Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. crim ; 65(3): 47-64, 20230910. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1537989

ABSTRACT

Medellín fue considerada la ciudad más violenta del mundo durante los años noventa con una tasa de homicidios superior a 370 por cada 100 000 habitantes. En las últimas tres décadas, los asesinatos en la ciudad disminuyeron en un 90 %. Esta transformación ha sido celebrada internacionalmente como un ejemplo de gobernanza local exitosa de centros urbanos que sufren altos índices criminales. Ahora bien, este artículo sostiene que dicha recuperación ­catalogada por algunos como "milagro"­ no fue sólo producto de acciones exitosas del gobierno local, sino también el resultado de dos factores más: primero, la política del Estado colombiano a nivel nacional para fortalecer su aparato de seguridad y desmantelar grupos ilegales armados; y segundo, los acuerdos informales entre las autoridades y las bandas locales, así como la decisión de estas últimas de evitar confrontaciones violentas para facilitar la extracción de sus rentas ilegales.


Medellín was considered the most violent city in the world during the 1990s with a homicide rate of over 370 per 100 000 inhabitants. In the last three decades, murders in the city have decreased by 90 %. This transformation has been celebrated internationally as an example of successful local governance of urban centres suffering from high crime rates. However, this article argues that this recovery - labelled by some as a "miracle" - was not only the product of successful local government actions, but also the result of two other factors: first, the Colombian state's policy at the national level to strengthen its security apparatus and dismantle illegal armed groups; and second, the informal agreements between the authorities and local gangs, as well as the latter's decision to avoid violent confrontations in order to facilitate the extraction of their illegal rents.


Medellín foi considerada a cidade mais violenta do mundo durante a década de 1990, com uma taxa de homicídios superior a 370 por 100 000 habitantes. Nas últimas três décadas, os assassinatos na cidade diminuíram 90 %. Esta transformação tem sido celebrada internacionalmente como um exemplo de governação local bem-sucedida de centros urbanos que sofrem de elevadas taxas de criminalidade. Ora, este artigo sustenta que esta recuperação ­ catalogada por alguns como um "milagre" ­ não foi apenas o produto de ações bem-sucedidas do governo local, mas também o resultado de mais dois fatores: primeiro, a política do Estado colombiano no a nível nacional para reforçar o seu aparelho de segurança e desmantelar grupos armados ilegais; e em segundo lugar, os acordos informais entre as autoridades e os gangues locais, bem como a decisão destes últimos de evitar confrontos violentos para facilitar a extracção das suas rendas ilegais.


Subject(s)
Humans , Colombia
2.
Rev. crim ; 65(2): 145-158, 20230811.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1537782

ABSTRACT

Security and human rights have a contradictory relationship. The crux of the problem lies in the tension that exists between the different approaches to security and the protection of human rights in different contexts and periods, in which fear plays a fundamental role. This review article describes how the public security, citizen security and human security perspectives can be manipulated so that they do not fulfil the objective of guaranteeing human rights and citizen freedoms and actually end up promoting the violation or limitation of these. In other words, these approaches exhibit the oppositional logic that states that what is gained in security is lost in rights, a perspective which ignores the dynamics that should accompany democratic regimes, where security is not an end in itself, but rather a means by which the state and its institutions can guarantee the effective enjoyment of human rights and civil liberties.


Entre seguridad y derechos humanos existe una contradictoria relación. El quid del problema radica en la tensión manifiesta entre los enfoques de seguridad ­con el miedo como un elemento fundamental­ y la protección de los derechos humanos en diferentes contextos y periodos. Este artículo de revisión describe cómo la seguridad pública, la seguridad ciudadana y la seguridad humana son perspectivas que pueden ser manipuladas de tal forma que no cumplen con el objetivo de garantizar los derechos humanos y las libertades ciudadanas, sino que terminan promoviendo la violación o limitación de estos. Es decir, se deja en evidencia la lógica contrapuesta que afirma que lo que se gana en seguridad se pierde en derechos, lo que implica ignorar la dinámica que debería acompañar a los regímenes democráticos, donde la seguridad no es un fin en sí misma, sino un medio con el cual el Estado y sus instituciones pueden garantizar el goce efectivo de los derechos humanos y de las libertades ciudadanas.


Existe uma relação contraditória entre segurança e direitos humanos. O cerne do problema está na tensão manifesta entre as abordagens de segurança - com o medo como elemento fundamental - e a proteção dos direitos humanos em diferentes contextos e períodos. Este artigo de revisão descreve como a segurança pública, a segurança cidadã e a segurança humana são perspectivas que podem ser manipuladas de tal forma que não cumprem o objetivo de garantir os direitos humanos e as liberdades do cidadão, mas acabam promovendo a violação ou a limitação desses direitos. Em outras palavras, evidencia-se a lógica oposta que afirma que o que se ganha em segurança se perde em direitos, o que implica ignorar a dinâmica que debe acompanhar os regimes democráticos, nos quais a segurança não é um fim em si mesma, mas um meio pelo qual o Estado e suas instituições podem garantir o gozo efetivo dos direitos humanos e das liberdades civis.


Subject(s)
Humans , Democracy
3.
Rev. crim ; 61(3): 265-278, sep.-dic. 2019. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1138834

ABSTRACT

Resumen Este artículo revisa las posiciones de algunos autores acerca del concepto seguridad humana en los estudios de seguridad. Plantea una mirada a dicho concepto en términos instrumentales. Visto de esa manera, propone mirarlo no tanto a partir de lo que dice cuando es meramente enunciado, sino a partir de los usos concretos, los fines con los que ciertos actores se han valido de él y los efectos que ha producido dicho aprovechamiento en campos como el político o el académico. Se trata de una revisión documental que pretende situar algunos de los debates que ha suscitado el concepto seguridad humana en los campos académico y político a nivel internacional, como también de la apropiación que en términos locales tuvo para un caso local como el del Observatorio de Seguridad Humana de Medellín. Para ello, por un lado, se efectuó una selección de artículos con base en los criterios de análisis bibliométrico de Scopus y, por otro, se realizaron algunas entrevistas semiestructuradas en la ciudad de Medellín. El artículo concluye con comentarios sobre la importancia de comprender que, como ocurre con cualquier otro concepto en la política, el significado de la seguridad humana está necesariamente vinculado a sus usos políticos.


Abstract This article reviews the positions of some authors about the concept of human security in security studies. Considers a look at this concept in instrumental terms. Seen this way, proposes to look at it not so much from what it says when it is merely stated, but from the concrete uses, the purposes for which certain actors have used it and the effects that such exploitation has produced in fields like the political or the academic. It is about a documentary review that aims to place some of the debates that the concept of human security has raised in the academic and political fields at international level, as well as the appropriation that it had in local terms for a local case such as the Human Security Observatory from Medellin. For this, on one hand, a selection of articles was made based on the criteria of Scopus bibliometric analysis and, on the other, some semi-structured interviews were conducted in the city of Medellín. The article concludes with comments on the importance of understanding that, as happens with any other concept in politics, the meaning of human security is necessarily linked to its political uses.


Resumo Este artigo revisa as posições de alguns autores sobre o conceito segurança humana nos estudos de segurança. Expõe uma olhada ao referido conceito em termos instrumentais. Visto de essa maneira, propõe olhar para este não tanto a partir do que diz quando é meramente enunciado, sino a partir das utilizações específicas, os fins com os que certos atores se valeram deste e os efeitos que tem produzido referido aproveitamento em campos como o político ou o académico. Trata-se de uma revisão documental que pretende situar alguns dos debates que tem suscitado o conceito segurança humana nos campos académico e político a nível internacional, como também da apropriação que em termos locais teve para um caso local como o do Observatório de Segurança Humana de Medellín. Para isso, por um lado, foi efetuada uma seleção de artigos com base nos critérios de análise bibliométrico de Scopus e, por outro, foram realizadas algumas entrevistas semiestruturadas na cidade de Medellín. O artigo conclui com comentários sobre a importância de compreender que, como ocorre com qualquer outro conceito na política, o significado da segurança humana está necesariamente vinculado aos seus usos políticos.


Subject(s)
Humans , Safety , Human Rights , United Nations , Human Development
4.
Rev. gerenc. políticas salud ; 8(17): 12-27, dic. 2009.
Article in English | LILACS, BDS | ID: lil-586269

ABSTRACT

Existe una creciente aceptación del término de seguridad sanitaria. Sin embargo, hay variadas definiciones de seguridad sanitaria como un término operativo en salud publica, muchas veces incompatibles e incompletas, insuficientes para reconciliar este concepto con la atención primaria comunitaria en salud. Más significativo aún es la existencia de marcadas diferencias en la comprensión y uso de este concepto en diferentes escenarios. Los legisladores en los países industrializados usan el término en relación a la protección de la población de riesgos externos como el terrorismo y las pandemias; mientras que los trabajadores de la salud y los legisladores de los países en desarrollo y dentro del sistema de las Naciones Unidas comprenden el término en un contexto más amplio de salud pública. Este concepto es utilizado inconsistentemente dentro de las mismas agencias de las Naciones Unidas; como por ejemplo el uso restrictivo que del término "seguridad sanitaria global" hace la Organización Mundial de la Salud…


There is growing acceptance of the concept of health security. However, there are various and incompatibledefinitions, incomplete elaboration of the concept of health security in public health operational terms, andinsufficient reconciliationof the health security concept with community-based primary health care. Moreimportant, there are major differences in understanding and use of the concept in different settings. Policymakersin industrialized countries emphasize protection of their populations especially against external threats,for example terrorism and pandemics; while health workers and policymakers in developing countries andwithin the UN system understand the term in a broader public health context. Indeed, the concept is usedinconsistently within the UN agencies themselves, for example the World Health Organization’s restrictiveuse of the term ‘global health security’. Divergent understandings of ‘health security’ by WHO’s memberstates, coupled with fears of hidden national security agendas, are leading to a breakdown of mechanismsfor global cooperation such as the International Health Regulations. Some developing countries are beginningto doubt that internationally shared health surveillance data is used in their best interests. Resolutionof these incompatible understandingsis a global priority…


Existe uma crescente aceitação do termo segurança sanitária. Entretanto, há variadas definições de segurançasanitária como um termo operacional em saúde pública, muitas vezes compatíveis e incompletas, insuficientes para reconciliar este conceito com o atendimento primário comunitário em saúde. Mais significativo ainda é a existência de grandes diferenças na compreensão e uso deste conceito em diferentes cenários.Os legisladores nos países industrializados usam o termo com relação à proteção da população de riscos externos como o terrorismo e as pandemias; enquanto que os trabalhadores da saúde e os egisladores dos países em desenvolvimento e dentro do sistema das Nações Unidas compreendem o termo em um contextomais amplo de saúde pública. Este conceito é utilizado de forma inconsistente dentro das mesmas agências das Nações Unidas; como por exemplo, o uso restritivo do termo “segurança sanitária global” que a Organização Mundial da Saúde faz. A divergente compreensão do termo “segurança sanitária” pelos Estados membros da Organização Mundial da Saúde, junto com os temores derivados de agendas próprias e secretas de segurança nacional, está derivando em um colapso dos mecanismos de cooperação global estipulados, por exemplo, no Regulamento Sanitário Internacional. Alguns países em desenvolvimento estão começando a perguntar-se se a informação da vigilância em saúde compartilhada a nível internacional esta sendo utilizada em seu beneficio. Resolver estas incompatibilidades de compreensão conceitual é uma prioridade global…


Subject(s)
Primary Health Care , Communicable Disease Control , International Health Regulations
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL