Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Salusvita (Online) ; 36(2): 443-461, 2017. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1015303

ABSTRACT

Introdução: a reinternação hospitalar é constantemente empregada para análise do comportamento, funcionamento e melhoria das ações nas organizações e instituições hospitalares, podendo demonstrar a não eficácia do atendimento ao paciente ou apontar circunstâncias que remetam a complicações relacionadas à primeira internação. Além disso, a reinternação pode ser considerada evento sentinela para a qualidade dos cuidados de saúde prestados. Objetivos: descrever e analisar o perfil das reinternações e dos pacientes reinternados de um hospital de ensino, referência no atendimento em urgência e emergência, em Minas Gerais. Métodos: trata-se de uma pesquisa descritiva, utilizando-se dados secundários extraídos do sistema integrado da instituição em estudo. A amostra foi composta por 3.943 reinternações que corresponderam a 1.710 pacientes. As variáveis utilizadas foram: sexo, idade, município de residência, número de reinternações no período, tempo de permanência e motivo da alta. Utilizou-se como variável dependente o diagnóstico da reinternação. Foram considerados, para efeito de reinternação, os pacientes com mais de uma Autorização de Internação Hospitalar (AIH), no hospital, e que internaram no ano de 2013 e cujo intervalo entre os atendimentos foi superior a 48 horas. Realizou-se o tratamento dos dados no software PSPP. Resultados e Discussão: a taxa de reinternação foi de 22% e correspondeu a, em média, 2,3 reinternações por indivíduo. As reinternações mais frequentes foram decorrentes de traumas, advindas do município de Belo Horizonte, para faixa etária de 20-39 anos e do sexo masculino. O tempo médio de permanência foi de 0 a 3 dias, em geral, os pacientes reinternaram 2 ou 3 vezes e receberam alta melhorada ou curada. Conclusão: Entende-se que as reinternações podem sinalizar sobrecarga e má utilização do serviço de saúde. Assim, o presente estudo contribuiu para o conhecimento do perfil das reinternações do hospital, tornando-se uma ferramenta norteadora para a implementação de práticas de gestão que diminuam tais eventos. (AU)


Introduction: hospital re-hospitalization is constantly used to analyze the behavior, functioning and improvement of actions in hospital organizations and institutions, being able to demonstrate the lack of effectiveness of patient care or to point out circumstances that refer to complications related to the first hospitalization. In addition, re-hospitalization may be considered a sentinel event for the quality of health care provided. Objective: the present study aimed at describing and analyzing the profile of readmissions in a teaching hospital, reference in care in urgency and emergency, in Minas Gerais. Methods: this is a descriptive study using secondary data obtained from the integrated system of the institution. Sample consisted of 3,943 readmissions related to 1,710 patients. Gender, age, hometown, number of readmissions in the period, length of stay and reason for discharge were the variables used. Diagnosis forreadmission was the dependent variable. Researchers considered patients with more than one Hospitalization Authorization (AIH), in the hospital, and admitted in 2013, with at least 48 hours interval between visits. Data was analysed using PSPP software. Results: the readmission rate was 22 % and corresponding to an average of 2.3 hospitalizations per person. The most frequent readmissions were trauma cases referred from Belo Horizonte, in male patients aged 20-39 years. The average length of stay was 03 days; patients were readmitted twice or three times and were discharged after health improvement or cure. Conclusion: readmissions can indicate overload and mismanagement of the health service. The present study contributed to characterize the profile of hospital readmissions, guiding the implementation of management practices to reduce the occurrence of the above events. (AU)


Subject(s)
Humans , Patient Readmission , Hospitalization
2.
Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 28(3): 147-152, 2008. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566975

ABSTRACT

Introdução: A reinternação hospitalar precoce é um indicador de qualidade assistencial. Além de desconforto ao paciente, acarreta ônus ao sistema de saúde, fazendo-se necessária uma avaliação do perfil dos pacientes de maior risco. Objetivo: Definir o perfil dos pacientes com reinternação precoce em um hospital universitário. Metodologia: Seleção de todos pacientes clínicos, cirúrgicos e pediátricos que reinternaram em até 7 dias após alta hospitalar nos meses de janeiro a março de 2007. Resultados: Entre 5363 internações, 135 (3%) adultos e 71 (7%) crianças reinternaram em 7 dias. A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com internação nos últimos 3 meses pelo mesmo diagnóstico. As especialidades com maior taxa de reinternação na população adulta foram medicina interna (9,7%), hematologia (9,1%), cardiologia (5,7%), emergência adulto (5,5%), gastroenterologia (5,2%) e cirurgia geral (2,2%). A maioria das internações adultas se deveu a doenças cardiovasculares (20), gastrintestinais (18), respiratórias (17), neoplásicas (17) e urinárias (13). As comorbidades mais comuns nos adultos foram hipertensão arterial (39%), diabetes (24%), tabagismo (18,5%), insuficiência renal (17%), cardiopatia isquêmica (16%), doença pulmonar obstrutiva crônica (16%) e insuficiência cardíaca (15%). As reinternação pediátricas foram predominantemente na população oncológica (42,4%). A média de comorbidades foi de 2,7 por paciente adulto. Do total das reinternações, 13% das crianças e 5 % dos adultos foram a óbito. Conclusão: Os dados apresentados permitem um melhor conhecimento do perfil de pacientes com reinternação precoce, sendo na sua maioria pacientes portadores de neoplasias e múltiplas comorbidades clínicas, devido ao perfil de pacientes crônicos atendidos na instituição.


Background: Early hospital readmission is an indicator of hospital quality of care. It is important to assess readmission risk factors, as it imposes additional burden on patients, families and high cost to healthcare system. Objectives: To define the characteristics of patients with early readmission to a university hospital. Methods: Selection of all patients readmitted in 7 days after hospital discharge from January to March of 2007. Results: All 5363 patients admitted were assessed. 135 (3%) adults and 71 (7%) children were readmitted in 7 days. Most of them were males, with previous admission in the last 3 months with the same diagnosis. Specialities with most common readmission tax in adults were internal medicine (9.7%), hematology (9%), cardiology (5.7%), adult emergency (5.5%), gastroenterology (5%) and general surgery (2.2%). Main causes of adult readmissions were cardiovascular disease (20), gastrintestinal disease (18), respiratory disease (17), cancer (17) and urinary tract disease (13). Most common co-morbidities in adults were hypertension (39%), diabetes (24%), smoke (18.5%), renal failure (17%), ischemic heart disease (16%), chronic obstructive lung disease (16%) and heart failure (15%). Pediatric readmissions were mainly on oncology population (42.4%). Adults had co-morbidities rate of 2.7. Thirteen percent of children and 5 % of adults died during readmission. Conclusions: Patients characteristics may identify those at higher risk of early readmission. Most of them had multiple medical co-morbidities or had oncologic diagnosis. These findings reflect the chronic condition of patients admitted to our institution.


Subject(s)
Humans , Male , Infant , Child, Preschool , Child , Quality Indicators, Health Care , Patient Readmission/standards , Outcome and Process Assessment, Health Care/methods , Hospital Care
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL