ABSTRACT
Resumen: Introducción: la mayoría de las fracturas por fragilidad ocurren en rango densitométrico de osteopenia, la escala ósea trabecular (TBS) permite valorar aspectos de la microarquitectura que influyen en la resistencia ósea. Objetivo: describir las características clínicas y los hallazgos de la microarquitectura ósea aplicando TBS combinado con densitometría ósea (DXA) en un grupo de pacientes. Material y métodos: estudio descriptivo, de recolección retrospectiva. Se incluyen los pacientes a los que se les realizó DXA con TBS en el INRU en julio y agosto de 2020. Resultados: se analizaron 194 pacientes, 173 (89%) de sexo femenino y 21 (11%) de sexo masculino. El 36,1% (70 pacientes) en rango de osteopenia, 36,1 (70 pacientes) en rango de osteoporosis. El 32,9% (23 pacientes) con osteopenia y el 47,1% (33 pacientes) con osteoporosis tenían microarquitectura degradada. 76,9% de los pacientes con artritis reumatoidea y 45,8% de los que tenían espondiloartritis presentaban microarquitectura alterada. Conclusiones: el TBS permitió reestratificar el riesgo de fractura en un número importante de pacientes, mostrándose como una herramienta muy útil en la valoración complementaria de la salud ósea.
Summary: Introduction: most fractures that result from bone fragility occur in the osteopenia range The trabecular bone score (TBS) enables the assessment of microarchitecture aspects that impact bone resistance. Objective: to describe the clinical characteristics and findings of bone microarchitecture, by applying TBS and bone densitometry in a group of patients. Method: descriptive study of retrospective collection. Patients who were included in the study underwent a Dual-energy X-ray Absorptiometry (DXA) with TBS at the National Rheumatology Service between July and August, 2020. Results: 94 patients were analysed, 173 (89%) were female and 21 (11%) were male. 36.1% (70 patients) lay in the osteopenia range, 36.1 (70 patients) in the osteoporotic range. 32.9% (23 patients) with osteopenia and 47.1% (33 patients) with osteoporosis evidenced a degraded bone microarchitecture. 76.9 % of patients with rheumatoid arthritis and 45.8 % of patients with spondyloarthritis respectively evidenced altered bone microarchitecture. Conclusions: TBS allowed stratification of fracture risk in a significant number of patients, which may suggest it is a useful tool for complementary assessment of bone health.
Resumo: Introdução: a maioria das fraturas por fragilidade ocorre na faixa densitométrica da osteopenia; o escore de osso trabecular (TBS) permite avaliar aspectos da microarquitetura que influenciam a resistência óssea. Objetivo: descrever as características clínicas e os achados da microarquitetura óssea aplicando TBS combinado com densitometria óssea (DMO) em um grupo de pacientes. Material e métodos: estudo descritivo, retrospectivo, incluindo pacientes que realizaram DXA (absorciometria de raios-X de dupla energia) com TBS no INRU em julho e agosto de 2020. Resultados: foram analisados 194 pacientes, 173 (89%) mulheres e 21 (11%) homens. 36,1% (70 pacientes) na faixa de osteopenia, 36,1 (70 pacientes) na faixa de osteoporose. 32,9% (23 pacientes) com osteopenia e 47,1% (33 pacientes) com osteoporose tinham microarquitetura degradada. Nos pacientes com artrite reumatoide 76,9% e nas espondiloartrite 45,8% apresentaram microarquitetura alterada, respectivamente. Conclusões: a TBS permitiu fazer uma nova estratificação do risco de fratura em um número significativo de pacientes, mostrando-se uma ferramenta muito útil na avaliação complementar da saúde óssea.
Subject(s)
Bone Density , Osteoporotic Fractures/diagnostic imaging , Bone Diseases, Metabolic/diagnostic imaging , Absorptiometry, PhotonABSTRACT
Summary Objective: To consolidate information available on the effect of vitamin B12 on bone mineral density and fracture risk, with emphasis on clinical trials, observational and longitudinal data conducted in humans. Method: A systematic review of the literature of the past decade on the role of vitamin B12 in bone mineral density and fracture risk in subjects of all ages and both sexes was performed by means of a PubMed, Science Direct, Medline and SciELO database search. Articles included in this review were identified using the search terms: B12 Vitamin and Bone Mineral Density and Vitamin B12 and Risk of Fractures. Evidence quality of the included articles was evaluated by GRADE system. Results: A total of 25 original studies were identified. After reviewing the titles and abstracts of articles, only 17 articles met the inclusion criteria. The present review provides evidence that the role of vitamin B12 on bone mineral density or fracture risk should be further elucidated. Controversies are explained by heterogeneity of methodologies used for the diagnosis of vitamin B12 and also by differences among populations investigated on the studies. Conclusion: A real effect of vitamin B12 deficiency in bone health and the mechanisms associated with bone metabolism is not well established yet. It is extremely important to carry out more clarifying studies about this theme, especially with vulnerable groups such as postmenopausal and elderly women, as is well-known that they are greatly affected by deficiency of this vitamin.
Resumo Objetivo: Consolidar as informações disponíveis acerca dos efeitos da vitamina B12 sobre a densidade mineral óssea e o risco de fraturas, com destaque para ensaios clínicos, dados observacionais e longitudinais realizados com humanos. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura dos últimos dez anos sobre o papel da vitamina B12 na densidade mineral óssea e no risco de fraturas em populações de todas as idades e para ambos os sexos, com busca de artigos nos bancos de dados eletrônicos: PubMed, Science Direct, Medline e SciELO. Como estratégia de busca de dados incluíram-se os descritores: B12 Vitamin and Bone Mineral Density e B12 Vitamin and Risk of Fractures. A qualidade das evidências dos artigos incluídos foi avaliada pelo sistema GRADE. Resultados: Após a análise dos títulos e dos resumos dos artigos, a estratégia de busca resultou em 25 referências, das quais 17 artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Esta revisão fornece evidências de que o papel da vitamina B12 sobre a densidade mineral óssea ou o risco de fraturas ainda precisa ser mais bem elucidado. As controvérsias encontram respaldo na heterogeneidade das metodologias utilizadas para o diagnóstico da vitamina B12 e também na variedade de populações presentes entre os estudos. Conclusão: Ainda não está bem estabelecido o real impacto da deficiência de vitamina B12 na saúde dos ossos e sobre os mecanismos associados ao metabolismo ósseo. É de suma importância a realização de mais estudos esclarecedores, principalmente em grupos vulneráveis como as mulheres pós-menopausa e os idosos, grupos estes bastante afetados pela deficiência dessa vitamina.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Vitamin B 12/administration & dosage , Vitamin D Deficiency/prevention & control , Bone Density/drug effects , Fractures, Bone/prevention & control , Risk Factors , Clinical Trials as Topic , Dietary SupplementsABSTRACT
As fraturas são as complicações mais temidas da osteoporose e tornam-se prováveis quanto menor a densidade mineral óssea. Além da densidade mineral óssea, outros fatores clínicos independentes podem influenciar no risco de fratura. Em 2008, a OMS juntamente com a Universidade de Sheffield, desenvolveram a ferramenta FRAX (Fracture Risk Assessment Tool), a qual estima o risco de fraturas maiores e de quadril em 10 anos. O presente trabalho estimou o risco de fraturas relacionadas à osteoporose, através da ferramenta, em pacientes com doença renal crônica, em hemodiálise; comparou o risco de fratura entre os gêneros, entre as diferentes faixas etárias e entre os diferentes IMC; avaliou as diferenças na estimativa de risco de acordo com o tempo de início do tratamento dialítico e avaliou se há diferença significativa na estimativa de risco de fraturas se considerada a insuficiência renal crônica como fator de risco para osteoporose. Realizou-se um estudo transversal entrevistando 93 pacientes. Foi utilizado a ferramente Microsoft Excel. Foi realizada análise de variância e quando o teste F foi significativo, foi utilizado o teste de Tuley. O risco estimado de fraturas maiores, nos pacientes estudados, foi de 4,4%, enquanto o risco de fraturas de quadril foi de 1,6%. Quando considerada a IRC associada à osteoporose secundária, observou-se um risco significativamente maior apenas para fraturas maiores, quando analisados todos os pacientes do estudo. Analisando apenas os pacientes sem outras doenças associadas à osteoporose secundária, o risco foi significativamente maior para ambos tipos de fraturas.
The fractures are the most dreaded complications of osteoporosis and become likely as bone mineral density decreases. In addition to bone mineral density, other independent clinical factors may influence the risk of fracture. In 2008, WHO together with the University of Sheffield, developed FRAX tool (Fracture Risk Assessment Tool), which estimates the risk of further major fractures and hip in 10 years. This study estimated the risk of osteoporosis-related fractures, through the tool, in patients with chronic kidney disease on hemodialysis; It compared the risk of fracture between the sexes, between different age groups and between different BMI; assessed the differences in the risk assessment in accordance with the beginning of the dialysis treatment time, and assessed if there is a significant difference in the estimation of fracture risk when considered chronic kidney disease as a risk factor for osteoporosis. It was conducted a cross-sectional study interviewing 93 patients. Microsoft Excel tool was used. Analysis of variance was performed and when the F test was significant, was used Tuley's test. The estimated risk of further major fractures in patients was 4.4%, while the risk of hip fractures was 1.6%. When considering the CKD associated with secondary osteoporosis, was observed a significantly higher risk for major fractures only, considering all patients in the study. Analyzing only patients with no other illnesses associated with secondary osteoporosis, the risk was significantly higher for both types of fractures.
ABSTRACT
The trabecular bone score (TBS) is a new method to describe skeletal microarchitecture from the dual energy X-ray absorptiometry (DXA) image of the lumbar spine. While TBS is not a direct physical measurement of trabecular microarchitecture, it correlates with micro-computed tomography (µCT) measures of bone volume fraction, connectivity density, trabecular number, and trabecular separation, and with vertebral mechanical behavior in ex vivo studies. In human subjects, TBS has been shown to be associated with trabecular microarchitecture and bone strength by high resolution peripheral quantitative computed tomography (HRpQCT). Cross-sectional and prospective studies, involving a large number of subjects, have both shown that TBS is associated with vertebral, femoral neck, and other types of osteoporotic fractures in postmenopausal women. Data in men, while much less extensive, show similar findings. TBS is also associated with fragility fractures in subjects with secondary causes of osteoporosis, and preliminary data suggest that TBS might improve fracture prediction when incorporated in the fracture risk assessment system known as FRAX. In this article, we review recent advances that have helped to establish this new imaging technology.
TBS (do inglês, “trabecular bone score”) é um novo método que estima a microarquitetura óssea a partir de uma imagem de densitometria óssea (DXA) da coluna lombar. Apesar de o TBS não ser uma medida física direta da microarquitetura trabecular, ele correlaciona-se com o volume ósseo, densidade da conectividade trabecular, número de trabéculas e separação trabecular medidos por microtomografia computadorizada (µCT), e com medidas mecânicas da resistência óssea vertebral em estudos ex vivo. Estudos em humanos confirmaram que o TBS associa-se a microarquitetura trabecular e resistência óssea medidas por tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HRpQCT). Estudos transversais e prospectivos, envolvendo um grande número de indivíduos, mostraram que o TBS é associado com fratura vertebral, de colo de fêmur e com outros tipos de fraturas osteoporóticas em mulheres na pós-menopausa. Dados em homens, apesar de escassos, mostram resultados semelhantes. Além disso, o TBS foi associado a fraturas por fragilidade em indivíduos com diversas causas secundárias de osteoporose e, dados preliminares, sugerem que o uso do TBS pode melhorar a previsão de fratura quando incorporado ao sistema de avaliação de risco de fratura (FRAX). Este artigo faz uma revisão de avanços recentes que têm ajudado a estabelecer esse novo método de imagem.
Subject(s)
Female , Humans , Male , Absorptiometry, Photon/methods , Bone Density , Bone and Bones/anatomy & histology , Bone and Bones/physiology , Lumbar Vertebrae , Osteoporotic Fractures/diagnosis , Absorptiometry, Photon/trends , Bone Density Conservation Agents/therapeutic use , Osteoporosis, Postmenopausal/complications , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnosis , Osteoporosis, Postmenopausal/drug therapy , Osteoporotic Fractures/etiology , Osteoporotic Fractures/prevention & control , Postmenopause/physiology , Risk FactorsABSTRACT
A evolução dos métodos de avaliação da massa óssea trouxe diferentes tecnologias, modos de aquisição de imagens, bancos de dados de referência, terminologias, critérios diagnósticos fez com que a International Society for Bone Densitometry (ISCD) tomasse a iniciativa de promover reuniões periódicas de consenso, a última em 2007. A Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica (SBDens), com apoio de várias sociedades brasileiras ligadas ao estudo da saúde óssea, reuniu diversos especialistas para discutir as propostas da ISCD e validar a aplicação destas normas à população brasileira. A reunião de Posições Oficiais da SBDens produziu um documento extremamente útil para a compreensão e interpretação da densitometria e de outros métodos de avaliação da massa óssea.
With the evolution of bone densitometry, differences in technologies, acquisition techniques, reference databases, reporting methods, diagnostic criteria and terminology have developed and the International Society for Clinical Densitometry (ISCD) periodically holds Position Development Conferences, the latest in 2007. The Brazilian Society for Clinical Densitometry (SBDens), with support from many Brazilian societies interested in bone health, gathered numerous specialists to discuss the ISCD proposals and to evaluate the validity of the extension of those norms to Brazilian population. The SBDens reunion of consensus made a very utile document to help the understanding and interpretation of bone densitometry and other methods of bone assessment.