Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Tempo psicanál ; 52(2): 185-213, jul.-dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252259

ABSTRACT

Este artigo tem origem no amplo campo da relação da psicanálise com a universidade. A partir do reconhecimento de que essa relação é marcada por impasses, mas também por potencialidades, restringimos o foco da nossa pesquisa às possibilidades de pesquisa clínica em psicanálise. Após trabalhar com textos de Freud e Lacan, fizemos um levantamento de algumas metodologias utilizadas para o registro clínico em psicanálise. Assim chegamos ao nosso enfoque na investigação, o fato clínico. Decidimos delimitá-la por sua potencialidade teórica e de formação na psicanálise. Chama a atenção a relativa escassez de publicações a esse respeito. Finalmente destacamos o modo de fazer operar a clínica com a teoria. Sublinhamos os conceitos de ato psicanalítico, ato teórico e ficção, como operadores a partir do real que é a clínica, como suportes privilegiados para forjar os conceitos. A partir da clínica, podemos escrever fazendo contorno no real, construir um caso e propor um fato clínico. Consideramos que são essas ferramentas teóricas que permitem que operemos no campo abstrato, trabalhando hipóteses para tocar o que é de certa forma inacessível na clínica e assim podermos colher os efeitos da psicanálise, viabilizando por essa via a pesquisa no campo.


This article originates in the broad field of the relationship of psychoanalysis with the university. From the recognition that this relationship is marked by impasses, but also by potentialities, we narrow the focus of our research to the possibilities of clinical research in psychoanalysis. After working with texts by Freud and Lacan, we surveyed some methodologies used for the clinical record in psychoanalysis. Thus we come to our focus on research, the clinical fact. We decided to delimit it by its theoretical potential and formation in psychoanalysis. The relative scarcity of publications in this regard draws attention. Finally we highlight how to operate the clinic with theory. We underline how the concepts of psychoanalytic act, theoretical act and fiction, as operators from the real derived from the clinic, as privileged supports to forge the concepts. From the clinic, we can write around the real, build a case and propose a clinical fact. We consider that it is these theoretical tools that allow us to operate in the abstract field, working hypotheses to touch what is somewhat inaccessible in the clinic and thus we can reap the effects of psychoanalysis, thereby enabling research in the field.


Cet article trouve son origine dans le vaste champ de la relation de la psychanalyse avec l'université. Partant du constat que cette relation est marquée par des impasses, mais aussi par des potentialités, nous restreignons le champ de nos recherches aux possibilités de la recherche clinique en psychanalyse. Après avoir travaillé avec des textes de Freud et Lacan, nous avons étudié quelques méthodologies utilisées pour le dossier clinique en psychanalyse. Nous arrivons ainsi à notre approche à la recherche sur le fait clinique. Nous avons décidé de le délimiter par son potentiel théorique et de la formation en psychanalyse. La rareté relative des publications à cet égard attire l'attention. Enfin, nous soulignons comment faire fonctionner la clinique avec la théorie. Nous soulignons les concepts d'acte psychanalytique et d'acte théorique et la fiction, en tant qu'opérateurs du réel propre de la clinique, comme supports privilégiés pour forger les concepts. Depuis la clinique, nous pouvons écrire autour du réel, construire un cas et proposer un fait clinique. Nous considérons que ce sont ces outils théoriques qui nous permettent d'opérer dans le domaine abstrait, travaillant des hypothèses pour toucher ce qui est en quelque sorte inaccessible en clinique et ainsi nous pouvons récolter les effets de la psychanalyse, permettant ainsi la recherche dans le domaine.

2.
aSEPHallus ; 13(26): 90-112, mai.-out. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1015727

ABSTRACT

O objetivo do artigo é apontar para as possibilidades (e limites) do uso do método psicanalítico em um contexto não clínico, especificando as aproximações e os distanciamentos entre a situação clínica e a situação de pesquisa empírica. Pressupomos que o psicanalista que ocupa o lugar de entrevistador fala de um lugar de poder e de saber que produz efeitos no entrevistado. Com o cuidado de não adotar um estilo "protocolar", mas buscando apresentar sistematicamente as condições mínimas da prática da psicanálise, destacamos algumas dessas condições. Assim como na clínica, na situação de pesquisa empírica existem dois fenômenos indissociáveis: o que ocorre do lado pesquisado ou analisando; e o que ocorre do lado do pesquisador; ou analista


Le but de l'article est de mettre en évidence les possibilités (et les limites) de l'utilisation de la méthode psychanalytique dans un contexte non clinique, en précisant les approximations et les différences entre la situation clinique et la situation de la recherche empirique. Nous supposons que le psychanalyste qui occupe la place de l'intervieweur parle d'un lieu de pouvoir et de savoir qui produit des effets chez l'interviewé. En prenant soin de ne pas adopter un style "protocolaire", mais en cherchant à présenter systématiquement les conditions minimales de la pratique de la psychanalyse, nous soulignons certaines de ces conditions. Ainsi que dans la clinique, dans la situation de la recherche empirique, il existe deux phénomènes indissociables: ce qui se passe du côté de la recherche ou de l'analyse; et ce qui se passe du côté du chercheur; ou analyste


The aim of the article is to point out the possibilities (and limits) of the use of the psychoanalytic method in a non-clinical context, specifying the approximations and distances between the clinical situation and the empirical research situation. We assume that the psychoanalyst who occupies the place of interviewer speaks of a place of power and of knowing that produces effects in the interviewee. With the care of not adopting a "protocolar" style, but seeking to presentsystematically the minimum conditions of the practice of psychoanalysis, we highlight some of these conditions. As in the clinic, in the empirical research situation there are two inseparable phenomena: what happens on the researched or analyzing side; and what happens on the side of the researcher; or analyst


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis , Psychoanalytic Therapy/methods , Research
3.
J. psicanal ; 51(94): 63-77, jan.-jun. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-954655

ABSTRACT

Com base em um lapso, em que o autor confundiu uma frase do detetive Sherlock Holmes, discutem-se as várias formas de investigação psicanalítica. Aborda-se a questão da cientificidade, as diferenças entre as pesquisas empíricas e as investigações clínicas, os instrumentos utilizados pelo clínico (intuição, imaginação, reverie, firasa, serendipidade) e a questão da validação em psicanálise. Com base no do conceito de campo analítico discute-se a inevitabilidade de o analista ser participante de fenômenos imprevisíveis, ao mesmo tempo que tem de objetivar sua subjetividade. O modelo do teatro, em que o analista deverá transitar por várias funções, é apresentado. Finalmente, utilizando material clínico, mostra-se a importância da observação minuciosa das rupturas do enquadre. Essas rupturas costumam indicar a presença de fatos novos que, diante da minuciosa investigação, podem enriquecer o conhecimento psicanalítico. Abordam-se também as dificuldades de sua publicação.


From a lapsus in which the author confused a sentence of Detective Sherlock Holmes, the various forms of psychoanalytic investigation are discussed. It's addressed the question of scientificity, the differences between empirical research and clinical investigations, the instruments used by the clinician (intuition, imagination, reverie, firasa, serendipity) and the question of validation in psychoanalysis. From the concept of analytical field it is discussed the inevitability of the analyst to be a participant of unforeseeable phenomena, while at the same time he/she needs to objetify his/her subjectivity. The model of the theater, in which the analyst must go through several functions, is presented. Finally, using clinical material, the importance of close observation of setting ruptures is shown. These ruptures usually indicate the presence of new facts that, in the face of meticulous investigation, can enrich psychoanalytic knowledge. The difficulties of its publication are also discussed.


En base a un lapso, donde el autor confundió una frase del detective Sherlock Holmes, se examinan las varias formas de investigación psicoanalítica. Se enfoca el tema de la cientificidad, las diferencias entre la investigación empírica y las investigaciones clínicas, los instrumentos utilizados por el clínico (intuición, imaginación, reverie, firasa, seredipidad) y la cuestión de la validación en psicoanálisis.. A partir del concepto de campo analítico se discute la inevitabilidad del analista estar involucrado en fenómenos imprevisibles al mismo tempo que tiene que objetivar su subjetividad. Se presenta el modelo del teatro, donde el analista debe transitar por varias funciones. Finalmente, usando material clínico, se muestra la importancia de la observación cuidadosa de las roturas del encuadre. Estos trastornos a menudo indican la presencia de nuevos hechos que, sometidos a una investigación minuciosa, pueden enriquecer el conocimiento psicoanalítico. Las dificultades de su publicación también se discuten.


D'un lapsus où l'auteur a confondu une phrase du détective Sherlock Holmes, sont examinés diverses formes de recherche psychanalytique. Il est abordé la question de la scientificité, les différences entre la recherche empirique et les investigations cliniques, les instruments utilisés par le clinicien (intuition, imagination, rêverie,firasa, serendipité) et la question de la validation en psychanalyse. Du concept du champ analytique il est discuté de l'inévitabilité de l'analyste d'être impliqué dans des phénomènes imprévisibles, en même temps qu'il devez objectiver sa subjectivité. Le modèle de théâtre, où l'analyste doit marcher par différentes fonctions est discuté. Enfin, en utilisant du matériel clinique, l'importance d'une observation attentive des ruptures du cadre analytique est montrée. Ces troubles indiquent souvent la présence de faits nouveaux qui, si sont recherchés en details, peuvent enrichir la connaissance psychanalytique. Les difficultés de sa publication sont également discutées.


Subject(s)
Psychoanalysis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL