Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(1): s00441779504, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533828

ABSTRACT

Abstract Background The post-COVID-19 condition is a major modern challenge in medicine and has a high global impact on the health of the population. Objective To determine the main neurological and neuropsychiatric manifestations after acute COVID-19 infection in South American countries. Methods This is a systematic review study, registered on the PROSPERO platform following the PRISMA model. 4131 articles were found with the search strategies used. Neurological and neuropsychiatric manifestations were investigated in individuals three months or more after acute COVID-19 infection, and older than 18 years, including studies conducted in South American countries published between 2020 and 2022. Results Six studies (four from Brazil and two from Ecuador) were analyzed. Regarding the type of study: three were cohorts, two were case reports, and one was cross-sectional. The main outcomes found were new pain (65.5%) and new chronic pain (19.6%), new headache (39.1%), daily chronic headache (13%), paresthesia (62%), in addition to neuropsychiatric diseases, such as generalized anxiety disorder (15.1%), post-traumatic stress syndrome (13.4%), depression and anxiety (13.5%), suicidal ideation (10.1%), and several cognitive disorders. Conclusion Neurological and neuropsychiatric manifestations related to depression and anxiety, and cognition disorders are reported during the post-COVID-19 condition in South America. Symptoms associated with chronic pain appear to be associated with the condition. More studies on post-COVID-19 conditions are needed in the South America region.


Resumo Antecedentes A condição pós-COVID-19 é um grande desafio moderno na medicina e tem alto impacto global na saúde da população. Objetivo Determinar as principais manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas após a infecção aguda da COVID-19 nos países da América do Sul. Métodos Trata-se de um estudo de revisão sistemática, registrado na plataforma PROSPERO seguindo o modelo PRISMA. Foram encontrados 4131 artigos com as estratégias de buscas empregadas. Investigaram-se manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas em indivíduos com três meses ou mais desde a infecção aguda por COVID-19, maiores de 18 anos, incluindo estudos realizados em países da América do Sul publicados entre 2020 e 2022. Resultados Foram analisados seis estudos (quatro do Brasil e dois do Equador). Em relação ao tipo de estudo: três eram coortes, dois relatos de casos e um transversal. Os principais desfechos encontrados foram em relação à dor nova (65,5%) e dor crônica nova (19,6%), cefaleia nova (39,1%), cefaleia crônica diária (13%), parestesia (62%), além de doenças neuropsiquiátricas como transtorno de ansiedade generalizada (15,1%), síndrome do estresse pós-traumático (13,4%), depressão e ansiedade (13,5%), ideação suicida (10,1%) e diversos distúrbios cognitivos. Conclusão Manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas relacionadas à depressão e ansiedade e distúrbios de cognição são relatados durante a condição pós-COVID-19 na América do Sul. Os sintomas associados a quadros de dor crônica parecem estar associados à condição. Mais estudos sobre condições pós COVID-19 são necessários na região da América do Sul.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(2): e00027423, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534120

ABSTRACT

A síndrome pós-COVID-19 é um termo usado para descrever um conjunto diversificado de sintomas que persistem por mais de 12 semanas da infecção diagnosticada. O objetivo deste estudo foi analisar a síndrome pós-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar. Trata-se de estudo de coorte ambidirecional, realizado com indivíduos que receberam alta em três dos principais hospitais da capital de Mato Grosso, Brasil, entre outubro e dezembro de 2021 e janeiro e março de 2022. Após coleta de dados em prontuários, os indivíduos foram entrevistados por telefone após 6 e 12 meses da alta hospitalar, sendo questionados sobre a presença de sintomas persistentes ou novos, para a avaliação de sua frequência segundo características sociodemográficas, econômicas, relativas à internação e condições de saúde. Dos 277 prontuários avaliados, 259 pacientes foram elegíveis para o estudo, 190 aos seis meses e 160 após 12 meses da alta hospitalar. Aos seis meses, 59% eram mulheres, 40% com 60 anos ou mais de idade e 87,4% referiram a presença de pelo menos um sintoma. Aos 12 meses, 58,7% eram mulheres, 37,5% com 30 a 49 anos e 67,5% referiram a presença de pelo menos um sintoma. A fadiga foi o sintoma mais comum após 6 e 12 meses de alta hospitalar (55,3% e 40,6%, respectivamente), seguido de problemas de memória (36,8%; 20%) e perda de cabelo (26,8%; 11,2%). Foi maior a prevalência de síndrome pós-COVID-19 entre indivíduos de maior faixa etária, menor renda, hipertensos, diabéticos e com maior gravidade durante a internação. Os fatores de risco da síndrome pós-COVID-19 contribuem para a compreensão dos efeitos a longo prazo e da importância do acompanhamento após a fase aguda da doença.


El síndrome post-COVID-19 es un término utilizado para describir un conjunto diversificado de síntomas que persisten durante más de 12 semanas de la infección diagnosticada. El objetivo fue analizar el síndrome post-COVID-19 entre hospitalizados por COVID-19 tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria. Se trata de un estudio de cohorte ambidireccional, realizado con individuos que fueron dados de alta en tres de los principales hospitales de la capital de Mato Grosso, Brasil, entre octubre y diciembre de 2021 y enero y marzo de 2022. Tras recolectar los datos en registros médicos, se entrevistaron los individuos por teléfono tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria, cuestionándoles sobre la presencia de síntomas persistentes o nuevos y evaluando su frecuencia conforme las características sociodemográficas, económicas, relacionadas con la hospitalización y condiciones de salud. De los 277 registros médicos evaluados, se eligieron 259 pacientes para el estudio, 190 a los 6 meses y 160 tras 12 meses del alta hospitalaria. A los 6 meses, el 59% eran mujeres, el 40% tenían 60 años o más y el 87,4% refirieron la presencia de al menos un síntoma. A los 12 meses, el 58,7% eran mujeres, el 37,5% tenían entre 30 y 49 años y el 67,5% refirieron la presencia de al menos un síntoma. La fatiga fue el síntoma más común tras 6 y 12 meses del alta hospitalaria (el 55,3% y el 40,6%, respectivamente), seguido de los problemas de memoria (el 36,8% y el 20%) y caída del pelo (el 26,8% y el 11,2%). La prevalencia de síndrome post-COVID-19 fue más alta entre los individuos de mayor edad, menor renta, hipertensos, diabéticos y con mayor gravedad durante la hospitalización. Los factores de riesgo del síndrome post-COVID-19 contribuyen para la comprensión de los efectos a largo plazo y de la importancia del seguimiento tras la fase aguda de la enfermedad.


Post-COVID-19 syndrome involves a variety of symptoms that last more than 12 weeks after COVID diagnosis. This study aimed to analyze post-COVID-19 syndrome among hospitalized COVID-19 patients 6 and 12 months after hospital discharge. This is an ambidirectional cohort study conducted with individuals who were discharged from three main hospitals in the capital of Mato Grosso State, Brazil, between October and December 2021 and January and March 2022. After data collection from medical records, the individuals were interviewed by telephone 6 and 12 months after hospital discharge, when they were asked about the presence of ongoing or new symptoms and when symptom frequency was evaluated according to sociodemographic and economic characteristics hospitalization, and health conditions. Of all 277 medical records evaluated, 259 patients were eligible to participate in the study, 190 patients six months after discharge and 160 patients 12 months after hospital discharge. At six months, 59% were female patients, 40% were aged 60 years or older, and 87.4% reported at least one symptom. At 12 months, 58.7% were female patients, 37.5% were aged 30 to 49 years, and 67.5% reported at least one symptom. Fatigue was the most common symptom 6 and 12 months after hospital discharge (55.3% and 40.6%, respectively), followed by memory problems (36.8%; 20%), and hair loss (26.8%; 11.2%). The prevalence of post-COVID-19 syndrome was higher among patients of older age, lower income, with hypertension, diabetes, and more severe infection during hospitalization. The risk factors for post-COVID-19 syndrome help understand the long-term effects and the importance of monitoring after the acute phase of the disease.

3.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230076, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534305

ABSTRACT

ABSTRACT. Infection with the SARS-CoV-2 virus can lead to neurological symptoms in the acute phase and in the Long COVID phase. These symptoms usually involve cognition, sleep, smell disorders, psychiatric manifestations, headache and others. This condition is more commonly described in young adults and women. This symptomatology can follow severe or mild cases of the disease. The importance of this issue resides in the high prevalence of neurological symptoms in the Long COVID phase, which entails significant morbidity in this population. In addition, such a condition is associated with high health care costs, with some estimates hovering around 3.7 trillion US dollars. In this review, we will sequentially describe the current knowledge about the most prevalent neurological symptoms in Long COVID, as well as their pathophysiology and possible biomarkers.


RESUMO. A infecção pelo vírus SARS-CoV-2 pode levar a sintomas neurológicos na fase aguda e na fase de COVID longa. Esses sintomas geralmente envolvem cognição, sono, distúrbios do olfato, manifestações psiquiátricas, dor de cabeça e outros. Esta condição é mais comumente descrita em adultos jovens e mulheres. A sintomatologia pode acompanhar casos graves ou leves da doença. A importância desta questão reside na elevada prevalência de sintomas neurológicos na fase de COVID longa, o que acarreta morbilidade significativa nesta população. Além disso, tal condição está associada a elevados custos de cuidados de saúde, com algumas estimativas em torno de 3,7 trilhões de dólares americanos. Nesta revisão, descrevemos sequencialmente o conhecimento atual sobre os sintomas neurológicos mais prevalentes na COVID longa, bem como sua fisiopatologia e possíveis biomarcadores.

4.
J. bras. pneumol ; 50(1): e20230305, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534786

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: To describe persistent symptoms and lung function in mild cases of COVID-19 six months after infection. Methods: Data collection was performed through a semi-structured questionnaire containing information on the participants' demographic and anthropometric data, the disease in the acute phase, and persistent symptoms six months after COVID-19 using spirometry and manovacuometry. Results: A total of 136 participants were evaluated, of whom 64% were male, with a mean age of 38.17 ± 14.08 years and a body mass index (BMI) of 29.71 ± 17.48 kg/m2. The main persistent symptoms reported were dyspnea on exertion (39.7%), memory loss (38.2%), and anxiety (48.5%). Considering lung function, the participants reached 88.87 ± 17.20% of the predicted forced vital capacity (FVC), 86.03 ± 22.01% of the forced expiratory volume in one second (FEV1), and 62.71 ± 25.04% of peak expiratory flow (PEF). Upon manovacuometry, 97.41 ± 34.67% of the predicted inspiratory force (Pimax) and 66.86 ± 22.97% of the predicted expiratory force (Pemax) were observed. Conclusions: Six months after COVID-19 infection, a reduction in PEF and MEP was observed. Among the most commonly reported persistent symptoms were fatigue, tiredness with the slightest exertion, anxiety and depression, memory loss, and deficits in concentration.


RESUMO Objetivos: Descrever os sintomas persistentes e a função pulmonar em casos leves de COVID-19 seis meses após a infecção. Métodos: A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado contendo informações sobre dados demográficos e antropométricos dos participantes, a doença na fase aguda e os sintomas persistentes seis meses após a COVID-19, utilizando espirometria e manovacuometria. Resultados: Um total de 136 participantes foram avaliados, dos quais 64% eram do sexo masculino, com uma idade média de 38,17 ± 14,08 anos e índice de massa corporal (IMC) de 29,71 ± 17,48 kg/m2. Os principais sintomas persistentes relatados foram dispneia ao esforço (39,7%), perda de memória (38,2%) e ansiedade (48,5%). Considerando a função pulmonar, os participantes atingiram 88,87 ± 17,20% da capacidade vital forçada (CVF) prevista, 86,03 ± 22,01% do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e 62,71 ± 25,04% do pico de fluxo expiratório (PFE). Na manovacuometria, observou-se 97,41 ± 34,67% da força inspiratória prevista (Pimáx) e 66,86 ± 22,97% da força expiratória prevista (Pemáx). Conclusões: Seis meses após a infecção por COVID-19, observou-se uma redução no PFE e na PEM. Dentre os sintomas persistentes mais comumente relatados estavam fadiga, cansaço com o mínimo esforço, ansiedade e depressão, perda de memória e déficits de concentração.

5.
Rev. CEFAC ; 26(1): e10823, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529403

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: to investigate speech-language-hearing symptoms in adults after the acute phase of COVID-19 and the impact of these persistent symptoms on their physical and emotional aspects, functional capacity, and social relationships. Methods: 204 adults who tested positive for COVID-19 between January 2021 and July 2022 and who completed an online questionnaire, addressing different variables. Data were analyzed with descriptive statistics. Results: the most prevalent symptoms up to 30 days after infection were tiredness (46%), memory loss (40.2%), and ageusia (26.5%). The most found long-term symptoms were memory loss (34.3%), tiredness (21.1%), and difficulties in starting a sentence or conversation (10.1%). Anosmia and ageusia were also cited. These persistent symptoms had an impact on their emotional aspect (33.3%), followed by the physical (26%) and occupational (25%) ones. Conclusion: this study found persistent symptoms after the acute phase of COVID-19, which can lead to speech-language-hearing disorders, such as impaired oral language and eating. These persistent symptoms impacted the participants' emotional, physical, and occupational aspects.


RESUMO Objetivo: investigar a presença de sintomas fonoaudiológicos em adultos após o período da fase aguda da COVID-19, além do impacto da manutenção desses sintomas nos aspectos físicos, emocionais, capacidade funcional e relações sociais. Métodos: participaram 204 adultos que testaram positivo para COVID-19 no período de janeiro de 2021 a julho de 2022 e que preencheram um questionário on- line, abordando diferentes variáveis. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: os sintomas mais prevalentes até 30 dias após a infecção foram cansaço (46%), perda de memória (40,2%) e ageusia (26,5%). Os sintomas de longa duração mais observados foram perda de memória (34,3%), cansaço (21,1%) e dificuldades para iniciar um diálogo ou frase (10,1%). Anosmia e ageusia também foram citadas. Houve impacto da manutenção desses sintomas no aspecto emocional (33,3%), seguido dos aspectos físicos (26%) e ocupacionais (25%). Conclusão: neste estudo foram encontrados sintomas persistentes após o período da fase aguda da COVID-19 que podem levar a alterações fonoaudiológicas, como prejuízo na linguagem oral e nas questões alimentares. A manutenção desses sintomas impactou nos aspectos emocionais, físicos e ocupacionais dos participantes.

6.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(12): 1053-1069, Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527903

ABSTRACT

Abstract Emerging studies indicate the persistence of symptoms beyond the acute phase of COVID-19. Cognitive impairment has been observed in certain individuals for months following infection. Currently, there is limited knowledge about the specific cognitive domains that undergo alterations during the post-acute COVID-19 syndrome and the potential impact of disease severity on cognition. The aim of this review is to examine studies that have reported cognitive impairment in post-acute COVID-19, categorizing them into subacute and chronic phases. The methodology proposed by JBI was followed in this study. The included studies were published between December 2019 and December 2022. The search was conducted in PubMed, PubMed PMC, BVS - BIREME, Embase, SCOPUS, Cochrane, Web of Science, Proquest, PsycInfo, and EBSCOHost. Data extraction included specific details about the population, concepts, context, and key findings or recommendations relevant to the review objectives. A total of 7,540 records were identified and examined, and 47 articles were included. The cognitive domains most frequently reported as altered 4 to 12 weeks after acute COVID-19 were language, episodic memory, and executive function, and after 12 weeks, the domains most affected were attention, episodic memory, and executive function. The results of this scoping review highlight that adults with post-acute COVID-19 syndrome may have impairment in specific cognitive domains.


Resumo Estudos emergentes indicam a persistência dos sintomas além da fase aguda da COVID-19. O comprometimento cognitivo foi observado em alguns indivíduos durante meses após a infecção. Atualmente, há pouco conhecimento sobre os domínios cognitivos específicos que sofrem alterações durante a síndrome pós-aguda da COVID-19 e o possível impacto da gravidade da doença na cognição. O objetivo desta revisão é examinar estudos que relataram comprometimento cognitivo na COVID-19 pós-aguda, categorizando-os em fases subaguda e crônica. A metodologia proposta pela Joanna Briggs Institute foi seguida neste estudo. Os estudos incluídos foram publicados entre dezembro de 2019 e dezembro de 2022. A busca foi realizada no PubMed, PubMed PMC, BVS - BIREME, Embase, SCOPUS, Cochrane, Web of Science, Proquest, PsycInfo e EBSCOHost. A extração de dados incluiu detalhes específicos sobre a população, os conceitos, o contexto e as principais descobertas ou recomendações relevantes para os objetivos da revisão. Um total de 7.540 registros foi identificado e examinado, e 47 artigos foram incluídos. Os domínios cognitivos mais frequentemente relatados como alterados de 4 a 12 semanas após a COVID-19 aguda foram linguagem, memória episódica e função executiva e, após 12 semanas, os domínios mais afetados foram atenção, memória episódica e função executiva. Os resultados dessa revisão de escopo destacam que adultos com síndrome pós-aguda da COVID-19 podem apresentar comprometimento em domínios cognitivos específicos.

7.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1551161

ABSTRACT

Objective: Evaluate the spirometry pattern of patients who persisted with respiratory symptoms after infection with SARS-Cov-2. Methods: Cross-sectional, observational, retrospective study in a single center, approved by the local Ethics Committee (registration number: 5,120,720). Patients who underwent spirometry due to Post-Covid Syndrome were evaluated to analyze the spirometric pattern presented. The following were collected: exam identification data, sex, age, symptom time, the need for mechanical ventilation, and quality of spirometry, in addition to the following exam parameters: FVC, FEV1, FEV1/FVC, FEV 25-75/FVC, and FEV 75, evaluating the Lower Limit of Normality, pre-bronchodilator and post-bronchodilator values. Results: Data from 72 patients were collected. Of these, 55.5% of patients had spirometry results within normal limits. The most frequent respiratory alteration was obstructive respiratory disorder, present in 29.2% of the patients. Conclusions: The presence of dyspnea in patients with normal spirometry may indicate further evaluation of lung function and other etiologies for dyspnea (AU).


Objetivo: Avaliar o padrão de espirometria de pacientes que persistiram com sintomas respiratórios após a infecção pelo SARS-CoV-2. Métodos: Estudo transversal, observacional e retrospectivo realizado em um único centro, aprovado pelo Comitê de Ética local (número do parecer: 5.120.720). Foram avaliados pacientes submetidos a espirometria devido à Síndrome Pós-Covid, a fim de analisar o padrão espirométrico apresentado. Os seguintes dados foram coletados: identificação do exame, sexo, idade, tempo de sintomas, necessidade de ventilação mecânica, qualidade da espirometria, além dos seguintes parâmetros do exame: CVF, VEF1, VEF1/CVF, VEF 25-75/CVF e VEF 75, avaliando o Limite Inferior da Normalidade, valores pré-broncodilatador e pós-broncodilatador. Resultados: Foram coletados dados de 72 pacientes. Destes, 55,5% apresentaram resultados espirométricos dentro dos limites normais. A alteração respiratória mais frequente foi o distúrbio ventilatório obstrutivo, presente em 29,2% dos pa-cientes. Conclusões: A presença de dispneia em pacientes com espirometria dentro da normalidade pode indicar uma avaliação adicional da função pulmonar, assim como outras etiologias para a dispneia (AU).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Respiratory Function Tests , Spirometry , Dyspnea , Post-Acute COVID-19 Syndrome
8.
Arq. bras. cardiol ; 120(11): e20230378, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520150

ABSTRACT

Resumo Fundamento O impacto em longo prazo da hospitalização por COVID-19 sobre a saúde física, mental e cognitiva dos pacientes requer mais investigação. Objetivos Este artigo visa avaliar os fatores associados com a qualidade de vida e desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares 12 meses após a internação hospitalar por COVID-19. Métodos Este estudo multicêntrico prospectivo pretende incluir 611 pacientes internados por COVID-19 (NCT05165979). Entrevistas telefônicas centralizadas estão programadas para ocorrer em três, seis, nove e 12 meses após a alta hospitalar. O desfecho primário é definido como o escore de utilidade de qualidade de vida relacionada à saúde avaliada pelo questionário EuroQol-5D-3L (EQ-5D-3L) aos 12 meses. Desfechos secundários são definidos como o EQ-5D-3L aos três, seis e nove meses, retorno ao trabalho ou à escola, sintomas persistentes, novas incapacidades em atividades instrumentais diárias, déficit cognitivo, ansiedade, depressão, e sintomas de transtorno do estresse pós-traumático, eventos cardiovasculares maiores, reinternação, e mortalidade por todas as causas aos três, seis, nove e 12 meses após a infecção pelo SARS-CoV-2. Um valor de p<0,05 será considerado estatisticamente significativo para as análises. Resultados O desfecho primário será apresentado como frequência do escore EQ-5D-3L 12 meses após a internação por COVID-19. Uma subanálise para identificar possíveis associações das variáveis independentes com desfechos do estudo será apresentada. Conclusão Este estudo determinará o impacto da COVID-19 sobre a qualidade de vida e de desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares de pacientes internados 12 meses após a alta, e fornecerá novas informações ao sistema público de saúde no Brasil.


Abstract Background The long-term impact of hospitalization for COVID-19 on patients' physical, mental, and cognitive health still needs further assessment. Objectives This study aims to evaluate factors associated with quality of life and cardiovascular and non-cardiovascular outcomes 12 months after hospitalization for COVID-19. Methods This prospective multicenter study intends to enroll 611 patients hospitalized due to COVID-19 (NCT05165979). Centralized telephone interviews are scheduled to occur at three, six, nine, and 12 months after hospital discharge. The primary endpoint is defined as the health-related quality-of-life utility score assessed by the EuroQol-5D-3L (EQ-5D-3L) questionnaire at 12 months. Secondary endpoints are defined as the EQ-5D-3L at three, six and nine months, return to work or education, persistent symptoms, new disabilities in instrumental activities of daily living, cognitive impairment, anxiety, depression, and post-traumatic stress symptoms, major cardiovascular events, rehospitalization, as well as all-cause mortality at 3, 6, 9, and 12 months after SARS-CoV-2 infection. A p-value <0.05 will be assumed as statistically significant for all analyses. Results The primary endpoint will be presented as the frequency of the EQ-5D-3L score 12 months after COVID-19 hospitalization. A sub-analysis to identify possible associations of independent variables with study outcomes will be presented. Conclusions This study will determine the impact of COVID-19 on the quality of life and cardiovascular and non-cardiovascular outcomes of hospitalized patients 12 months after discharge providing insights to the public health system in Brazil.

10.
Texto & contexto enferm ; 32: e20230088, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1530543

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to understand the health needs of aged people who had long Covid-19 and details about access to the health system to meet these demands. Method: an exploratory and qualitative study carried out with 41 aged individuals who had Covid-19 in 2020 and presented residual symptoms 18 months after the infection. Data collection took place between February and July 2022 through semi-structured interviews via telephone calls. In the analysis, initial and focused coding analytical techniques were used and the conceptual basis was grounded on the Primary Health Care "Accessibility" attribute. Results: four categories emerged when analyzing the results, namely: Understanding the need for professional care; Recognizing the demands that led aged people to seek health services; Understanding availability of the services; and Analyzing payment capacity. Conclusion: the aged population has developed specific health demands related to long Covid-19, and public and private health services are heterogeneous in their approach to this new condition, as care based on guidelines proposed by official bodies is not unanimous in public and private services and Health Plan Operators.


RESUMEN Objetivo: averiguar las necesidades de salud de los adultos mayores que tuvieron Covid-19 prolongado y detalles del acceso al sistema de salud para suplir estos requerimientos. Método: estudio cualitativo y exploratorio realizado con 41 adultos mayores que tuvieron Covid-19 en 2020 y presentaron síntomas residuales 18 meses después de la infección. La recolección de datos tuvo lugar entre febrero y julio de 2022 por medio de entrevistas telefónicas semiestructuradas; en el análisis se utilizaron las técnicas analíticas de codificación inicial y focalizada y la base conceptual se fundamentó en el atributo "Accesibilidad" de la Atención Primaria de la Salud. Resultados: surgieron cuatro categorías en el análisis de los resultados, a saber: Comprender la necesidad de atención profesional; Reconocer los requerimientos que llevaron a los adultos mayores a procurar un servicio de salud; Percibir la disponibilidad de los servicios; y Analizar la capacidad de pago. Conclusión: la población anciana desarrolló requerimientos de la salud específicos relacionados con Covid-19 prolongado y los servicios de salud públicos y privados presentan cierta heterogeneidad en relación al enfoque de esta nueva condición, puesto que la atención basada en directrices propuestas por órganos oficiales no es unánime en los servicios públicos, privados y de Operadoras de Planes de Salud.


RESUMO Objetivo: conhecer as necessidades de saúde dos idosos que tiveram a Covid longa e o acesso ao sistema de saúde para atender essas demandas. Método: estudo qualitativo exploratório, realizado com 41 idosos que tiveram Covid-19 no ano de 2020 e apresentaram sintomas residuais após 18 meses da infecção. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e julho de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas via telefone. Na análise foram utilizadas as técnicas de codificação inicial e focalizada e a base conceitual se fundamentou no atributo "Acessibilidade" da Atenção Primária à Saúde. Resultados: na análise dos resultados emergiram quatro categorias: Compreendendo a necessidade de atendimento profissional; Reconhecendo as demandas que levaram os idosos a buscar o serviço de saúde; Percebendo a disponibilidade dos serviços; e Analisando a capacidade de pagamento. Conclusão: a população idosa desenvolveu demandas específicas de saúde relacionadas à Covid longa, e os serviços de saúde público e privado possuem heterogeneidade quanto à abordagem dessa nova condição, uma vez que o atendimento pautado em diretrizes propostas por órgãos oficiais não é unânime nos serviços públicos, privados e Operadoras de Plano de Saúde.

11.
Texto & contexto enferm ; 32: e20230018, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1450584

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: to understand how nurses describe the challenges and construction of knowledge related to the care provided to people with post-COVID-19 syndrome. METHOD: this is qualitative-descriptive research, guided by the social constructionist perspective, carried out with seven nurses in a 24-hour Emergency Care Unit located in Minas Gerais. Data were collected from March to June 2022 through recorded semi-structured interviews. Data analysis took place through the transcription of interviews, followed by a curious reading of the material and definition of categories, step-by-step, anchored by social constructionism. The theoretical framework was composed of the set of authors who helped in the analysis and discussion of the categories constructed to respond to the study objectives. RESULTS: four categories emerged from the interviews, namely: 1) Initial reflexes of the pandemic, in which nurses' feelings of fear, concern and insecurity were evidenced; 2) COVID-19 traces, of which the respiratory sequels caused by the disease stood out; 3) Knowledge about post-COVID-19 syndrome, which detected lack of knowledge about signs and symptoms and nursing care, due to lack of training and use of protocols; 4) Care for post-COVID-19 syndrome, which highlighted the lack of knowledge about referring people to rehabilitation services. CONCLUSION: despite the lack of protocols and training provided by the institution, nursing professionals provided assistance care on knowledge provided by their experiences and the exchange of experiences with other collaborators.


RESUMEN OBJETIVO: comprender cómo los enfermeros describen los desafíos y la construcción de conocimientos relacionados con el cuidado prestado a las personas con síndrome post-COVID-19. MÉTODO: investigación cualitativa-descriptiva, guiada por la perspectiva construccionista social, realizada con siete enfermeros en una Unidad de Atención de Emergencia 24 horas, ubicada en Minas Gerais. Los datos fueron recolectados de marzo a junio de 2022 a través de entrevistas semiestructuradas grabadas. El análisis de datos se realizó a través de la transcripción de entrevistas, seguida de una lectura curiosa del material y definición de categorías, paso a paso anclado en el construccionismo social. El marco teórico estuvo compuesto por el conjunto de autores, quienes ayudaron en el análisis y discusión de las categorías construidas para responder a los objetivos del estudio. RESULTADOS: de las entrevistas surgieron cuatro categorías, a saber: 1) Reflexiones iniciales de la pandemia, en las que se evidenciaron los sentimientos de miedo, preocupación e inseguridad de las enfermeras; 2) Los rastros del COVID-19, de los cuales se destacaron las secuelas respiratorias provocadas por la enfermedad; 3) Conocimiento sobre el síndrome post-COVID-19, que detectó falta de conocimiento sobre signos y síntomas y cuidados de enfermería, por falta de capacitación y uso de protocolos y; 4) Atención al síndrome post-COVID-19, que destacó el desconocimiento sobre la derivación de personas a los servicios de rehabilitación. CONCLUSIÓN: incluso, ante la falta de protocolos y capacitación brindada por la institución, los profesionales de enfermería brindaron asistencia a partir del conocimiento brindado por sus experiencias y el intercambio de experiencias con otros colaboradores.


RESUMO OBJETIVO: compreender como enfermeiros descrevem os desafios e a construção do conhecimento relacionado ao cuidado prestado a pessoas com síndrome pós-COVID-19. MÉTODO: pesquisa qualitativa-descritiva, orientada pela perspectiva construcionista social, realizada com sete enfermeiras em uma Unidade de Pronto Atendimento nas vinte e quatro horas, localizada em Minas Gerais. Os dados foram coletados no período de março a junho de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas. A análise dos dados ocorreu por meio da transcrição das entrevistas, seguida pela leitura curiosa do material e definição de categorias, passo-a-passo ancorado pelo construcionismo social. O referencial teórico foi composto pelo conjunto de autores, que auxiliaram na análise e discussão das categorias construídas para responder aos objetivos do estudo. RESULTADOS: emergiram das entrevistas quatro categorias, a saber: 1) reflexos iniciais da pandemia, na qual foram evidenciados sentimentos de medo, preocupação e insegurança das enfermeiras; 2) os rastros da COVID-19, dos quais, destacaram-se as sequelas respiratórias ocasionadas pela doença; 3) o saber sobre a síndrome pós-COVID-19, que detectou o desconhecimento acerca dos sinais e sintomas e assistência de enfermagem, devido à falta de treinamentos e uso de protocolos e; 4) atendimento à síndrome pós-COVID-19, que destacou a falta de conhecimento acerca do encaminhamento das pessoas aos serviços de reabilitação. CONCLUSÃO: mesmo diante da falta de protocolos e treinamentos proporcionados pela instituição, as profissionais de enfermagem prestaram assistência baseada no conhecimento proporcionado pelas suas vivências e pela troca de experiências com outros colaboradores.

12.
Rev. panam. salud pública ; 47: e79, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450274

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives. To determine the prevalence of persistent symptoms after having coronavirus disease 2019 (COVID-19) in a cohort in Suriname, and assess the factors associated with long COVID. Methods. A sample of adults 18 years and older who were registered 3-4 months previously in a national database because of a positive COVID-19 test were selected. They were interviewed about socioeconomic characteristics, pre-COVID-19 health status and lifestyle, and symptoms during and after COVID-19. A subset of participants underwent a physical examination to determine body mass index, waist circumference, cardiovascular parameters, lung function, and functionality. Results. A total of 106 participants (mean age 49 (standard deviation 15) years; 62.3% female) were interviewed, of whom 32 were physically examined. The greatest proportion of participants was of Hindustani descent (22.6%). Overall, 37.7% of participants were physically inactive, 26.4% had hypertension or diabetes mellitus, and 13.2% had been previously diagnosed with heart disease. Most participants (56.6%) had experienced mild COVID-19 and 14.2% had experienced severe COVID-19. A large proportion (39.6%) had experienced at least one persistent symptom after recovery from acute COVID-19 and more women were affected (47.0% of women versus 27.5% of men). Fatigue and alopecia were the most common symptoms, followed by dyspnea and sleep disturbance. Differences were observed between ethnic groups. Based on physical examination, 45.0% of the subset was obese and 67.7% had very high waist-circumference. Conclusions. About 40% of the cohort had at least one persistent symptom 3-4 months after having had COVID-19, with differences observed by sex and ethnic group.


RESUMEN Objetivos. Determinar la prevalencia de síntomas persistentes tras la enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19) en una cohorte en Suriname, y evaluar los factores asociados a la COVID-19 de larga duración. Métodos. Se seleccionó una muestra de personas mayores de 18 años que habían sido registradas tres a cuatro meses antes en una base de datos nacional debido a un resultado positivo en una prueba de COVID-19. Se les realizaron preguntas sobre sus características socioeconómicas, estado de salud y modo de vida previos a la COVID-19 y sobre sus síntomas durante y después de esta enfermedad. A un subconjunto de participantes se les realizó un examen físico para determinar su índice de masa corporal, perímetro abdominal, parámetros cardiovasculares, función pulmonar y estado funcional. Resultados. Se entrevistó a 106 participantes (media de edad: 49 años [desviación estándar: 15 años]; 62,3% mujeres); de los cuales a 32 se les realizó una exploración física. La mayor parte de los participantes tenían ascendencia indostana (22,6%). En términos generales, el 37,7% de los participantes eran sedentarios, el 26,4% tenían hipertensión o diabetes mellitus y al 13,2% les habían diagnosticado previamente una cardiopatía. La mayor parte (56,6%) habían presentado síntomas leves de COVID-19 y el 14,2% síntomas graves. Una proporción elevada (39,6%) había manifestado al menos un síntoma persistente tras recuperarse de un cuadro crítico de COVID-19; esto se daba con mayor frecuencia en las mujeres (47,0% de las mujeres frente a 27,5% de los hombres). Los síntomas más frecuentes fueron fatiga y alopecia, seguidos por disnea y alteraciones del sueño. Se observaron diferencias entre los grupos étnicos. De acuerdo con los resultados del examen físico, el 45,0% del subgrupo era obeso y el 67,7% tenía un perímetro abdominal muy elevado. Conclusiones. Aproximadamente el 40% de la cohorte presentaba al menos un síntoma persistente tres o cuatro meses tras haber tenido COVID-19, con diferencias en función del sexo y el grupo étnico.


RESUMO Objetivos. Determinar a prevalência de sintomas persistentes pós-doença do coronavírus de 2019 (COVID-19) em uma coorte no Suriname e avaliar os fatores associados à COVID longa. Métodos. Foi selecionada uma amostra de adultos (a partir dos 18 anos) que haviam sido cadastrados 3 a 4 meses antes do estudo em um banco de dados nacional devido a um teste positivo para COVID-19. Os indivíduos selecionados foram entrevistados acerca de seu perfil socioeconômico, estado de saúde, estilo de vida pré-COVID-19 e sintomas durante e após a COVID-19. Um subconjunto de participantes foi submetido a exame físico para determinar índice de massa corporal, circunferência abdominal, parâmetros cardiovasculares, função pulmonar e funcionalidade. Resultados. Foram entrevistados 106 participantes (média de idade, 49 anos; desvio padrão, 15 anos; 62,3% do sexo feminino), dos quais 32 foram submetidos ao exame físico. A maior proporção de participantes era de ascendência hindu (22,6%). No total, 37,7% dos participantes eram fisicamente inativos, 26,4% tinham hipertensão ou diabetes e 13,2% tinham diagnóstico prévio de cardiopatia. A maioria dos participantes (56,6%) teve COVID-19 leve, e 14,2%, COVID-19 grave. Uma grande proporção (39,6%) apresentou pelo menos um sintoma persistente após a recuperação da COVID-19 aguda. Mais mulheres foram afetadas (47,0% das mulheres versus 27,5% dos homens). Fadiga e alopecia foram os sintomas mais comuns, seguidos de dispneia e distúrbios do sono. Foram observadas diferenças entre grupos étnicos. Dos participantes submetidos ao exame físico, 45,0% eram obesos e 67,7% tinham circunferência abdominal muito larga. Conclusões. Cerca de 40% da coorte apresentou pelo menos um sintoma persistente 3 a 4 meses após a COVID-19. Foram observadas diferenças por sexo e grupo étnico.

13.
J. bras. pneumol ; 49(3): e20230027, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440440

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the relationship between one-minute sit-to-stand test (1MSTST) parameters and a diagnosis of post COVID-19 condition in a cohort of patients who previously had COVID-19. Methods: This was a prospective cohort study of patients with post COVID-19 condition referred for body plethysmography at a tertiary university hospital. Post COVID-19 condition was defined in accordance with the current WHO criteria. Results: Fifty-three patients were analyzed. Of those, 25 (47.2%) met the clinical criteria for post COVID-19 condition. HR was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it at 30 s after initiation of the 1MSTST (86.2 ± 14.3 bpm vs. 101.2 ± 14.7 bpm; p < 0.001) and at the end of the test (94.4 ± 18.2 bpm vs. 117.3 ± 15.3 bpm; p < 0.001). The ratio between HR at the end of the 1MSTST and age-predicted maximal HR (HRend/HRmax) was lower in the group of patients with post COVID-19 condition (p < 0.001). An HRend/HRmax of < 62.65% showed a sensitivity of 78.6% and a specificity of 82.0% for post COVID-19 condition. Mean SpO2 at the end of the 1MSTST was lower in the patients with post COVID-19 condition than in those without it (94.9 ± 3.6% vs. 96.8 ± 2.4%; p = 0.030). The former group of patients did fewer repetitions on the 1MSTST than did the latter (p = 0.020). Conclusions: Lower SpO2 and HR at the end of the 1MSTST, as well as lower HR at 30 s after initiation of the test, were associated with post COVID-19 condition. In the appropriate clinical setting, an HRend/HRmax of < 62.65% should raise awareness for the possibility of post COVID-19 condition.


RESUMO Objetivo: Analisar a relação entre parâmetros do teste de se sentar e levantar durante um minuto (TSL1) e o diagnóstico de síndrome pós-COVID-19 em uma coorte de pacientes que anteriormente apresentaram COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo de coorte de pacientes com síndrome pós-COVID-19 encaminhados para realizar pletismografia corporal em um hospital universitário terciário. A síndrome pós-COVID-19 foi definida conforme os critérios atuais da OMS. Resultados: Foram analisados 53 pacientes. Destes, 25 (47,2%) preencheram os critérios clínicos de síndrome pós-COVID-19. A FC foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome 30 s após o início do TSL1 (86,2 ± 14,3 bpm vs. 101,2 ± 14,7 bpm; p < 0,001) e no fim do teste (94,4 ± 18,2 bpm vs. 117,3 ± 15,3 bpm; p < 0,001). A relação entre a FC no fim do TSL1 e a FC máxima prevista para a idade (FCfim/FCmáx) foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 (p < 0,001). A relação FCfim/FCmáx < 62,65% apresentou sensibilidade de 78,6% e especificidade de 82,0% para síndrome pós-COVID-19. A média da SpO2 no fim do TSL1 foi menor nos pacientes com síndrome pós-COVID-19 do que naqueles sem a síndrome (94,9 ± 3,6% vs. 96,8 ± 2,4%; p = 0,030). Os pacientes com síndrome pós-COVID-19 realizaram menos repetições durante o TSL1 do que os sem a síndrome (p = 0,020). Conclusões: SpO2 e FC mais baixas no fim do TSL1 e FC mais baixa 30 s após o início do teste apresentaram relação com síndrome pós-COVID-19. No contexto clínico apropriado, a relação FCfim/FCmáx < 62,65% deve alertar para a possibilidade de síndrome pós-COVID-19.

14.
J. bras. pneumol ; 49(3): e20220452, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440443

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the impact of impaired pulmonary function on patient-centered outcomes after hospital discharge due to severe COVID-19 in patients without preexisting respiratory disease. Methods: This is an ongoing prospective cohort study evaluating patients (> 18 years of age) 2-6 months after hospital discharge due to severe COVID-19. Respiratory symptoms, health-related quality of life, lung function, and the six-minute walk test were assessed. A restrictive ventilatory defect was defined as TLC below the lower limit of normal, as assessed by plethysmography. Chest CT scans performed during hospitalization were scored for the presence and extent of parenchymal abnormalities. Results: At a mean follow-up of 17.2 ± 5.9 weeks after the diagnosis of COVID-19, 120 patients were assessed. Of those, 23 (19.2%) reported preexisting chronic respiratory diseases and presented with worse lung function and exertional dyspnea at the follow-up visit in comparison with their counterparts. When we excluded the 23 patients with preexisting respiratory disease plus another 2 patients without lung volume measurements, a restrictive ventilatory defect was observed in 42/95 patients (44%). This subgroup of patients (52.4% of whom were male; mean age, 53.9 ± 11.3 years) showed reduced resting gas exchange efficiency (DLCO), increased daily-life dyspnea, increased exertional dyspnea and oxygen desaturation, and reduced health-related quality of life in comparison with those without reduced TLC (50.9% of whom were male; mean age, 58.4 ± 11.3 years). Intensive care need and higher chest CT scores were associated with a subsequent restrictive ventilatory defect. Conclusions: The presence of a restrictive ventilatory defect approximately 4 months after severe COVID-19 in patients without prior respiratory comorbidities implies worse clinical outcomes.


RESUMO Objetivo: Investigar o impacto do comprometimento da função pulmonar nos desfechos centrados no paciente após a alta hospitalar em pacientes sem doenças respiratórias preexistentes que foram hospitalizados em virtude de COVID-19 grave. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de coorte em andamento, no qual pacientes com COVID-19 grave (com idade > 18 anos) são avaliados 2-6 meses depois da alta hospitalar. Avaliamos os sintomas respiratórios, a qualidade de vida relacionada à saúde, a função pulmonar e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. A definição de distúrbio ventilatório restritivo foi CPT abaixo do limite inferior da normalidade na pletismografia. As imagens de TC de tórax realizadas durante a hospitalização foram avaliadas quanto à presença e extensão de alterações parenquimatosas. Resultados: Em média 17,2 ± 5,9 semanas depois do diagnóstico de COVID-19, foram avaliados 120 pacientes. Destes, 23 (19,2%) relataram doenças respiratórias crônicas preexistentes e apresentaram pior função pulmonar e maior dispneia aos esforços na consulta de acompanhamento quando comparados aos outros participantes. Quando excluímos os 23 pacientes com doenças respiratórias preexistentes e mais 2 pacientes (sem medidas de volumes pulmonares), observamos distúrbio ventilatório restritivo em 42/95 pacientes (44%). Esse subgrupo de pacientes (52,4% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 53,9 ± 11,3 anos) apresentou menor eficiência das trocas gasosas (DLCO), maior dispneia na vida diária e dessaturação de oxigênio ao exercício e redução da qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com aqueles sem redução da CPT (50,9% dos quais eram do sexo masculino, com média de idade de 58,4 ± 11,3 anos). A necessidade de terapia intensiva e pontuações mais altas no escore de alterações parenquimatosas na TC de tórax apresentaram relação com distúrbio ventilatório restritivo subsequente. Conclusões: A presença de distúrbio ventilatório restritivo aproximadamente 4 meses depois da COVID-19 grave em pacientes sem comorbidades respiratórias prévias implica piores desfechos clínicos.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL