ABSTRACT
RESUMEN Fundamento: cada día se incrementa el número de enfermos con una enfermedad renal crónica, tributarios de hemodiálisis, procedimiento que no está exento de producir complicaciones por la complejidad de su realización, en la que intervienen el ambiente y condiciones de la unidad de hemodiálisis, la calidad del agua empleada y el buen funcionamiento de la planta de tratamiento de esta agua. Objetivo: caracterizar la morbilidad infecciosa de los pacientes con enfermedad renal crónica. Métodos: se realizó un estudio observacional, descriptivo, transversal. La población de estudio estuvo constituida por 85 pacientes con enfermedad renal crónica que fueron atendidos en el servicio de hemodiálisis del Hospital General Provincial Universitario Camilo Cienfuegos de Sancti Spíritus durante el período comprendido entre el 1ro de Octubre de 2016 al 31 de Marzo de 2018. Resultados: la mayor cantidad de casos hemodializados se correspondió con el grupo de edad mayor de 60 años del género masculino. Los factores ambientales y microbiológicos indicaron que la calidad del agua utilizada en el proceso de atención de pacientes hemodializados fue satisfactoria y el peligro de riesgo en la planta de tratamiento, en la categoría de bajo riesgo. El tipo de acceso vascular de los pacientes que con mayor frecuencia se utilizó y el de mayor morbilidad infecciosa fue el catéter transitorio. Conclusiones: la mayoría de los enfermos eran hombres en la sexta década de la vida, la calidad del agua utilizada fue adecuada, con escaso riesgo en la planta de tratamiento y el catéter transitorio mostró mayor proporción de infecciones asociadas.
ABSTRACT Background: every day the number of patients with chronic kidney disease increases, tributaries of hemodialysis, a procedure that is not exempt from complications due to the complexity of its realization, in which the environment and conditions of the hemodialysis unit intervene, the quality of the water used for it and the proper functioning of the water treatment plant. Objective: to characterize the infectious morbidity of patients with Chronic Kidney Disease. Methods: an observational, descriptive, cross-sectional, prospective study was carried out. The study population consisted of 85 patients with chronic kidney disease receiving hemodialysis in University General Hospital Camilo Cienfuegos of Sancti Spíritus from October 1st, 2016 to March 31st, 2018. Results: the largest number of hemodialysis cases corresponded to the age group over 60 years of the male gender. The environmental and microbiological factors indicated that the quality of the water used in the process of care of hemodialysis patients was satisfactory and the risk of risk in the treatment plant, in the low risk category. According to the type of vascular access to the patient, the most frequently used route was the transient catheter and the highest infectious morbidity. Conclusions: most of the cases were over 60 years old, of the male gender, the water quality was satisfactory and low risk in the treatment plant, and the transient catheter was used more frequently, who presented the highest proportion of associated infections.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective: Reuse of hemodialysis filters is a standard practice and the sterilizing chemical most often employed is peracetic acid. Before starting the dialysis session, filters and lines are checked for residual levels of peracetic acid by means of a non-quantitative colorimetric test that is visually interpreted. The objective of this study was to investigate a new quantitative spectrophotometric test for detection of peracetic acid residues. Methods: Peracetic acid solutions were prepared in concentrations ranging from 0.01 to 10 ppm. A reagent (potassium-titanium oxide + sulfuric acid) was added to each sample in proportions varying from 0.08 to 2.00 drops/mL of solution. Optical densities were determined in a spectrophotometer using a 405-nm filter and subjected to visual qualitative test by different observers. Results: A relation between peroxide concentrations and respective optical densities was observed and it was linear with R2 > 0.90 for all reagent/substrate proportions. The peak optical densities were obtained with the reagent/substrate ratio of 0.33 drops/mL, which was later standardized for all further experiments. Both qualitative and quantitative tests yielded a specificity of 100%. The quantitative test was more sensitive than the qualitative test and resulted in higher positive and negative predictive values. There was a difference between observers in the qualitative test and some samples with significant amounts of peroxide were not detected. Conclusion: A quantitative spectrophotometric test may improve detection of residues of peracetic acid when compared to the standard visual qualitative test. This innovation may contribute to the development of safer standards for reuse of hemodialysis filters.
RESUMO Objetivo: A reutilização de filtros de hemodiálise é uma prática disseminada e a substância química esterilizante mais empregada é o ácido peracético. Antes de iniciar a sessão de diálise, os filtros e as linhas são verificados em relação a níveis residuais de ácido peracético por meio de teste colorimétrico não quantitativo, com interpretação visual. O objetivo deste trabalho foi investigar um novo teste espectrofotométrico quantitativo para detecção de resíduos de ácido peracético. Métodos: As soluções de ácido peracético foram preparadas em concentrações que variam de 0,01 a 10 ppm. O reagente (óxido de potássio-titânio + ácido sulfúrico) foi acrescentado a cada amostra em proporções que variaram de 0,08 a 2,00 gotas/mL de solução. As densidades ópticas foram determinadas em um espectrofotômetro com filtro de 405 nm e submetidas a um teste visual qualitativo por diferentes observadores. Resultados: Observou-se a relação linear entre as concentrações de peróxido e as respectivas densidades ópticas com R2 > 0,90 para todas as proporções de reagente/substrato. As maiores densidades ópticas foram obtidas com a proporção reagente/substrato de 0,33 gotas/mL, que foi padronizada para todos os experimentos posteriores. Os testes qualitativos e quantitativos apresentaram especificidade de 100%. O teste quantitativo foi mais sensível do que o qualitativo e apresentou maiores valores preditivos positivos e negativos. Houve uma diferença entre os observadores no teste qualitativo e algumas amostras com quantidade significativa de peróxido não foram detectadas. Conclusão: O teste espectrofotométrico quantitativo pode melhorar a detecção de resíduos de ácido peracético em comparação ao teste visual qualitativo padrão. Essa inovação pode contribuir para o desenvolvimento de padrões mais seguros na reutilização de filtros de hemodiálise.