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Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 18(1): 121-129, 2016.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-848295

ABSTRACT

O autor busca demonstrar as implicações da supervisão na evolução do trabalho de um acompanhante terapêutico. Para tal, resgatou sua própria experiência para demonstrar, a partir do conceito de Winnicott do processo de ilusão e desilusão no desenvolvimento emocional primitivo, como a supervisão nos atendimentos auxiliou na compreensão das necessidades de três pacientes. As diferenças foram 1) a existência ou não de um trabalho de supervisão em cada um dos casos e 2) a formalidade desse trabalho como determinante na evolução dos atendimentos. No primeiro caso, não supervisionado, houve a impossibilidade em perceber-se a necessidade de transitar em direção à desilusão, ocasionando a ruptura do trabalho. No segundo, supervisionado com o próprio terapeuta, mostrou-se uma consonância entre as necessidades do paciente e o trabalho do acompanhante. No terceiro caso, em que havia uma obstinação do paciente por realizar uma atividade sabidamente além de suas possibilidades, evidenciou-se a importância da supervisão formal, periódica, realizada em grupo. Nesse processo, pôde ser direcionado o trabalho aproximando acompanhante e paciente daquilo que foi chamado por Winnicott de "momento de ilusão". Esse desprendimento da oferta maciça de realidade em direção à fantasia mostrou-se fundamental para a aproximação à realidade e suas limitações, incluindo aí tanto suas frustrações quanto, nas palavras de Winnicott, "o alívio e a satisfação que ela proporciona".(AU)


The author aims to demonstrate the implications of supervision in the development in the work of a therapeutic assistant. To that end, he brings back his own experience to demonstrate, from Winnicott's concept of illusion and disillusionment in the primitive emotional development, as the supervision of counselings helped with understanding the needs of three patients. The differences were 1) the existence of not of a supervision work in each of the cases and 2) the formality of this work as key in the development of the counselings. In the fist case, without supervision, it was impossible to notice the need of heading for disillusionment, causing the work to stop. In the second, supervised with the therapist himself, the needs of the patient were in agreement with the work of the assistant. In the third case, in which there was a stubborness from the patient to do an activity knowingly beyond his possibilities, the importance of formal, periodical and group supervision became clear. In this process, the work bringing assitant and patient closer could be guided, what Winnicott calls the "moment of illusion". This detachment of dense offer of reality towards fantasy proved fundamental to the nearing of reality and its limitations, including both its frustrations as, in Winnicott's words, "the relief and satisfaction it allows".(AU)


Subject(s)
Adolescent Behavior , Patient Escort Service , Psychoanalytic Theory
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