ABSTRACT
Existem evidências científicas de que várias espécies de peixes do litoral do Estado do Rio de Janeiro estão contaminadas com a larva nematoide Anisakis simplex. A infecção em humano, a sororeatividade e a doença ainda não são bem conhecidas em território brasileiro. Também os modelos de estudo sa anisakiose experimental atuais em camundongos tem utilizado como norma geral a introdução da forma larvária ou de seu extrato antigênico por via intraperitoneal... Foram observados sororeatividade para antígenos somáticos e para os secretores/excretores apresentando valores significativamente mais elevados quando comparados aos controles (p,0,001) quando analisados por ANOVA e pós teste de Tukey. A relação direta entre a reatividade no ELISA e a frequência da ingestão sem relação com sintomas alérgicos sugerem a existência de contato prévio com antígenos do Anisakis simplex, mas não podem atestar uma tendência alérgica no grupo analisado. As taxas de reatividade em puérperas com pequena ingestão reforça esse raciocínio. Em animais, através deste experimento foi possível demonstrar a efetividade da utilização da via gástrica para sensibilização de uma infecção intestinal por larva viva de Anisakis simplex em camundongos.