunes quilombolas vivent des pratiques racistes lorsqu'ils quittent la communauté pour étudier en zone urbaine, provoquant des souffrances éthiques et politiques. Ce contexte, en plus de représenter un environnement propice à la reproduction du racisme, se présente également comme une possibilité d'y faire face par l'affection et la constitution du commun

2.
Rev. psicol. polit ; 20(49): 702-718, set.-dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1150145

ABSTRACT

O presente artigo objetiva desenvolver algumas reflexões a partir da Psicologia Sócio-Histórica sobre a clínica enquanto práxis de transformação ético-política da realidade subjetiva e social, dialogando com a noção da clínica ampliada enquanto método de produção do olhar sobre o sujeito. Partindo da análise da literatura, temos compreendido que se faz necessário o desenvolvimento de uma prática onde os processos psicossociais sejam repensados e trabalhados à partir da realidade do dominado, levando em consideração todo seu contexto, e onde o trabalho do psicólogo se dê sob o horizonte da ampliação da consciência, potencializando o cliente à superação da condição alienada que o aprisiona, tornando-o assim agente ativo de transformação das condições opressivas do seu contexto. Defendemos uma prática clínica que assuma, assim, um papel individual, mas também social e político, tornando-se o espaço da Psicologia para a potência da população menos favorecida.


The present article aims to develop some reflections from the Socio- Historical Psychology about the clinic as praxis of ethical-political transformation of the subjective and social reality, dialoguing with the notion of the expanded clinic as a method of production of looking at the subject. Starting from the analysis of the literature, we have understood that it is necessary to develop a practice where the psychosocial processes are rethought and worked from the reality of the dominated, taking into account all its context, and where the work of the psychologist takes place under the horizon from the expansion of consciousness, empowering the client to overcome the alienated condition that imprisons him, thus making him an active agent for transforming the oppressive conditions of his context. We defend a clinical practice that assumes, thus, an individual role, but also a social and political one, becoming the space of Psychology for the power of the less favored population.


Este artículo tiene como objetivo desarrollar algunas reflexiones de la psicología sociohistórica sobre la clínica como praxis de transformación ético-política de la realidad subjetiva y social, dialogando con la noción de la clínica expandida como un método para producir la mirada sobre el tema. a partir del análisis de la literatura, hemos entendido que es necesario desarrollar una práctica en la que los procesos psicosociales sean repensados y trabajados en función de la realidad de los dominados, teniendo en cuenta todo su contexto, y donde el trabajo del psicólogo se desarrolla en el horizonte. desde la expansión de la conciencia, capacitando al cliente para superar la condición enajenada que lo encarcela, convirtiéndolo en un agente activo para transformar las condiciones opresivas de su contexto. defendemos una práctica clínica que asume, por lo tanto, un papel individual, pero también social y político, convirtiéndose en el espacio de la psicología para el poder de la población menos favorecida.


Le présent article vise à développer quelques réflexions sur le Psychologie socio-historique de la clinique comme praxis de transformation éthico-politique de la réalité subjective et sociale, dialoguant avec la notion de clinique agrandie comme méthode de regardez le sujet. A partir de l'analyse de la littérature, nous avons compris qu'il est nécessaire de développer une pratique où les processus psychosociaux sont repensés et travaillés de la réalité du dominé, en tenant compte de toutes ses contexte, et où le travail du psychologue se déroule sous l'horizon de élargissement de la prise de conscience, permettant au client de surmonter les condition aliénée qui l'emprisonne, faisant de lui un agent actif transformer les conditions oppressives de leur contexte. Nous défendons une pratique clinique qui assume, ainsi, un rôle individuel, mais aussi social et politique, devenant l'espace de la psychologie pour le pouvoir de la population la moins favorisée.

3.
Rev. psicol. polit ; 14(29): 21-34, abr. 2014.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-754961

ABSTRACT

Abordamos o tema das metodologias em Psicologia Social através de um debate que problematiza as diferentes epistemologias ao longo da história da Psicologia. Para tal, começamos a análise escolhendo alguns marcadores históricos: o surgimento da Psicologia no apogeu da Modernidade, sua aderência ao modelo cientificista e cartesiano em prol da aquisição de status científico e o que chamamos de "virada epistemológica", aquele momento histórico de questionamento profundo às práticas metodológicas arraigadas e aos efeitos produzidos. A preocupação central foi a de problematizar questões epistemológicas em pesquisa, apresentando o anarquismo metodológico de Paul Feyerabend como uma possibilidade epistemológica de pesquisa em Psicologia Social e Política, perguntado: No auge da modernidade tardia qual seria o estatuto ontológico da Psicologia? Superamos o dualismo cartesiano que inaugura nossa área de conhecimento? Estas e outras questões serão problematizadas no presente artigo.


We have approached the theme methodology in Social Psychology through a debate that discusses different epistemologies throughout Psychology history. For such, we began the analysis choosing some historical markers: the emergence of Psychology at the height of modernity, its adherence to the scientistic and Cartesian model in favor of the acquiring of a scientific status and what we call "epistemological turning point", a historical moment of deep questioning to the entrenched methodological practices and the effects produced. The main concern was to discuss the epistemological issues in research, introducing the methodological anarchism by Paul Feyerabend as an epistemological possibility of research in Social and Political Psychology, asking: At the height of late modernity, what would be the ontological status of Psychology? Did we overcome the Cartesian dualism that opens up our area of expertise? These and other issues will be discussed on this article.


Abordamos el tema de las metodologías en Psicología Social a través de un debate que problematiza las diferentes epistemologías a lo largo de la história de la Psicología. Empezamos com el análisis de algunos marcadores históricos: el surgimiento de la Psicología en la Modernidad, su adesión al modelo cientificista y cartesiano en pro de la adquisición del status científico y lo que llamamos la "virada epistemológica", aquel momento histórico de cuestionamento profundo a las prácticas metodológicas y sus efectos. La preocupación central fue la de problematizar cuestiones epistemológicas en investigación, presentando el anarquismo metodológico de Paul Feyerabend como una possibilidad epistemológica de investigación em Psicología Social y Política, preguntado: En el auge de la modernidad tardia cuál es el estatuto ontológico de la Psicología? Superamos el dualismo cartesiano que inauguró nuestra área de conocimiento? Esas y otras cuestiones van a ser problematizadas en esse artículo.


Aborde le thème des méthodologies en Psychologie Sociale par le biais d'un débat qui discute les différentes épistémologies au long de l'histoire de la Psychologie. Pour le faire, on commence l'analyse en choisissant quelques repères historiques : l'émergence de la Psychologie à l'apogée de la Modernité, son adhésion au modèle scientiste et cartésien en faveur de l'acquisition d'un statu scientifique de ce que l'on appelle « tournant épistémologique ¼, c'est-à-dire le moment historique de profonde remise en question des pratiques méthodologiques ancrées et les effets qu'elles produisent. Le but central a été de discuter de questions épistémologiques dans la recherche en présentant l'anarchisme méthodologique de Paul Feyerabend comme une possibilité épistémologique de recherche en Psychologie Sociale et Politique et en posant les questions suivantes : quel serait le statu ontologique de la Psychologie dans l'apogée de la modernité tardive ? A-t-on surmonté le dualisme cartésien qui inaugure notre domaine de connaissance? Ces questions et d'autres sont discutées dans le texte qui suit.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL