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1.
Cogitare Enferm. (Online) ; 29: e92031, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1550217

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: identificar as repercussões das práticas de mineração em terras indígenas na saúde. Método: estudo documental de abordagem qualitativa, a partir de matérias jornalísticas de jornais brasileiros e internacionais online registrados entre março de 2020 e dezembro de 2022. A coleta foi realizada entre dezembro e janeiro de 2023. Foi realizada análise de conteúdo. Resultados: foram identificadas 28 notícias vinculadas a jornais nas versões online, emergindo dois núcleos: Garimpo e as ameaças aos povos indígenas; Exposição da saúde dos povos indígenas. Conclusão: é notória a expansão do garimpo ilegal, ameaçando o isolamento dos povos indígenas e fragilizando o controle dos agravos à saúde pelos serviços epidemiológicos. A pesquisa contribui para conscientização sobre atividades de garimpo e saúde indígena, permitindo que os enfermeiros compreendam melhor as questões de saúde emergentes e adaptem suas práticas de cuidados.


ABSTRACT Objective: To identify the repercussions of mining practices on Indigenous Territories on health. Method: A qualitative documentary study was conducted, based on online news articles from Brazilian and international newspapers published between March 2020 and December 2022. Data collection took place between December and January 2023. A content analysis was performed. Results: A total of 28 news articles from online newspapers were identified, revealing two core themes: Mining and Threats to Indigenous Peoples; and Exposure of Indigenous Peoples' Health. Conclusion: The expansion of illegal mining is evident, posing a threat to the isolation of indigenous peoples and weakening the control of health-related issues by epidemiological services. This research contributes to raising awareness about mining activities and indigenous health, enabling nurses to better understand emerging health issues and adapt their care practices.


RESUMEN Objetivo: identificar las repercusiones para la salud de las prácticas de minería en tierras indígenas. Método: estudio documental con enfoque cualitativo, basado en artículos periodísticos de periódicos online brasileños e internacionales registrados entre marzo de 2020 y diciembre de 2022. La recolección se llevó a cabo entre diciembre y enero de 2023. Se realizó análisis de contenido. Resultados: Se identificaron 28 noticias vinculadas a la versión online de periódicos, y surgieron dos categorías: La minería y las amenazas a los pueblos indígenas; Exposición de la salud de los pueblos indígenas. Conclusión: es evidente la expansión de la minería ilegal, que amenaza el aislamiento de los pueblos indígenas y debilita el control de los servicios epidemiológicos de los problemas de salud. La investigación contribuye a crear conciencia sobre la actividad minera y la salud indígena, para que los enfermeros puedan comprender mejor los problemas de salud emergentes y adaptar sus prácticas de atención.

2.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 21: e02227226, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1515611

ABSTRACT

RESUMO: A resolutividade relaciona-se à capacidade de solução dos problemas de saúde nos serviços. Em 1999, o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena foi integrado ao Sistema Único de Saúde no Brasil, passando a seguir os seus princípios e diretrizes. Este estudo teve por objetivo identificar e mapear os desafios ou problemas relacionados às práticas em saúde para a resolutividade no Subsistema de Saúde Indígena após a integração. Trata-se de uma revisão de escopo que utilizou seis bases de dados nacionais e internacionais. Os estudos elegíveis tiveram como critério base o mnemônico PCC (P: população indígena; C: desafios ou problemas para a resolutividade; C: subsistema de saúde indígena brasileiro). Foram encontrados 1.748 estudos e selecionados 33, com predomínio de estudos qualitativos. Os desafios ou problemas sensíveis para o processo da resolutividade foram encontrados nos aspectos que tangem à educação em saúde, à interculturalidade, ao acesso universal e aos recursos em gestão. O saber tradicional é pouco valorizado pelo sistema de saúde. A deficiência de recursos humanos e materiais, a falta de efetiva educação permanente e de capacitações para trabalhar no contexto intercultural produzem barreiras de acesso e comprometem a resolutividade nos serviços, aumentando assim as iniquidades em saúde.


ABSTRACT: Resolubility relates to the ability to solve health problems in services. In 1999, the Indigenous Health Care Subsystem was integrated into the Brazilian Unified Health System, following its principles and guidelines. The objective of this study was to identify and map the challenges or problems related to health practices for solving in the Indigenous Health Subsystem after integration. This is a scope review that used six national and international databases. Eligible studies were based on mnemonic PCC (P: indigenous population; C: challenges or problems for resolution; C: Brazilian indigenous health subsystem). A total of 1,748 studies were found and 33 were selected, with predominance of qualitative studies. The challenges or problems that are sensitive to the resolution process were found in the aspects that are related to health education, interculturality, universal access and management resources. Traditional knowledge is underrated by the health system. The deficiency of human and material resources, the lack of effective permanent education and capacitations to work in the intercultural context, produce barriers to access and compromise the resolubility in services, thus increasing the inequities in health.


RESUMEN: La resolución se refiere a la capacidad de resolver problemas de salud en los servicios. En 1999, el Subsistema de Atención de Salud Indígena se integró en el Sistema Único de Salud de Brasil, siguiendo sus principios y directrices. El objetivo de este estudio fue identificar y mapear los desafíos o problemas relacionados con las prácticas de salud para resolver en el Subsistema de Salud Indígena después de la integración. Esta es una revisión de alcance que utilizó seis bases de datos nacionales e internacionales. Los estudios elegibles se basaron en PCC mnemónicos (P: población indígena; C: desafíos o problemas para la resolución; C: subsistema de salud indígena brasileño). Se encontraron 1.748 estudios y se seleccionaron 33, con predominio de estudios cualitativos. Los desafíos o problemas que son sensibles al proceso de resolución se encontraron en los aspectos que están relacionados con la educación en salud, la interculturalidad, el acceso universal y los recursos de gestión. El conocimiento tradicional es subestimado por el sistema de salud. La deficiencia de recursos humanos y materiales, la falta de educación permanente efectiva y de capacitaciones para trabajar en el contexto intercultural, producen barreras para acceder y comprometer la solubilidad en los servicios, aumentando así las desigualdades en salud.


Subject(s)
Humans , Problem Solving , Unified Health System , Indians, South American/ethnology , Health of Indigenous Peoples , Health Services, Indigenous/supply & distribution , Brazil/ethnology , Professional Training , Cultural Competency , Health Services Accessibility , Health Services, Indigenous/organization & administration
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): PT021921, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374832

ABSTRACT

O objetivo do artigo é apresentar os resultados do estudo de avaliabilidade do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI) e suas implicações para a gestão em saúde no nível local. O estudo foi desenvolvido com base nas seguintes etapas: descrição da intervenção, descrição dos usuários potenciais e análise de contexto (interno e externo). Para tanto, adotaram-se as seguintes técnicas de coleta de dados: análise documental, entrevistas com informantes-chave e oficina de trabalho. A modelização do SIASI no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Solimões (Amazonas) e no DSEI Leste Roraima (Roraima) possibilitou a visualização esquemática do modo de funcionamento do sistema, considerando-se as peculiaridades do fluxo de informação descentralizado e centralizado. A análise de contexto aponta para o reconhecimento do SIASI como ferramenta para a organização do processo de trabalho das equipes multidisciplinares de saúde indígena (EMSI) e o acompanhamento da situação de saúde, ainda que ocorra baixa utilização das informações nos territórios. Entre os desafios, persistem os problemas de infraestrutura e a fragmentação das informações, provocando aumento do retrabalho na alimentação dos dados. Como potencialidade, destaca-se a criação do Painel SIASI Local, que gera relatórios dinâmicos e interativos sobre a situação de saúde. Conclui-se que a capacidade de utilização do SIASI como ferramenta de apoio à gestão pelo nível local pode ser potencializada com a ampliação do processo de descentralização do fluxo de informações.


The article's objective is to present the results of the study on the evaluability of the Information System on Indigenous Health (SIASI) and its implications for local health administration. The study was performed with the following stages: description of the intervention, description of potential users, and context analysis (internal and external). The following data collection techniques were adopted: document analysis, interviews with key informants, and a workshop. Modeling of the SIASI in the Special Indigenous Health District Upper Solimões River (Amazonas State) and Special Indigenous Health District Eastern Roraima (Roraima State) allowed a schematic view of the system's mode of functioning, considering the peculiarities of the decentralized and centralized information flow. Context analysis pointed to acknowledgment of the SIASI as a tool for organization of the work process in the multidisciplinary indigenous health team (EMSI) and for follow-up of the health situation, despite low utilization of the information in the territories. Persistent challenges include infrastructure problems and fragmentation of information, causing an increase in rework in feeding the data. One key feature is the creation of the Local SIASI Panel, generating dynamic and interactive reports on the health situation. In conclusion, the capacity for use of the SIASI as a tool to support local management can be enhanced by expanding the decentralization of the information flow.


El objetivo del artículo es presentar los resultados del estudio de evaluabilidad del Sistema de Información de Atención en Salud al Indígena (SIASI) y sus implicaciones para la gestión sanitaria en el nivel local. El estudio se desarrolló en base a las siguientes etapas: descripción de la intervención, descripción de los usuarios potenciales y análisis de contexto (interno y externo). Para tal fin se adoptaron las siguientes técnicas de recogida de datos: análisis documental, entrevistas con informantes-clave y taller de trabajo. La modelización del SIASI en el Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Solimões (Amazonas) y en el DSEI Leste Roraima (Roraima) posibilitó la visualización esquemática del modo de funcionamiento del sistema, considerándose las peculiaridades del flujo de información descentralizado y centralizado. El análisis de contexto apunta al reconocimiento del SIASI como herramienta para la organización del proceso de trabajo de los equipos multidisciplinares de salud indígena (EMSI) y el seguimiento de la situación de salud, aunque exista una baja utilización de la información en los territorios. Entre los desafíos persisten los problemas de infraestructura y fragmentación de la información, provocando un aumento del retrabajo en la alimentación de datos. Como potencialidad se destaca la creación del Panel SIASI Local que genera informes dinámicos e interactivos sobre la situación de salud. Se concluye que la capacidad de utilización del SIASI como herramienta de apoyo a la gestión por parte del nivel local puede potenciarse con la ampliación del proceso de descentralización del flujo de información.


Subject(s)
Information Systems , Brazil
4.
Investig. segur. soc. salud ; 22(1)2020. tab, ilus
Article in Spanish | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1400523

ABSTRACT

Objetivo: presentar un panorama general de los retos para la gestión de la salud pública que suponen las condiciones de salud de las poblaciones urbanas en el mundo, las amenazas más importantes para la salud que orientan la gestión del riesgo, y las ciudades saludables y salutogénicas como alternativas de manejo propuestas desde la promoción de la salud. Métodos: por medio de PubMed y Scielo se buscaron revisiones de los últimos 5 años con los términos "salud urbana" en inglés y español. Luego, por medio del título y el abstract se escogieron 52 fuentes que fueron analizadas y sintetizadas. Se incluyeron adicionalmente 8 documentos que complementan la elaboración de este artículo. Resultados: la salud urbana es una preocupación a nivel global, teniendo en cuenta el fenómeno de migración de la población a las ciudades, por lo tanto, la gobernanza urbana para la salud asume que con aproximaciones basadas en la promoción de la salud se puede lograr una planeación urbana que mejore los resultados de esta creciente población. Ejemplos de estos propósitos son la Red Europea de Ciudades Saludables y el Programa de Municipalidades y Comunidades Saludables en América Latina. Conclusiones: se proyecta que Bogotá tenga una tasa de crecimiento del 1,2 % para el 2020, lo cual configura mayores retos en el desarrollo de salud para la población capitalina. Por ello, es imprescindible emplear las estrategias de salutogénesis, gestión del riesgo y sistemas locales de salud para que la capital colombiana se convierta en una ciudad saludable abarcando los diferentes niveles de promoción y prevención. Así mismo, se propone aplicar las herramientas de evaluación de impacto en salud (Health Impact Assessment - HIA) y la evaluación y respuesta de equidad en salud (Urban Health Equity Assessment and Response Tool - Urban HEART) para analizar los resultados del plan territorial en salud 2016-2020 y, a partir de esto, fortalecer la gobernanza urbana para la salud en Bogotá.


Objective: To present an overview of the challenges for public health management posed by the health conditions of urban populations in the world, the most significant threats to health that guide risk management, and healthy and salutogenic cities as management alternatives proposed from the perspective of health promotion. Methods: We searched PubMed and Scielo for reviews of the last 5 years with the terms "urban health" in English and Spanish. Then, by means of the title and abstract, 52 sources were analyzed, and synthesized. In addition, 8 documents were included to complement the preparation of this article. Results: Urban health is a global concern considering the phenomenon of population migration to cities, therefore, urban governance for health assumes that with approaches based on health promotion, urban planning can be achieved to improve the health outcomes of this growing population. Examples of these efforts are the European Healthy Cities Network and the Healthy Municipalities and Communities program in Latin America (Programa de Municipalidades y Comunidades Saludables en América Latina). Conclusions: Bogotá is projected to have a growth rate of 1.2 % by 2020, which poses major challenges in the development of health care for the capital's population. Therefore, it is essential to employ strategies of salutogenesis, risk management and local health systems for the Colombian capital to become a healthy city, covering the different levels of promotion and prevention. Likewise, the application of Health Impact Assessment (HIA) and Urban Health Equity Assessment and Response Tool (Urban HEART) tools is suggested to analyze the results of the 2016-2020 territorial health plan, and based on this, strengthen urban governance for health in Bogotá.


Objetivo: apresentar um panorama dos desafios para a gestão da saúde pública colocados pelas condições de saúde das populações urbanas no mundo, as mais importantes ameaças à saúde que orientam a gestão de riscos, e cidades saudáveis e salutogênicas como alternativas de gestão propostas a partir da promoção da saúde. Métodos: através do PubMED e Scielo, foram pesquisadas revisões dos últimos 5 anos com os termos "saúde urbana" em inglês e espanhol, respectivamente. Em seguida, por meio do título e do resumo, foram escolhidas 52 fontes para serem analisadas e sintetizadas. Adicionalmente, foram incluídos 8 documentos que complementam a elaboração deste artigo. Resultados: a saúde urbana é uma preocupação global, levando em conta o fenômeno da migração da população para as cidades, portanto, a governança urbana para a saúde pressupõe que as abordagens de promoção da saúde podem alcançar um planejamento urbano que melhore os resultados de saúde para esta população em crescimento. Exemplos desses propósitos são a Rede Europeia de Cidades Saudáveis e o Programa de Municípios e Comunidades Saudáveis na América Latina. Conclusões: prevê-se que Bogotá tenha uma taxa de crescimento de 1,2% até 2020, o que representa maiores desafios no desenvolvimento da saúde para a população da capital. Portanto, é essencial utilizar as estratégias de salutogênese, gestão de risco e sistemas locais de saúde para que a capital colombiana se torne uma cidade saudável, englobando os diferentes níveis de promoção e prevenção. Da mesma forma, propõe-se aplicar as ferramentas de avaliação de impacto na saúde (Health Impact Assessment - HIA) e avaliação e resposta da equidade em saúde (Urban Health Equity Assessment and Response Tool - Urban HEART) para analisar os resultados do plano territorial de saúde 2016-2020 (2) e, a partir disso, fortalecer a governança urbana para a saúde em Bogotá.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Urban Population , Public Health , Healthy City , Index of Health Development , Health Status , Health Strategies , Health Equity , Delivery of Health Care , Economics , Equity , Health Governance , Growth
5.
Niterói; s.n; 2019. 143 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1443098

ABSTRACT

Introdução: Esta pesquisa originou-se da vivência da pesquisadora como enfermeira coordenadora de uma instituição pública de acolhimento a indígenas na região do Alto Rio Negro. O convívio multiétnico e multicultural naquela instituição expunha distintas concepções de saúde e de doença por parte dos acolhidos. A motivação profissional associada ao interesse no caráter humano do cuidar a partir da alteridade levou ao interesse pelo estudo da ética da alteridade em Emmanuel Lévinas. Objetivos: Compreender o mundo-davida do povo Tukano, partindo de suas concepções de saúde e doença, sob o pressuposto da Alteridade em Emmanuel Lévinas; descrever as concepções de saúde e doença desse povo associadas à alteridade e suas contribuições para os ajustes das práticas profissionais e o atendimento das necessidades e especificidades de saúde dos povos indígenas; construir uma proposta de intervenção em saúde, em consonância com as concepções indígenas de saúde e de doença, a partir da experiência de escuta dos indígenas. Metodologia: estudo qualitativo, do tipo descritivo-exploratório e de metodologia fenomenológica. Resultados: dos colaboradores, 28,2% foram de homens e 71,8% de mulheres. A maioria era casada e a escolaridade era o ensino médio completo. Mais de dois terços ou 67% moram em casa de alvenaria com captação de água do rio Negro e esgotamento dos dejetos em fossa séptica. Dos discursos, as principais unidades de significação que emergiram foram trabalho, "benzimento" e vacinação. Discussão: saúde e vida se confundem com trabalho. Apesar de residirem em área urbana, os colaboradores da pesquisa demonstraram forte vínculo com a terra, o território e os recursos para prevenir e tratar doenças. Os colaboradores ressaltaram o baixo fornecimento ou a falta de medicamentos, além do atraso nas consultas e a demora no atendimento como os principais problemas a serem resolvidos pelos gestores de saúde. Considerações finais: a alteridade e a ética nos relacionamentos entre indígenas e profissionais de saúde se constituem em um caminho a ser trilhado na busca da integralidade, equidade e humanização do atendimento.


Introduction: Research originated from the researcher's experience as a nurse coordinator of a public institution hosting the Indians in the Upper Rio Negro region. The multiethnic and multicultural coexistence in that institution exposed different conceptions of health and disease on the part of the sheltered people. The professional motivation associated with the interest in the human character of caring from the otherness led to interest in the ethics of otherness from Emmanuel Levinas. Aim: To understand the world-of-life Tukano people, from their conceptions of health and disease, under the assumption of Alterity from Emmanuel Levinas; describe the concepts of health and disease that people associated with otherness and their contributions to the adjustments of professional practice and meet the health needs and specificities of indigenous peoples; construct a health intervention proposal, in line with the indigenous conceptions of health and disease, based on the listening experience of the indigenous people. Methodology: qualitative, descriptive and exploratory study and phenomenological methodology. Results: 28.2% of the participants were men and 71.8% women. Most were married and had completed high school. More than two thirds or 67% live in brick houses with water catchment of the Rio Negro and depletion of waste in septic tank. From the speeches, the main meaning units that emerged were work, "blessing" and vaccination. Discussion: health and life are confused with work. Despite living in an urban area, the research collaborators demonstrated a strong bond with land, territory and resources to prevent and treat disease. Participants highlighted the low supply or lack of medicines, delayed consultations and delayed care as the main problems to be solved by health managers.Final considerations: Otherness and ethics in relationships between indigenous and health professionals constitute a path to be pursued in the search for integrality, equity and humanization of care.


Introducción: Esta investigación se originó a partir de la experiencia del investigador como enfermera coordinadora de una institución pública que recibe a los indígenas en la región del Alto Río Negro. La convivencia multiétnica y multicultural en esa institución expuso diferentes concepciones de salud y enfermedad por parte de las personas protegidas. La motivación profesional asociada con interés en el carácter humano de cuidar de la otredad llevó al interés en el estudio de la ética del otredad en Emmanuel Lévinas. Objetivos: comprender el mundo de la vida de la gente Tukano, a partir de sus concepciones de salud y enfermedad, bajo el supuesto de Alteridad en Emmanuel Lévinas; describir las concepciones de salud y enfermedad de estas personas asociadas con la alteridad y sus contribuciones a los ajustes de las prácticas profesionales y la satisfacción de las necesidades y especificidades de salud de los pueblos indígenas; construir una propuesta de intervención de salud, en línea con las concepciones indígenas de salud y enfermedad, basadas en la experiencia de escuchar a los pueblos indígenas. Metodología: estudio cualitativo, descriptivo y exploratorio y metodología fenomenológica. Resultados: 28.2% de los participantes fueron hombres y 71.8% mujeres. La mayoría estaban casados y habían terminado la escuela secundaria. Más de dos tercios o el 67% viven en casas de ladrillo con la cuenca del río Negro y el agotamiento de los residuos en el tanque séptico. Los discursos, las principales unidades de significado que surgieron fueron trabajo, "bendición" y vacunación. Discusión: salud y vida se confunden con el trabajo. Aunque viven en zonas urbanas, los colaboradores de la investigación demostraron fuerte vínculo con la tierra, el territorio y los recursos para prevenir y tratar la enfermedad. Los empleados destacaron la baja oferta o la falta de medicamentos, además de la demora en las consultas y la atención como los principales problemas a resolver por los gestores sanitarios. Consideraciones finales: la otredad y ética en las relaciones entre los profesionales de salud y indígenas constituyen un camino a seguir en la búsqueda de integralidad, equidad y humanización de la atención.


Subject(s)
Health of Indigenous Peoples , Health Services, Indigenous , Medicine, Traditional
6.
Investig. segur. soc. salud ; 17(1): 77-92, 2015.
Article in Spanish | LILACS, COLNAL | ID: biblio-966032

ABSTRACT

Introducción: El presente ensayo busca aproximarse a la comprensión de las prácticas terapéuticas indígenas haciendo un análisis comparativo y una revisión crítica inicial sobre los referentes epistémicos colonialistas desde los cuales se han descrito las prácticas culturales y las prácticas medicinales indígenas; seguidamente, se enfatiza en el cambio político y epistemológico que sucede a finales del siglo XX (especialmente, en Colombia, desde la Constitución de 1991), y en cómo se desarrolla así una transformación en la manera como estos grupos étnicos se identifican a sí mismos y como se muestran al exterior de sus comunidades; este es el caso del cabildo indígena muisca de Cota, en Colombia, en el cual la medicina, la música y otros elementos culturales puestos en la escena han constituido la mimesis que le otorga identidad hoy día como grupo étnico con características propias. Métodos: Se hizo un análisis comparativo entre distintas fuentes; una primaria y otras secundarias. Se usó la fuente primaria de información del estudio desarrollado desde 2012 hasta 2014 con la comunidad indígena muisca de Cota, y como fuentes secundarias, los escritos narrativos del periodo colonial del siglo XVI. Conclusión: La medicina tradicional indígena promueve la cultura y la reetnización del grupo resignificando sus propias historias y sus narrativas, como un elemento esencial en sus relaciones comunitarias, en el establecimiento de redes, al igual que en la manera como son identificados, observados y utilizados por la sociedad mayoritaria


Introduction: This essay seeks to approach to the understanding of indigenous therapeutic practices making a comparative analysis and a critical initial review on the related epistemic colonialist from which described the cultural practices and indigenous medicinal practices; then she emphasizes on the epistemological and political change that happens at the end of the last century, especially in Colombia since the 1991 Constitution, develop thus a transformation in the way in which these ethnic groups identify themselves and on the way how are displayed on the outside of their communities; This is the case of the indigenous cabildo Muisca of Cota, in Colombia in which medicine, music and other cultural positions in the scene have been mimesis that gives you identity today as an ethnic group with their own characteristics. Methods: It makes a comparative analysis between different sources, one primary and the other secondary. Using the primary source of study information developed from the year 2012 to 2014 with the indigenous community Muisca dimension and as secondary sources the narrative writings from the colonial period of the 16th century. Conclusion: The indigenous traditional medicine promotes culture and the reethnization of the group, resignifying their own stories and narratives, as an essential element in their community relations, networking, as well as the way they are identified, observed and used by the majority society.


O presente ensaio procura aproximar ao entendimento das práticas terapêuticas indígenas fazendo uma análise comparativa e uma revisão crítica inicial sobre os referentes epistémicos colonialistas desde os quais se descreveram as práticas culturais e práticas medicinales indígenas; depois enfatiza-se sobre a mudança política e epistemológico que sucede no final do século passado, especialmente em Colômbia desde a Constituição de 1991, desenvolvendo-se assim uma transformação na maneira na qual estes grupos étnicos se identificam a si mesmos e na maneira como se mostram ao exterior de suas comunidades; este é o caso do cabildo indígena Muisca de Cota, em Colômbia no qual a medicina, a música e outros elementos culturais postos na cena têm constituído a mimesis que lhe outorga identidade hoje em dia como grupo étnico com características próprias. Método: Faz-se uma análise comparativa entre diferentes fontes, uma primária e outras secundárias. Uso-se a fonte primária de informação do estudo desenvolvido desde o ano 2012 a 2014 com a comunidade indígena Muisca de Cota e como fontes secundárias os escritos narrativos do período colonial do século XVI. Conclusão: A medicina tradicional indígena promove a cultura e a reetnización do grupo, resignificando suas próprias histórias e narrativas, como um elemento essencial em suas relações comunitárias, no estabelecimento de redes, bem como na maneira em que são identificados, observados e utilizados pela sociedade maioritária.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Indigenous Peoples , Medicine, Traditional , Politics , Therapeutics , Ethnicity , Constitution and Bylaws , Cultural Diversity , Culture
7.
Rev. cuba. hig. epidemiol ; 48(2)Mayo-ago. 2010.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-615266

ABSTRACT

Explicar las causas de la no salud ha sido siempre objeto de interés de la comunidad científica, por eso existen numerosos modelos que intentan explicar la determinación de la salud en individuos y poblaciones. Estos modelos reflejan la realidad y los intereses de países muy diferentes al nuestro, lo cual propicia la necesidad de contar con un modelo que explique este proceso desde la realidad concreta cubana. Por este motivo se pretende una actualización conceptual de los componentes del modelo cubano de determinación y/o producción social de la salud. Se realizó un análisis histórico-lógico de las evidencias derivadas de los estudios previos realizados por los autores los cuales fueron expuestos en un taller de integración y sistematización. La salud en Cuba está determinada por la voluntad política, la acción intersectorial y el diseño de políticas sanitarias basadas en la reorganización de los servicios de salud y el desarrollo permanente de su capital humano, además de otros muchos factores que al actuar de manera individual o combinada, se asocian con el estado de salud de la población. Este modelo aporta al análisis espacial del comportamiento de la salud y sus determinantes, el concepto de diferenciales en salud, que nada tiene que ver con las injustas y evitables desigualdades o inequidades en salud. Se reitera la tesis de que a cada espacio y momento concreto le corresponde una explicación específica de cómo se produce la salud socialmente y cuáles son las premisas y factores que contribuyen a ese proceso.


To explain the causes of non-health always has been an interesting subject for the scientific community, thus there are many forms designed to explain the health determination in subjects and populations. These forms reflect the reality and the interests of countries vary different to our, allowing the need to count on a form explaining this process from the Cuban specific reality. Hence, this conceptual updating of components of Cuban form of determination and/or social production of health. A historical-logical analysis was carried out of the evidences derived from early studies conducted by the authors, which were exposed to a integration and systematization workshop. The health in Cuba is determined by the political will, the inter-sectors and the design of health politics based on the reorganization of health services and the permanent development of its human resource as well as other many factors hat in a individual or combined way, are associated with the health status of population. Present form provides to health behavior spatial analysis and its determinants, the concept of health differences differing with the unfair and avoidable inequalities in health. It is reiterate the theory that each concrete space or moment deserve an specific explanation on how health is socially produced and which are the premises and factors contributing to this process.

8.
Salud colect ; 6(1): 83-101, ene.-abr. 2010. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-596624

ABSTRACT

La epidemiología empírico-analítica asume como un pilar interpretativo la noción de "lugar" para las descripciones que construye. La epidemiología crítica supera esa noción restrictiva y propone una construcción innovadora del espacio de la salud urbana retomando los aportes de la teoría crítica del espacio y la geografía, y articulando estos avances con los de la propia epidemiología desde una perspectiva de la determinación social de la salud. Desde esta óptica se repiensa la relación urbano-rural a la luz de los procesos históricos de aceleración, drástica pérdida de sustentabilidad y profunda inequidad urbanas, así como del papel de la nueva ruralidad capitalista monopólica, en avivar el cierre del espacio de la vida en nuestras ciudades. Se busca superar el mito de la dualidad urbano rural, se cuestiona el paradigma dominante de la modernidad que impuso la comprensión de dos mundos prácticamente contrapuestos: la ciudad como rectora, cosmopolita, avanzada y pujante, y lo rural como un mundo atrasado, local, más simple, y secundario, pues en años más recientes, la distinción clásica entre lo urbano y lo rural se hace cada vez más difícil, lamentablemente con una perversa dialéctica de deterioro e influjos malsanos de uno a otro espacio.


Empirical-analytic epidemiology builds its interpretive framework around categories like "place" and constructs layers of empirical association through modern GIS software. Critical epidemiology in Latin America questions this approach and articulates an innovative view of spatial health analysis that intertwines the contributions of philosophy, political economy, and social geography to rethink the social determination of urban-rural relationships and health. The dramatic loss of urban sustainability and the unhealthy relationship between industrialized conurbations and agro-industrial rural areas imply a loss of space for the healthy and sustainable reproduction of people and ecosystems. The acceleration of the development of economic monopolies on both sides of the urban-rural divide is transforming that conventional spatial-social distinction and blending the perverse effects of a greedy organization of social life in both agricultural and urban settings.

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