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1.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-910401

ABSTRACT

Este estudo teve como finalidade compreender como os processos seletivos repercutem na subjetividade do jovem que busca ingressar no mercado de trabalho. Foram entrevistados oito universitários que passaram por processos seletivos para estágio nos últimos seis meses. Os dados coletados foram analisados à luz da análise do discurso. Os entrevistados relataram sentir ansiedade nos processos seletivos e necessidade de adequar-se ao perfil pedido pela empresa, além de sentimentos de baixa autoestima e culpa diante das tentativas frustradas de inserir-se no mercado de trabalho. Concluiu-se que os processos seletivos acompanham as mudanças e exigências dos novos modelos de gestão do trabalho, exigindo novas qualidades relacionadas à capacidade de autocontrole, qualidade, mudança e mobilidade. Os resultados deste estudo ilustram que as exigências dos processos seletivos reforçam a marginalidade de alguns grupos e aumentam o contingente dos não qualificados. As experiências vivenciadas nos processos seletivos revelam mecanismos excludentes, ênfase em saberes não profissionais e valorização de comportamentos úteis às empresas, em detrimento da qualificação profissional


This study had as object understanding how selective processes reverberate in the subjectivity of young students who are trying to enter the labor market. Eight university students have been listened on interviews, which have been analyzed according to the Speech Analysis. The students reported they felt anxious during the selective process and that they had to adequate to the profile required by the company. They also described low self-esteem and guilty after failing in trying to enter the labor market. We conclude that the selective processes keep up with the changes and demands of the new models of management on work, therefore some new qualities related to the capacity of self-control, quality, change and mobility are required. The results presented on this study illustrate the demands of the selective processes, which reinforce the marginality of some groups and increase the contingent of the non-qualified. The experiences these young people live in the selective processes reveal mechanisms of exclusion, emphasis on non-professional knowledge and appreciation of useful behaviors to the companies instead of professional qualification


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Job Market , Students , Training Support , Personnel Selection/trends
2.
RBM rev. bras. med ; 70(supl.4)dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-740555

ABSTRACT

Historicamente, seguindo uma tradição de ensino no modelo mestre-discípulo, a avaliação da personalidade sempre teve destaque no processo seletivo dos futuros médicos. Com a chegada das Universidades e, consequentemente, do desenvolvimento do conhecimento, acrescentou-se ao atributo da personalidade a capacidade de aprender e as habilidades próprias da arte médica, de modo cada vez mais científico. O modelo cartesiano, reforçado pelo progresso técnico, priorizou o conhecimento científico necessário para desenvolver uma prática médica competente, relegando a personalidade e a formação cultural mais ampla a um segundo plano. A vocação passa a ser um detalhe, de difícil avaliação nos processos seletivos, em disputas acirradas pelos candidatos. Ingressam os que mais sabem e não necessariamente os melhores, entendendo por tais os portadores de uma verdadeira vocação médica, mais compatível com a desejada medicina humanizada. Os processos de seleção de candidatos às escolas médicas têm gerado uma discussão que, sendo interessante, apresenta-se como complexa, longa, de não fácil resolução. Cabe, pois, trabalhar com os alunos que ingressam e tentar resgatar o componente vocacional em muitos deles através da formação humanística. As humanidades seriam o remédio para, de algum modo, sanar o possível "erro" de admissão, promover a veia humanística que muitos podem ter, inculcá-la em outros e lembrar a todos que o homem é o centro do esforço por tornar-se médico.

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