ABSTRACT
Resumen Este estudio, con base en una metodología cuantitativa, describe y analiza variables sociodemográficas y criminógenas de una muestra representativa de condenados a penas alternativas (denominadas sustitutivas) a la cárcel, en Chile, tras la reforma de la Ley N° 20.603. Esta modificación cambió el paradigma imperante hasta ese entonces en lo que a este régimen de sanciones se refiere. También, compara algunos de los resultados con aquellos obtenidos en otro estudio previo a la reforma. Los resultados muestran características propias de los sujetos condenados a estas sanciones, que se presentan tanto en los diversos tipos de penas alternativas, como también respecto de los condenados a una pena privativa de libertad. Existen patrones sociodemográficos y criminógenos que permiten el perfilamiento de los penados y una mejor focalización de los recursos, en programas de reinserción social y de reducción de la reincidencia. También muestran que existe un componente de género que debe ser materia de estudio y análisis de las políticas públicas a la hora de abordar el comportamiento delictual.
Abstract This study, based on a quantitative methodology, describes and analyzes sociodemographic and criminal variables from a representative sample of people sentenced to alternative penalties (called alternatives) in Chile after Law No. 20,603 was reformed. This modification changed the prevailing paradigm with respect to what this penalty regime references. In addition, the study compares some results with those obtained in another study before the reform. The results show characteristics inherent to the subjects convicted to these sentences, which can be observed both in the various types of alternative penalties and in those sentenced to a term of imprisonment. There are sociodemographic and criminal patterns that allow profiling convicts and focusing resources better on social reintegration and recurrence reduction programs. They also show that there is a gender component that public policies must study and analyze when attending to criminal behavior.
Resumo Este estudo, baseado em uma metodologia quantitativa, descreve e analisa variáveis sociodemográficas e criminológicas de uma amostra representativa dos condenados a penas alternativas (denominadas substitutivas) à prisão, no Chile, após a reforma da Lei n° 20.603. Essa modificação mudou o paradigma vigente até então em relação a este regime de sanções. Além disso, compara alguns dos resultados com os obtidos em um outro estudo prévio à reforma. Os resultados mostram características próprias dos sujeitos condenados a estas sanções, que ocorrem tanto nos diversos tipos de penas alternativas, quanto em relação aos condenados à pena privativa de liberdade. Existem padrões sociodemográficos e criminológicos que permitem traçar o perfil dos condenados e um melhor direcionamento dos recursos em programas de reinserção social e redução da reincidência. Também mostram que existe um componente de gênero que deve ser objeto de estudo e análise de políticas públicas no momento de abordar o comportamento criminoso.
Subject(s)
Humans , Prisons , Criminology , Violence , BehaviorABSTRACT
En los intentos por explicar la evolució n reciente en la configuració n de los sistemas de castigo penal y el reformismo que en esta materia se ha presentado en diversos países del hemisferio occidental, se ha propuesto el concepto de populismo punitivo como herramienta analítica. Sin embargo, su capacidad explicativa parece reducida desde el punto de vista teó rico, debido a la dificultad para su determinació n y diferenciació n de otros conceptos, así como desde el punto de vista práctico, por su insuficiencia para explicar las tendencias recientes en materia de castigo. Por ello, el presente artículo busca problematizar la capacidad analítica que brinda el concepto de populismo punitivo, a partir de un análisis teó rico contrastado con las recientes tendencias políticas en Colombia y las reformas penales que mayor impacto han tenido desde la implementació n del Có digo Penal vigente. A partir de lo anterior, se concluye que el concepto de populismo punitivo no representa una novedad frente a otros conceptos previamente utilizados en Colombia, y que su formulació n tiene una limitada capacidad para explicar la política criminal en el país.
In the different attempts leading to explain the recent evolution taking place in the shaping of criminal punishment systems and the reformism concerning this matter currently exhibited in several Western Hemisphere countries, the so-called punitive populism concept as an analytical tool has been proposed. However, its explanatory capacity seems to be reduced from a theoretical point of view by reason of its difficult determination and differentiation of other concepts, as well as from the practical standpoint due to its insufficiency in explaining the recent trends concerning the idea of punishment. For this reason, this article is aimed at problematizing the analytic ability offered the punitive populism concept from a theoretical analysis in contrast with the most recent policies in Colombia and the criminal reforms with the sharpest impact since the implementation of the present Criminal Code in force. From the foregoing it can be concluded that the punitive populism concept does not imply something new as compared with other ideas previously used in Colombia, and that its formulation capacity is poor in explaining the country's criminal policy.
Nas tentativas de explicar a evolução recente na configuração dos sistemas da punição penal e do reformismo que nesta matéria apareceu em diversos países do hemisfério ocidental, tem se proposto o conceito de populismo punitivo como ferramenta analítica. Não obstante, sua capacidade explicativa parece reduzida do ponto de vista teó rico, devido à dificuldade para sua determinação e diferenciação de outros conceitos, também do ponto de vista prático, por sua insuficiência para explicar as tendências recentes na matéria da punição. Por isso, esse artigo procura problematizar a capacidade analítica que oferece o conceito de populismo punitivo, de uma análise teó rica contrastada com as tendências políticas recentes em Colômbia e as reformas penais que têm um maior impacto da implementação do Có digo Penal vigente. Com base no exposto, conclui-se que o conceito de populismo punitivo não representa uma novidade perante outros conceitos previamente utilizados na Colômbia, e que sua formulação tem uma capacidade limitada para explicar a política criminal no país.
Subject(s)
Criminology , Criminal Law , Politics , PunishmentABSTRACT
La reforma operada por la Ley Orgánica 5/2010 en el Código Penal español ha supuesto, en relación con la elincuencia organizada, una completa reestructuración de los tipos penales relativos a las organizaciones y grupos criminales, con lo que se supera la insatisfactoria situación anterior de ausencia de un concepto penal de organización criminal, que aparece ya legalmente establecido. No pocos son los problemas técnicos que suscita la nueva regulación, tanto en lo que se refiere a la extensión de los tipos penales como por el solapamiento de estos con otras modalidades delictivas y actos punibles (v. gr., los delitos de asociación ilícita), que continúan vigentes. Los defectos de técnica legislativa se extienden, igualmente, al campo de las sanciones y demás consecuencias jurídicas del delito, respecto de las que se confirma la tendencia endurecedora del ordenamiento jurídico español, el cual también se caracteriza por la progresiva introducción de regulaciones procesales específicas, dirigidas a favorecer la persecución penal. La presente contribución pasa revista a esta nueva situación normativa, que se analiza en la línea de la dogmática jurídico-penal, al poner de relieve sus contradicciones e insuficiencias desde el prisma político-criminal en un área de la mayor importancia criminológica y para la seguridad de los ciudadanos.
The reform operated in the Spanish Criminal Code by Organic Act (Ley Orgánica) 5/2010 has meant full restructuring of the criminal types relating to delinquent organizations and groups. This has put an end to the previous unsatisfactory situation lacking a serious concept of criminal organization now appearing to be legally established. But many are the technical problems arising from the new regulation in both extension and overlapping of the criminal types with other delinquent modalities and punitive actions (i. e., criminal association or conspiracy). Likewise, the legislative technique flaws spill over to the sanction field and other juridical consequences of crime with respect to which the hardening trend of the Spanish legal system is confirmed, as characterizedin addition by the gradual introduction of specific procedural regulations aiming at favoring criminal persecution.The current contribution reviews this new normative situation which is being analyzed following the same line of the legal-criminal dogma by highlighting its contradictions and insufficiencies from the political-criminal prism in an area of paramount importance to criminology and citizen security.
A reforma operada pela Ley Orgánica 5/2010 no Código Penal espanhol tem considerado, em relação ao crime organizado, uma completa reestruturação das organizações e tipos penais de grupos criminosos, que ultrapassa a situação insatisfatória da ausência de um conceito de organização criminosa, que aparecem como legalmente estabelecidos. Não são poucos os problemas técnicos provocados pelo novo regulamento, tanto no que diz respeito à extensão dos tipos penais quanto pelo solapamento com outras modalidades criminosas e atos puníveis (v. gr., os delitos de associação ilícita), que continuam em vigor. Os defeitos de técnica legislativa se estendem, igualmente, para o campo de sanções e outras consequências jurídicas do crime, respeito daquelas que se confirma a tendência endurecedora do ordenamento jurídico espanhol, que também é caracterizada pela introdução progressiva dos regulamentos processuais específicos, destinados a favorecer o processo penal. A presente contribuição inspeciona essa nova situação regulamentar, analisada na linha dogmática jurídica, para o destaque das suas contradições e deficiências do prisma político-criminal em uma área da criminologia da maior importância e para a segurança dos cidadãos.