Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05092023, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534191

ABSTRACT

Resumo Propõe-se avaliar a incompletude e a tendência temporal do preenchimento do campo raça/cor das doenças e agravos mais prevalentes na população negra nos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil, 2009-2018. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal e múltiplos grupos. Foi adotada a classificação de Romero e Cunha (2006) para análise da incompletude e utilizados dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações sobre Mortalidade do Brasil e regiões brasileiras, calculada a proporção de subnotificação e a tendência temporal, utilizando o modelo de regressão linear simples, com correção Prais-Winsten (p-valor<0,05). Excetuando-se os registros de mortalidade por causas externas (excelente), tuberculose (bom) e mortalidade infantil (regular), todos os registros apresentaram escore ruim. Observou-se tendência decrescente da proporção de incompletude. A análise por região mostrou que as maiores médias de incompletude foram registradas na região Norte (30,5%), Nordeste (33,3%) e Centro-Oeste (33,0%). As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais apresentaram tendência decrescente. Os resultados visam ampliar a visibilidade acerca das implicações do preenchimento do campo raça/cor para a equidade em saúde.


Abstract This ecological study of time trends and multiple groups evaluated incompleteness in the race/colour field of Brazilian health information system records and the related time trend, 2009-2018, for the diseases and disorders most prevalent in the black population. The Romero and Cunha (2006) classification was applied in order to examine incompleteness using secondary data from Brazil's National Notifiable Diseases System, Hospital Information System and Mortality Information System, by administrative regions of Brazil, while percentage underreporting and time trend were calculated using simple linear regression models with Prais-Winsten correction (p-value<0.05). All records scored poorly except those for mortality from external causes (excellent), tuberculosis (good) and infant mortality (fair). An overall downward trend was observed in percentage incompleteness. Analysis by region found highest mean incompleteness in the North (30.5%), Northeast (33.3%) and Midwest (33.0%) regions. The Southeast and Northeast regions showed the strongest downward trends. The findings intended to increase visibility on the implications of the race/color field for health equity.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(9): 3431-3436, Mar. 2020. tab
Article in Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133153

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo é refletir os impactos da COVID 19, considerando marcadores de gênero, raça e classe. Trata-se de um estudo exploratório, com ênfase na análise de publicações selecionados, a partir de procura sistematizada em sites oficiais, bem como na plataforma PubCovid-19 que apresenta os artigos publicados sobre COVID-19, os quais estão indexados nas Pubmed e EMBASE. O trabalho foi pautado nos referidos documentos e construído com reflexões dos autores a partir das perspectivas dos marcadores sociais relacionados à gênero, raça e classe, os quais contribuem para o prognóstico da doença. A reflexão realizada com base na literatura analisada revelou que os marcadores de gênero, classe e raça se apresentam enquanto condição vulnerabilizadora à exposição da COVID-19 nos mais diversos cenários mundiais. Esse contexto descortina a necessidade histórica da implantação de estratégias de melhoria de vida dessa população não só durante a pandemia, como também após sua passagem. Para tanto, necessário se faz a adoção de políticas socioeconômicas de maior impacto na vida dessas pessoas e com maior abrangência, ampliando o acesso a melhores condições de saúde, educação, moradia e renda.


Abstract This study aims to reflect the impact of COVID 19, considering gender, race, and class markers. This is an exploratory study, with an emphasis on the analysis of selected publications, based on a systematized search on official websites, and on the PubCovid-19 platform that includes papers published on COVID-19, which are indexed in PubMed and EMBASE. This work was based on these documents and built with reflections from the authors from the perspectives of social markers related to gender, race, and class, which contribute to the prognosis of the disease. The reflection carried out from the analyzed literature revealed that the markers of gender, class, and race emerge as a vulnerable condition to the exposure of COVID-19 in the most diverse world scenarios. This context reveals the historical need to implement strategies to improve the lives of this population, not only during the pandemic but also after their passing. Therefore, it is necessary to adopt socioeconomic policies with a more significant impact on the lives of these people and with greater coverage, expanding access to better health, education, housing, and income.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pneumonia, Viral/epidemiology , Coronavirus Infections/epidemiology , Racial Groups/statistics & numerical data , Prognosis , Social Class , Socioeconomic Factors , Sex Factors , Coronavirus Infections , Pandemics
3.
Saúde debate ; 44(spe4): 324-340, 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290134

ABSTRACT

RESUMO Esta revisão narrativa sintetizou evidências científicas sobre desigualdades de gênero e raça na pandemia de Covid-19, enfocando o trabalho produtivo/reprodutivo das mulheres, a violência de gênero e o acesso aos Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR). Os resultados confirmam que as desigualdades sociais devem ser consideradas para o efetivo controle da pandemia e para a preservação de direitos. Para além dos efeitos diretos do SARS-CoV-2, discute-se que barreiras de acesso a serviços de SSR podem ocasionar o aumento de gravidezes não pretendidas, abortos inseguros e mortalidade materna. O distanciamento social tem obrigado muitas mulheres a permanecer confinadas com seus agressores e dificultado o acesso a serviços de denúncia, incorrendo no aumento da violência de gênero e em desfechos graves à saúde. Como principais responsáveis pelo cuidado, as mulheres estão mais expostas a adoecer nas esferas profissional e doméstica. A conciliação trabalho-família tornou-se mais difícil para elas durante a pandemia. A literatura naturaliza as diferenças de gênero, raça e classe, com ênfase em fatores de risco. Uma agenda de pesquisa com abordagem interseccional é necessária para embasar a formulação de políticas que incorporem os direitos humanos e atendam às necessidades dos grupos mais vulneráveis à Covid-19.


ABSTRACT This narrative review synthesized scientific evidence on gender and race inequalities in the Covid-19 pandemic, focusing on women's productive/reproductive work, gender-based violence, and the access to Sexual and Reproductive Health Services (SRHS). The results demonstrated that social inequalities must be considered for the effective control of the pandemic and for the preservation of rights. Besides the direct effects of SARS-CoV-2, the literature discusses that barriers to access SRHS can lead to an increase in unintended pregnancies, unsafe abortions, and maternal mortality. Also, social distancing has led several women to stay confined with their aggressors, which hinders the access to reporting services, incurring in the increase of gender-based violence and severe outcomes to health. As main responsible for the care, women are more prone to getting the virus in both professional and domestic spheres. The conciliation between work and family has become more difficult for them during the pandemic. Literature naturalizes gender, race, and social class differences, emphasizing risk factors. An intersectional research plan is needed to support the making of public policies that incorporate human rights and meet the needs of the most vulnerable to Covid-19.

4.
Saúde debate ; 44(spe4): 191-205, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290139

ABSTRACT

RESUMO Este estudo objetivou descrever a experiência do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA) em relação aos dados de morbimortalidade por Covid-19, segundo a raça/cor/etnia. Para isso, procurou-se descrever os fatores envolvidos no tratamento e divulgação dos dados de morbimortalidade por essa patologia nos dois países. Foram analisados boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde, resultados parciais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Covid-19 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil e o estado da arte em saúde sobre os impactos da pandemia nos EUA, sob a perspectiva de raça/cor/etnia. Apesar da baixa qualidade da informação em saúde referente à morbimortalidade da população negra por Covid-19, os resultados desvelam iniquidades raciais em saúde para essa doença, ratificando o racismo estrutural/institucional em ambos os países. Como contribuição, enfatiza-se a necessidade de qualificar os dados sobre raça/cor/etnia, relacionando-os com idade, local de moradia, tipo de residência, acesso a saneamento básico, ocupação, entre outros determinantes sociais que, sabidamente, impactam no modo de adoecer e morrer pela Covid-19, a fim de viabilizar estratégias e políticas públicas verdadeiramente promotoras da equidade.


ABSTRACT This study sought to describe the experience of Brazil and the United States of América (USA) in relation to Covid-19 morbimortality data according to race/skin color/ethnicity. Toward this end, it seeks to describe the factors involved in the treatment and dissemination of the morbimortality data for such pathology in the two countries. The analysis includes epidemiological bulletins released by the Brazilian Ministry of Health, partial results from Brazil's National Household Sample Survey (PNAD) for Covid-19 collected by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), and state-of-the-art health data about the impact of the pandemic in the USA, from the perspective of race/skin color/ethnicity. Despite the low quality of health information on Covid-19 morbimortality of black population, the results corroborate racial inequities in health for the disease, confirming the existence of structural and institutional racism in both countries. This article highlights the need to qualify data about race/skin color/ethnicity, by relating them to age, place of residence, type of residence, access to basic sanitation, and occupation, among other social determinants that impact how individuals become ill and die from Covid-19, in order to enact strategies and public policies that truly promote equity.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1677-1688, 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1100990

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi investigar a existência de desigualdades raciais na prevalência de problemas emocionais, na busca por serviços de saúde e no uso de psicotrópicos. Trata-se de um estudo transversal de base populacional que utilizou dados do inquérito de saúde de Campinas (ISACamp) em 2014/15. Analisou-se 1.953 indivíduos com 20 anos ou mais de idade. Foram estimadas prevalências de transtorno mental comum (TMC), de relato de problemas emocionais, de insônia, de busca e uso de serviço de saúde e de uso de psicotrópicos segundo cor da pele autorreferida, tendo como categorias: brancos e pretos/pardos. Razões de prevalência foram estimadas com uso de regressão múltipla de "Poisson". A prevalência de TMC foi mais elevada nos pretos/pardos em comparação aos brancos, mas não houve diferença entre eles quanto ao relato de problemas emocionais e de insônia. Verificou-se que os brancos procuraram mais os serviços de saúde por causa do problema emocional. O uso de psicotrópicos também foi superior nos brancos. Os resultados revelaram a presença de desigualdades raciais na presença de TMC, na procura de serviços de saúde e no uso de psicotrópicos, ressaltando a necessidade de ações que identifiquem e superem as barreiras que dificultam o acesso aos cuidados de saúde mental pelos diferentes segmentos raciais.


Abstract The aim of the present study was to investigate the existence of racial inequalities in the prevalence of emotional problems, the search for healthcare services and the use of psychotropic drugs. A population-based, cross-sectional study was conducted with data from the 2014/15 Campinas Health Survey. Sample of 1953 individuals aged 20 years or older was analyzed. We estimated the prevalence of common mental disorders (CMDs), the reporting of emotional problems, insomnia, the search for and the use of healthcare services and the use of psychotropic drugs according to self-reported skin color (white and black/brown). Prevalence ratios were estimated using "Poisson" multiple regression. The prevalence of CMDs was higher among blacks/brown compared to whites but no difference was found regarding the reporting of emotional problems and insomnia. Whites sought healthcare services more due to emotional problems. The use of psychotropic drugs was also higher among whites. The results revealed racial inequalities in the presence of CMDs, the search for healthcare services and the use of psychotropics drugs, highlighting the need for actions to identify and overcome barriers that hinder access to mental health care by different racial segments of the population.


Subject(s)
Humans , Mental Disorders/drug therapy , Mental Disorders/epidemiology , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , White People
6.
Rev. cuba. salud pública ; 45(3): e835, jul.-sep. 2019. tab, graf
Article in Spanish | CUMED, LILACS | ID: biblio-1058443

ABSTRACT

Introducción: La mortalidad materna es un problema de salud pública y un indicador de la desigualdad social. Se considera una injusticia social que viola los derechos de la mujer. Objetivo: Analizar la relación entre la mortalidad materna e indicadores socio-demográficos y el acceso a los servicios de salud en las capitales de las provincias brasileñas. Métodos: Estudio ecológico transversal cuya variable dependiente fue la razón de mortalidad materna y las variables explicativas fueron indicadores sociodemográficos y de acceso a los servicios de salud en las capitales de provincias, entre los años 2010 a 2012. La asociación entre las variables explicativas y la mortalidad materna fue evaluada mediante el coeficiente de correlación de Pearson y cuando había significación estadística en el análisis bivariado se incluyeron estas variables en el modelo de regresión lineal múltiple. Resultados: La mayoría de las muertes fueron de mujeres negras, solteras, con bajo nivel de educación, en el hospital, durante el puerperio y debido a la enfermedad hipertensiva. Hubo una correlación entre la mortalidad materna y el índice de Gini, proporción de negros en la población y el número de visitas prenatales (p < 0.20). En el modelo final se mantuvo la relación entre la mortalidad materna y la proporción de negros en la población (β = 0,436, p = 0,003; r2 = 0,72). Conclusión: Los resultados indican la presencia de la desigualdad en las regiones donde hay una mayor proporción de la población negra. Aunque no hubo asociación en el análisis multivariado, se cree que el acceso a servicios de salud, en especial al prenatal, contribuye a la reducción de la mortalidad materna(AU)


Objective: To analyze the relationship between maternal mortality and socio-demographic indicators and access to health services in the Brazilian state capitals. Methods: Ecological study whose dependent variable was the rate of maternal mortality and the independent variables were socio-demographic indicators and access to health services, between the years 2010 to 2012. The variables were associated through the Pearson Correlation test and those variables that showed statistical significance in the bivariate analysis were included in the Multivariate Linear Regression model. Results: Most women who died due to pregnancy or delivery was black, single and with low education. The deaths occurred in the hospital, during the postpartum period and the most frequent cause was hypertensive disease. It occurred statistical association between maternal death and the variables: Gini index, proportion of the black population and number of prenatal consultations (p < 0.20). Relationship between maternal mortality and the black population remained in the final model (β=0.436, p = 0.003; r² = 0.72). Conclusion: The findings indicate the presence of gender inequality in the regions where there is a greater proportion of black population(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Maternal Mortality , Violence Against Women , Brazil , Cross-Sectional Studies
7.
Rev. bras. enferm ; 72(1): 57-63, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-990670

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Analisar a mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil. Método: Os dados são oriundos do Censo Demográfico 2010 e do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Taxas e proporções caracterizaram a mortalidade infantil nas 558 microrregiões existentes em 2010. Resultados: No Brasil, crianças indígenas apresentaram elevados riscos de morrer antes de completarem um ano de idade (60% maior em relação às não indígenas), sendo mais expressivo nas microrregiões com população indígena inferior a 1%. A cada 10 óbitos infantis indígenas, sete eram crianças com mais de um mês de vida acometidas por doenças infecciosas. Conclusão: Os óbitos infantis indígenas são, de modo geral, evitáveis através da realização de intervenções no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Há importantes diferenças nos níveis de mortalidade infantil entre indígenas e não indígenas, inclusive nos contextos geográficos onde se fazem presentes maiores contingentes de indígenas.


ABSTRACT Objective: To compare infant mortality rates of indigenous and non-indigenous children according to microregions in Brazil. Method: The study was based on data from the 2010 Population Census and from the Mortality Information System. Rates and proportions were calculated using data from 558 microregions. Results: Indigenous children presented a higher risk of dying before completing one year of age (60% higher compared to non-indigenous), and rates were higher in microregions with < 1% of indigenous population. Seven out of 10 deaths were in children over one month of age and were mostly caused by infectious diseases. Conclusion: In general, indigenous children die mostly due to preventable causes. The study shows that there are important differences in the levels of infant mortality between indigenous and non-indigenous children in Brazil, even in geographical areas with increased presence of indigenous population.


RESUMEN Objetivo: Analizar la mortalidad infantil de indígenas y no indígenas en las microrregiones de Brasil. Método: Los datos provienen del Censo Demográfico del 2010 y del Sistema de Información acerca de la Mortalidad. Las tasas y proporciones caracterizan la mortalidad infantil en las 558 microrregiones existentes en el 2010. Resultados: Los niños indígenas presentaron elevado riesgo de morir antes de cumplir un año de edad (un 60 % superior respecto a los no indígenas), y es más expresivo en las microrregiones con población indígena inferior al 1 %. Siete de cada 10 óbitos infantiles indígenas fueron de niños con más de un mes de vida, víctimas de enfermedades infecciosas. Conclusión Los óbitos infantiles indígenas, de modo general, podrían ser evitados por intervenciones en el ámbito da Atención Primaria a la Salud. Los niveles de mortalidad entre los indígenas y no indígenas se mantienen incluso en contextos geográficos con los mayores contingentes de población indígena.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Indians, South American/statistics & numerical data , Infant Mortality/ethnology , Brazil/ethnology , Indians, South American/ethnology , Infant Mortality/trends
8.
Salud colect ; 15: e1994, 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1014562

ABSTRACT

RESUMEN El abordaje de la interseccionalidad emergió a fines de la década de 1980, en el campo del activismo feminista negro en EEUU, como crítica a los análisis unidimensionales de las desigualdades sociales. Esta revisión narrativa descriptivo-analítica presenta el estado actual de la inclusión teórico-metodológica de la interseccionalidad en la salud pública. Se consultaron siete bases de bibliografía científica: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs y Medline, y se obtuvieron 1.763 artículos. Eliminados los duplicados y leídos los títulos y resúmenes, se seleccionaron 30 artículos producidos en cinco países entre 2006 y 2017. El análisis, estructurado en tres temas (debates teórico-metodológicos; marcadores sociales -género, raza, etnicidad, orientación sexual-; y políticas y prácticas de salud), muestra que la interseccionalidad es un recurso analítico prometedor para la comprensión y el enfrentamiento del desafío global de las desigualdades en salud.


ABSTRACT The approach of intersectionality emerged in the late 1990s in the field of black feminist activism in the US, as a critique of one-dimensional analyses of social inequalities. This descriptive-analytical narrative review presents the current state of theoretical-methodological inclusion of intersectionality in public health. Seven scientific literature databases were consulted: Web of Science, Embase, Cinahl, Scopus, Sociological Abstracts, Lilacs, and Medline, resulting in 1763 papers. After duplicates were eliminated and the titles and abstracts screened, 30 papers produced in five countries between 2006 and 2017 were selected. The analysis, structured into three central themes (theoretical-methodological debates, social markers - gender, race, ethnicity and sexual orientation - and health policies and practices), shows intersectionality to be a promising analytical resource for understanding and facing the global challenge of inequalities in health.

9.
Physis (Rio J.) ; 22(3): 895-918, 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-654406

ABSTRACT

O objetivo foi analisar o uso das variáveis raça, cor e etnia em estudos epidemiológicos sobre populações brasileiras. Trata-se de revisão sistemática, conduzida na base PubMed,entre janeiro de 2000 e julho de 2010. Para o conjunto dos trabalhos revisados, aplicou-se ficha com questões sobre seus objetivos e a relevância da classificação étnico-racial em suas análises, características sócio-demográficas e aspectos da identificação étnico-racial das populações investigadas, bem como o seguimento de recomendações quanto ao uso das classificações de raça, cor e etnia. Dos 1.174 artigos identificados, 151 foram elegíveis para a revisão. Maiores proporções de cada um dos seguintes aspectos foram observadas nos artigos em que a identificação étnico-racial ocupou papel central em suas análises - destes, 18% justificaram o emprego das categorias; 16% consideraram a classificação étnico-racial como fluida e relativa ao contexto da produção dos dados; 65% descreveram o método da classificação étnico-racial; 17% entenderam esta classificação como medida de variabilidade genética; 26% interpretaram a variável como fator de risco para o desfecho em questão; 47% consideraram fatores socioeconômicos na interpretação das desigualdades étnico-raciais; e 27% incluíram tais fatores no ajuste de modelos estatísticos. Apenas dois estudos explicitaram o conceito, que embasou o uso da variável étnico-racial. Uma proporção expressiva dos estudos epidemiológicos analisados não segue os critérios mínimos que vêm sendo sugeridos quanto ao uso de variáveis relacionadas à classificação étnico-racial, de modo que este aspecto deve ser aperfeiçoado nas pesquisas em Saúde Coletiva.


This paper aims to analyze the use of the variables race, color and ethnicity in epidemiologic studies, carried out with Brazilian populations. This is a systematic review, conducted in the PubMed bibliographic database, on papers published between January 2000 and July 2010. A data extraction form was used to obtain data from all individual studies, such as their objectives, the relevance of the racial/ethnic classification in their analyses, participants' socio-demographic characteristics, including aspects related to the methods of racial classification, as well as the adherence to a set of recommendations on the use of race, color and ethnicity in biomedical publications. After initially identifying 1,174 references, 151 were included in the review. Higher proportions of each of the following results were observed among papers in which the racial/ethnic classification was central to their analyses - of these, 18% justified the use of racial/ethnic categories; 16% regarded racial/ethnic classifications as context-dependent and fluid; 65% described the methods adopted for racial/ethnic classification; 17% took the racial/ethnic classification as a proxy for genetic variation; 26% considered such classification as a risk factor for health outcomes; 47% considered socio-economic factors in the interpretation of racial/ethnic inequalities in health; and 27% adjusted these racial/ethnic disparities for socio-economic factors in their statistical models. Only two studies elucidated the concept underlying the use of race, color or ethnicity. An expressive amount of the reviewed epidemiologic studies does not follow minimum established criteria on the use of variables regarding racial/ethnic classification, such that this should be urgently improved in public health research.


Subject(s)
Humans , Epidemiologic Studies , Ethnicity , Public Health , Race Relations
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL