Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Memorandum ; 35: 40-64, nov. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-967648

ABSTRACT

A Revolução Cognitiva em psicologia foi um movimento que eclodiu na década de 1950, dando origem ao que ficou conhecido como abordagem ou paradigma do processamento de informação. Comemorando os sessenta anos desse movimento, este artigo visa discutir os desenvolvimentos históricos e epistemológicos da suposta revolução, sobretudo o uso indiscriminado das expressões kuhnianas, sobejamente empregadas como uma das justificativas para o aparecimento do processamento da informação. Ao mesmo tempo, apresenta dois tópicos de pesquisas na área cognitiva, a atenção e memória, com alguns exemplos de continuidade das pesquisas com base experimental, uma tendência que continua forte desde aquela época, bem como exemplos de estudos que representam uma aliança produtiva da psicologia cognitiva com os avanços neurocientíficos. Como conclusão, o movimento, embora criticado na sua pretensão revolucionária e paradigmática, continua tendo grande valor heurístico na sua dimensão experimental, assim como nas alianças com as neurociências ou outras áreas das ciências cognitivas.


Cognitive Revolution refers to a movement that broke out in the 1950s, giving rise to socalled information processing approach or paradigm. Celebrating sixty years of this movement, this article discusses the historical and epistemological developments of the supposed revolution, especially the indiscriminate use of Kuhn's expressions, widely used as one of the reasons for the appearance of information processing. At the same time, we present two topics of research in the cognitive area, attention and memory, with some examples of continuing research on experimental basis, a trend that is strong since that time, as well as examples of studies that represent a productive alliance of cognitive psychology with neuroscientific advances. In conclusion, the movement, although criticized in its revolutionary paradigmatic claim, continues to have great heuristic value in its experimental dimension as well as in alliances with the neurosciences and other areas of the cognitive sciences.


Subject(s)
Psychology , Attention , Neurosciences , Memory
2.
Rev. bras. psicanál ; 50(3): 145-152, jul.-set. 2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1251466

ABSTRACT

A ciência avança por meio de descobertas, algumas radicais, mas a maioria simplesmente aditiva ao conhecimento corrente. As descobertas radicais provocam reações negativas, tanto nos próprios cientistas como em leigos, dependendo da natureza da descoberta. Este artigo define desconcerto na ciência como sendo uma reação negativa provocada pelo advento de um novo paradigma científico. Há cerca de cem anos, Freud fez uma comparação entre a descoberta do inconsciente e as descobertas de Copérnico e Darwin, procurando mostrar que todas elas provocaram golpes no amor-próprio da humanidade, ou seja, desconcertos de acordo com a definição aqui usada. Essa comparação de Freud é analisada, e outros exemplos de desconcertos semelhantes são descritos, oriundos da genômica, da biogeografia histórica e do estudo da escrita dos antigos maias.


Science advances by discoveries; some of them are radical but most of them merely add to current knowledge. The radical discoveries provoke negative reactions on both scientists and laymen. This paper defines the disconcertment in science as being a negative reaction that is caused by the advent of a new scientific paradigm. About a hundred years ago, Freud compared the discovery of the unconscious to Copernicus's and Darwin's discoveries in order to demonstrate that all those discoveries had inflicted blows to mankind's self-esteem. In other words, according to the herein adopted definition, they had caused disconcertments. The author analyzes Freud's comparison, and brings other examples (of similar disconcertments) from other fields, such as genomics, historical biogeography, and the decipherment of the ancient Mayan writing.


La ciencia avanza mediante los descubrimientos, algunos radicales, pero la mayoría aditivos al conocimiento actual. Los descubrimientos radicales provocan reacciones negativas, tanto en los propios científicos como en los legos, dependiendo de la naturaleza del descubrimiento. Este artículo define el desconcierto en la ciencia como una reacción negativa provocada por el advenimiento de un nuevo paradigma científico. Hace cerca de cien años, Freud hizo una comparación entre el descubrimiento del inconsciente y los descubrimientos de Copérnico y Darwin, buscando mostrar que todos ellos provocaron golpes al amor propio de la humanidad, es decir, desconciertos de acuerdo con la definición aquí usada. Esta comparación de Freud es analizada, y otros ejemplos de desconciertos semejantes se describen, oriundos de la genómica, de la biogeografía histórica, y del estudio de la escritura de los antiguos mayas.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL