ABSTRACT
Resumen: El objetivo de este trabajo es exponer cómo el judo Kodokan -una genuina propuesta educativa que concibe el cuerpo como cauce de formación integral y de desarrollo humano y social-, fue sometido en Japón a una reaccionaria instrumentalización política que determinó su relegación por la versión propuesta por el ultranacionalismo. La metodología utilizada a lo largo del texto ha sido la propia de la investigación histórica: recolección, evaluación, verificación y síntesis de evidencias que han permitido obtener conclusiones válidas. Las cuales reflejan que, finalmente, fue la versión desnaturalizada del judo la que se impuso y se "exportó" a Occidente, soslayando la propia esencia de la concepción del judo de Kano y provocando que ésta todavía sea, prácticamente, desconocida por la mayoría de sus practicantes. (AU)
Resumo: O objetivo do presente trabalho é demonstrar como o judô Kodokan uma proposta educativa que concebe o corpo como um instrumento para formação integral e desenvolvimento humano e social foi submetido no Japão a uma instrumentalização política reacionária que determinou sua substituição por uma versão proposta pelo ultranacionalismo. A metodologia utilizada ao longo do texto foi a própria da pesquisa histórica: coleta, avaliação, verificação e síntese das evidências que permitiram obter conclusões válidas. Estas indicam que, finalmente, foi a versão desnaturalizada do judô que foi imposta e "exportada" ao ocidente, distorcendo a própria essência da concepção do judô de Kano e provocando que esta última ainda seja, praticamente, desconhecida pela maioria de seus praticantes. (AU)
Abstract: The aim of this work is to explain how Kodokan Judo a genuine educational proposal that sees the body as a way for whole education and human and social development was subjected to backwards political instrumentalization in Japan, causing its replacement by the version proposed by ultranationalism. The methodology used throughout this work has been that of historical research: collection, assessment, verification, and synthesis of evidence that has allowed us to reach valid conclusions. They point out that such denatured version of judo eventually prevailed and was 'exported' to the West, suppressing the very nature of the conception of Kano judo and causing it to be virtually unknown to most practitioners. (AU)
Subject(s)
Humans , History, 19th Century , History, 20th Century , History, 21st Century , Human Body , Martial Arts , Public Power , Taboo , JapanABSTRACT
O artigo tem como escopo apresentar a judicialização da saúde, tema que vem tomando espaço nas discussões doutrinárias e jurisprudenciais, onde indivíduos que necessitam de remédios ou tratamentos (simples ou de alto valor), recorrem ao judiciário para terem a concretização do seu direito à saúde. Os magistrados nessas demandas comumente colocam a questão da saúde, como sinônimo de vida, acima de qualquer outra questão, condenando com frequência ao fornecimento de tratamentos/medicamentos, mesmo quando não há a real comprovação dessa necessidade, nem mesmo atentando-se para o dano causado ao coletivo, ao obrigar o Poder Público a gastar uma grande quantia com um só individuo, que já se encontra debilitado. Ocorre que a concessão nessas demandas individuais leva à desarticulação das políticas públicas voltadas para saúde, as quais são propostas e aprovadas pelos Poderes Legislativo e Executivo, valorizando o direito de poucos os que têm acesso ao judiciário em detrimento da maioria. Por ser um direito social, o direito à saúde depende das escolhas políticas feitas pelos entes políticos, tendo a sua limitação por questões financeiras ou mesmo técnicas, não cabendo ao Judiciário fazer essas escolhas, nem mesmo impor aos outros Poderes tal fornecimento.
The following article aims to present the health judicialization, an issue that has been taken performance in discussions and case law, in which individuals who need drugs and medical treatment (either simple or of a high value) require Judicial Branch in order to take health right provided. Magistrates, in such demands, have figure out the health issue as a synonym of life, over whatever matter, and frequently they have adjudged to provide drugs/treatment, even when there is no real evidence of this need, neither taking into account damage caused to the collective whereas obligate Public Authorities to spend a great amount of funds with a single individual, since he/she is being vulnerable. Granting of these individual demands leads to the dismantling of public policies for health, which are proposed and approved by the Legislative and Executive Branches, what values the rights of the few - those who have got access to Judicial Branch - to the detriment of the majority. Being a social right, the right to health depends on the political choices made by political entities, with their constraints by financial or even technical issues, it is not Judicial Branch competence to make those choices, even impose on other Branches such supply.
El siguiente artículo tiene como objetivo presentar la judicialización de la salud, un tema que ha ganado espacio en las discusiones doctrinales y jurisprudenciales, en el cual las personas que necesitan de medicamentos o tratamientos (valor simple o alto), recurren al Poder Judicial para tener la aplicación de su derecho a la salud. Los Magistrados, en esas demandas, a menudo plantean la cuestión de la salud como sinónimo de vida, más que cualquier otro tema, sentenciando con frecuencia al financiamiento de tratamientos/ medicamentos, incluso cuando no hay ninguna evidencia real de esta necesidad, ni siquiera reflejan acerca de los daños causados al colectivo cuando obligan el Gobierno a gastar un gran numerario con un solo individuo, que ya se encuentra debilitado. Resulta que la concesión de estas demandas individuales conduce al desmantelamiento de las políticas públicas para la salud, propuestas y aprobadas por las Ramas Legislativa y Ejecutiva, valorando el derecho de unos pocos - los que tienen acceso a la Rama Judicial - en detrimento de la mayoría. Al ser un derecho social, el derecho a la salud depende de las decisiones políticas tomadas por las entidades políticas, con su limitación por cuestiones financieras o técnicas, y no compete al Poder Judicial tomar esas decisiones, incluso imponer a las otras Ramas dicho suministro.